ARTIGO —Vamos tocar os negócios

Por Reinaldo Moura

Os tempos ainda estão difíceis, sendo assim é melhor deixar de lado a conhecida frase da música “Deixa a vida me levar”, famosa na voz de Zeca Pagodinho e que embalou um país onde deixaram tudo se levar e agora temos que correr atrás do prejuízo.

Estamos nesse momento precisando de atitudes e principalmente de um descolamento da política e da economia. Já é agosto de um ano em que a depressão se consolidou após um longo período de crises e recessões. Se nada fizermos, já estaremos em 2018 e continuar buscando a causa raiz dessa crise (tal qual em 1929, trouxeram efeitos arrasadores à economia) será chover no molhado.

A crise política atrapalhou toda e qualquer possibilidade de crescimento e a situação econômica do País só não foi pior graças ao bom desempenho, com índices positivos e sazonais do agronegócio.

Até o comércio sentiu os efeitos da pior crise dos últimos 100 anos, uma vez que o cliente sumiu! Está endividado, comprando, principalmente, pelo e-commerce, mas a demanda não chega na produção.

Busquem por notícias sobre expansões, investimentos ou qualquer tipo de índice de crescimento em qualquer segmento da atividade econômica. Será bastante difícil de achar, são raras e honrosas exceções, uma vez que o mercado ainda está retraído, esperando, todos os dias, pelo que vai acontecer na política e, consequentemente, na economia.

Um raro exemplo de um desses negócios que vão bem são os Galpões Logísticos, que não estão em crise, ou seja, são bem feitos em local de fácil acesso e mais cedo do que se imagina vem o “flight to quality”, que é uma mudança no tipo de investimentos perseguidos pelos agentes do mercado em períodos de crise ou instabilidade econômica.

Sendo assim, nesses períodos, investidores preferem “mover” seu capital para ativos considerados mais seguros e vender ativos mais “arriscados”. Podem ser exemplos de “flight to quality” a troca de investimentos em ações de empresas por títulos do governo ou ainda a venda de ativos em países mais instáveis para economias mais sólidas e menos voláteis.

O restante do mercado espera pela recuperação, o Banco Central, na pessoa de seu presidente, Ilan Goldfajn, afirma que a economia brasileira, embora fraca, está em recuperação e tem previsão de crescimento de 2% para 2018. Mas será que podemos esperar até lá? A resposta é não! Precisamos, mesmo que devagar, procurar nosso crescimento e, consequentemente, o crescimento da economia nacional. De acordo com nossa filosofia: “Algo tem que ser feito, parado é que não se pode ficar”.

Três dicas para manter a saúde das empresas em tempo de recessão

O ano de 2017 está sendo marcado por uma série de eventos negativos no campo político e econômico. A corrupção foi desvendada em níveis nunca imaginados, seguidos de desconfiança das decisões judiciais que envolvam esses crimes políticos, bem como do total descontentamento para com nossos representantes em todos os níveis, o que leva a indicadores apontando para um cenário de retração. Nesse contexto, é exigido das empresas um esforço muito maior para manter a competividade e produtividade.

O termo “empresas estressadas”, já comumente usado nos Estados Unidos e Europa, designa companhias em situações de dificuldades financeiras pelas mais diversas situações. Alguns problemas, de acordo com a advogada e especialista em recuperação de empresas, Dra. Mara Denise Poffo Wilhelm, sócia da Wilhelm & Niels Advogados Associados, partem de seus próprios líderes, que se encontram totalmente desorientados pelos resultados que a companhia apresenta e transferem essa pressão para a sua equipe. “Em situações de grande estresse, pode levar à tomada de decisões errôneas ou inconsequentes, ocasionando o agravamento da crise e da situação financeira da empresa”, explica. O resultado é um caos diário na gestão e na operação da empresa. Com esse clima, pequenos problemas do dia a dia podem se transformar em grandes, ante a situação precária e nervosa que contaminou toda a empresa, levando a resultados ainda piores.

Mas, como manter uma empresa saudável, evitando o estresse da empresa? Dra. Mara dá algumas dicas. Confira:
1 – Manter-se em constante vigília e acompanhar os resultados da empresa: é imprescindível que os gestores tenham sempre acesso aos resultados da empresa, e que realizem a análise contábil e financeira destes. Projetar e simular com base em diversos resultados, sejam as metas positivas ou negativas, considerando as piores hipóteses possíveis. Essas atitudes possibilitam que os momentos difíceis sejam previstos com antecedência, permitindo um tempo maior ao gestor para se programar para resolver o problema considerando aquele cenário projetado. “Por mais que seja difícil projetar cenários, esse é um exercício de extrema importância para as empresas que desejam estar preparadas para qualquer situação, inclusive numa retomada da economia”, afirma Mara. Para a especialista, é importante manter cenários e simulações para diferentes níveis de fluxo de caixa, por exemplo, e, assim, preparar-se para todos os tipos de desafios, trançando estratégias para o crescimento da empresa ou para reverter situações negativas.

