IFPE oferta 2.431 vagas no Vestibular 2017.2

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) anunciou, nesta terça-feira (16), a abertura de 2.431 vagas para o vestibular do meio do ano da instituição. As inscrições para o Vestibular IFPE 2017.2 começam na próxima segunda-feira (22) e seguem até o dia 11 de junho.

A novidade da seleção é a oferta do curso técnico em Enfermagem no Campus Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. O curso, ofertado na modalidade Subsequente – aquela em que se exige o ensino médio completo – já era oferecido em um campus do agreste pernambucano, o IFPE Belo Jardim.

A nova edição do processo seletivo é válida para os 16 campi do Instituto nas cidades de Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Palmares, Paulista, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão.

Entre os cursos ofertados, há 7 (sete) na modalidade Integrado, voltado para quem deseja aliar a formação técnica às disciplinas do Ensino Médio; 31 (trinta e um) na Subsequente para quem já concluiu o Ensino Médio e 2 (dois) cursos na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), para aqueles que têm mais de 18 anos e não concluíram o Ensino Médio. Já no nível Superior, essa edição oferece somente o curso de Licenciatura em Química, no Campus Barreiros.

Inscrições – Para se inscrever, os candidatos devem acessar o site da Comissão de Vestibulares e Concursos do IFPE (cvest.ifpe.edu.br), preencher a ficha de inscrição e emitir o boleto, no valor de R$ 30 para cursos técnicos e R$ 55 para o curso superior. O pagamento deve ser feito somente nas agências do Banco do Brasil até o dia 12 de junho. A inscrição é gratuita para os que concorrerão às vagas dos cursos Proeja.

Aqueles com renda inferior ou igual a um salário mínimo e meio, oriundos de escolas públicas, bolsistas de escolas privadas e egressos de programas como o Mulheres Mil e o Proifpe podem solicitar gratuidade na inscrição até o dia 25 de maio, através do site cvest.ifpe.edu.br. Depois, o candidato deve procurar o campus onde pretende concorrer à vaga, no período de 22 a 26 de maio, das 9h às 12h e das 14h às 17h, para entregar a documentação exigida no edital. A lista dos contemplados com a isenção será divulgada no dia 31 desse mês. Todos os candidatos que conquistarem a isenção já estarão automaticamente inscritos no Vestibular 2017.2.

Provas – Marcadas para o dia 2 de julho, as provas terão 30 questões de múltipla escolha, no caso dos cursos técnicos, e 50 para os cursos superiores. Nesse último caso, os candidatos também terão que fazer uma prova de redação. A data prevista para divulgação do listão com o nome dos aprovados é 12 de julho.

Acessibilidade – Aqueles candidatos com deficiência motora, visual ou auditiva podem solicitar a aplicação da prova em condições especiais. A CVEST pode disponibilizar, por exemplo, um fiscal para marcação do gabarito, uma versão da prova com fonte ampliada, um ledor para prova ou mesmo um intérprete de Libras. Para realizar a prova em regime especial, basta apresentar requerimento, disponível no Manual do Candidato, que se encontra no site da Comissão, e entregá-lo devidamente documentado com atestado médico contendo diagnóstico e CID (Código Internacional de Doenças), no período de 22 de maio a 12 de junho.

Cotas – Metade das vagas do Vestibular 2017.2 é oferecida pelo Sistema de Cotas e reservada para candidatos oriundos da rede pública de ensino. No momento da inscrição, esses candidatos poderão optar por subcotas de renda ou etnia. A primeira é destinada a quem tem renda familiar per capta de até um salário mínimo e meio. A segunda opção é voltada para negros, pardos e índios. Ainda há cotas para moradores da zona rural ou filhos de agricultores que optem por cursos de vocação agrícola. Nesse caso, a reserva é de 25% das vagas de ampla concorrência (não cotista).

