Veja as propostas dos candidatos à Presidência para a área econômica

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Os caminhos apontados pelos 11 candidatos à Presidência para resolver problemas na área econômica e controlar a inflação são bem diferentes e dão prioridade a temas distintos. Alguns presidenciáveis priorizam o fortalecimento do tripé macroeconômico, o pagamento da dívida pública e a autonomia do Banco Central, outros criticam a independência da instituição, afirmam que os recursos devem ser priorizados para áreas como saúde e educação e apontam o pagamento da dívida como condição de submissão do país a interesses do capital privado.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para área econômica e controle da inflação:

Aécio Neves (PSDB) promete manter a inflação no centro da meta e cumprir os compromissos de superávit primário e câmbio flutuante. “O objetivo maior é criar no Brasil um ambiente de menos incerteza e maior segurança, compatível com taxas de juros real e nominal significativamente mais baixas que as atuais”, destacou. Segundo ele, a autonomia do Banco Central é estratégica para manter a taxa de inflação na meta de 4,5% ao ano. O candidato tucano promete que, a partir daí, a meta será reduzida gradualmente. Aécio também defende a geração de um superávit primário para reduzir as dívidas líquida e bruta do país em comparação ao Produto Interno Bruto (PIB) e promete criar um ambiente de segurança jurídica para atrair investimentos para o país e fazer o acompanhamento e a avaliação de gastos públicos.

Dilma Rousseff (PT) destaca em seu programa de governo que o controle da inflação foi mantido como prioridade “e assim continua”. Ela promete buscar o fortalecimento da política macroeconômica “sólida, intransigente no combate à inflação e que proporcione um crescimento econômico e social robusto e sustentável”. Dilma Rousseff afirma que vai aumentar a taxa de investimento da economia, ampliar o mercado doméstico e expandir os investimentos em infraestrutura, além de manter programas de inclusão social e de melhorias na educação. Ela destaca que a “profissão de fé do PT” foi implantar um novo modelo de desenvolvimento “economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável” e que essa política trouxe resultados positivos em todos os campos e lembrou que enquanto em 2002 a inflação anual chegou a 12,5%, no ano de 2013 estava no patamar de 5,9%.

Eduardo Jorge (PV) afirma que manterá princípios econômicos adotados pelos últimos governos, desde a administração do presidente Itamar Franco, de superávit primário, câmbio flutuante e metas inflacionárias com responsabilidade fiscal. Ele destaca que irá acrescentar metas socioambientais como critério de desempenho dos governos federal, estaduais e municipais. Eduardo Jorge reconhece que o Plano Real resultou na vitória nos campos econômicos e sociais, mas critica os resultados no campo ambiental que, segundo ele, “não têm tido a mesma sorte”.

Eymael (PSDC) direciona as propostas relativas à política econômica apontando a necessidade de formulação de estratégias e medidas orientadas para o desenvolvimento e a geração de empregos. O candidato ainda propõe uma política macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito para o setor positivo.

Levy Fidelix (PRTB) promete eliminar impostos e encargos cobrados sobre pelo menos dez alimentos da cesta básica, como feijão, arroz, açúcar, leite e farinha de mandioca. Segundo ele, a medida vai estabelecer justiça e equilíbrio socioeconômico entre distintas classes sociais. O candidato também se compromete a reduzir a carga tributária de setores produtivos.

Luciana Genro (PSOL) se compromete a realizar mudanças estruturais na economia do país e afirma que o país vive uma crise socioambiental “vinculada ao modo como se organiza a economia capitalista”. Ela afirma que enquanto os adversários mais cotados nas pesquisas de intenção de votos “disputam o posto de fiadores do ajuste fiscal e do cumprimento das metas de superávit primário”, seu projeto é destinar os recursos do pagamento da dívida para os investimentos públicos à saúde, educação, transporte e gastos sociais. O programa da candidata do PSOL destaca ainda o combate à concentração de renda e às desigualdades como bandeiras centrais. A candidata promete implantar um rígido controle de capitais para inibir a especulação e diz que não concederá autonomia ao Banco Central. Segundo ela, este é o caminho para tornar a instituição um “instrumento da retomada da soberania nacional frente ao imperialismo.” No tópico sobre propostas econômicas estão ainda a promessa de vincular o reajuste dos aposentados ao do salário mínimo, pôr fim ao fator previdenciário e anular a reforma da Previdência de 2003.