2 – Tenha uma equipe qualificada: a empresa precisa estar em constante inovação e, para isso, a sua equipe precisa acompanhar essa necessidade de crescimento. Precisa estar preparada para as mudanças e ajudar o gestor com dicas, ideias, apresentando resultados. O comodismo de alguns funcionários, preocupados apenas em realizar minimamente suas funções, sem buscar aperfeiçoamento, é fator de retrocesso nas empresas. As equipes precisam estar sempre prontas para os novos desafios da empresa. Isso vale também para os terceirizados, a salientar, consultores, contadores, advogados, representantes comerciais. Enfim, a especialização dos profissionais em cada área proporciona segurança ao gestor na condução de seus negócios e decisões.

3 – Fique atento às oportunidades: o período turbulento irá passar, pois a economia é cíclica. Essas oportunidades podem ser tanto relativas a crescimento, como por exemplo: fusões, aquisições, ou mesmo mudança de segmento produtivo, localização estratégica da empresa ou criação de novas unidades, tanto no país como fora dele. Já para empresas em crise mais profunda, a oportunidade pode estar em uma grande reestruturação nos negócios, analisando-se diversos fatores, dentre eles, a margem de contribuição de seus produtos e a descontinuidade da linha. Se não for possível reverter os resultados, a diminuição nos custos, e, inclusive, a venda de ativos deve ser considerada, segundo Mara. Há, ainda, o benefício legal da recuperação judicial, que proporciona um “fôlego” nas finanças empresariais e que, se bem assessorado, pode colocar novamente a empresa “nos trilhos”, pois, permite a repactuação de suas dívidas junto aos credores para pagamento de acordo com a sua realidade, ou seja, segundo o seu fluxo de caixa (capacidade financeira).

Oportunidades

Por outro lado, conforme explica Mara, sempre em momentos de crise no país ou em determinado segmento, podem ocorrer excelentes oportunidades para gestores e suas empresas que estão consonância e preparados para crescimento, bem como aqueles que conseguiram superar o estigma da “empresa estressada”. “Diariamente, surgem oportunidades de negócios, muitos deles oriundos até de seus próprios concorrentes que não buscaram a ajuda para superar a crise, quer seja comprando parte de seus ativos por preços atrativos, ou mesmo aproveitando brechas no mercado oriundo do mau atendimento ou da falta de qualidade dos produtos de seus concorrentes”, destaca Mara. Sempre que uma empresa sucumbe (quebra), abre espaço para outra tomar o seu lugar e crescer. “Então, esteja preparado para ocupar esse espaço”, destaca a especialista.

Parente pede que consumidores pesquisem preços de combustíveis para pagar menos

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência do Brasil

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse que a política de preços da companhia está indo muito bem e aconselhou ao consumidor que pesquise os valores que estão sendo cobrados nos postos de combustíveis para conseguir pagar menos. “Pesquisem os preços e realmente procurem os postos que tenham os menores preços”, disse.

Parente disse que não há como apontar o comportamento futuro do mercado do petróleo. “Como é uma commodity que tem muita influência de fatores geopolíticos, então, isso ainda agrava mais. Não é só a curva de oferta e demanda, mas também discussões de natureza geopolítica. Nós não arriscamos fazer projeções”.

A nova política de preços da Petrobras anunciada no dia 30 de junho, define reajustes conforme o comportamento do mercado.

Produção

No primeiro semestre de 2017, a produção total de petróleo e gás natural chegou a 2.791 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 3% a mais que o mesmo período de 2016. Desse total 2.671 mil boed foram no Brasil, o que significa 6% acima do registrado nos seis primeiros meses do ano anterior.

Na área do pré-sal, o presidente comemorou a entrada em operação, em maio, da P-66, uma plataforma própria da Petrobras, na área de Lula Sul, no pré-sal da Bacia de Santos e destacou o recorde mensal de produção operada de petróleo e gás natural na camada pré-sal, que em junho chegou a 1.686 mil barris de óleo equivalente por dia.

O custo de produção chegou a US$ 7 (R$ 22,08) o barril. Segundo a diretora executiva de Exploração e Produção, Solange Guedes, esse valor era o dobro no início da produção há oito anos. “Estarmos com US$ 7 o barril é um feito”, disse. “Vencemos este desafio e tenho certeza que com tudo que aprendemos se torna ainda mais competitivo”.

Para o presidente esse dado é fundamental para a concorrência no mercado. “Vai sobreviver quem tiver menor custo. Isso é uma realidade do pré-sal que é bastante relevante não apenas porque reflete um custo menor mas porque reflete uma condição muito melhor de competitividade do nosso petróleo em relação a outros produtores”, disse.

