Escola Amiga do Samu contempla mais de dois mil alunos da rede municipal

Escola Amiga do Samu - Foto Jorge Farias

O segundo semestre de 2017 foi marcado pela segunda fase do projeto “Escola Amiga do SAMU”, que faz parte do programa Aprender com Saúde, desenvolvido através de uma parceria entre as Secretarias de Saúde e de Educação do município, que contempla as escolas públicas de Caruaru. O programa qualificou alunos e professores a como identificar, abordar e agir em relação às vítimas que necessitam de primeiros socorros ou cuidados imediatos, além de conhecer o funcionamento do serviço e alertar sobre os trotes.

A princípio, as escolas Municipais Álvaro Lins, Mestre Vitalino, Professor Leudo Valença, Professora Sinhazinha, Jardim de Infância Santos Anjos, Professora Teresa Neuma Pereira Pedrosa, Professora Laura Florêncio, Professor Luiz Pessoa da Silva, Professora Josélia Florêncio da Silveira e Professora Margarida Miranda de Farias tiveram dois alunos e um professor, de cada turno, participando da capacitação de prevenção de acidentes e violência do SAMU, tornando-se aptos a prestar o atendimento de primeiros socorros nas unidades de ensino, além de serem agentes multiplicadores nas escolas.

“Nosso objetivo foi qualificar, através de capacitação técnica, professores e alunos para identificar, abordar e agir em relação às vítimas que necessitam de primeiros socorros ou cuidados imediatos, tendo como meta fundamental salvar vidas. Além de despertar a necessidade de que todos se tornem agentes multiplicadores dos conhecimentos, e das atitudes que ampliam a cidadania, dentro e fora da escola”, explicou o Coordenador Geral do SAMU, Tiago Acioli.

Ao todo foram capacitadas 96 pessoas, entre estudantes e educadores, que atingiram mais de dois mil alunos da rede municipal de ensino. Cada escola contemplada, este semestre, recebeu kit de primeiros socorros, demonstração de atendimento de emergência executado pelos alunos e professores que participaram do treinamento, palestras para conhecer como funciona o serviço do SAMU e esclarecer os perigos do trote, além de entrega dos certificados de “Escola Amiga do SAMU” para a instituição e “Amigo do SAMU” para os alunos e professores que fizeram a capacitação.

“A experiência de 2017 foi muito exitosa, os alunos foram muito receptivos e demonstraram interesse pelo tema, inclusive ouvimos relatos dizendo “quero ser do SAMU quando crescer” seja médico, socorrista, enfermeiro. Além da valiosa formação e informação transmitidas pela ação, o projeto desperta os alunos para uma futura profissão. Para 2018 pretendemos dar continuidade ao programa contemplando cerca de 20 escolas, seguindo a sequência pelas escolas municipais com maior número de alunos pela importância da disseminação das informações”, revelou a coordenadora do Programa Aprender com Saúde, Carina Toscano.

Confiança do empresário do comércio cresce 10,2% em relação a 2016, diz CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), fechou 2017 com uma alta de 10,2% em relação ao ano anterior. Em dezembro de 2017, o indicador ficou em 109,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, 1,4% do resultado de novembro.

Segundo a CNC, o aumento da confiança do empresário do comércio é reflexo da melhora gradativa do poder de compra das famílias, que resultou em vendas mais favoráveis no final de 2017. A CNC estima que o volume de vendas natalinas tenha alcançado o valor de R$ 34,9 bilhões, 5,2% acima do ano anterior.

A avaliação das condições correntes pelo comerciante cresceu 33,3% na comparação com dezembro de 2016, impulsionada pela melhor percepção dos varejistas sobre a situação atual da economia (47,3%).

O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou de forma bem mais moderada, 1,8% em relação a dezembro de 2016. O principal motivo para essa alta foi o crescimento da expectativa em relação ao desempenho do comércio (2,2%). E, para 83,2% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos seis meses à frente.