Marina Silva (PSB) defende agendas macro e microeconômicas em que o governo deixe de ser “controlador dos cidadãos, para se tornar seu servidor. O Estado tem de servir à sociedade, e não dela se servir”. A ex-senadora também se compromete a recuperar o tripé macroeconômico básico, definindo metas de inflação “críveis” sem que seja preciso recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais. Marina também afirma que vai gerar o superávit fiscal necessário para assegurar o controle da inflação, manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção do Banco Central, e assegurar a independência da instituição “o mais rapidamente possível”. A candidata promete acabar com “a maquiagem das contas”, reduzir a dívida modificada e corrigir os preços administrados “que foram represados pelo governo atual”. As promessas da ambientalista nessa área também incluem a criação de um Conselho de Responsabilidade Fiscal (CRF) independente do governo, para que seja possível verificar a cada momento o cumprimento das metas fiscais e avaliar a qualidade dos gastos públicos.

Mauro Iasi (PCB) defende a estatização de todo o sistema financeiro e se compromete a garantir e ampliar os direitos de trabalhadores, incluindo a recomposição de salários e sua correção com ganhos reais acima da inflação, além da redução da jornada de trabalho.

Pastor Everaldo (PSC) diz que vai promover taxas de inflação próximas de zero e abolir o item meta de inflação das políticas econômicas e orçamentárias. Everaldo quer desburocratizar e promover o livre comércio, inclusive com outros países, para estimular o efeito deflacionário na economia e eliminar a política de controle de preços pelo Estado. Na defesa por uma “moeda sólida”, o candidato afirma ainda, em seu programa, que vai manter as reservas internacionais em patamar elevado, abrir mercado para bancos e grupos estrangeiros e desregulamentar o setor creditício, promovendo o livre mercado nessas atividades.

Rui Costa Pimenta (PCO) defende um salário mínimo unificado nacionalmente e calculado pelo pico da economia. Ele afirma que os trabalhadores perderam com o Plano Real e não devem perder com a inflação. Pimenta se compromete com o fim da expropriação dos salários “para bancar os capitalistas em crise”, com a reposição integral de todas as perdas dos trabalhadores com o Plano Real e com a criação de uma escala móvel de salários que promova reajuste automático toda vez que a inflação atingir 3%.

Zé Maria (PSTU) defende o aumento geral dos salários e o congelamento dos preços dos produtos como estratégias para enfrentar a inflação no país. Segundo ele, o aumento de preços sobre itens como alimentos atinge principalmente os mais pobres, reduzindo salários. O candidato é favorável à estatização do sistema financeiro e crítico das políticas de acesso ao crédito. “A festa do crédito barato dos últimos anos se mostrou uma verdadeira armadilha e agora o nível de endividamento das famílias chegou a inéditos 45%”, destaca no programa entregue à Justiça Eleitoral. Outra proposta de Zé Maria é romper com a dívida pública para investir esses recursos em áreas como saúde e educação. Segundo ele, a dívida é uma dos principais instrumentos de submissão do país ao capital financeiro internacional. “De tudo o que o governo arrecada em impostos, quase metade vai para os bolsos dos banqueiros e investidores internacionais”, critica.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para educação

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Educação é um dos temas que mais reúne propostas entre os programas dos candidatos à Presidência da República entregues à Justiça Eleitoral. As principais promessas são de melhoria da qualidade do ensino, ampliação de investimentos na área e implantação do sistema integral nas escolas brasileiras.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para educação:

Aécio Neves (PSDB) defende a universalização da educação básica, dos 4 aos 17 anos, e promete criar incentivos para melhorar a formação, a carreira e a remuneração dos professores. O candidato tucano defende a vinculação das remunerações de professores à melhoria da aprendizagem dos alunos, com salário inicial atrativo e a coordenação de uma política nacional de formação de professores, com instituições formadoras públicas e privadas e secretarias municipais e estaduais de educação. Aécio quer implantar a escola de tempo integral e eliminar progressivamente o ensino noturno para jovens que não trabalham. Ele promete apoiar a modernização dos equipamentos escolares, incluindo a instalação de bibliotecas e laboratórios, computadores e acesso a internet e adequação térmica dos ambientes. Outras propostas do candidato incluem o aprimoramento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o compromisso de destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, sendo 7% até 2019.

Dilma Rousseff (PT) promete, em um eventual segundo mandato, um governo focado na transformação da qualidade do ensino. Dilma destaca, no programa de governo entregue à Justiça Eleitoral, a decisão de destinar recursos originários da exploração do petróleo, no pré e no pós-sal, para as ações nessa área e disse que o orçamento da educação “teve considerável aumento em doze anos”. Segundo ela, a soma dessas duas fontes vai permitir a implantação do Plano Nacional de Educação (PNE). A candidata também destaca a ampliação de creches e a qualificação da rede de educação integral para que atinja até 20% da rede pública até 2018. Dilma ainda garante que vai conceder, até 2018, mais 100 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras e fazer uma mudança curricular e na gestão das escolas e criar mecanismos de valorização dos professores.

Eduardo Jorge (PV) se compromete a buscar mais recursos para as políticas públicas de saúde e educação. As duas áreas, segundo ele, terão prioridade no remanejamento dos recursos previstos no orçamento a partir de uma reforma tributária e cortes de gastos. O ambientalista promete criar carreira nacional para professores, começando pelo ensino fundamental, e definir um piso nacional que pode ter adicionais municipais, estaduais ou federal. Eduardo Jorge ainda promete realizar concursos para valorizar profissionais de educação e rever o currículo do ensino fundamental. Segundo ele, além dos conteúdos tradicionais, serão incluídas disciplinas que tratam da formação de valores do trabalho, da solidariedade, do respeito à diversidade, a observação da natureza e a música.

Eymael (PSDC) disse que vai dar prioridade à educação. Entre as promessas estão investimentos para que o ensino fundamental do país se enquadre nas recomendações da Organização das Nações Unidas e a defesa da educação inclusiva. Eymael também promete informatizar as escolas, promover o ensino integral e ampliar a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes. Para o candidato, o currículo do ensino fundamental tem que incluir a disciplina Educação Moral e Cívica. A valorização das carreiras de profissionais de educação e o incentivo à municipalização do ensino também estão no programa de Eymael.

Levy Fidelix (PRTB) afirmou que vai implantar a informatização nas escolas, desde a alfabetização ao ensino médio, com internet de banda larga em todos os municípios. Fidelix ainda promete alimentação de qualidade para os alunos e reestruturação de cargos e salários dos professores.

Luciana Genro (PSOL) propôs uma ampliação gradual dos investimentos públicos, “coibindo o repasse para as instituições privadas de modo a universalizar o acesso a todos os níveis de educação de forma gratuita através de instituições públicas”. A candidata ainda garante que vai ampliar “radicalmente” os investimentos públicos em saúde e educação.

Marina Silva (PSB) defende uma educação de qualidade, promete refundar a educação pública a partir de critérios de efetiva equidade social e promover mudanças curriculares, de metodologia e de organização e formato das escolas. A ex-senadora afirmou que vai garantir as condições para o combate ao analfabetismo nos próximos anos e avançar na superação do analfabetismo funcional, estabelecendo a meta de reduzi-lo drasticamente em quatro anos. Entre as propostas da candidata ainda estão a transformação do Programa Mais Educação em política de Estado de educação integral para toda a educação básica, investimento na infraestrutura das escolas e na construção de novas unidades e parcerias com as universidades federais para formação contínua dos profissionais que atuam na educação integral. Para Marina, também é preciso incentivar novas metodologias de aprendizagem com uso de tecnologias e garantir que valores como o diálogo, a justiça social, o respeito à diversidade, a democracia, a participação em questões socioambientais e os esportes estejam presentes nos currículos.