Outras informações podem ser obtidas através do site: cvest.ifpe.edu.br ou pelo telefone: (81) 2125-1724.

Financiamentos de Fundos Regionais têm alta de 37,6%

Mais um indicador atesta a retomada da confiança dos empresários no futuro da economia brasileira. Depois de o Banco Central divulgar alta de 1,12% no índice IBC-Br no primeiro trimestre deste ano e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apontar, para o mesmo período, crescimento de até 345% na contratação de algumas de suas linhas de financiamento, os Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento, administrados pelo Ministério da Integração Nacional, também confirmam essa tendência. Somente no primeiro trimestre de 2017, esses fundos registraram alta de 37,6% na procura e em contratos assinados para a liberação de financiamentos – melhor resultado dos últimos oito anos e o segundo melhor desde 2003. Já foram R$ 5,28 bilhões este ano em créditos aprovados para projetos privados nos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, contra R$ 3,83 bi no primeiro trimestre de 2016.

Nos Fundos Constitucionais, destinados tanto a pequenos quanto a médios e grandes empresários, o crédito aprovado cresceu 47,8% no período com linhas de financiamentos para investimento de longo prazo, capital de giro e custeio. Os Fundos de Desenvolvimento costumam registrar, historicamente, maior movimento no segundo semestre. Isso porque, por contar com menos recursos disponíveis que os Fundos Constitucionais, os analistas preferem conhecer boa parte dos projetos antes de recomendar a liberação. Ainda assim, o crescimento foi de 11,9% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2016, puxados principalmente pelo Nordeste, com a retomada do financiamento das operações no setor de energias renováveis. Na região, as solicitações de crédito dos fundos de desenvolvimento cresceram 354,6%.

O Ministério da Integração Nacional anunciou volume recorde de recursos disponibilizados aos fundos, que promovem o desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Serão R$ 186,5 bilhões para o quadriênio 2017-2020. A programação financeira prevê a disponibilidade de R$ 44,2 bilhões em 2017, um aumento de 31,5% em relação a 2016. Para 2018, o montante previsto é de R$ 47,2 bilhões. Em 2019, R$ 47,1 bilhões e, em 2020, atinge R$ 48 bilhões. Os recursos vão atender a projetos produtivos nos estados das três regiões.

Fundos Constitucionais

Se comparados ao mesmo período do ano passado, o valor dos projetos aprovados com uso dos Fundos Constitucionais subiu de R$ 2,75 bilhões para R$ 4 bilhões. Na região Centro-Oeste, o crescimento do FCO foi um dos melhores percentuais de crescimento registrados nos últimos anos e chegou a 159,3% (passando de R$ 503,6 milhões em 2016 para R$ 1,3 bilhão em 2017). Em seguida vem o Norte, com 60,7% (de R$ 425,5 milhões para R$ 683,9 mi).

A ascensão no Centro-Oeste se deve especialmente ao volume de contratações no setor agropecuário, que obteve um crescimento de 121,9% em relação ao primeiro trimestre de 2016, passando de R$ 477,3 milhões para R$ 1,06 bilhão em 2017. A região também obteve o melhor resultado em relação às linhas de financiamento para empresas e empreendedores não rurais, alcançando um crescimento de 839,2% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

Crescimento significativo também pode ser percebido na região Norte, onde o incremento do Fundo Constitucional (FNO) chegou a 60,7% (de R$ 425,5 milhões para R$ 683,9 milhões). As demandas do setor rural tiveram crescimento de 30%, passando de R$ 336,9 milhões para R$ 437,9 mi. Porém, os demais setores tiveram aumento ainda maior no primeiro trimestre, alcançando 177,7% a mais que em 2016.

