As incertezas causadas pela disseminação do coronavírus pelo mundo estão afetando o comportamento dos consumidores. De acordo com o Sebrae, no Brasil os setores mais afetados pela crise são construção civil, alimentação fora do lar, moda e varejo tradicional. O mapeamento da ainda aponta outros 10 segmentos que totalizam mais de 12,3 milhões de negócio. Na contramão da crise algumas empresas têm adotado mudanças para atrair consumidores e efeito tem provocado novos hábitos de compras.
Para Anderson Locatelli, diretor executivo da Troco Simples – startup de finanças focada no varejo -, o e-commerce nunca foi tão essencial. “Todos querem receber suas compras em casa e evitar contato físico desnecessário com o mundo exterior”. Aqueles que não migraram para as plataformas digitais como as lojas virtuais também vendem online, mas por meio das redes sociais. “Os empreendedores encontraram novas formas de fazer negócio. Os restaurantes estão fazendo entregas, até mesmo aqueles que ainda não tinham aderido à tecnologia de aplicativos delivery, lojas de roupas vendendo no whatsapp e os mercados adotando tecnologias que facilitam a vida do consumidor”, completa.
Food service usa delivery para continuar operando
Para continuar vendendo, bares, pizzarias e restaurantes encontram saída por meio de entregas por aplicativos deliveries. Com o fechamento dos estabelecimentos do ramo alimentício, os consumidores que querem comprar comida precisam realizar seus pedidos online ou por telefone. É possível encontrar até restaurantes que estão oferecendo promoções que incentivam o consumo nos próximos meses com créditos antecipados, o cliente paga agora e retira numa outra data.
Lojas vendem produtos pelo whatsapp
As vendas online que dispararam nas últimas semanas no Brasil, também têm garantido o negócio em funcionamento evitando a exposição de quem compra. É possível continuar com o negócio com simples ferramentas como, por exemplo, o WhatsApp e redes sociais como Facebook e Instagram. Pequenos comércios como lojas de roupas e acessórios têm adaptado suas vendas usando até de ferramentas de impulsionamento ou parcerias com influencers para gerar tráfego onde quer que os produtos desse pequeno lojista estiverem expostos.
Redes de mercados utilizam troco digital
Como forma de agilizar as compras e facilitar o troco, os mercados que já atendiam com a solução de troco digital encontraram na tecnologia um jeito mais prático para diminuir o contato com as moedas. “O sistema é integrado ao sistema de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) e frente de caixa (PDV) dos varejistas. Ao final das compras em dinheiro a entrega do troco é feita de forma segura diretamente no CPF do consumidor”, explica.