Mauro Iasi (PCB) diz que vai priorizar a educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis. Segundo ele, as recentes decisões políticas sucatearam o sistema educacional. Iasi defende a “desmercantilização” imediata do setor, assim como o de áreas como a saúde, a moradia, os transportes “que devem se tornar imediatamente públicos através de processos de estatização com controle popular”.

Pastor Everaldo (PSC) defende uma reforma na educação pautada na descentralização da gestão, mais participação de agentes privados e melhorias das disciplinas matemática e português. O candidato também defende a participação das famílias nas escolas e a expansão do programa Universidade para Todos (Prouni) para o ensino médio, fundamental e infantil como forma de incentivar a inserção de alunos na rede privada. Segundo ele, isso possibilitará que estudantes carentes possam ter acesso ao mesmo ensino de qualidade dos brasileiro com melhores condições financeiras.

Rui Costa Pimenta (PCO) quer priorizar o ensino público, gratuito, laico e de qualidade para todos, em todos os níveis. O candidato defende a estatização das escolas privadas e o fim da municipalização do ensino. Pimenta quer garantir a autonomia escolar tanto na questão educacional quanto na área política e administrativa e colocar as escolas sob o controle da comunidade. O comunista ainda promete reabrir todas as escolas e salas de aulas fechadas, acabar com a “aprovação automática”, reduzir o número de alunos por sala e fixar um piso salarial que atenda às necessidades do professor e de sua família “que hoje não poderia ser de menos de R$ 5 mil”.

Zé Maria (PSTU) quer garantir os 10% do PIB para a educação. O candidato lembra em seu programa de governo que as melhorias nessa área estavam entre as principais reivindicações dos brasileiros que se juntaram às manifestações em junho do ano passado. “Lutamos por 10% do PIB para a educação já , e não em dez anos como prevê o Plano Nacional de Educacão do governo”, destaca.

CNT/MDA: em eventual segundo turno, Dilma descola de Marina

Com a corrida eleitoral entrando em sua última semana neste primeiro turno, diversas pesquisas de intenções de votos esquentam ainda mais o ambiente eleitoral. A mais recente foi divulgada no início da noite desta segunda-feira (29).

Encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) a sondagem aponta nova queda da candidata do PSB, Marina Silva, que agora aparece com 25%. Desde que o PT iniciou uma estratégia de ataques que Marina Silva vem apresentando queda nas pesquisas. Dilma e Marina apareciam na sondagem anterior realizada pelo mesmo instituto, no dia 23 deste mês, com 38% e 36% respectivamente.

A pesquisa também aponta para uma consolidação do segundo turno da disputa entre as candidatas do PT e do PSB com a diferença que a presidenta aparece pela primeira vez à frente da adversária com 47% contra 38% de Marina.

No panorama apresentado pela CNT nesta segunda-feira Dilma permanece liderança com 40%, mesmo número apresentado pelo Datafolha na última sxta-fira. O senador Aécio Neves (PSDB) segue na casa dos 19%.

O alto percentual de indecisos também é outro dado relevante da sondagem. Entre os entrevistados que se declaram indecisos, 43,8% dizem que poderão votar na petista; 40,6% citam Marina Silva e 28,9% poderão votar em Aécio Neves, o que deixa a semana dos postulantes ainda mais quente visto que muitos eleitores estão deixando para a última hora a decisão do voto.
Congresso em Foco

Pesquisa Vox Populi aponta Dilma Rousseff na liderança

Da CartaCapital

A seis dias da eleição, a nova pesquisa de intenção de voto do Vox Populi, divulgada nesta segunda-feira 29, mostra um cenário de possível segundo turno entre a presidenta e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, e a candidata do PSB, Marina Silva. Isso porque a ex-senadora teve uma leve recuperação e diminuiu para 16 pontos a diferença entre ela e a petista. De acordo com o levantamento, Dilma tem 40%, Marina agora alcança 24% e Aécio possui outros 18%.