No Nordeste, o Fundo Constitucional (FNE) cresceu 13,9% no período (de R$ 1,8 bilhão em 2016 para R$ 2 bilhões este ano). Nos segmentos urbanos, especialmente indústria, turismo, comércio, serviços e infraestrutura, a ampliação na região foi ainda maior, chegando a 49,6% – de R$ 746 milhões para R$ 1,1 bi.
“Os Fundos Constitucionais, em função de seus atrativos, vêm dando uma contribuição significativa na melhoria dos indicadores. Os números de 2017 mostram que há uma retomada da confiança do empresariado no crescimento da economia”, afirma o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho.

Um dos beneficiados pelos Fundos Constitucionais é Vilberto Vanazzi, produtor rural em Luziânia (GO). Ele começou a plantar em um espaço de 120 hectares e, hoje, com o apoio do FCO, atua em mais de 2.300 hectares e tem 13 funcionários para auxiliar o trabalho do dia-a-dia. “Com o crédito do FCO foi possível adquirir caminhão, colheitadeira, pulverizador, silo de armazenamento e financiar 400 hectares de irrigação. Estou muito satisfeito com os primeiros resultados. Espero que esse espaço fique aberto para que eu possa fazer ainda mais investimentos”, afirmou o produtor rural.

Mendonça não apresentou nada porque não fez nada , diz Humberto sobre audiência no Senado

Autor do requerimento que levou o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), ao Senado nesta terça-feira (16) para explicar o desmonte de programas como o Ciências sem Fronteiras, Fies e ProUni, o líder da Oposição na Casa, Humberto Costa (PT-PE), criticou a postura adotada pelo convidado “de atacar adversários para tentar encobrir a própria escassez de competência”. “Ele realmente não tinha nada no currículo para mostrar aos parlamentares”, disparou o senador.

Além de questionar a “política vulgar e paroquial” adotada pelo ministro, que atacou os governos do PT mais do que falou do próprio trabalho, Humberto afirmou que a ida de uma claque de cargos comissionados e apaniguados para aplaudi-lo na Comissão de Educação do Senado revelou-se um espetáculo vexatório de baixa estatura política.

“Nós queríamos entender o porquê de uma administração tão precária e desastrosa e de tanta negligência com uma área extremamente sensível. Mas, infelizmente, não foi um ministro que sentou à mesa. Foi um papagaio do Palácio do Planalto, foi alguém que veio aqui falar mais do PT e da presidenta Dilma do que de si mesmo”, disse Humberto.

Segundo ele, nada se ouviu de Mendonça Filho sobre o que ele fez neste um ano que está à frente do MEC por uma razão, de acordo com o senador, muito simples e até passível de compreensão: o ministro não falou nada porque não fez nada, porque não tem nada o que mostrar. “Tudo o que ele fez foi engatar uma ré e jogar o Brasil para trás numa área em que nós estávamos indo muito bem”, arrematou.

Para o senador, o ministro da Educação portou-se como se estivesse em cima de um palanque, fazendo ataques à presidenta Dilma e ao PT, sem apresentar nada de novo que tenha construído, ele ou seu chefe, o presidente não eleito Michel Temer (PMDB), a quem ele serve com uma “fidelidade canina”.

“O ministro veio aqui atacar os governos do PT, mas silenciou para o fato de que Lula aumentou, nos seus governos, em 200% o orçamento da educação. Silenciou sobre o crescimento de R$ 50 bilhões para R$ 100 bilhões que a presidenta Dilma promoveu na área até antes de ser golpeada”, disparou.

O líder da Oposição disparou contra os cortes promovidos pelo ministro nos programas do MEC e o contingenciamento orçamentário de mais de 80% imposto na pasta. “Ele está metendo um garrote que estrangula cada vez mais o setor em uma época de crise como a que estamos vivendo, crise da qual eles são a origem”, finalizou.

No embate travado entre Humberto e Mendonça, o parlamentar ainda perguntou ao ministro qual a posição dele sobre a reforma da Previdência em relação aos professores, que serão atingidos pelas mudanças propostas pelo governo. Mas ele não respondeu ao questionamento.

