Prefeitura de Caruaru realiza inscrições para habitações populares na Zona Rural

A Prefeitura de Caruaru, em parceria com o Ministério das Cidades, está realizando o cadastro de beneficiários para o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) no município. As inscrições são para compor o projeto de construção de habitações populares que irão beneficiar famílias caruaruenses nos quatro distritos rurais. A parceria com o Governo Federal, por meio do programa, prevê a construção de 500 casas na Zona Rural. Os beneficiários irão receber subsídios de R$ 34,2 mil para a construção de suas casas pagando apenas 4% do valor, dividido em quatro parcelas anuais de R$ 342. O Governo Federal subsidia 96%.

Para se inscrever, o trabalhador rural ou agricultor familiar deve se dirigir à sede do PNHR do município, que funciona na Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural de Caruaru, no bloco “C” da prefeitura, que fica na Rua Rafael Cavalcanti, no bairro Pinheirópolis, e realizar a inscrição das 07h às 17h. Além disso, a prefeitura disponibilizou seis equipes que irão atuar junto às comunidades para finalizar as inscrições iniciadas nos quatro distritos, com as famílias previamente agendadas. O prazo do município para a conclusão das inscrições é até esta quinta (27).

“Esse programa é um marco para Caruaru. A prefeita Raquel Lyra durante a campanha frisou a importância de levar habitação para as pessoas do campo e a nossa meta é disponibilizar pelo menos 500 moradias para a Zona Rural do município”, pontuou o secretário de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural, Diogo Cantarelli, que está à frente desta ação em Caruaru.

Para participar do programa, o beneficiário não pode ter carteira registrada com atividade urbana e ter o limite máximo de renda anual de até R$ 17.200, além de possuir terreno com área mínima de 1.000 m² para a construção da casa. Ele também terá que comprovar que mora em má condição de moradia, como por exemplo em casa de taipa, alvenaria, ou até mesmo em área de risco.

Documentação Necessária para o casal:

. Número do telefone;

. Carteira de Identidade;

. CPF;

. Carteira de Trabalho;

. NIS (Bolsa Família);

. Título Eleitor;

. Certidão de Nascimento ou Casamento;

. se viúvo, Certidão de Óbito do Cônjuge;

. Comprovante de Residência, com mais de 5 anos (CELPE, Declaração do Posto de Saúde ou Escolar);

. documentação do terreno (área mínima 1.000 m²);

. DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF) original.

Adiamento no depoimento de Lula gera tensão

Por Magno Martins

O juiz federal Sérgio Moro decidiu adiar o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos processos ligados à Operação Lava Jato. Lula é réu em três processos relacionados à Lava Jato, sendo acusado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça. Entre outras acusações, as denúncias indicam que Lula teria recebido benefícios das empreiteiras OAS e Odebrecht, envolvendo, por exemplo, imóveis no Guarujá e São Bernardo do Campo.

A mobilização do PT em apoio a Lula, organizada pelos movimentos sociais e pelo próprio partido, contava até mesmo com caravanas de vários pontos do País, o que fez com que Polícia Federal pedisse mais tempo para preparar o aparato de segurança. Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, o petista deveria depor em Curitiba em 3 de maio, mas a data foi alterada para 10 do mesmo mês por questões de segurança.

A Polícia Federal alega que precisa de mais tempo para organizar o esquema de proteção do local de depoimento, já que o PT planeja enviar caravanas de diversas partes do país para apoiar Lula. No processo, o ex-presidente é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido R$ 3,7 milhões em “vantagens indevidas” da construtora OAS, incluindo um apartamento tríplex no Guarujá.

Em depoimento a Moro, o ex-presidente da empreiteira, Léo Pinheiro, disse que o imóvel pertencia à família de Lula e que o petista até lhe pedira para destruir provas. Já a defesa do ex-mandatário afirma que a versão de Pinheiro foi “fabricada” para ele conseguir fechar um acordo de delação premiada. Tão logo se divulgou o adiamento surgiram interpretações de todas as naturezas, inclusive levantando até a possibilidade de Lula vir a ser preso.

O líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP) diz acreditar que não há razão para que Lula seja preso. “Mas, como nós estamos vivendo um regime de exceção – a Lava Jato tem autorização para fazer o que bem quiser–, nos preocupa, sim”, afirmou. Ao contrário da grande maioria do Congresso, inclusive senadores e deputados do próprio PT, o líder do partido é um crítico de Moro: “A gente pode esperar qualquer coisa desse juiz”, declarou.

PSB sinaliza votação em massa contra reformas de Temer; senador põe ministério à disposição

Um dos principais partidos de sustentação ao governo Michel Temer no Congresso, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) sinalizou nesta segunda-feira (24) que se posicionará contra as principais reformas patrocinadas pelo Planalto, principalmente a previdenciária, a trabalhista e a política. A tendência foi exposta pelo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, durante o Encontro Nacional dos Prefeitos do PSB, realizado nesta segunda-feira (24) em Brasília, e não ficou só no discurso: pai do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) já avisou que o posto está à disposição de Temer.

Falando a correligionários, Carlos Siqueira fez um duro discurso sobre os caminhos escolhidos por Temer para enfrentar a crise econômica e promover o equilíbrio das contas públicas. “Se nós precisamos fazer uma reforma trabalhista, que façamos para reforçar e equilibrar a relação capital e trabalho, e não para tornar aqueles que já são fracos mais fracos ainda. Isso nós não vamos permitir. Isso não vai acontecer com a digital do partido socialista brasileiro”, avisou o presidente do PSB, apontando para o rompimento com o governo.

Mas Fernando Bezerra Coelho deixou o encontro antes do fim, e avisou que vai recorrer das decisões da Executiva Nacional tomadas nesta segunda-feira (24). Um dos três senadores escalados pelo governo para afinar o discurso com os deputados envolvidos com a reforma da Previdência, como este site mostrou com exclusividade em 5 de abril, o parlamentar pernambucano reforça o alinhamento ao Planalto e tentou explicar a situação de seu filho.

“Na medida em que as bancadas não respaldam as matérias que são importantes para o governo, é importante deixar o governo à vontade para compor a sua equipe com aqueles que possam contribuir na aprovação das matérias legislativas”, ponderou o senador.

O discurso de Fernando Bezerra foi, em certa medida, contestada por outro socialistas. “Não estamos no governo. É prudente o Palácio do Planalto começar a contabilizar votos a menos [nas votações do ajuste]. Ninguém que está neste governo é indicação do PSB. Quem tomou a decisão de estar lá tem que se resolver”, bradou o vice-presidente de Relações Governamentais do PSB, o ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS), que exerceu quatro mandatos consecutivos na Câmara, entre 1999 e 2015.

Com 35 deputados na atual legislatura, a legenda é a sétima força da Câmara, atrás de partidos como PMDB, PT, PSDB, PR e PSD. Caso o partido confirme o fechamento de questão contra os projetos, ou seja, determine como os deputados devem votar em plenário – sob pena de punição, que pode ser até de expulsão, em caso de descumprimento –, poderão cair por terra os planos do governo para a votação da reforma da Previdência, por exemplo. Por se tratar de uma proposta da emenda à Constituição, o governo precisa do voto de 308 dos 513 votos possíveis para aprovar a matéria (quórum qualificado de 3/5 da Casa), em um universo com mais de cem deputados de oposição, todos eles contra a mudança nas regras de aposentadoria.

No encontro com os prefeitos, Carlos Siqueira também exortou a militância a ir às ruas protestar contra as medidas do governo. No discurso, o socialista fez menção à greve geral marcada para a próxima sexta-feira (28) em todo país. “Nós traremos a militância do partido para fazer o devido protesto, que já está convocado para ir às ruas no dia 28. Protestar contra essa ignomínia que querem fazer com o trabalhador brasileiro. Não vamos aceitar isso!”, acrescentou.

