Antes com uma “postura minimalista”, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) resolveu mudar a forma de julgar os pedidos das candidatos à Presidência da República sobre as peças publicitárias dos adversários.
Nos últimos quatro dias, de acordo com a Folha de S. Paulo, a corte suspendeu no total 14 propagandas de Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB).
A partir do segundo turno, os ministros da corte responsáveis por analisar a propaganda decidiram, por exemplo, proibir o uso de material jornalístico e depoimentos de pessoas alheias à política fazendo críticas aos adversários.
Foram suspensos anúncios veiculados nos intervalos comerciais na televisão e partes dos programas no horário político.
Para advogados dos dois candidatos, a dificuldade desde então tem sido encontrar o ponto de equilíbrio que separa a crítica contundente da ofensa ao adversário.
As 14 decisões foram em caráter liminar – ou seja, ainda precisam passar pelo crivo do plenário. Outros nove pedidos aguardam análise dos ministros da corte.