A retração da demanda e a concorrência com outras empresas impactaram as vendas de derivados no mercado doméstico, registrando queda de 7% na comparação com os seis primeiros meses de 2016 e atingiu 1.943 mil barris de petróleo/dia (bpd), mas, nas exportações, manteve a posição de exportadora líquida com saldo de 401 mil bpd. O aumento em 48% das exportações de petróleo e derivados e da redução em 25% das importações ajudaram a ter o desempenho nesta área.

Lucro

Parente classificou de “extremamente positivo” o resultado da companhia, que registrou um lucro operacional de R$ 29,3 bilhões no primeiro semestre de 2017, correspondente a uma elevação de 91% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No desempenho do segundo trimestre em comparação com 2016, o lucro operacional apresentou crescimento de 5%, atingindo R$ 14,9 milhões. Entre os fatores apontados pela empresa para o resultado deste período está a reversão de provisão para perdas com processos judiciais constituída em períodos anteriores, decorrente da adesão ao Programa de Regularização Tributária (PRT).

A companhia alcançou lucro líquido de R$ 4,8 bilhões no primeiro semestre de 2017 e reverteu o prejuízo registrado no mesmo período do ano anterior de R$ 876 milhões. No segundo trimestre deste ano, o resultado de R$ 316 milhões ficou um pouco abaixo do mesmo período do ano anterior, quando atingiu R$ 370 milhões entre abril e junho, mas 93% menor com relação aos primeiros três meses do ano. O presidente disse, que, mesmo assim, é relevante porque representa dois trimestres consecutivos com lucro líquido positivo, o que não ocorria na companhia há muito tempo.

“Mostra avanços em várias áreas, em uma situação de mercado, em que você tem um preço de petróleo mais baixo e também tem um consumo mais baixo, ainda assim, tivemos um lucro operacional superior e, portanto, extremamente positivo. Estou falando no lucro operacional tanto no semestre quanto no trimestre”, disse Parente.

Outro ponto que o executivo chamou atenção foi o fluxo de caixa livre da empresa, que pelo nono trimestre consecutivo ficou positivo. Enquanto no primeiro semestre de 2017, com a maior geração operacional e a redução de investimentos, a Petrobras registrou fluxo de caixa livre de R$ 22,7 bilhões, sendo que no segundo trimestre ficou em R$ 9,4 bilhões. “Estamos mantendo a nossa sequência de fluxos de caixa livre positivos pelo nono trimestre consecutivo”, disse.

Endividamento

Ainda no período, houve redução de 6% da dívida líquida em reais e de 7% em dólares na comparação com 31 de dezembro do ano passado. O diretor executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores, Ivan Monteiro, disse que atualmente a empresa tem várias opções de negociação no mercado para o alongamento da dívida, tanto com bancos europeus como americanos, japoneses e brasileiros, e a perspectiva continua.

“Vamos anunciar nas próximas semanas outras operações. Devemos reduzir ainda mais o volume de vencimentos em 2018, 2019 e 2020 com os prócimos anúncios. A expectativa para 2018 é uma redução entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões. Hoje a gente tem um vencimento estimado para 2018 de US$ 9,3 bilhões, a gente está trabalhando para que tenha ainda uma redução ao redor entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões”, disse.

Prazo para marcação de nova perícia é ampliado

Feira e INSS (41)

O MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) comunicou, por meio de nota enviada no último sábado (5), que foi ampliado para o próximo dia 21 o prazo para que beneficiários do auxílio-doença convocados pelo DOU (Diário Oficial da União) entrem em contato para agendar nova perícia junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Na edição de 1º de agosto, o DOU publicou uma lista de segurados por incapacidade que deveriam entrar em contato com o INSS “no prazo de cinco dias corridos”, a partir da publicação, para saber a data da perícia, por meio da qual terão seu benefício reavaliado.

Segundo o MDS, no entanto, o INSS, diferentemente do publicado no DOU, dará 15 dias a mais para que os interessados sejam considerados notificados. Somente após esse período começarão a contar os cinco dias corridos para que os beneficiários entrem em contato com o órgão. Somando-se todos os prazos, a nova data limite ficou estabelecida para 21 de agosto.

O ex-agricultor Jacó Neto foi um dos beneficiados a buscar mais informações em relação à ampliação do prazo. Ele compareceu à unidade do INSS, em Caruaru, na manhã da última terça-feira (8). “Recebo o auxílio-doença há quase um ano por causa de um câncer. Pelo menos para mim, não há problema algum em ter de se submeter a uma nova perícia.”

A convocação feita pelo DOU no dia 1º de agosto teve como alvos beneficiários com os quais o INSS não conseguiu entrar em contato via Correios, devido a alguma inconsistência nos dados que resultou no retorno da correspondência. Os beneficiários que recebem o seguro por incapacidade, mas até o momento não receberam a correspondência em casa, devem conferir se seu nome consta na lista publicada.
Se tiver sido convocado, o beneficiário deve entrar em contato com a central de atendimento, ligando para o número 135, para saber a data agendada para a reavaliação do benefício por incapacidade. O não atendimento à convocação ou o não comparecimento na data agendada poderá levar o auxílio a ser suspenso ou cancelado.