Já em relação à intenção de investimentos, houve uma alta de 8,6% em relação a dezembro de 2016, com destaque para a intenção de investimentos na empresa, que cresceu 17,5%.

Fonte: Agência Brasil

Projetos em comum ajudam na satisfação conjugal

O ano novo chegou e com ele aquela vontade de fazer planos e traçar metas, como fazer uma atividade física, perder peso, comprar um carro, mudar de casa, entre outros. Cada pessoa tem sua maneira particular de escolher seus objetivos para o ano que se inicia. Mas, sabia que isso também é saudável para os casais?

Segundo pesquisa do Instituto do Casal, cerca de 87% dos casais mantêm projetos em comum e isso, segundo as fundadoras da entidade, Marina Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, é um ponto que melhora muito a satisfação conjugal e aproxima o casal.

“Um projeto em comum é algo que oferece ao casal um propósito, algo que eles podem realizar juntos e que irá precisar do esforço de ambos para se concretizar. Além disso, contribui para que o casal lide melhor com as diferenças do relacionamento, já que ter um sonho em comum equilibra os pontos divergentes e melhora a conexão”, comenta Denise.

O passo a passo para traçar metas e cumpri-las
Há muitas metas e projetos diferentes que podemos pensar quando falamos em um relacionamento amoroso. “Passar mais tempo juntos, usar menos o celular, se dedicar mais ao relacionamento, planejar uma viagem, uma festa, comprar uma casa, ter um filho. Enfim, cada casal tem sua própria dinâmica e seus sonhos em comum”, diz Marina.

A questão é: como traçar e cumprir essas metas? “Para viver a vida que desejamos precisamos saber, em primeiro lugar, o que queremos. Depois, precisamos entender quais os recursos que iremos precisar, como tempo, dinheiro, pessoas, etc.

Com a ajuda das especialistas, fizemos um passo a passo. Confira:

Descreva com o maior número de detalhes possíveis a sua meta
O que você precisa para atingir seu objetivo? Liste todos os recursos, como tempo, dinheiro, etc.
Quando você quer atingir seu objetivo?
Sabe de alguém que tenha conseguido isso e possa ser seu modelo?
O que você ganha, o que você perde e o que você mantém ao atingir seu objetivo?
Qual será seu primeiro passo para realizar seu objetivo? Liste todos os passos que você dará até atingir seu objetivo.
Quais serão os indicadores que você está no caminho certo?
De que outras maneiras você pode conseguir seu objetivo?
Como você vai saber que já conseguiu atingir seu objetivo?
Feche os olhos e imagine como você se sentirá ao atingir seu objetivo. Anote as sensações, incluindo emoções, cheiros, cores, sons, etc.

“Os casais que já estão juntos há algum tempo e já realizaram grande parte dos sonhos também podem pensar em nova lista de desejos. “Conhecer lugares novos, aprender um novo idioma, dançar juntos, etc. Há muitas coisas que os casais podem e devem fazer juntos, mesmo depois de muitos anos de relacionamento. Portanto, que tal aproveitar o Ano Novo para fazer uma lista de desejos e projetos?”, finalizam as terapeutas.

Quatro em cada dez consumidores chegaram ao final de 2017 com as contas no vermelho, aponta indicador

De acordo com os dados do Indicador de Propensão ao Consumo calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quatro em cada dez consumidores (38%) afirmaram estar no vermelho ao final de 2017, ou seja, sem conseguir pagar todas as contas; e 45% dizem estar no limite do orçamento. Apenas 13% estão com sobra de recursos, o que mostra uma imensa maioria ainda em situação de aperto.

Com as contas no limite, quase a metade dos consumidores (48%) pretendem diminuir o nivel de gastos no próximo mês. Entre esses, a principal razão é o nível elevado dos preços, citada por 24%, além do desemprego (18%), a busca constante por economizar (18%); e o endividamento e a situação financeira difícil (16%).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a renda extra de final de ano pode ajudar a aliviar esse quadro, mas não se deve contar apenas com isso. “O pagamento do 13º salário pode aliviar a situação do consumidor, mas vale lembrar que se trata de um aumento de renda temporário. Uma vez restaurado o equilíbrio do orçamento, o consumidor precisa manter o controle dos gastos, estabelecendo prioridades e fazendo ajustes quando necessário. É uma tarefa constante, que exige disciplina, mas que faz diferença no bem-estar financeiro do consumidor”, afirma.

Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo de janeiro são em sua maioria roupas, calçados e acessórios (27%), remédios (17%), recarga para celular (13%), perfumes e cosméticos (10%), móveis (8%), entre outros.

Cartão de crédito: 47% admitem aumento do valor da fatura. Média dos gastos foi de R$ 1.035

Em novembro, o Indicador de Uso do Crédito, que mensura a utilização das principais modalidades e mapeia os gastos e itens mais comprados via crédito pelo consumidor brasileiro, marcou 23,7 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de usuários e de frequência do uso das modalidades.

De acordo com o levantamento, seis em cada dez (63%) consumidores brasileiros não utilizaram nenhuma modalidade de crédito em novembro, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários e cartões de crédito. O restante (37%), porém, mencionou ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. Os cartões de crédito (31%), crediário (10%) e o cheque especial (5%) foram as modalidades mais usadas. Há ainda, 3% de consumidores que recorreram à empréstimos e 3% a financiamentos.

Quase metade dos (47%) usuários de cartão de crédito aumentaram o valor da fatura no último mês de novembro. Para 30%, o valor se manteve estável frente aos meses anteriores, enquanto somente 19% notaram uma diminuição no total a ser pago na fatura. Considerando os entrevistados que se lembram do valor do último mês, a média dos gastos foi de R$ 1.034,75. Os itens de primeira necessidade como alimentos em supermercados (66%) e remédios (51%) foram os mais adquiridos por meio do cartão de crédito. Gastos com combustível (36%), bares e restaurantes (33%), roupas e calçados (31%) e recarga para celular (15%) ocupam as demais posições do ranking.

22% dos que tomaram empréstimos ou financiamentos possuem parcelas em atraso
De acordo com o levantamento, quase a metade (47%) dos brasileiros consultados considera que atualmente está difícil conseguir empréstimo ou financiamento no mercado. Apenas 11% consideram a contratação fácil.

Ao tentar fazer uma compra parcelada em estabelecimentos comerciais, 27% dos consumidores tiveram o crédito negado em novembro, sendo que 10% estavam com o CPF negativado e 8% a falta de comprovação de renda ou não tinham renda suficiente para adquirir o bem pretendido. A sondagem mostra ainda que, considerando os consumidores que possuem empréstimos e financiamentos atualmente, 27% admitem ter havido atrasos ao longo do contrato e 22% disseram estar, no momento, com parcelas pendentes de pagamento, o que totaliza aproximadamente 49% de consumidores com dificuldades para honrar esses tipos de compromissos.

“Ao tomar um empréstimo, o consumidor não deve aceitar a proposta de olhos fechados. É preciso analisar o quanto pagará de juros e ver se o valor das parcelas não comprometerá a renda e o pagamento de outros compromissos. Caso contrário, o consumidor só estará adiando um problema”, analisa a economista.

Metodologia

O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Os dados foram coletados entre 1 de dezembro e 15 de dezembro de 2017.

Seguro DPVAT: calendário de 2018 já está disponível

O calendário de pagamento do DPVAT 2018 já está disponível. Os motoristas de Pernambuco deverão emitir a guia referente ao DPVAT diretamente pelo site do Detran e realizar o pagamento nos seguintes bancos: Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú ou Santander.

O pagamento do prêmio do Seguro DPVAT, administrado pela Seguradora Líder, deve ser feito no vencimento da cota única ou na 1ª parcela do IPVA. No caso de veículos isentos do IPVA, o vencimento do prêmio à vista se dará juntamente com o emplacamento ou no licenciamento anual. Vale lembrar que a quitação do Seguro DPVAT é necessária para a obtenção do CRLV, documento de comprovação do licenciamento anual do veículo e de porte obrigatório.

