Cidades brasileiras não têm planos para resíduos sólidos

De acordo com o Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2017), que acaba de ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase metade das 5.570 cidades brasileiras não tem atualmente um plano integrado para o manejo do lixo. A informação é grave, por ter um plano de resíduos sólidos é indispensável para que prefeituras recebam recursos, financiamentos e incentivos da União para a área.

O plano deve conter, por exemplo, obrigatoriedades que incluem metas de redução de rejeitos via reciclagem e reutilização, regras para o transporte, limpeza urbana, gerenciamento do lixo e diagnósticos regulares. Segundo o estudo, Paraná (83,1%) e Mato Grosso (86,1%) são os estados com os maiores índices de cidades com planos de resíduos sólidos. Na outra ponta, com os menores índices, aparecem Bahia (22,1%) e Piauí (17,4%).

Logística Reversa

A Logística Reversa, que visa tornar empresas e indústrias dos mais variados segmentos responsáveis por todo o ciclo de vida útil de um produto, promovendo a reutilização ou o descarte correto dos bens de consumo, deveria fazer parte dos planos municipais, mas ainda é pouco difundida no Brasil. Além de representar um processo vital para o desenvolvimento sustentável do planeta, o processo de restituição dos resíduos sólidos ao setor industrial é mais do que uma orientação e está previsto em lei.

Em 2010, o governo brasileiro implantou a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, lei nº 12.305, que define a Logística Reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. A lei prevê a redução, reutilização e reciclagem na geração de resíduos, além de regulamentar e impor a implementação de sistemas de produção e consumo consciente a fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes.

Segundo o advogado mestre em direito empresarial Emanuel Fernando Castelli Ribas, a legislação se aplica a grande parte do setor empresarial. “Todas as sociedades empresárias que de algum modo, por meio de sua atividade, direta ou indiretamente gerem resíduos sólidos, são obrigadas a desenvolver ações relacionadas à gestão integrada e ao gerenciamento destes resíduos”, afirma. As consequências para as instituições inclusas que não se ajustarem às leis podem ser legalmente responsabilizadas pelos danos causados. “Independentemente da existência de culpa, as sanções previstas em lei, em especial às fixadas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, vão desde a aplicação de multa pecuniária, podendo gerar em casos mais graves a interdição/suspensão das atividades da empresa”, explica.

No Paraná, o Instituto de Logística Reversa – ILOG atua desde 2016 auxiliando instituições de todos os portes a adotarem e desenvolverem práticas sustentáveis em cumprimento das políticas de Logística Reversa do Estado do Paraná e da União. “Um futuro sustentável no universo corporativo depende de práticas que garantam a preservação ambiental, e nós auxiliamos as empresas a se adequarem à lei e definir estratégias que entendam a Logística Reversa como parte integrante dos processos como um todo. Nós viabilizamos parcerias entre a iniciativa privada, governos estaduais e municipais e cooperativas de catadores afim de reintegrar materiais reutilizáveis como papel, vidro, PET e plásticos ao seu processo produtivo originaI e isso colabora diretamente com a estruturação rápida de um setor empresarial pautado na sustentabilidade”, comenta Nilo Cini Junior, presidente do ILOG.

Para Emanuel Fernando Castelli Ribas, as leis referentes ao segmento são cruciais, pois só a conscientização voluntária ainda é insatisfatória para que a Logística Reversa seja integrada como um processo natural. “Hoje, em geral, no cenário nacional, a eficácia dos planos de Logística Reversa só podem ser aferidos com a execução destes, mas há atualmente uma grande mobilização nacional para dar cumprimento à lei ainda na fase gestacional dos projetos, e leis e iniciativas como as realizadas pelo ILOG no Paraná e a da CETESB no Estado de São Paulo, que estabelece a inclusão da Logística Reversa como condicionante para emissão ou renovação de licenciamento ambiental, são uma boa solução para dar impulso e mais efetividade as normas que regem o assunto”, completa o especialista.

Incentivo à autonomia infantil é fundamental para desenvolvimento

O olhar adulto observa as crianças sempre pequenas e frágeis e se esquece de avaliar, muitas vezes, quais atividades elas podem realizar sozinhas no dia a dia, apenas com a orientação adequada. A falta de incentivo à autonomia infantil pode trazer prejuízos ao desenvolvimento. Um estudo recente, da Universidade de Montreal, no Canadá, realizada com cerca de 80 mães e filhos, apontou que quando a autonomia è dada às crianças o impacto é positivo, inclusive, no aspecto cognitivo do crescimento.