Ao todo, 530 mil benefícios de auxílio-doença serão revisados em todo o país, além de mais de 1 milhão de aposentadorias por invalidez. Até meados de julho, foram realizadas quase 200 mil perícias em todo o país. Como resultado, 160 mil pessoas tiveram o benefício cancelado por não precisarem mais recebê-lo.

Proximidade de data impulsiona vendas na Sulanca

Feira e INSS (1)

Pedro Augusto

O Parque 18 de Maio, no centro de Caruaru, comportou um quantitativo elevado de compradores durante a manhã da segunda-feira (7). Também pudera! No período foi realizada a última Feira da Sulanca antes das comemorações do Dia dos Pais, neste domingo (13). Em alguns bancos do setor da antiga da Fundac, por exemplo, a demanda por vestuários masculinos foi tão intensa que a reportagem VANGUARDA chegou a ter dificuldades para conseguir entrevistar os feirantes. Dentre os que pararam por alguns minutos e responderam as perguntas do semanário estiveram Luiz Almeris e Heleno Severino. Eles confirmaram o crescimento nas vendas em relação às feiras anteriores.

“Como comercializo somente bermudas masculinas, a procura pelos meus artigos foi bastante intensa durante esta manhã (última segunda-feira). Para se ter ideia do grande movimento, comercializei cerca de 60% a mais em relação às últimas feiras. Em números reais, em torno de 700 unidades. O Dia dos Pais é uma data muito forte para vários setores do comércio, haja vista que as pessoas nunca deixam de presentear os seus respectivos, e na Feira da Sulanca não é diferente. Assim como eu, muitos sulanqueiros lucraram redobrado nesta semana. Um alívio para todos nós que estamos tendo de encarar as dificuldades impostas pela crise econômica”, avaliou Luiz Almeris.

Especializado na comercialização de artigos em jeans, Heleno Severino também era só sorrisos durante a manhã da segunda. “Graças a Deus, depois de um período bastante fraco em termos de vendas, conforme foi este último mês de julho, conseguimos lucrar redobrado. Tudo isso por conta do Dia dos Pais, que costuma incrementar e muito as vendas no setor do antigo terreno da Fundac. Como também não choveu hoje (segunda), os clientes tiveram a oportunidade de circular por todos os nossos corredores e as vendas acabaram se distribuindo e acontecendo em grande volume, principalmente nos bancos que comercializam produtos masculinos. No nosso, por exemplo, conseguimos vender em torno de 15% a mais em comparação com as feiras anteriores”, destacou.

De acordo com o levantamento feito pela reportagem VANGUARDA, na Feira da Sulanca que antecedeu a comemoração do Dia dos Pais, as vendas que foram registradas se concentraram, em sua maioria, no sistema varejo. No box da feirante Maria do Carmo, que fica no setor da Brasilitt, demanda foi o que não faltou no que se refere a artigos masculinos. “Esta semana contabilizamos mais a procura por produtos por parte daqueles clientes que deixam para comprar o presente do papai somente nas vésperas da data comemorativa. Como de grão em grão, a galinha enche o papo, de peça em peça, acabamos vendendo bastante”, comentou Maria.

Mas como em toda regra há exceção, alguns sulanqueiros também computaram demandas no sistema atacado. Dentre os consumidores que acabaram comprando em grandes quantidades, destaque para o autônomo Evilânio de Carvalho. Comerciante em Itambé, na Zona da Mata do Estado, ele tratou de adquirir vestuários para revendê-los no seu município de atuação. “Lá está ocorrendo a festa da cidade e também iremos comemorar o Dia dos Pais, desta forma a procura por artigos masculinos estará redobrada até este domingo (13). Como não sou bobo nem nada, vim até a Sulanca e acabei comprando várias novidades para revendê-las na minha pequena loja”, justificou.

PMC entrega cheques a sulanqueiros

O auxílio aos sulanqueiros, que perderam seus bancos no incêndio, ocorrido em maio, foi entregue na tarde da última segunda-feira (7), na Casa Amarela. Cada comerciante recebeu um cheque no valor de R$ 3 mil, por banco danificado. A doação, realizada pela Prefeitura de Caruaru, teve como objetivo auxiliar na reconstrução dos bancos perdidos.

No dia 16 de maio deste ano, um incêndio destruiu 25 bancos na Feira da Sulanca. De imediato, a prefeita Raquel Lyra decidiu que daria um auxílio para que os comerciantes prejudicados pudessem reconstruir os seus bancos. Ao todo, foram beneficiados 11 comerciantes.