Em 2018, o prêmio do Seguro DPVAT não poderá ser parcelado para nenhuma categoria de veículo. Com a nova redução do prêmio no próximo ano, o valor mínimo de R$ 70,00 por parcela, previsto na Resolução CNSP 332/2015, não será atingido.
O DPVAT é um seguro de caráter social que ampara e protege todas as vítimas de acidentes de trânsito em todo o Brasil, seja motorista, passageiro ou pedestre, sem necessidade de apuração da culpa. O Seguro garante três tipos de indenizações: Morte, com indenização de R$ 13.500,00; Invalidez Permanente, com indenização de até R$ 13.500,00; e Reembolso de Despesas Médicas e Hospitalares (DAMS) em até R$ 2.700,00.

O calendário de pagamento do Seguro DPVAT, por UF, final de placa e categoria do veículo pode ser conferido em: http://seguradoralider.com.br/Seguro-DPVAT/Calendario-de-Pagamento

Marun é levado à Comissão de Ética por condicionar recursos para estados a apoio à reforma da Previdência

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Congresso em Foco

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que reúne 29 das mais influentes entidades do funcionalismo, protocolará nesta quarta-feira (3) uma representação pedindo sanções contra o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), na Comissão de Ética Pública da Presidência da República. A representação pede apuração de possível “uso imoral da máquina estatal em troca de votos” em virtude das declarações em que o ministro vinculou a liberação de recursos aos estados ao apoio à reforma da Previdência.

No documento, cuja íntegra o Congresso em Foco publica com exclusividade, as entidades dos servidores classificam a atitude de Carlos Marun como “máximo do escárnio e uso da máquina pública de maneira totalmente inconstitucional, ilegal e contrário a qualquer resquício de ética pública”. O documento também será entregue à Procuradoria-Geral da República.

Para o Fonacate, o condicionamento de liberações de verbas à aprovação de projetos não é novidade e a declaração de Marun apenas escancarou o problema. “Na minha opinião, esse é um dos motivos da penúria das finanças estaduais, por exemplo”, afirmou Roberto Kupski, presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), uma das entidades que integram o Fonacate.

“Nós entendemos que [condicionar a liberação de recursos] é totalmente antidemocrático”, disse Kupski ao Congresso em Foco. “Não é possível no Brasil, que é uma democracia, é uma federação, condicionar a liberação de recursos públicos, uma obrigação para os entes federados, a uma determinada votação de um projeto de governo. Nós queremos que a Comissão de Ética analise não só a declaração do ministro, mas essas, entre aspas, ações de governo, que são antidemocráticas”.

Nos últimos dias de 2017, Marun admitiu que o governo usaria a liberação de recursos como moeda de troca para aprovar a reforma da Previdência, prevista para ser votada em 19 de fevereiro. O ministro negou que a tática seja uma chantagem com os chefes dos Executivos estaduais, mas que se tratava de uma “ação de governo”.

O que Marun disse

“Financiamentos da Caixa Econômica Federal são ações de governo. Se não, o governador poderia tomar esse financiamento no Bradesco, poderia tomar não sei onde. Obviamente, se são na Caixa Econômica, no Banco do Brasil, no BNDES, são ações de governo. E, nesse sentido, entendemos que deve, sim, ser discutida com esses governantes alguma reciprocidade no sentido de que seja aprovada a reforma da Previdência, que é uma questão de vida ou morte para o Brasil”, afirmou o ministro em entrevista coletiva no Palácio do Planalto na última terça-feira (26).

No documento que será protocolado, o Fonacate argumenta que a declaração do ministro, além de afrontar a moralidade administrativa, a Constituição e o Código Penal, “fere de morte a probidade administrativa” e causou “consternação nos próprios políticos”, citando reportagem do jornal Folha de S.Paulo em que governadores do nordeste ameaçam processar Marun.