Em Caruaru, o tema foi abordado pelo projeto “Encontro com Especialistas” do Colégio GGE para pais da Educação Infantil e Fundamental. O objetivo foi o de promover o diálogo entre os pais e responsáveis e fornecer orientações especializadas através da participação da psicóloga Roberta Aragão. A palestra está disponível na íntegra no canal do GGE, no TouTube, o GGETV. O encontro mostrou quais tarefas podem ser realizadas pelos pequenos, mas, também, orientou os pais a estimular o desenvolvimento da consciência moral para que, no futuro, as crianças possam fazer escolhas assertivas e éticas.

“A infância é uma das fases mais lindas do ser humano, crescer requer desafios e segurança na própria capacidade. Os pais têm um papel fundamental nesta conquista da autonomia da criança. Possibilitar que os filhos vivenciem experiências de acertos, de erros e até de pequenas frustrações faz com que eles compreendam e valorizem as pequenas vitórias e é uma das formas de estimular essa independência”, ressalta a psicóloga do Serviço de Orientação Educacional e Psicológica (SOEP) do GGE Caruaru, Fabiana Santos.

O incentivo à autonomia, de acordo com especialistas, melhora a memória, o pensamento e até a capacidade infantil de resolver problemas, através do conhecimento de estratégias que possibilitem a compreensão, interpretação e o senso de mudança ou adaptação à realidade.

“No processo de cuidar, alguns pais podem esquecer a necessidade da criança de aprender, de tentar fazer sozinha, de permitir os primeiros passos da independência filial. É preciso possibilitar o abrir das asas dos nossos pequenos para que eles possam construir seus caminhos, sabendo que os pais estarão sempre por perto para ensinar, orientar e cuidar quando for pertinente, porque amar perpassa pelo cuidado de aos poucos sermos desnecessários, sem deixar de sermos imprescindíveis em suas vidas”, enfatiza Fabiana Santos.

Robô portátil é criado para auxiliar em testes oftalmológicos

Oferecer testes de visão rápidos e precisos por meio de um equipamento portátil que pode ser levado para áreas remotas e disponibilizado para pessoas que sofrem com a falta de atendimento médico. Esse é o objetivo do Adam Robo, idealizado pelo empreendedor Juliano Santos, fundador da startup curitibana Prevention, que aposta nos conceitos mais avançados de inteligência artificial em um equipamento leve, simples e com custo acessível.

O Adam Robo, que passou pelo processo de mentoria do Centro Europeu – Microsoft Innovation Center, consegue identificar necessidades oftalmológicas urgentes colaborando com a prevenção da cegueira evitável. “Milhares de casos de cegueira recorrentes no mundo todo poderiam ser alertados e evitados com um simples teste de visão, entretanto a porcentagem de pessoas que têm acesso a oftalmologistas, principalmente no Brasil, é muito baixa. A proposta do Adam é conscientizar sobre a saúde visual e potencializar o oftalmologista funcionando como uma triagem, já que gera uma anamnese clínica que colabora com a assertividade dos médicos”, afirma Juliano Santos.

Na foto 0033(de divulgação): Gustavo da Costa Leonato e Juliano Santos, idealizadores do Adam Robo, e o diretor geral do Centro Europeu, Ronaldo Cavalheri

Agradeço mais uma vez pela atenção.

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Caroline Rodrigues
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Robô portátil é criado para auxiliar em testes oftalmológicos
Desenvolvido por uma startup curitibana, o Adam Robo pode ser utilizado em áreas remotas e consegue identificar diversos problemas de visão, entre eles miopia, hipermetropia e daltonismo

CURITIBA, 11/07/2018 – Oferecer testes de visão rápidos e precisos por meio de um equipamento portátil que pode ser levado para áreas remotas e disponibilizado para pessoas que sofrem com a falta de atendimento médico. Esse é o objetivo do Adam Robo, idealizado pelo empreendedor Juliano Santos, fundador da startup curitibana Prevention, que aposta nos conceitos mais avançados de inteligência artificial em um equipamento leve, simples e com custo acessível.