Celpe alerta para riscos de acidentes e quedas de energia com pipas

Os ventos de maior intensidade e a diminuição das chuvas abrem a temporada de pipas em Pernambuco. É, justamente, no mês de agosto que a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) reforça as orientações sobre os cuidados de empinar papagaio próximo à rede elétrica. Além de colocar a vida de pessoas em perigo, a brincadeira prejudica o fornecimento de energia. Entre os meses de janeiro a julho de 2017, a concessionária contabilizou 510 desligamentos provocados por pipas em todo o Estado. Em todo o ano passado, foram registradas 840 interrupções.

A ocorrência de maior abrangência, neste ano, aconteceu no último dia 9 de janeiro. Uma pipa enroscada em uma linha de transmissão, de 69 kV, resultou em um curto-circuito que deixou parte da Zona Sul do Recife sem energia elétrica, afetando moradores e o comércio da área durante mais de uma hora. Para minimizar episódios como esse, a Celpe vem substituindo redes convencionais por fios protegidos e isolados, mas é preciso a conscientização da população.

O risco de empinar pipas próximo de rede elétricas é acentuado pelo uso do cerol aplicado à linha, que se torna um condutor por conter raspas de vidro e pó metálico adicionado à cola. O produto aumenta o risco de choque elétrico. Por ser condutor de energia, o cerol acaba energizando a linha em contato com a rede elétrica. As pipas também, ao se enroscarem nos fios elétricos, podem provocar curto-circuito, ocasionando, inclusive o rompimento de cabos.

Para que não haja riscos à segurança e ao fornecimento de energia, alguns cuidados precisam ser adotados. As pipas nunca devem ser empinadas próximas à rede de distribuição. O ideal é que a brincadeira aconteça em locais como praias e campos. O uso de adereços metálicos também é extremamente perigoso e deve ser evitado, por também serem condutores de energia.

A Celpe adverte que, em caso de pipas presas em postes ou na fiação, as pessoas jamais devem tentar retirá-las. Apenas profissionais da Celpe estão devidamente autorizados e capacitados para se aproximar da rede elétrica. A empresa também adverte que é terminantemente proibido entrar em subestações de energia. O acesso a esses locais é restrito e extremamente perigoso.

Dicas para prevenir acidentes com pipas

– Nunca use fios metálicos nem papel laminado para confeccionar a pipa, eles são como condutores de energia e podem causar choques fatais;
– Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, nunca tente retirá-las;
– Não use cerol. Além do risco de ferir ou mesmo matar, o cerol costuma cortar os fios;
– Não jogue objetos na rede de energia elétrica, como arames, correntes e cabos de aço, além de causar interrupções no fornecimento, há grande risco de provocar acidentes;
– Não solte pipas em dias de chuva ou vento muito forte. Em caso de relâmpagos, recolha a pipa imediatamente.

18 mil servidores da Saúde podem fazer Avaliação de Desempenho

Cerca de 18 mil servidores concursados de diversas categorias profissionais da Secretaria Estadual de Saúde (SES) podem iniciar o processo para Avaliação de Desempenho 2017. A iniciativa faz parte do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) do órgão e é uma das principais ferramentas para progressão de carreira dos profissionais efetivos. O período avaliativo segue até 15 de setembro. Médicos de outras secretarias e órgãos estaduais também participam da Avaliação.

Todo o processo deve ser feito pelo site www.gestaododesempenho.pe.gov.br. O servidor deve utilizar o CPF como login e a senha do contracheque como senha. As chefias que não possuírem vínculo com o Estado deverão acessar utilizando a senha “governo”.

A Avaliação de Desempenho é dividida em três etapas, que inclui a autoavaliação, avaliação da chefia imediata e plano de metas, que leva em consideração indicadores do servidor e da unidade em que atua. Por meio desse processo, é possível avaliar o desempenho dos servidores na realização de suas funções e atividades, bem como no alcance dos resultados institucionais.

Desde o ano passado, além da categoria médica, analistas, assistentes e auxiliares em saúde também foram inclusos na Avaliação de Desempenho, saindo de pouco mais de 3 mil servidores para os atuais 18 mil, um aumento de 600%. Com isso, profissionais de enfermagem, fisioterapia, técnico de enfermagem, entre outros, também participaram da avaliação, que oferece oportunidades e estímulos ao desenvolvimento pessoal e profissional dos servidores.

Em 2016, mais de 17 mil servidores participaram do certame. Desse total, 88% concluíram o processo avaliativo e 84% foram considerados aptos. Nos últimos anos, a adesão não havia ultrapassado a marca dos 76%.

Asces-Unita promove o I Simpósio de Aleitamento Materno do Agreste

No próximo dia 24 de agosto das 8h até às 17h a Asces-Unita irá promover o I Simpósio de Aleitamento Materno do Agreste, na ocasião serão discutidos trabalhos científicos acerca da temática. O Simpósio é uma iniciativa do Projeto de Extensão: Universidade Amiga da Criança e da Mulher, anteriormente denominado Faculdade Amiga da Criança.