O documento pede “medida de constrangimento” contra Marun e recomendação para que a estratégia de “barganha” por apoio às medidas do governo sejam cessadas por “violar flagrantemente” a liberdade parlamentar o os princípios da administração pública. A Comissão de Ética Pública responde diretamente ao presidente Michel Temer (MDB) e não tem poder de aplicar punições, mas pode recomendar advertência, censura ética e exoneração de ministros.

“Rasgando a Constituição”

Além de requerer sanções a Marun, o documento critica a atuação do governo na tentativa de aprovar a reforma da Previdência. “É fato notório que o governo federal vem, nos últimos meses, forjando, de qualquer maneira, comportamentos a fim de obter o quórum parlamentar necessário”. Para o Fonacate, a pressão para que os partidos fechem questão a favor da reforma viola liberdade e independência dos parlamentares e do próprio Parlamento. “O próprio Estado Democrático de Direito vem sendo vilipendiado, haja vista o respeito que deve se ter ao detentor do mandato”.

O documento também questiona a legitimidade da reforma, comandada pelo presidente mais impopular desde a redemocratização, citando a declaração de Temer, em agosto de 2017, que afirmou “aproveitar” sua rejeição recorde para aprovar reformas impopulares. “Ora, se isso não é rasgar a Constituição, como legitimidade do próprio Estado Democrático de Direito, insculpido no parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal, então o quê é ? (‘Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.’)”, questiona o Fonacate.

Brasil saiu da recessão em prazo menor que o projetado, diz Moreira Franco

Agência Brasil

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, afirma que o governo Michel Temer ingressa 2018 na certeza de que “tirou o Brasil da recessão num prazo até muito mais curto do que projetávamos”. Em entrevista exclusiva para a edição especial do programa Nos Corredores do Poder, exibido nesta terça-feira pela TV Brasil, Moreira destaca que, apesar de o governo ter sido “acossado por uma trama de denúncias, com o objetivo claro de desestabilizar e até de derrubar o próprio presidente da República”, as dificuldades foram superadas e o movimento de geração de empregos está sendo restabelecido.

“Ainda não temos todos os empregos que achamos que temos que ter, mas vamos conseguir isto para que todos os brasileiros possam ter igualdade de oportunidades e viver numa sociedade sem privilégios”, disse o ministro. Ele lembrou que a situação de déficit permanente que atinge tanto os Municípios, como os Estados e a União, tem na Previdência a grande responsável. E defendeu não só a reforma previdenciária, como também a tributária, que serão focos do governo neste 2018.

O ministro admitiu que existem grandes privilégios no país, onde “muito poucos têm acesso a recursos financeiros, a crédito subsidiado, enquanto a grande maioria sofre desesperadamente”. E defendeu a desburocratização dos processos para facilitar a abertura de empresas e a geração de empregos. “Nós temos que simplificar. Há uma volúpia administrativa, fruto do espírito corporativo que você dificulta a vida das pessoas. Se você leva 20 dias pra abrir uma empresa, por que não abrir em dois dias. Se você é uma pessoa séria, honesta, porque você tem que provar que é séria e honesta?”, questionou o ministro.

Agora é Avançar

Moreira Franco disse na entrevista que, mesmo em um ano mais curto em razão das eleições, o governo pretende entregar obras que estavam paralisadas e foram retomadas dentro do programa Agora é Avançar. “O esforço que estamos fazendo vai permitir, com inauguração festiva ou não. O que importa é que a obra seja entregue, que o benefício esteja presente na vida das pessoas”, disse ele, que coordena o programa.

Segundo o ministro, o governo tem enfrentado a questão do desemprego com a maior determinação. Ele defende mudanças na política de qualificação dos trabalhadores como solução para aumentar a produtividade do país.

“A cultura brasileira dá a qualificação para a mão de obra desempregada. E muitas vezes a pessoa tem acesso a um tipo de conhecimento que nem vai usar, porque ela não tá empregada e o emprego que encontra não é um emprego que esteja em uma linha direta, decorrente do que foi aprendido no curso de qualificação”.