O Adam Robo, que passou pelo processo de mentoria do Centro Europeu – Microsoft Innovation Center, consegue identificar necessidades oftalmológicas urgentes colaborando com a prevenção da cegueira evitável. “Milhares de casos de cegueira recorrentes no mundo todo poderiam ser alertados e evitados com um simples teste de visão, entretanto a porcentagem de pessoas que têm acesso a oftalmologistas, principalmente no Brasil, é muito baixa. A proposta do Adam é conscientizar sobre a saúde visual e potencializar o oftalmologista funcionando como uma triagem, já que gera uma anamnese clínica que colabora com a assertividade dos médicos”, afirma Juliano Santos.

O teste dura cerca de 5 minutos e tem precisão para detectar diversos problemas de visão usuais como miopia, hipermetropia, vista cansada, astigmatismo e daltonismo. O Adam Robo traz escalas de figuras para pessoas não alfabetizadas e optotipo letras para pessoas alfabetizadas. “O teste é rápido e pode ser aplicado em adultos e crianças de todas as faixas etárias. Os resultados são gerados instantaneamente e digitalizados pelo software do Adam por meio de um aplicativo disponível para Android, web e iOS. O Big Data do sistema armazena todo o mapeamento do paciente, com a indicação ou não de doença oftalmológica, idade, sexo, escolaridade e localidade. Todos os dados podem ser acessados por qualquer oftalmologista por meio de um QR Code”, explica Juliano.

A primeira versão do Adam Robo é fabricada e comercializada em Curitiba, onde já foi testada em Mutirões da Cidadania da Prefeitura que oferecem exames gratuitos para a população. O produto pode ser comprado ou alugado por telefone (41 – 3262-2180), no site www.adamrobo.com.br ou na sede da Startup (FIEP – Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico), em Curitiba. Além disso, novas versões já estão sendo desenvolvidas. “Já estamos trabalhando em novas verões do Adam Robo, que vão permitir, por exemplo, que o teste seja realizado de modo automatizado e por conversação, de maneira muito mais humanizada. Além disso, já estamos trabalhando para que o Adam aponte diretamente as possíveis doenças, potencializando o trabalho dos oftalmologistas”, completa Juliano Santos.

Aumento nas vendas de consórcio impulsiona setor de veículos leves

Aumento nas vendas de consórcio
impulsiona setor de veículos leves
Volume de crédito para aquisição de automóveis ou utilitários cresce 7,3% e atinge R$ 9,6 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, o que impactou nas vendas pela indústria nos meses subsequentes. No Nordeste, o uso do consórcio para aquisição de veículos leves alcança 40,8%, região em que o recurso é mais utilizado no Brasil

O crescimento nas adesões e contemplações dos consórcios de veículos leves podem contribuir com o impulso do mercado automotivo neste ano. Nos cinco primeiros meses de 2018, mais de 235,3 mil pessoas foram contempladas e tiveram a oportunidade de utilizarR$ 9,6 bilhões em crédito para comprar um veículo leve (automóveis, camionetas ou utilitários), segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Esse número é 7,3% superior ao registrado em igual período de 2017, quando 219,5 mil pessoas contempladas nessa categoria se valeram de R$ 8,95 bilhões para a aquisição de veículos dessa categoria.

“Como o consumidor tem adotado a medida de planejar com antecedência a compra de um veículo, o consórcio tem se mostrado uma ótima solução. Prova disso é que o número de adesões está em crescimento”, destaca Rogério Pereira, Diretor Comercial da Embracon, administradora de consórcios há 29 anos no mercado. “Além disso, o crédito disponibilizado no mercado constituiu um fator importante para a cadeia produtiva do segmento automobilístico, que é beneficiada com a venda de veículos nos meses subsequentes, quando o consorciado se vale da carta de crédito para concretizar a compra”, considera.

O segmento de Veículos Leves representa cerca de 51% do mercado de consórcios. Até maio deste ano, esse segmento registrou 3,57 milhões de participantes ativos, o que significa 4,1% a mais do que os 3,43 milhões até maio de 2017. Outro ponto é que as adesões aumentam mês a mês. Mais de 467 mil novas cotas de consórcio de Veículos Leves foram comercializadas entre janeiro e maio deste ano, volume 8,5% superior às 430,6 mil novas cotas registradas em igual período do ano passado.

