Mercado e Açougue Público de Gravatá recebem revitalização

A Prefeitura através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico está revitalizando o Mercado Público Gustavo Borba e o Açougue Público de Gravatá  os espaços comerciais. Com recursos próprios do município, a revitalização consiste na pintura interna e externa, manutenção de 40 exaustores, e quando necessário, troca de equipamentos, revisão nas instalações elétricas e hidráulicas, conserto de telhado, piso e paredes.

Alexandre Rabelo, secretário de Desenvolvimento Econômico esteve na manhã da última quarta-feira vistoriando as obras.

UNIFAVIP arrecada mais de dez toneladas de itens

O Centro Universitário do Vale do Ipojuca (Unifavip) deu inicio ontem (4) no processo de distribuição de mais de 10 toneladas arrecadadas durante a I Gincana de Enfermagem, no dia 14 de maio, que contou com a participação de aproximadamente 600 alunos.

Para participar da gincana foram estipuladas as seguintes metas: doação de Roupas, doação de cobertores e lençóis, doação de brinquedos, doação de pares de calçados, doação de kits de higiene, doação de cestas básicas, doação sanguínea e doação de recipientes de vidros para aleitamento.

O material será distribuído 30 organizações de Caruaru e outras cidades do agreste.

Humberto diz que Lei Menino Bernardo vai mudar cultura brasileira

Com o apoio integral do PT, liderado pelo senador Humberto Costa (PE), o Senado aprovou nesta quarta-feira (4) o projeto enviado pelo governo ao Congresso que garante o direito a crianças e adolescentes de serem educados sem castigos físicos. A Lei Menino Bernardo, chamada anteriormente de Lei da Palmada, segue agora para sanção presidencial. A apresentadora de tevê Xuxa Meneghel, militante dos direitos infantis, participou da sessão no plenário do Senado.

Na tribuna do plenário, Humberto anunciou o apoio fechado da bancada do PT à proposta.  “Essa lei vai mudar os costumes e a cultura do brasileiro. Vai fazer com que as pessoas pensem em alternativas e métodos para se criar uma criança e um adolescente. Estamos esclarecendo aos responsáveis como se pode e se deve agir com os seus filhos”, declarou.

O parlamentar lembrou que no passado, quando se falava sobre a violência doméstica contra a mulher, havia uma concepção de que “em briga de marido e mulher ninguém deveria meter a colher”. Segundo o senador, o argumento era de que o Estado não poderia invadir a intimidade da família.

“Atualmente, em pleno século 21, vemos que as pessoas ainda usam o castigo físico e a violência com os filhos e isso não significa que elas estejam certas. A lei é necessária para criar constrangimentos e mudar essa mentalidade”, avaliou.

Bernardo

O Projeto de Lei da Câmara 58/2014, que recebeu o nome de Menino Bernardo – em referência ao menino gaúcho morto brutalmente pela madrasta com o consentimento do pai – altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para proibir o tratamento cruel ou degradante como forma de correção. Estão sujeitos à lei pais, integrantes da família, responsáveis ou qualquer pessoa encarregada de cuidar dos menores de idade.

Pelo texto, castigos físicos são conceituados como qualquer ação punitiva ou disciplinar com emprego de força física que resulte em sofrimento físico ou lesão. Já o tratamento cruel ou degradante é tratado como qualquer um que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize o menor de idade.

Quem for flagrado agredindo o menor será encaminhado a um programa comunitário de proteção a família, tratamento psicológico ou psiquiátrico e fará cursos de orientação. Além disso, dependendo da gravidade do caso, será obrigado a encaminhar a criança a tratamento especializado e ainda advertido. A proposta também determina que o profissional da saúde, educação e assistência social que não comunicar às autoridades competentes fato que tenha conhecimento serão multados de 3 a 20 salários mínimos.

OPINIÃO: O gênero das siglas

Por MENELAU JÚNIOR

Um atento leitor nos escreve e solicita algum comentário sobre o gênero das siglas. Sua dúvida – bastante pertinente – é bem específica: como se referir à nova sigla adotada pela Favip, que agora se chama Unifavip/DeVry?

As siglas, assim como quase todas as palavras, têm gênero, ou seja, podem ser classificadas como masculinas ou femininas. Isso depende do gênero da primeira palavra adotada pela sigla. Assim, dizemos O MEC, porque MEC significa ministério da Educação – e a primeira palavra, “ministério”, é masculina. Da mesma forma, dizemos A USP, porque o primeiro nome significa Universidade – a USP é a Universidade de São Paulo.

Quando tínhamos A Favip, o gênero era feminino porque se tratava da Faculdade do Vale do Ipojuca. Não custa nada lembrar que uma sigla, quando tem quatro ou mais letras e é dita como uma palavra (e não letra a letra), deve ter apenas a inicial maiúscula; por isso escrevemos Fafica, Asces, Unifavip e Compesa, por exemplo.

Mas agora que a Faculdade do Ipojuca tornou-se, segundo seu próprio site, um Centro Universitário, passou a chamar-se Unifavip – e como “Centro” é palavra masculina, seria “O” Unifavip. No site da Unifavip/DeVry, lê-se várias vezes “O” Unifavip/DeVry. Vejo como corretíssima a concordância com o artigo masculino, uma vez que estamos falando de um Centro Universitário. É assim mesmo que deve ser: O Unifavip

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Menelau Júnior é professor de língua portuguesa. Escreve para o blog todas as quintas-feiras. E-mail: menelaujr@uol.com.br