Em comparação com a consulta anterior, feita em 23 de setembro, Dilma permanece com os mesmos 40%, Marina Silva sobe dois pontos percentuais, já que antes estava com 22%, e Aécio cresce um ponto. Com isso, ao contrário do que apontou o último levantamento, a presidenta não venceria no 1º turno. Além dos candidatos principais, aparecem com 1% o candidato do PSC, Pastor Everaldo, e a candidata do PSOL, Luciana Genro. O número de brancos e nulos chega a 6%. Já os indecisos representam 11%.

Em um eventual segundo turno, a situação é igual ao do último levantamento. Dilma venceria Marina Silva com os mesmos 46% a 39%. Na outra simulação, a candidata do PT tem 48% e o representante tucano possui 38% da preferência do eleitorado.

A consulta, encomendada pela TV Record, foi feita com base em entrevistas com 2000 eleitores, entre os dias 27 e 28 de setembro, em 147 cidades do País. A margem de erro é de xx pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR – 00888/2014.

Dilma e Marina empatadas tecnicamente em Pernambuco

Do Diario de Pernambuco

Na disputa presidencial, há um empate técnico entre as candidatas do PT, Dilma Rousseff, e a candidata do PSB, Marina Silva, quando se trata de intenções de votos do eleitor de Pernambuco. Aqui Marina tem 43% da preferência do eleitorado, enquanto Dilma tem 41%, diz a nova pesquisa Ipespe divulgada em primeira mão pelo Diario. Os percentuais das duas se encontram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Aécio Neves, candidato do PSDB, tem 3% e é o terceiro colocado. Foram entrevistadas 2 mil pessoas entre os dias 18 e 19 de setembro. Esta é a segunda pesquisa realizada pelo Ipespe este ano. A primeira foi publicada na última segunda-feira. Além desses três, nenhum outro candidato pontuou na pesquisa mais recente.

A comparação entre as duas sondagens do Ipespe revela um crescimento da candidata à reeleição Dilma Rousseff no estado. Dilma tinha 36% das intenções de votos e agora está com 41%. Marina manteve-se na mesma média (estava com 42% e hoje tem 43%). O raio-X do quadro eleitoral de Pernambuco tem sido objeto de curiosidade de todo o país porque, como se sabe, Marina se tornou candidata do PSB à Presidência após a morte trágica do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no dia 13 de agosto. Ela era vice de Eduardo.

Se forem levadas em conta os válidos – descartando-se os nulos, brancos e indecisos – Marina aparece com 49% das intenções de contra contra 46% de Dilma e 3% de Aécio. “É um empate técnico, mas se nota que Marina alcança quase metade do eleitorado, com 49%”, considera o analista de pesquisas eleitorais do Diarios Associados e professor da Universidade Federal de Ouro Preto, Adriano Cerqueira. Esse quadro dá a entender que, se dependesse dos eleitores pernambucanos e a eleição presidencial fosse hoje, ela seria resolvida no segundo turno. Numa comparação a partir dos válidos, Marina oscilou negativamente dois pontos percentuais (tinha 51% e ficou com 49%) e Dilma variou positivamente (tinha 44% e foi para 46%).

Conforme a pesquisa estimulada mais atual, brancos e nulos totalizam 6%; e os indecisos ou que não responderam são apenas 7%. A estimulada é aquela em que o eleitor escolhe os seus candidatos preferidos a partir de um quadro onde consta o nome de todos os postulantes ao cargo em questão.

Ipespe: Marina lidera com 42% no Estado; Dilma, 36%

Do Diario de Pernambuco

A ex-ministra e candidata do PSB, Marina Silva, dispara na dianteira da corrida presidencial e tem a preferência de 42% dos eleitores de Pernambuco. A presidente e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, vem abaixo de Marina e hoje tem 36% das intenções de votos na pesquisa estimulada do Ipespe divulgada em primeira mão pelos Diarios Associados. O candidato do PSDB Aécio Neves aparece com 3%. Os brancos e nulos somam 6% e os indecisos 12%. A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 11 de setembro com 2 mil pessoas.