O evento é voltado para profissionais e estudantes da área da saúde, este ano o tema é “Todos juntos em prol da amamentação: um olhar além da universidade”, segundo a World Alliance for Breastfeeding Action (WABA), apenas 38% das crianças são amamentadas exclusivamente até os seis meses no mundo. A meta global é que pelo menos 50% dos lactentes sejam amamentados até 2025. Para isso é preciso que várias categorias da sociedade se juntem no apoio à amamentação. Desde 2012 a Asces-Unita é uma das colaboradoras para promoção e proteção do aleitamento materno através do projeto de extensão inicialmente conhecido como Faculdade Amiga da Criança e hoje, Universidade Amiga da Criança e da Mulher. O projeto desenvolve várias ações na comunidade, dentre elas a consulta em aleitamento materno, arrecadação e doação de vidros para o Banco de Leite Humano, além de cursos sobre aleitamento materno para estudantes e profissionais de saúde.

Tendo em vista todas as ações já realizadas pelo projeto, ressalta-se a necessidade de comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno de forma científica através da realização do I Simpósio de Aleitamento Materno do Agreste. Essa jornada poderá funcionar como estímulo para o fortalecimento de estudos na área, além de ampliar a conscientização sobre a amamentação.

A inscrição poderá ser realizada na sala de amamentação (localizada no campus II, Av. Portugal.1109), no horário das 13h às 19h, entre os dias 08 e 23 de agosto, já no dia 24 de agosto, as inscrições poderão ser feitas a partir das 08h no local do credenciamento que será no auditório do campus II da Asces-Unita, para isso basta trazer um vidro vazio de café solúvel com tampa rosqueável + R$10,00(dez reais). Para o envio de trabalhos científicos os resumos deverão ser encaminhados, seguindo as normas de submissão, até 18 de agosto para o e-mail: simposiodeamamentacao@asces.edu.br , confira o edital com as regras de submissão em “download”.

Confira a programação completa do I Simpósio de Aleitamento Materno do Agreste:

Horário

Programação

08h – 10h

Credenciamento

08h30 – 09h

Apresentação cultural

9h – 09h30

Abertura

Coral da Asces-Unita

Composição da mesa de abertura

9h30

Conferência: “Trabalhar juntos para o bem comum”.

Prof. Nayale Lucinda

10h10 – 10h40

Palestra: Leis que acobertam mulheres em processo de amamentação

Prof. Perpétua Dantas – Secretaria de Saúde da Mulher de Caruaru

10h40 – 11h

Debate

11h – 11h30

Relato de experiência sobre amamentação

Prof. Bruna Rios

11h30 – 12h

Homenagem: Certificação de Profissionais Amigas do Peito

12h – 13h

Almoço

13h – 15h

Apresentação de trabalhos científicos

15h– 17h

15h – 15h30

15h30 – 16h

16h – 16h30

Mesa redonda: Evidências atuais sobre o aleitamento materno.

Importância da hora dourada para o desenvolvimento da criança.

Dra. Daniela Brandão (a confirmar) – Pediatra

Aleitamento materno: fonte natural de probióticos.

Prof. Lígia Beltrão – Nutricionista

A influência da epigenética na nutrição infantil.

Prof. Tâmara Gomes – Nutricionista

16h30 – 17h

Debate

17h – 17h30

Premiações simbólicas dos trabalhos científicos

Encerramento

Não é questão de vingança, mas sim de justiça!

Filho da vítima e da mandante do crime, Remo Oliveira cobra por mais agilidade da Justiça

Filho da vítima e da mandante do crime, Remo Oliveira cobra por mais agilidade da Justiça

Pedro Augusto

Apesar de ter ocorrido há quase 20 anos, o episódio da morte do advogado e empresário Mário Celso de Oliveira ainda não teve o seu desfecho final. Os envolvidos no assassinato deste caruaruense, que tinha 50 anos quando teve a sua trajetória interrompida em plena porta de casa, em meados de setembro de 1999, até que foram condenados pela Justiça, mas dos três que se encontram vivos, dois ainda permanecem em liberdade, já que recorreram das suas sentenças, e outro está foragido. Apontados pelo Ministério Público como participantes neste crime, que acabou tendo repercussão nacional na época, a mãe de santo Maria Aparecida de Menezes e o taxista Ednaldo Cavalcanti da Silva correspondem aos condenados que continuam gozando das suas rotinas normais.

Já a ex-defensora pública Maria Paula Cavalcanti Siqueira Campos de Oliveira, que era a esposa da vítima e foi considerada culpada pela acusação de mandante do crime, acabou não sendo mais vista tão logo foi condenada a cumprir 28 anos e seis meses de prisão, mais precisamente no dia 3 de novembro de 2016. Passado todo este tempo, ou seja, quase duas décadas depois da morte de Mário Celso, o sentimento da família dele, como se poderia dizer, ainda não é totalmente de satisfação. Em entrevista na manhã da última quarta-feira (9), na sede do VANGUARDA, o filho da vítima e ao mesmo tempo da mandante, Remo de Oliveira, de 30 anos, que chegou a presenciar, na época, a dinâmica do homicídio, descreveu as sensações de impunidade que ainda vêm colecionando devido a não reclusão dos envolvidos.