Com trajetória de esquerda, o partido veiculou em seu site, na última quarta-feira (19), um texto por meio do qual lembra que uma resolução contra a reforma trabalhista formulada pelo segmento sindical da legenda foi aprovada por unanimidade, em 2014, durante o 13º Congresso Nacional Ordinário do PSB. No documento, os socialistas se insurgem justamente contra os termos hoje dispostos no Projeto de Lei 6787/2016, em tramitação na Câmara com a intenção de alterar as leis trabalhistas.

“Canalhice”

A fala de Carlos Siqueira se voltou até contra o ninho tucano. mais especificamente em relação ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). Seria apenas um posicionamento político sem consequências práticas não fosse o fato de que o vice do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seja um membro do PSB, Márcio França.

“Me desculpem de estar falando isso porque vocês são administradores. Mas, antes de serem qualquer coisa, vocês são políticos! Essa canalhice de dizerem que não é político e disputar eleição é canalhice – põe uma farda de gari quando nunca varreu a calçada da própria casa, isso é canalhice do senhor Dória, isso é canalhice de quem é político e diz que não é. Nós somos políticos e nos orgulhamos de ser políticos”, vociferou, no instante em que comentou os rumos da legenda – historicamente ligada à esquerda e aliada às gestões petistas até as eleições de 2014, quando rompeu com o governo Dilma Rousseff e lançou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (1965-2014) à Presidência da República.

“O país tem 35 partidos, dos quais uns 30 são de direita. O PSB só tem uma saída, que é continuar sua história na esquerda. Na direita não há saída para o PSB, não há caminho para o PSB. Porque o PSB não é de direita e negar a sua história não pode fazer parte dos objetivos de nenhuma de suas lideranças. O caminho tem que ser reafirmá-la, tem que ser torná-la contemporânea. Não é reagir, ser conservador e não querer mudar”, defendeu o dirigente partidário, que fez referências em seu discurso a figuras históricas do PSB, como o ex-governador pernambucano Miguel Arraes (1916-2005).

 

Moro decide interrogar novamente Marcelo Odebrecht e mais seis executivos

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, decidiu hoje (24) realizar novo interrogatório com sete executivos da Odebrecht, incluindo o ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht. Todos eles são réus na mesma ação penal que envolve o ex-ministro Antonio Palocci, no âmbito da Operação Lava Jato.

Os outros executivos da empresa que serão interrogados novamente são Fernando Migliaccio da Silva, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Marcelo Rodrigues, Olívio Rodrigues Júnior e Rogério Santos de Araújo.

No despacho publicado, Moro ordenou ao Ministério Público Federal (MPF) que juntasse aos autos do processo os depoimentos que estes executivos prestaram no conjunto das delações da Odebrecht, que tiveram o sigilo levantado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há duas semanas. O requerimento para que tais colaborações fossem incluídas na ação penal foi feito pela defesa de Palocci.

“Permanecem válidos os depoimentos anteriores e os novos interrogatórios versarão apenas sobre eventuais perguntas adicionais”, explicou Moro no texto do despacho.

A defesa do ex-ministro havia solicitado, também, a inclusão das delações premiadas dos marqueteiros João Santana e Monica Moura aos autos. O pedido foi negado sob a justificativa de que tais depoimentos ainda não tiveram o sigilo levantado pelo STF.

O novo interrogatório dos sete executivos da Odebrecht foi marcado para a tarde do dia 5 de maio.

Temer decide exonerar ministros para que votem pela reforma da Previdência

O presidente Michel Temer vai exonerar todos os ministros que tiverem mandato na Câmara dos Deputados para possam votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que trata da reforma da Previdência. A exoneração deve ocorrer dias antes da votação no plenário da Casa, prevista para a segunda semana de maio. Antes, o relatório de Arthur Maia (PPS-BA) será votado na comissão especial criada para discutir o tema.

