Saúde recebe médicos especialistas nas áreas de cardiologia e infectologia

O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), nomeou três novos médicos que foram aprovados no último concurso público realizado pela prefeitura em 2012. São duas vagas para cardiologista e uma para infectologista.

As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do Município.

Os médicos deverão comparecer ao RH da Secretaria de Administração entre os dias 10 de fevereiro e 11 de março para tomarem posse.

Samu receberá dois médicos reguladores

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) receberá, até o dia 24 de outubro, mais dois médicos reguladores aprovados no último concurso público da Prefeitura de Caruaru. Eles atuarão na Central de Regulação.

Os convocados deverão comparecer à coordenadoria de recursos humanos da Secretaria de Administração a partir do dia 25 deste mês.

De acordo com a secretária de Saúde, Aparecida Souza, o Samu está passando por uma reestruturação. “O prédio está em reforma e até o final do ano vamos nomear mais 14 profissionais”, detalhou.

Atualmente, o Samu possui 21 médicos reguladores.

Primeiros profissionais do Mais Médicos chegam a Caruaru

Os três primeiros profissionais do programa Mais Médicos que atuarão nas unidades básicas de saúde de Caruaru foram apresentados hoje. Segundo a prefeitura, eles começam a trabalhar a partir do dia 16 de setembro.

São três mulheres, todas brasileiras, sendo uma indiana naturalizada. Cada profissional ganhará uma bolsa de R$ 10 mil do governo federal.

Os médicos vão atuar em unidades de saúde da Vila Canaã, Cachoeira Seca, João Mota e Boa Vista I.

Médicos: seleção para servidores estatutários segue até dia 30

A Secretaria Estadual de Saúde prorrogou o processo de seleção interna para médicos (servidores estatutários) nas especialidades de intensivista adulto, pediatria, cirurgia geral e tocoginecologia, que tenham interesse em trabalhar, em regime de plantão, no Hospital Dom Moura, em Garanhuns, e na especialidade de tocoginecologia, no Hospital Fernandes Salsa, em Limoeiro, também de plantão.

Os interessados devem encaminhar currículos para selecao.sespe@gmail.com até o dia 30 de agosto. No currículo deverão constar as seguintes informações: nome, data de nascimento, cargo efetivo, especialidade, unidade de lotação, data de admissão na SES e formação (especialização). O resultado final da avaliação será divulgado no dia 19 de agosto.

Confira aqui o edital.

OPINIÃO: Trabalho no SUS, contrapartida da universidade pública

Por EMIR SADER*

Os cursos de medicina são os mais elitistas, aquele onde nem mesmo a política de cotas conseguiu superar a composição quase que na sua totalidade de jovens provenientes da burguesia ou da classe média alta, branca.

São os mais concorridos, aqueles com relativamente menos vagas, que exigem maior preparação e que impõem dedicação exclusiva ao longo dos seus seis anos. Além de requerer muitos livros caros. As universidades públicas são, de longe, as melhores.

Assim, um número relativamente pequeno de pessoas tem acesso a esses cursos, gratuitamente. As famílias com maior nível de renda prepararam seus filhos de todas as formas, valendo-se do seu poder aquisitivo para prepará-los nas melhores condições para ingressar nas universidades públicas. Isso acontece de forma mais flagrante nos cursos de medicina.

Esse privilégio tem que ter contrapartidas para a sociedade, especialmente para aqueles setores que, mesmo pagando impostos, não podem ver seus filhos ingressarem nos cursos de medicina e ainda têm que sofrer as dificuldades de atendimento do SUS.

A decisão do governo de agregar dois anos na carreira de medicina com trabalho no SUS vai na direção correta de estabelecer contrapartidas dos que têm acessos a esses cursos para o conjunto da sociedade.

Haverá muita choradeira, como tem havido em relação à vinda de médicos estrangeiros. Considerarão uma violação ao “direito inalienável” de fazer os melhores cursos de medicina em universidades públicas sem nenhuma contrapartida social. Dirão que “já pagam impostos” para a educação pública, que conseguiram seus lugares na universidade por méritos próprios. Que têm o direito de trabalhar onde bem entender, quando quiserem.

A decisão do governo fortalece a esfera pública, tanto na esfera educacional, como na de saúde pública. É uma decisão que necessita da mobilização e do apoio de todos – estudantes, médicos, profissionais de saúde em geral, cidadania. É um critério que tem que se estender para o conjunto das políticas governamentais – as contrapartidas sociais.

* Extraído do Blog do Emir