Raquel Lyra trata de segurança, São João e outros temas com o governador Paulo Câmara

No final da tarde desta terça-feira (16), a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, se reuniu com o governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas. Para a conversa, a prefeita levou temas como a garantia de verba para o São João, segurança, água e a municipalização do Hospital São Sebastião.

Em relação à segurança, a prefeita de Caruaru pediu ao governador que ele estenda a Operação RONE até a instalação do Batalhão da PM Especializado e pediu garantia de segurança no período junino na Capital do Forró.

“O governador garantiu a manutenção da Operação RONE, da Polícia Militar, até quando for necessário e me adiantou que, em breve, o secretário de Defesa Social Ângelo Gioia irá falar sobre a segurança do nosso São João na cidade de Caruaru. Sendo assim, podemos garantir tranquilidade para o nosso povo”, disse Raquel.

Ao sair da audiência, Raquel também informou que o Governo do Estado irá garantir o mesmo apoio financeiro e logístico destinado no ano passado. Já sobre soluções para falta de água em Caruaru e a municipalização do Hospital São Sebastião, a chefe do executivo municipal saiu otimista da reunião.

“Discutimos a questão de reforçar o abastecimento hídrico na nossa cidade e apelamos para o início da construção da barragem de Serro Azul. O governador se comprometeu em envidar esforços para que diminuísse o prazo de término dos estudos junto ao Banco Mundial”, detalhou a prefeita.

Por fim, Raquel informou que o Governo do Estado irá analisar a melhor forma de ajudar a trazer melhorias para a saúde do povo de Caruaru com a municipalização do Hospital São Sebastião.

 

Pb. Andrey Gouveia solicita implantação de coleta seletiva de lixo em Caruaru

Aprovado por unanimidade na reunião ordinária desta terça-feira (16), o requerimento nº 1387/2017, de autoria do vereador Pb. Andrey Gouveia, reivindica a implantação da coleta seletiva de lixo no município. O Aterro Sanitário de Caruaru já dispõe de um centro de triagem que possui 250 m², além de equipamentos e maquinários que não estão sendo utilizados. A estrutura está pronta e, com a implantação da coleta seletiva, o espaço seria utilizado para separar os resíduos descartados que chegam ao Aterro através da coleta domiciliar.

Segundo o vereador, a coleta seletiva de lixo em Caruaru resultaria em inúmeros benefícios para a população e o meio ambiente. “A separação do lixo, além de gerar emprego e renda, produz matéria prima para muitas indústrias. A reciclagem é essencial para o Aterro Sanitário durar mais tempo, como também trazer economia para o município que paga por toneladas de lixo tratado. A coleta seletiva de lixo não é a solução final, mas o primeiro passo para a implantação de políticas públicas para o meio ambiente que, de fato, funcionem em Caruaru”, destaca. Com a aprovação, o requerimento será encaminhado nos próximos dias à Prefeitura.

Aprovados

Ainda na reunião pública ordinária realizada ontem (16), foram aprovadas mais três proposituras de autoria do vereador Pb. Andrey Gouveia. O requerimento nº 1384/2017 solicita a feitura do saneamento das ruas do José Carlos de Oliveira, tendo em vista que a falta de saneamento básico é uma grande dificuldade do bairro e resulta em problemas de saúde, mal cheiro e aparecimento de animais peçonhentos. Já a propositura nº 1385/2017 requere a realização do Projeto Paisagístico Cultural sob o viaduto que liga o bairro Divinópolis ao Boa Vista. O objetivo da pintura é valorizar o aspecto estético da via, como também incentivar a consciência para a arte e ressaltar figuras artísticas relacionadas à cultura de Caruaru.

O requerimento nº 1386/2017, também aprovado na tarde desta terça-feira (16), solicita a extensão do Projeto Paisagístico Cultural para o viaduto que une os bairros Centenário e João Mota, e que interliga o centro aos bairros da área oeste da cidade.