“Em relação à morte do meu pai, em partes, a justiça foi feita, porque o taxista Ednaldo, por exemplo, continua trabalhando normalmente em uma praça do centro de Caruaru mesmo tendo sido condenado a mais de 25 anos de prisão também no último mês de novembro. Isso aconteceu porque a sua defesa recorreu da decisão. No que se refere à mãe de santo Maria Aparecida, ela foi condenada, em 2013, a mais de 24 anos de detenção, porém continua em liberdade, já que aguarda, até onde sei, ao julgamento de seu recurso de defesa. Já a minha mãe Maria Paula sumiu tão logo foi decretada a sua condenação. Ou seja, se por um lado foi bom a realização dos julgamentos, por outro ainda permanecem as sensações de impotência e de impunidade, já que eles ainda não foram presos”, comentou.

Se durante todo este tempo, Remo cansou de ver Ednaldo trabalhando rotineiramente como taxista, em relação a sua mãe, as informações são bastante restritas. “Nestes últimos meses, o único boato que chegou até a minha casa a respeito do paradeiro da Maria Paula seria de que ela estaria na Bahia. Porém, essa suspeita não foi confirmada. Acredito que ela sabia que seria condenada, porque tão logo saiu a sua sentença não foi mais encontrada. Sem falar que a sua defesa sempre encontrava uma desculpa, até a sessão do último mês de novembro, para que o seu julgamento não fosse realizado. Já tive muita raiva e tristeza em relação a ela, mas hoje só consigo sentir indiferença. Pelo menos para mim, ela ficou no passado, porém desejo a sua prisão.”

Formado em Direito e, atualmente, estudando para concursos, Remo de Oliveira luta agora para dar uma celeridade maior ao caso. “Esse crime preencheu a minha vida toda e não só eu como todo mundo sabe, que foi ela quem mandou assassinar o meu pai. Às vezes me acordo com os estalos da dinâmica do homicídio, as imagens e as sensações ruins invadem os meus pensamentos, somadas ao agravante de que grande parte dos envolvidos continua em liberdade. Se formos depender da Justiça brasileira para estancarmos as feridas que permanecem abertas, a situação fica ainda mais complicada, porque provas foram o que não faltaram a respeito do caso da morte do meu pai, mas, mesmo assim, os envolvidos não se encontram presos. Como advogado pretendo encontrar uma forma legal para provocar uma agilidade maior às suas detenções, porque elas necessitam ser cumpridas.”

O primogênito de Mário Celso ainda fez um apelo para quem possa repassar informações que levem à prisão da sua mãe. “Quem tiver alguma informação ou notícia sobre o paradeiro dela não deixe de repassá-las às autoridades. Também nunca é demais ressaltar que os demais envolvidos continuam soltos. A Maria Paula possui o mandando de prisão preventiva em aberto e torcemos para que ele seja cumprido o mais rápido possível. Não é questão de vingança, mas sim de justiça!”, finalizou Remo.

Um cartaz contendo a foto da ex-defensora pública, que ainda se encontra foragida, chegou a ser circular na imprensa e nas redes sociais durante a época da decretação da sua prisão. Entretanto, mesmo com a ênfase de repasse de recompensa e a garantia de anonimato, até hoje o Disque-Denúncia Agreste só registrou uma informação sobre o suposto paradeiro dela. A suspeita acabou não sendo confirmada pela polícia. Denúncias podem ser repassadas pelo telefone: 3719-4545 (DD Agreste).

A reportagem VANGUARDA tentou entrar em contato com os advogados de todos os condenados pelo crime, porém não obteve êxito. De qualquer modo, o periódico encontra-se à disposição, caso eles queiram se manifestar após a publicação desta matéria. Dos quatro participantes, apenas o executor dos três disparos que mataram Mario Celso, José Aélson dos Santos, já se encontra morto. Condenado a 19 anos prisão, em meados de abril de 2004, ele foi assassinado após cumprir um terço da pena, já em regime de liberdade condicional.

Como foi a morte

Mário Celso foi morto, por volta das 18h10 do dia 15 de setembro de 1999, na residência do casal, na Rua Anselmo de Lira, no Bairro Maurício de Nassau, quando retornava do trabalho acompanhado da esposa e do filho mais velho, até então com 12 anos. Ao tentar estacionar seu Fiat Uno na garagem, a vítima foi surpreendida por José Aélson, que disparou três tiros, atingindo-o no maxilar, na nuca e no peito. A vítima morreu na hora. No momento dos disparos, Maria Paula – que havia descido, aberto o portão do jardim e deixado o filho mais velho dentro de casa – estava voltando para abrir o portão da garagem.