Nos votos válidos, em que se leva em conta nominais e descarta-se os nulos, brancos e indecisos, Marina lidera com 51% para 44% de Dilma e 4% de Aécio Neves. Em todos os quadros, a candidatura da socialista está bem colocada em Pernambuco.

Marina tem vantagem na Região Metropolitana do Recife (45% para 32% de Dilma); na Mata (42% a 27%) e no Agreste (42% contra 35%). Perde no Sertão do São Francisco (53% para Dilma contra 35% de Marina) e no Sertão (58% para Dilma para 31% de Marina).

ESPONTÂNEA
Na pesquisa espontânea, a candidata do PSB tem 36% das intenções, Dilma 30% e Aécio 2%. A boa aceitação da candidatura do PSB em Pernambuco casa com o sentimento do eleitor daqui que majoritariamente deseja um presidente de oposição (44%).

Ibope mostra Dilma com 39%, Marina com 31% e Aécio com 15%

Do G1

Pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada nesta sexta-feira (12) mostra Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, com 39% das intenções de voto e Marina Silva (PSB) com 31%. Aécio Neves (PSDB) aparece com 15%. Os demais candidatos somados acumulam 2%. Brancos e nulos somam 8% e indecisos, 5%.

De acordo com o levantamento, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em um eventual segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a ex-senadora teria 43% e a atual presidente, 42%. No segundo turno, brancos e nulos são 10% e indecisos, 5%.

A pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira foi realizada entre os últimos dias 5 e 8, antes portanto da pesquisa Datafolha (**) divulgada na última quarta-feira (10) e realizada entre os dias 8 e 9. O levantamento do Ibope foi divulgado somente nesta sexta por opção do contratante, a CNI. A pesquisa Datafolha divulgada na quarta mostrou Dilma com 36%, Marina com 33% e Aécio com 15%.

Na pesquisa anterior do Ibope, do último dia 3, Dilma tinha 37%, Marina, 33%, e Aécio, 15%. O percentual de indecisos era de 5% no último levantamento e o dos que disseram que votarão nulo ou em branco era de 7%.

Confira abaixo os percentuais de cada candidato na modalidade estimulada da pesquisa (em que o entrevistador apresenta ao entrevistado um cartão com os nomes de todos os candidatos):

– Dilma Rousseff (PT): 39%
– Marina Silva (PSB): 31%
– Aécio Neves (PSDB): 15%
– Pastor Everaldo (PSC): 1%
– Zé Maria (PSTU): 0% *
– Luciana Genro(PSOL): 0%*
– Eduardo Jorge  (PV): 0%*
– Rui Costa Pimen (PCO): 0%*
– Eymael (PSDC): 0%*
– Levy Fidelix (PRTB): 0%*
– Mauro Iasidilma (PCB): 0%*
– Branco/nulo: 8%
– Não sabe/não respondeu: 5%

Cada um dos sete indicados com 0% não atingiu 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 144 municípios entre as últimas sexta (5) e segunda-feira (8). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. Pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo BR-00593/2014.

Espontânea
Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

– Dilma Rousseff (PT): 35%
– Marina Silva (PSB): 23%
– Aécio Neves (PSDB): 12%
– Outros: 1%
– Branco/nulo: 11%
– Não sabe/não respondeu: 19%

Segundo turno
O Ibope simulou os seguintes cenários de segundo turno:

– Marina Silva: 43%
– Dilma Rousseff: 42%
– Branco/nulo: 10%
– Não sabe/não respondeu: 5%

– Dilma Rousseff: 48%
– Aécio Neves: 33%
– Branco/nulo: 13%
– Não sabe/não respondeu: 6%

– Marina Silva: 51%
– Aécio Neves: 27%
– Brancos e nulos: 14%
– Não sabe/não respondeu: 8%

Rejeição
De acordo com a pesquisa, Dilma Rousseff tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse quesito, o entrevistado pode indicar mais de um candidato. A CNI divulgou somente as taxas de rejeição de Dilma,  Aécio e Marina. Veja a seguir:

– Dilma Roussef: 42%
– Aécio Neves: 35%
– Marina Silva: 26%

O Ibope informou que foi feito um acordo com a CNI para avaliar o índice de rejeição apenas dos três candidatos com maior intenção de voto. O Ibope informou ainda que não é possível comparar o índice com outras pesquisas anteriores porque a formulação das perguntas foi diferente neste levantamento.