A decisão de Temer foi anunciada pelo ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, após reunião do presidente com a equipe ministerial na tarde de hoje (24), no Palácio do Planalto. “É um reforço. É como se fosse reforçar o time em campo. Vai ficar mais reforçado ainda com a ação efetiva e presente dos ministros na Câmara dos Deputados”. Imbassahy, inclusive, será exonerado para reassumir seu mandato pelo PSDB.

A equipe de ministros de Temer conta com 14 deputados federais. Mas, neste caso, apenas 13 deputados terão voto, uma vez que Raul Jungmann (PPS-PE), ministro da Defesa, é suplente de Mendonça Filho (DEM-PE), que será outro a deixar temporariamente seu cargo para voltar à Câmara.

“O governo vai jogar todas as forças no sentido da aprovação da reforma da Previdência”, disse Mendonça Filho. Para ele, a decisão de voltar à Câmara para votar “afirma o compromisso daqueles que ocupam função nos ministérios no sentido de ajudar uma reforma decisiva para o futuro do Brasil”, disse. “É uma reforma que, sem ela, o Brasil vai afundar”, completou.

O expediente já havia sido adotado pela ex-presidenta Dilma Rousseff em abril do ano passado. Na ocasião, ela exonerou quatro ministros que tinham mandato na Câmara para votarem contra seu impeachment. O gesto de Temer, no entanto, vai além do voto no plenário. Ele quer os ministros atuando junto aos líderes dos partidos para garantir a fidelidade da base ao governo.

Para o Palácio do Planalto, a iniciativa é também simbólica e reflete a importância que o presidente Temer dá a essa votação. Além da exoneração dias antes da votação, os ministros não farão viagens a partir desta semana. Eles devem ficar em Brasília para receber parlamentares e líderes dos seus partidos na articulação em prol da aprovação da reforma.

Para Imbassahy, o governo terá votos suficientes depois que o novo texto da reforma apresentado por Arthur Maia for conhecido por todos os parlamentares e pela sociedade. “Acho que vai ter uma interação entre opinião pública e congressistas. E os congressistas vão ver que agora é uma outra base e que suas propostas foram absorvidas no relatório do deputado Arthur Maia”.

Imbassahy afirmou que não deverão mais ser feitas alterações no relatório de Arthur Maia e que essa é uma posição compartilhada pelo governo e pelo próprio relator. O presidente da comissão, Carlos Marun (PMDB-MS), fez um acordo com a oposição para que não houvesse obstrução durante a leitura do parecer e se comprometeu a fazer sessões de debate ao longo desta semana. Segundo Marun, com a votação do relatório no colegiado no próximo dia 2, a previsão é que a leitura no plenário da Câmara ocorra no dia 8 de maio.

Maia diz que pretende concluir votação de reforma trabalhista até esta quinta

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (24) que pretende votar o texto da reforma trabalhista no plenário da Casa até quinta-feira (27). Entretanto, a base aliada precisa antes ao menos discutir o texto da Medida Provisória (MP) 752/16, que está trancando a pauta. O texto trata de novas regras para a prorrogação e relicitação de contratos de concessão. O plano é votar a MP nesta segunda-feira, em sessão extraordinária.

Os parlamentares da oposição disseram que vão obstruir os trabalhos para votação da medida. Um dos principais desafios, no entanto, será atingir o quórum para a votação, já que até as 17h apenas 84 dos 513 deputados estavam presentes. Segundo Maia a estratégia será concluir a discussão da MP, o que liberaria a pauta. “A gente vai tentar votar hoje a MP que está na pauta, mas a gente sabe que não é fácil”, disse.

Com a liberação da pauta, a intenção do governo é acelerar a votação do projeto de lei (PL) 6787/16 que trata da reforma trabalhista, diante das dificuldades na negociação de pontos da reforma da Previdência. O governo pretende ainda terminar a votação de emendas ao projeto de recuperação fiscal dos estados superendividados (PLP 343/17), que não foi concluída na semana passada. Segundo Maia, a votação deve ocorrer amanhã e não deve atrapalhar o cronograma de apreciação da reforma trabalhista.