Lava-Jato

Moreira afirma ter “absoluta convicção” do resultado final da Operação Lava-Jato e de outras operações contra a corrupção. Ele entende ser fundamental para o país ter regras em que haja transparência. “Este processo como um todo vai ser – e será – extremamente produtivo para o fortalecimento das instituições. Creio que as consequências políticas já se verificaram”, completou.

Moreira Franco também disse que é preciso evitar procedimentos que não estão bem definidos dentro da lei e que enfraquecem o processo de apuração. “Se desvendou toda uma trama para derrubar o presidente da República, felizmente as consequências não foram atingidas por quem queria derrubá-lo. Isso tudo contribui para dar ao processo, como um todo, que é histórico, mais segurança e mais compromisso com as regras que estão definidas nas leis e na Constituição do país”.

Na entrevista, o ministro criticou a forma como as denúncias contra o presidente Temer foram conduzidas. “Se tivéssemos tido um encaminhamento das denúncias contra o presidente Temer postas de uma maneira menos sensacionalista, com coberturas que se pautaram pelo histrionismo, pelo sentido da espetacularização, nós teríamos no ano passado avançado muito mais em conquistas econômicas, avanço do emprego e do investimento.”

Eleições

Questionado sobre candidaturas e sobre o cenário de eleições, Moreira reafirmou sua crença de que todas as forças políticas do País terão, no processo eleitoral, “o espaço necessário para que se esclareça de maneira transparente, qual o caminho que nós queremos seguir e definir para o Brasil”.

E defendeu o programa “Uma Ponte para o Futuro e a Travessia Social”, elaborado por seu partido – o MDB, elencando os pressupostos para a conjuntura econômica brasileira.
Segundo ele, um dos principais objetivos do programa, que serve de “bíblia” ao partido e ao governo, é permitir que pelo menos três gerações sucessivas possam garantir a seus filhos melhores condições de vida do que aquelas que estão vivendo.

“Não adianta se achar que pouca inflação é bom. Inflação é ruim em qualquer circunstância. Não adianta achar que se vai ter experiências próprias e criar a teoria econômica no Brasil, sacrificando as pessoas como se tentou no governo anterior, com a nova matriz econômica.”

Preço da gasolina diminui e do diesel sobe hoje nas refinarias

Da Agência Brasil

O preço da gasolina comercializada nas refinarias diminui 0,1% nesta quarta-feira (3), de acordo com informação divulgada pela Petrobras. O diesel, por sua vez, aumenta de 0,6%. É a primeira variação de preço dos dois combustíveis em 2018. A última oscilação ocorreu no sábado (30 de dezembro), quando a gasolina aumentou 1,9% e o diesel 0,4%.

As variações de preço fazem parte do modelo de reajustes frequentes praticados pela Petrobras, “em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional”, segundo a estatal.

“Analisamos nossa participação no mercado interno e avaliamos frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, acrescenta a empresa.

O preço final ao consumidor, nas bombas, dependerá de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis. O histórico das últimas variações praticadas pela Petrobras está disponível na página da estatal na internet.

Temer sanciona Orçamento de 2018 com previsão de R$ 1,7 bi para fundo eleitoral

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

O presidente Michel Temer sancionou com um veto a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018, que prevê as receitas e despesas da União para o exercício financeiro deste ano. Temer vetou a estimativa de recurso extra de R$ 1,5 bilhão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O projeto de lei orçamentária foi aprovado em dezembro passado pelo Congresso Nacional, após passar por várias discussões na Comissão Mista de Orçamento. Uma das principais novidades deste ano é a destinação de R$ 1,716 bilhão para um fundo eleitoral, chamado de Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), que vai custear com recursos públicos as eleições de 2018. Este será também o primeiro Orçamento aprovado após a vigência da Emenda Constitucional do Teto de Gastos, que limita as despesas públicas à inflação do ano anterior pelos próximos 20 anos.

De acordo com o Palácio do Planalto, apesar do veto aos recursos extras, o Fundeb já possui provisão de cerca de R$ 14 bilhões para este ano. O texto da LOA será publicado nesta quarta-feira (3) no Diário Oficial da União.

