Volta às aulas 2024: 10 dicas para economizar na compra do material escolar

O ano letivo se inicia e, com ele, chegam as despesas extras, sobretudo para quem tem filhos em idade escolar. A inflação assusta quando o assunto é volta às aulas e de acordo com levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, o material escolar está entre 7% e 9% mais caro para este ano letivo. Para driblar os desafios da alta nos preços, o professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Max Bianchi Godoy, lista 10 dicas para economizar no material escolar.

Confira:

1. Faça uma lista: priorize itens que são indispensáveis para evitar gastos desnecessários e estabeleça previamente um limite de orçamento.

2. Reutilização: reaproveite itens escolares antigos ou usados por filhos mais velhos como alternativa sustentável para poupar gastos supérfluos.

3. Pesquisa de preços: compare preços de lojas online e físicas. Para facilitar, muitas delas atendem WhatsApp ou por e-mail.

4. Fornecedores: assim como nas compras de mercado, na maioria das vezes fica mais barato adquirir itens em estabelecimentos diferentes. Para garantir a economia, fique atento às promoções – alguns descontos valem somente para compras online.

5. Marcas e tendências: vale optar por itens genéricos, que são mais baratos e com qualidade semelhante, do que focar em materiais de grandes marcas.

6. Pagamento: se possível, pague à vista, negociando descontos. Se o lojista deixa de ter despesas com cartão e com taxas administrativas, é justo repassar esse ‘custo’ como desconto – principalmente se o pagamento for em dinheiro ou PIX.

7. Parcelamento: cuidado com a possibilidade de dividir em muitas vezes, pois os acréscimos podem estar embutidos no valor dos produtos. Compare os preços com os de fornecedores para pagamentos à vista e verifique se o valor final dos itens não foi majorado.

8. Livros didáticos e literários: itens usados podem ser encontrados em ‘sebos’ e lojas de livros de segunda mão, o que permite gastar metade do valor de itens novos. O mesmo serve para mochilas e uniformes escolares, que devem ser examinados para garantir boas condições.

9. Itens de reposição: pesquise a quantidade de papéis, cadernos, canetas, lápis que serão consumidos ao longo do ano e compre em maior quantidade para negociar o valor.

10. Grupos de pais: a união de pais e responsáveis em redes sociais pode ser muito válida para compartilhar informações sobre preços. Além de verificar os itens mais caros e os mais necessários, funciona bem para compartilhar fornecedores com preços menores.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.