“Amanhã temos a pauta da recuperação fiscal e pretendemos acabar com essa votação amanhã. Na quarta e quinta-feira votaremos a reforma trabalhista, começando na quarta, se não acabar a gente termina a reforma trabalhista na quinta-feira até 15h. A reforma da Previdência [será votada] semana que vem em plenário a partir do dia 8 [de maio]”, afirmou.

texto da reforma trabalhista, apresentado pelo relator Rogério Marinho (PSDB-RN), modifica a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelecendo que os acordos entre patrões e empregados prevaleçam sobre a lei nas negociações trabalhistas em temas como banco de horas, parcelamento de férias e plano de cargos e salários, entre outros.

Prefeitura de Caruaru realiza inscrições para habitações populares na Zona Rural

A Prefeitura de Caruaru, em parceria com o Ministério das Cidades, está realizando o cadastro de beneficiários para o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) no município. As inscrições são para compor o projeto de construção de habitações populares que irão beneficiar famílias caruaruenses nos quatro distritos rurais.

A parceria com o Governo Federal, por meio do programa, prevê a construção de 500 casas na Zona Rural. Os beneficiários irão receber subsídios de R$ 34,2 mil para a construção de suas casas pagando apenas 4% do valor, dividido em quatro parcelas anuais de R$ 342. O Governo Federal subsidia 96%.

Para se inscrever, o trabalhador rural ou agricultor familiar deve se dirigir à sede do PNHR do município, que funciona na Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural de Caruaru, no bloco “C” da prefeitura, que fica na Rua Rafael Cavalcanti, no bairro Pinheirópolis, e realizar a inscrição das 07h às 17h.

Além disso, a prefeitura disponibilizou seis equipes que irão atuar junto às comunidades para finalizar as inscrições iniciadas nos quatro distritos, com as famílias previamente agendadas. O prazo do município para a conclusão das inscrições é até esta quinta (27).

“Esse programa é um marco para Caruaru. A prefeita Raquel Lyra durante a campanha frisou a importância de levar habitação para as pessoas do campo e a nossa meta é disponibilizar pelo menos 500 moradias para a Zona Rural do município”, pontuou o secretário de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural, Diogo Cantarelli, que está à frente desta ação em Caruaru.

Para participar do programa, o beneficiário não pode ter carteira registrada com atividade urbana e ter o limite máximo de renda anual de até R$ 17.200, além de possuir terreno com área mínima de 1.000 m² para a construção da casa. Ele também terá que comprovar que mora em má condição de moradia, como por exemplo em casa de taipa, alvenaria, ou até mesmo em área de risco.

Documentação Necessária para o casal:

. Número do telefone;

. Carteira de Identidade;

. CPF;

. Carteira de Trabalho;

. NIS (Bolsa Família);

. Título Eleitor;

. Certidão de Nascimento ou Casamento;

. se viúvo, Certidão de Óbito do Cônjuge;

. Comprovante de Residência, com mais de 5 anos (CELPE, Declaração do Posto de Saúde ou Escolar);

. documentação do terreno (área mínima 1.000 m²);

. DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF) original.

 

Reforma Trabalhista é tema de seminário nesta quarta-feira (26)

Nesta quarta-feira (26), a OAB CARUARU promove o Seminário sobre ‘Temas Atuais do Direito do Trabalho e Processo do Trabalho’. O evento é um dos mais esperados pela classe, onde será debatida a Lei 13.429/2017 que trata sobre a Reforma Trabalhista proposta pelo Governo federal

Estarão presentes no seminário os advogados especialistas do direito do trabalho, Rodrigo Fernandes e Thiago de Lima, e a procuradora do trabalho do Ministério Público do Trabalho da 6ª Região, Débora Tito.

