Zé Queiroz e Tonynho copiam o laranja do Solidariedade usado por Armandinho e gera polêmica entre eleitores.

No cenário político de Caruaru, é notável como a identidade visual tem um papel crucial nas campanhas eleitorais. Desde 2022, Armandinho adotou a cor laranja como marca registrada de sua campanha para deputado estadual, um símbolo de renovação e esperança para seus eleitores e a cor predominante do partido solidariedade. Essa cor se tornou um diferencial claro, destacando-o em meio aos demais candidatos e estabelecendo uma conexão visual imediata com sua proposta de governo.

Entretanto, na corrida eleitoral atual, surpreendeu a todos o fato de que dois candidatos tradicionais de Caruaru, Zé Queiroz e Tonynho Rodrigues, decidiram adotar justamente o laranja como cor de suas campanhas. Zé Queiroz, conhecido por usar o vermelho, e Tonynho Rodrigues, associado ao amarelo, mudaram drasticamente suas cores, criando uma evidente tentativa de confundir o eleitorado. Essa manobra não apenas foge do padrão de suas campanhas anteriores, mas também sugere uma estratégia deliberada para se apropriar de uma identidade que Armandinho construiu com tanto cuidado.

Essa mudança abrupta por parte de Zé Queiroz e Tonynho Rodrigues trouxe sérios prejuízos à campanha de Armandinho. Com toda a identidade visual pronta, a equipe de Armandinho se viu forçada a reformular completamente suas peças de comunicação para evitar a confusão entre os eleitores. “A situação poderia ter sido evitada com um mínimo de ética e diálogo por parte dos adversários, mas a ausência desses valores no grupo contrário deixou clara a falta de respeito pelo processo democrático”, destacou Armandinho ao ser questionado sobre a situação.

O respeito à identidade de campanha é fundamental para um processo eleitoral justo e transparente. Ao adotar o laranja, cor já consolidada por Armandinho, Zé Queiroz e Tonynho Rodrigues não apenas enfraquecem suas próprias trajetórias políticas, mas buscam esconder o palanque da esquerda de Lula que usa o vermelho como cor predominante.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.