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Antes de ir à bancarrota com seu grupo X, o empresário Eike Batista ficou conhecido por fazer ótimos negócios. Nenhum deles, porém, com o mesmo resultado do Porto do Açú. Pelo terreno de seu mega-empreendimento, Batista fez um cheque de 37,5 milhões de reais ao estado do Rio, governado pelo amigo Sergio Cabral, a quem emprestava seus jatinhos. Foi uma pechincha. A área, de 75 mil metros quadrados, valia 1,2 bilhão. Agora o governo do Rio se vê às voltas com pedidos de indenização dos proprietários daquelas terras, um pepino de 3 bilhões de reais. Questionado judicialmente, Cabral defendeu-se dizendo que cabe ao grupo X cuidar das indenizações (mas esse está em Curitiba). Eike está por aí, sonhando em reconstruir seu império com pastas de dentes e jogos de azar.