Web e pandemia: Como saber se um site é falso ou não

Em 2019, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), pouco mais de 12 milhões de brasileiros relataram terem sofrido algum tipo de golpe financeiro pela internet. E mais da metade afirmava ter perdido dinheiro com as fraudes. E em tempos de pandemia, quando as pessoas acessam ainda mais a internet, a atenção deve aumentar ainda mais. Mas o que os criminosos usam para deixar esses golpes, muitas vezes, parecer quase perfeito? Tem como reconhecer se um site é falso?

O especialista em Sistemas e professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Edgar Vasconcelos, explica inicialmente que a URL tem por definição o endereço eletrônico de um determinado site e significa localizador uniforme de recursos. “Sem as URl’s seria impossível navegar na internet, no entanto, muitos golpistas tem usado desse artifício para comprometer a segurança e a privacidade das empresas e principalmente dos seus usuários”, explica.

Ainda segundo o professor, as URL’s falsas podem ser usadas para vários objetivos, o dos principais é o roubo ou o sequestro de dados. Os responsáveis pelas fraudes na internet são chamados de HACKERS, criminosos cibernéticos.

O professor e especialista traz exemplos de ataques cibernéticos mais usados nos tempos atuais:

Phishing: É um ataque cibernético que permite com que os criminosos tentem fazer com que os usuários revelem seus dados pessoais, como SENHA DO BANCO, CPF entre outros, através de e-mail ou links falsos. As mensagens são enviadas através de sites ou links, que aparentemente são legítimos. No geral as mensagens, possuem um teor original das verdadeiras empresas, com um tratamento educado e formal, solicitam que os usuários realizem uma atualização ou até mesmo uma confirmação dos seus dados pessoais.

Injeção de conteúdo: Este tipo de ataque pode ser realizado utilizando propagandas através dos famosos pop-ups, onde os criminosos podem adicionar falsas propagandas, atraindo atenções dos usuários.

Cavalo de tróia: Uma das ameaças mais populares existentes na Internet, este malware só opera com “autorização” do usuário, ou seja, se o indivíduo executou algum anexo de e-mail de remetente suspeito ou desconhecido, ou executou alguns downloads, o vírus pode vir camuflado nesses espaços, por exemplo. O Cavalo de Tróia tem vários objetivos. Entre eles, roubar informações pessoais e interromper algumas funções do seu computador.

Anúncios falsos: Falsos anúncios de vendas dos mais diversos tipos de matérias são postados em sites ou enviados para o celular de terceiros, com o intuito de realizar a prática de estelionato. O principal objetivo é chamar atenção e despertar o interesse dos usuários, utilizando o argumento de produtos com os valores bem abaixo do que o mercado oferece.

O professor da UNINASSAU ainda dá dicas de como se prevenir desses ataques:

Instale, use e atualize regularmente o software antivírus e antispyware em todos os computadores usados ​​na sua empresa ou na sua casa.

Use um firewall para sua conexão com a Internet.

Baixe e instale atualizações de software para seus sistemas operacionais e aplicativos assim que estiverem disponíveis.

Faça cópias de backup de dados e informações importantes.

Controle o acesso físico aos seus computadores e componentes de rede.
Proteja suas redes Wi-Fi.

Altere regularmente as senhas.

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