Dados da ABAC indicam que, na média nacional, cerca e 31% dos veículos leves são comercializados no Brasil por meio de consórcio.Isso significa que um a cada três veículos leves são adquiridos no país por meio desse sistema. Esse índice é quatro vezes o observado em 2009, quando apenas 7,8% dos veículos leves eram adquiridos por consórcio.Na região Nordeste, esse índice chega a 40,8%, seguida das regiões Centro Oeste (34,9%) e Norte (32,7%). Os Estados que lideram a utilização de consórcio para a compra de veículos leves são a Bahia (62,3%), Mato Grosso (52,5%) e Tocantins (45,4%).

Mercado Automobilístico

Os reflexos da contribuição do segmento de consórcio para as vendas de veículos podem ser observados nos dados do mercado. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os licenciamentos de veículos leves registraram aumento de 13,7% e passaram de 993,1 mil no primeiro semestre de 2017 para 1,1 milhão no mesmo período de 2018.

Os resultados apresentados pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos (Fenabrave), entidade que representa os concessionários, confirmam a tendência, uma vez que foram emplacados 1,1 milhão de veículos leves no primeiro semestre de 2018, número 13,7% superior aos 991,3 mil emplacados no primeiro semestre de 2017.

“Adquirir um veículo por meio de consórcio é extremamente vantajoso. Além não incorrer juros, é uma modalidade bastante flexível. Outro ponto é que a carta de crédito é vantajosa para ambos os lados porque garante mais poder de negociação para o comprador e representa dinheiro em caixa para o vendedor”, complementa Pereira.

Vantagens do Sistema de Consórcios:

A flexibilidade e possibilidade de crédito acessível, sem incidência dos juros praticados pelo financiamento bancário, tem atraído cada vez mais o consumidor. Veja algumas das vantagens do Sistema de Consórcios:

O sistema conta com várias opções de crédito, prazos e parcelas que cabem no orçamento do consorciado;
Para participar não é necessário avalista e nem comprovação de renda;
A carta de crédito dá ao consorciado o poder de negociar a aquisição do bem à vista, o que lhe confere mais poder na hora de negociar;
Após a contemplação no consórcio de automóvel, a carta de crédito pode ser utilizada para quitar um financiamento ou consórcio de outra administradora em nome do próprio consorciado;
O consorciado pode utilizaro carro usado como lance na comprade um novo;
O sistema de consórcio conta com legislação específica e a administradora deve ser autorizada e fiscalizada pelo Banco Central, o que traz mais segurança ao consumidor.

Implantação do eSocial nas empresas será tema de oficina em Caruaru

Implantação do eSocial nas empresas será tema de oficina em Caruaru
Promovida pela Fiepe, capacitação busca desmistificar e disseminar informações de maneira dinâmica para negócios de todos os portes se adequarem à nova sistemática

Inicia em julho a segunda etapa de implantação do eSocial, que contempla micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais que possuam empregados e segurados especiais. A partir deste momento, o sistema passa a ser obrigatório para todas as empresas privadas do País. Neste cenário, o período ainda é de adaptação e as empresas precisam estar preparadas para prestar as informações necessárias de maneira adequada. Por isso, a Fiepe realiza no Agreste a oficina eSocial, no dia 18 de julho, das 8h às 17h, com o objetivo de orientar os empreendimentos neste processo.

O eSocial reúne obrigações fiscais, trabalhistas, tributárias e previdenciárias das empresas em um único sistema, que integra a rotina de milhões de trabalhadores e empregadores brasileiros. Os dados, que hoje são informados separadamente para cada órgão público, passam a ser prestados no ambiente digital, de uma só vez, através da implantação do novo sistema, simplificando e uniformizando o cumprimento das obrigações acessórias empresariais. A transição resultará em mais controle e agilidade no processo de fiscalização das informações ficais e contábeis dos negócios. A previsão é de que sejam arrecadados cerca de R$ 20 milhões por ano com base na eliminação de erros na cobrança das obrigações empresariais.

A Fiepe convidou o especialista Alberto Borges, com experiência na implantação do eSocial em empresas de grande porte e com certificação em gestão de processos (CBPP) pela ABPMP, para ministrar o treinamento. O consultor em gestão de pessoas, processos e projetos de mudança organizacional também tem MBA em Gestão Empresarial e especialização em Gerenciamento de Processos Educacionais. O instrutor irá abordar temas como a estrutura, a operação, o processo de implementação, o envio das informações e as mudanças referentes ao eSocial.

As inscrições para participar da oficina podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail regional.agreste@fiepe.org.br ou pelos telefones (81) 3722.5667 e (81) 99123.7888. O investimento é de R$ 165, que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas e para as demais, a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).