O Orçamento prevê um déficit primário de R$ 157 bilhões para 2018, diferentemente da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada anteriormente, que previa uma meta fiscal deficitária de R$ 159 bilhões. A proposta prevê crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para os próximos 12 meses.

No texto aprovado pelo Congresso, a previsão para o salário mínimo de 2018 era de R$ 965. No entanto, o cálculo para o reajuste foi atualizado, levando em conta o PIB e a inflação, e o governo confirmou na última semana o novo mínimo de R$ 954, em vigor desde ontem (1°).

Despesas

A lei orçamentária prevê despesas da ordem de R$ 3,5 trilhões em 2018, sendo que R$ 1,16 trilhão se destinam ao refinanciamento da dívida pública. Tirando os recursos para refinanciamento, sobram à União cerca de R$ 2,42 trilhões. Desses, apenas R$ 112,9 bilhões são destinados a investimentos públicos. Os gastos com Previdência Social somam R$ 585 bilhões e o pagamento de juros da dívida pública deverá custar R$ 316 bilhões.

O gasto com funcionalismo público foi estimado em R$ 322,8 bilhões para 2018. Esse montante contempla o adiamento de reajustes salariais e o aumento da contribuição previdenciária dos servidores (de 11% para 14%), conforme determinado pela Medida Provisória 805/17.

Eleições

A lei prevê a alocação de R$ 1,716 bilhão para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, criado na minirreforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Congresso. Esses recursos se destinam ao custeio de parte das campanhas para as eleições gerais de outubro.

As regras do novo fundo estabelecem também o repasse de 30% dos recursos destinados às emendas de bancada de execução obrigatória no Orçamento e do dinheiro proveniente da compensação fiscal das emissoras de radiodifusão com o fim de parte da propaganda partidária eleitoral. A estimativa é de que esses recursos cheguem a R$ 400 milhões e se somem aos valores previstos no Orçamento.

Importadoras planejam crescer com venda de carros mais baratos em 2018

Folhape

As empresas importadoras de automóveis definem suas estratégias para 2018. Com o fim do sistema de cotas para modelos produzidos fora do Mercosul, veículos mais em conta chegarão em maior volume ao país. De acordo com a Abeifa (associação que representa importadoras), as vendas de automóveis estrangeiros das marcas que fazem parte da entidade deverão chegar a 40 mil unidades neste ano, uma alta de 38% sobre 2017.

Além da alta nas vendas no setor automotivo, o crescimento é explicado pelo lançamento de modelos como o sul-coreano Kia Rio, que deverá custar a partir de R$ 55 mil. A empresa está investindo R$ 165 milhões no Brasil ao longo de 2018, como parte de seu plano de reestruturação, e pretende gerar 1.300 empregos diretos.

A chinesa JAC, que vai montar dois utilitários em Goiás a partir de 2019, aproveita o fim das cotas para trazer veículos mais em conta, como o compacto de estilo fora-estrada T20. O modelo deverá custar R$ 40 mil para concorrer com os nacionais Renault Kwid e Fiat Mobi Way.

Imposto
De acordo com as marcas, trazer modelos de menor preço e maior volume era inviável devido à elevação dos tributos. Entre 2012 e 2017, a importação de carros era limitada a 4.800 unidades por marca -havia algumas variações de acordo com definições de produção local do programa Inovar-Auto.

O excedente era sobretaxado: havia acréscimo de 30 pontos percentuais sobre o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). As empresas pagam também o imposto de importação, de 35% para carros que não tenham motorização híbrida ou 100% elétrica.

Passado
Por melhor que seja a recuperação em 2018, as importadoras sabem que não conseguirão repetir o desempenho de 2011. A Kia vendeu 80 mil unidades naquele ano, um assombro diante dos cerca de 8.000 emplacamentos de 2017. Para este ano, espera emplacar 20 mil veículos no Brasil. A JAC, que terminou 2011 com 24 mil licenciamentos, fecha 2017 com cerca de 3.500 carros comercializados.