Conhecida como a principal causa de infartos, a Doença Arterial Coronariana (DAC), passará a contar com uma nova opção de tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Após avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), o Ministério da Saúde aprovou a incorporação do stent farmacológico método indicado principalmente para pacientes diabéticos ou com lesões em vasos finos. A expectativa é que a nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano.
A Doença Arterial Coronariana é responsável pelo entupimento de vasos sanguíneos que levam sangue e oxigênio ao coração. Por esse motivo, o dispositivo intra-coronariano, ou stent, é fundamental para a prevenção do infarto do miocárdio, redução da mortalidade e dos sintomas. Aproximadamente 300 mil pessoas sofrem infarto do miocárdio por ano no Brasil e destas 84 mil pessoas morrem.
Segundo o coordenador de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, as doenças do aparelho circulatório são as que mais matam no mundo. “Os pacientes com diabetes tem maior risco de desenvolver a DAC e para eles percebe-se um grande benefício no uso do stentfarmacológico. Também é possível constatar uma importante redução no fechamento da artéria do coração nesses pacientes”, explica.