Para o delegado Romano Costa, que investigou na época o caso, o crime teria sido motivado por questões financeiras, pois a vítima estava negociando a desapropriação de um terreno de 30 hectares na área do distrito industrial, avaliado entre R$ 350 mil e R$ 400 mil, além de vir tratando da partilha dos bens deixados pelo pai, o que renderia R$ 700 mil, de acordo com os familiares. Pelo serviço, as pessoas envolvidas receberam R$ 5 mil, sendo R$ 2 mil antes do crime. Maria Aparecida de Menezes teria arquitetado o homicídio juntamente com Maria Paula, enquanto Ednaldo Cavalcanti da Silva teria sido responsável por ser o contratante do José Aélson.

ARTIGO — 3 lições que eu aprendi como empreendedor

Por Egton Pajaro, empresário

Se você sonha grande, em algum momento da sua vida você vai precisar empreender. Mesmo que você conquiste promoções dentro de uma companhia, a carreira em um posto executivo exigirá que muitas decisões estratégicas sejam tomadas.

Em toda minha carreira passei por inúmeros desafios e pensei que “chegar lá”, faria as dificuldades acabar. Mas, cada vez que eu “chegava lá”, queria ir além e isso gerava ainda mais objeções e então persisti, insisti em minhas ideias e hoje percebo que consegui implementar grande parte delas.

Não é fácil. É sofrido e ao mesmo tempo encantador. Foram muitos erros e acertos até chegar aos 25 anos como empresário. Por isso, listo os 3 grandes aprendizados que tive nesse tempo todo.

1. Prepare-se para os ajustes de percurso

Normalmente o primeiro passo para se ter um negócio começa com uma ideia. Essa ideia pode ter diversas origens, entre elas é muito comum vir da percepção de alguma insatisfação ou da oportunidade de incremento diferencial relativo a algum serviço ou produto disponível no mercado. Assim nasce a natural indagação, como posso fazer diferente e melhor? Como posso solucionar este problema?

A questão aqui é que este primeiro passo pode ser utópico. O que quero dizer com isso? Que há uma enorme lacuna entre a teoria e a prática. Basicamente, boa parte das dificuldades de implementação você só vai descobrir quando o negócio estiver em andamento. E aí, mora o primeiro perigo.

O empreendedor deve se preparar para lidar com mudanças logo no início, que podem ser desde simples adaptações, até uma profunda revisão no modelo e na orientação estratégica que pode, inclusive, colocar a existência do negócio em risco. Por isso, é importante testar e ajustar alguns passos. Avalie como seu negócio está indo nos primeiros meses e o critique de forma realística, verifique se as expectativas iniciais se materializaram, gere conclusões sobre os desvios em relação ao seu pensamento inicial, inclusive se ele ainda faz sentido, seja pragmático.

2. Revise constantemente seus passos

Isso pode soar como um clichê, mas funciona. Você só saberá qual caminho seguir se souber qual é o objetivo a perseguir. Mas é preciso entender como chegar lá, quais recursos críticos merecem atenção especial, como estabelecer metas realísticas e em quanto tempo é possível atingi-las, assim como prever e construir alternativas mitigatórias aos potenciais obstáculos identificados no percurso.

Se você já conseguiu iniciar a operação de seu negócio e ele está em andamento há pelo menos 1 ano, não relaxe. O fato de ter dado certo até aqui não é garantia de que ele vai perdurar. Hoje as coisas mudam rapidamente, e se você não estiver antenado com as tendências, seu negócio pode ruir do dia para a noite.

Neste caso, habilite ferramentas que permita ampliar a capacidade de interpretar o cenário e como o comportamento de determinada variável influencia e impacta o seu negócio. Interaja com empresários experientes ou que já passaram por essa situação, estreite relacionamento com consultores, estude casos de negócios similares, desenvolva pesquisas etc.

3. Você terá que lidar com pouco (ou a falta de) dinheiro

Talvez a falta de recursos seja um dos principais empecilhos de um empreendedor. Não à toa vemos uma crescente de fundos de investimentos e investidores anjo apostando em ideias, bem como programas de televisão com especialistas que avaliam constantemente modelos de negócios.

É muito comum que no início do negócio o empreendedor tenha que investir recursos próprios em sua ideia. São várias as histórias de quem decidiu correr risco e vendeu carros e apostou tudo na ideia, ou conseguiu um empréstimo bancário para financiar seu projeto. Também é comum que o empreendedor misture o dinheiro da empresa com o dinheiro para fins pessoais.

Se você precisa de capital inicial ou de uma grana para alavancar seu negócio, cogite conversar com potenciais investidores interessados no seu business. Há muitos empresários dispostos a investir em ideias inovadoras e apostar em um longo prazo.

Empreender não é fácil. É se colocar a prova todos os dias. É entender que basicamente tudo dependerá do seu esforço e suas atitudes. Como empresário, são várias as lições que aprendi durante esse tempo. Após alguns erros e muitos acertos, concluo que o aprendizado foi enorme e a experiência muito gratificante.