O seminário será realizado no Auditório da Superintendência da Caixa Econômica Federal, ás 19h, no bairro Universitário.

Novaes solicita redução na jornada de trabalho de servidores que tenham dependentes com deficiência

O deputado Rodrigo Novaes (PSD) solicitou, nesta segunda-feira (24), através de uma indicação ao governador Paulo Câmara, uma alteração no estatuto do servidor público estadual sobre horário de trabalho diferenciado para funcionários que tiverem cônjuge, filhos ou dependentes com deficiência. Esta condição já é garantida na esfera federal através da lei n 13.370/2016, e a expectativa é de que a norma também seja estendida para âmbito estadual.

“É uma questão importante, infelizmente a casa não tem competência para legislar sobre esta matéria. Então, solicito ao governo do Estado que envie à Alepe um projeto com redução de 50% do horário de trabalho para os servidores que tenham dependentes com alguma deficiência”, destacou Novaes. “Estas pessoas precisam de uma atenção especial por parte de seus familiares”, acrescentou.

O parlamentar também fez uma indicação para a construção de um centro multidisciplinar para tratamento de pessoas com autismo. “Pacientes com família que possuem condições de bancar um tratamento conseguem evoluir. Mas, a maioria não pode custear um tratamento com terapeuta ocupacional. Com a implantação deste centro, milhares de pessoas poderão ser ajudadas e assim consiguiremos reverter este quadro”, finalizou.

Artistas realizam show para arrecadar fundos para tratamento da AME

Nesta quinta-feira (27) e np próximo dia 04 de maio, no Teatro do Sesc, em Caruaru, haverá show beneficente com os artistas Valdir Santos, Tony Maciel, Renilda Cardoso, Azulinho, Riá Oliveira, Bruno Carvalho e os músicos Wagner Clark (violão), Vagner Santos (percussão) e Luiz Felipe (teclado). O show tem como objetivo arrecadar dinheiro para ajudar no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) de duas crianças da região: a Aninha e o Nicollas, ambos de oito meses.

As duas famílias lutam para conseguir o dinheiro para um tratamento feito com um medicamento, ainda não liberado no Brasil, que custa cerca de R$ 3 milhões. A família de Nicollas ainda busca ajuda financeira para montar a estrutura de home care enquanto aguarda o tratamento.

Para contribuir com a causa, os artistas se mobilizaram para a realização desse show beneficente que será realizado às 20h em ambos os dias. Os ingressos estão sendo vendidos a R$ 20 na banca de revista Terceiro Mundo e toda renda adquirida será dividida igualmente para as duas campanhas.

Sobre a Atrofia Muscular espinhal:

A AME é uma doença genética e hereditária. Pessoas que têm uma única cópia mutada do gene não apresentam sinais e sintomas da doença, porém quando casam com outra pessoa que tem uma cópia, a probabilidade de terem um filho (a) com AME é igual a 25% em cada gestação. De acordo com o nível de gravidade, a doença é dividida em quatro tipos, sendo o tipo 1 o mais grave pois se manifesta em crianças nos primeiros 6 meses de vida.
Independente do tipo, a doença não tem cura definitiva. No entanto um medicamento, ainda não liberado no Brasil, tem apresentado bons resultados em países como Estados Unidos e pode aumentar a expectativa de vida de Aninha e Nicollas, portadores da AME tipo 1, o tipo mais grave. Além do medicamento, a fisioterapia, os bons cuidados no acompanhamento clínico e alguns aparelhos ortopédicos ajudam a manter a independência destas crianças, a função de seus músculos e a integridade física e mental.
De acordo com a Associação dos Amigos da Atrofia Espinhal (AAME) a doença atinge uma a cada 10 mil pessoas. No país, por exemplo, seriam 300 novos casos ao ano, sendo 60% desses do tipo 1. O tipo 1 é o mais severo dos casos onde a criança só tem expectativa de viver até os dois anos. A AME já é a doença genética que mais mata crianças no mundo.