Nas pesquisas anteriores, uma lista com os onze candidatos foi apresentada aos entrevistados com apenas uma pergunta: “em qual destes candidatos você não votaria de jeito nenhum?”

Na pesquisa divulgada nesta sexta, a avaliação foi feita candidato por candidato e foram dadas cinco opções de resposta para os eleitores: “votaria com certeza”; “poderia votar”; “não votaria de jeito nenhum”; “não conhece o suficiente para votar”; “não sabe ou não respondeu”.

Avaliação do governo
A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 38% dos eleitores entrevistados – no levantamento anterior, divulgado no último dia 3, o índice era de 36%. O percentual de aprovação reúne os entrevistados que avaliaram o governo como “ótimo” ou “bom”.

Segundo o levantamento, o índice de desaprovação (entrevistados que consideraram o governo “ruim” ou “péssimo”) é de 28% (26% no levantamento anterior). Consideram o governo “regular” 33% (na pesquisa anterior, 37%).

O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte:
– Ótimo/bom: 38%
– Regular: 33%
– Ruim/péssimo: 28%
– Não sabe/não respondeu: 1%.

Vox Populi mostra Marina com 42% e Dilma com 41% no 2º turno

Da Reuters

Pesquisa Vox Populi divulgada nesta quarta-feira mostrou a ex-ministra Marina Silva (PSB) com 42 por cento contra 41 por cento da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) em um eventual segundo turno da eleição presidencial de outubro.

Segundo a pesquisa, publicada no site da revista Carta Capital, Dilma lidera no primeiro turno com 36 por cento das intenções de voto, ante 28 por cento de Marina e 15 por cento de Aécio Neves, do PSDB.

O levantamento é o primeiro do instituto Vox Populi para a revista Carta Capital desde a entrada de Marina na corrida presidencial no lugar de Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo em agosto.

O Vox Populi entrevistou 2 mil eleitores entre os dias 8 e 9 de setembro, em 147 municípios do país. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

As novas pesquisas eleitorais desta semana e o que elas trarão

Do Radar on-line

O novo Datafolha com as intenções de voto para a Presidência da República, cujas entrevistas foram feitas ontem e hoje, será divulgado amanhã no Jornal Nacional.

Um novo Ibope, encomendado pela CNI, se tornará público na quinta-feira, às 11h. E na terça-feira que vem, novo Ibope, desta vez sob encomenda da Globo.

Até onde a vista alcança, as pesquisas de amanhã e quinta trarão pouca novidade em relação ao que foi apresentado hoje pela CNT/MDA.

CNT/MDA: Dilma tem 38,1%, Marina, 33,5% e Aécio, 14,7%

Do Valor Econômico

A presidente Dilma Rousseff permanece na liderança da disputa no primeiro turno ao Planalto na pesquisa estimulada do instituto MDA sob encomenda da Confederação Nacional do Transporte (CNT), com 38,1% das intenções de voto. Marina Silva (PSB) aparece na sequência, com 33,5%. Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 14,7%.

Para um eventual segundo turno, Marina ultrapassa Dilma, com 45,5% das intenções ante 42,7% da atual presidente. Se a disputa fosse entre Dilma e Aécio, a petista venceria com 47,5% contra 33,7%. Em um terceiro cenário, com Marina e Aécio, a candidata do PSB venceria o tucano por 52,2% a 26,7%.

Na pesquisa espontânea, Dilma conta com 30,9% das intenções, Marina possui 25,8% e Aécio tem 10,1%.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 137 municípios entre os dias 5 e 7 deste mês. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.