Centro de operações em Brasília reunirá informações de saúde das 12 cidades-sede da Copa

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresentou nesta terça-feira (27/5) o funcionamento do Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), que será ativado a partir desta quarta-feira (28) – 15 dias antes do início da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 – e segue até 23 de julho. O Centro irá monitorar as situações de risco, a demanda por atendimento, a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública nas 12 cidades-sede do Mundial.

Ao todo, 1,5 mil profissionais de saúde (das áreas de assistência, vigilância sanitária e epidemiológica, além da saúde suplementar) estarão envolvidos nas atividades de campo e de monitoramento coordenadas pelo CIOCS. Serão 57 dias de funcionamento, com equipes mobilizadas em regime de plantão durante 24 horas.

O CIOCS será ativado em Brasília, na sede do Ministério, e produzirá diariamente boletins de monitoramento dos atendimentos de saúde, com informações sobre inspeções sanitárias, fichas de atendimento nas arenas e informações sobre vigilância e assistência. Haverá também 12 centros regionais, um em cada cidade-sede, para a troca de informações. O Centro Integrado de Operações Conjuntas de Saúde é uma estratégia de monitoramento adotada desde 2011 pelo Ministério da Saúde e já foi ativado durante os jogos da Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude.

Presencialmente, o Centro Integrado será ativado diariamente pela manhã e será finalizado após três horas do término da partida, mantendo equipes de sobreaviso na esfera federal e nas cidades-sedes. O CIOCS nacional manterá comunicação com os núcleos regionais nas sedes e com o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN) – responsável por coordenar e acompanhar a Operação de Segurança durante a Copa do Mundo. Participam do CICCN os órgãos envolvidos na organização do evento, como o Ministério da Defesa, Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Polícia Rodoviária Federal, Ministério do Esporte, além de outras instituições.

O secretário informou ainda que o Brasil irá receber os próximos dois países sedes da Copa do Mundo (Rússia e Catar) para que possa compartilhar experiências na área de saúde durante eventos de massa. Representantes do Ministério da Saúde também acompanharam a organização da África do Sul, que sediou a última edição do mundial, em 2010, e nas Paraolimpíadas de Londres, em 2012. Outros países que sediarão edições regionais da Copa também irão conhecer a experiência nacional na preparação e organização do evento, como o Chile, França e Tanzânia.

Cidades notificadas pelo TCE apresentam fundo de previdência

Duas semanas após o TCE (Tribunal de Contas de Pernambuco) constatar que 22 municípios pernambucanos deixaram de apresentar os resultados de seus regimes próprios de previdência, os chamados dados atuariais, cinco deles regularizaram a situação: Camutanga, Ibirajuba, Orobó, Ribeirão e São João. Outros três, Caetés, Moreilândia e Trindade, alegaram problemas operacionais para a não divulgação dos resultados, mas se comprometeram em repassar os dados, de forma correta, assim que for possível.

De acordo com o diretor do Departamento de Controle Municipal do TCE, Júlio César Rodrigues, a divulgação desses dados é de grande importância para a saúde previdenciária dos municípios. Por meio deles, é possível saber se os gestores municipais tratam com equilíbrio o sistema previdenciário de suas respectivas cidades.

O TCE enviou ofícios aos prefeitos dos 22 municípios, solicitando esclarecimentos sobre a ausência da divulgação da avaliação. Quatorze ainda não apresentaram os dados e nem responderam ao documento. São eles: Aliança, Angelim, Araripina, Barra de Guabiraba, Correntes, Goiana, Ipubi, itaíba, Itapissuma, Limoeiro, Manari, Santa Cruz, Santa Terezinha e Tracunhaém.

Raquel Lyra e Marina Silva debatem, no Recife, gestão sustentável

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Agora filiada ao PSB, ex-senadora é recebida pela deputada estadual (Foto: Divulgação)

Ao longo dos últimos oito anos, milhões de pessoas foram tiradas da miséria e passaram a ter o direito de comer todos os dias. Mas ainda há muitas dificuldades a superar em áreas como saúde, educação, moradia, mobilidade. Questões que precisam ser vistas de forma integrada, como um ecossistema que garanta a inclusão social. Esse foi o recado dado, na noite de ontem, pela deputada Raquel Lyra (PSB) ao participar da abertura da I Jornada Sustentabilidade em Construção, ao lado da aliada e ex-senadora Marina Silva (PSB/Rede), no auditório da Fcap (Faculdade de Administração da UPE).

Segundo Raquel, que tem insistido na necessidade de os governantes adotarem um modelo de gestão justa e sustentável, a iniciativa do encontro, promovido por alunos do mestrado em gestão ambiental, foi muito oportuna, num momento em que se discutem os gargalos urbanos do Brasil. “O meu mandato estará sempre à disposição dos interessados em discutir a gestão sustentável”, afirmou.

Uma comitiva formada por Raquel, pelo secretário estadual de Meio Ambiente Sérgio Xavier, pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e pelo diretor da Fcap, Arandi Campelo, recebeu Marina Silva antes do evento para uma rápida conversa sobre projetos de sustentabilidade em andamento no Recife e no Estado. Em seguida, Xavier e Marina fizeram palestras abordando a gestão sustentável.

Declarando-se uma “mantenedora de utopias”, a ex-senadora mostrou afinação com o discurso de Raquel e dos socialistas – sobretudo do governador Eduardo Campos, presidente nacional do partido – ao advertir que o mundo vive uma nova crise civilizatória provocada pela falta de princípios éticos, pelas dificuldades sociais, econômicas e ambientais desencadeadas pelos próprios homens.

“Nós adotamos a ética da conveniência, que separa a economia da ecologia. Sacrificam-se recursos naturais que estão aqui há milhões de anos em favor de um lucro de algumas décadas. Criamos o buraco negro do consumo, que vem desgastando o mundo. Chegamos ao limite da natureza e agora não sabemos o que fazer”, reforçou Marina.

Ainda segundo a ex-senadora, é preciso um movimento integrado e suprapartidário para promover a sustentabilidade.