PMC realiza 3º Feirão de Empregabilidade Pessoas com Deficiência e Jovem Aprendiz

Na próxima terça-feira (20) será realizado o III Feirão de Empregabilidade para Pessoas com Deficiência e Jovem Aprendiz de Caruaru. O evento produzido pela Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico/Economia Criativa, contará com diversas empresas parceiras que irão ofertar vagas para os candidatos. A ação será realizada no Espaço de Eventos do Caruaru Shopping, das 9h às 17h, onde os candidatos terão à disposição uma estrutura composta por estandes de atendimentos das empresas parceiras com a oferta do número de vagas e a exposição do material de divulgação institucional.

O feirão será também uma oportunidade de promover a aprendizagem com as oficinas de formação profissional que serão ministradas no local para os interessados. Os candidatos que não tiverem condições de levar o currículo pronto poderão contar com uma equipe que estará confeccionando o documento no local, e poderão entregar diretamente às empresas expositoras do feirão, no caso de possibilidade ou interesse de contratação. O Ministério do Trabalho estará presente fornecendo Carteira de Trabalho e o Caruaru Shopping é um importante parceiro que irá possibilitar toda a execução da ação.

As ofertas de emprego serão voltadas para quem tem entre 14 e 24 anos, no caso do Jovem Aprendiz, e para pessoas com deficiência, sem limite de idade. As inscrições estão abertas até o dia 19 de novembro, através do link do Conecta Oportunidades: http://conectaoportunidades.caruaru.pe.gov.br/feirao-da-empregabilidade. Quem não conseguir fazer o cadastro on-line, poderá realizá-lo de forma presencial, no dia do evento.

De acordo com dados do censo do IBGE de 2010, em Caruaru existem mais de 40 mil pessoas com deficiência, o que representa 15% da população do município, e 89.845 jovens entre 14 e 24 anos, que corresponde à 28,5% dos caruaruenses.

Serviço:

. O quê? o III Feirão de Empregabilidade para Pessoas com Deficiência e Jovem Aprendiz de Caruaru.
. Quando? Terça-feira, 20 de novembro.
. Onde? Caruaru Shopping.
. Horário? Das 09h às 17h.

Parque Professor João Vasconcelos Sobrinho receberá mais de três hectares de plantas nativas

A Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural realizou uma visita técnica na manhã desta terça-feira (14) no Parque Municipal Professor João Vasconcelos Sobrinho, localizado na Serra dos Cavalos, em Caruaru. O objetivo do encontro foi verificar a área onde será feita uma compensação ambiental de mais de três hectares de plantas nativas.

“A compensação se dá em virtude do empreendimento ter feito algum tipo de intervenção ambiental onde houve a necessidade da retirada de árvores para construção de ruas, de áreas comuns”, explica o secretário executivo de Sustentabilidade, Alexandre Leite. Segundo ele, a estimativa é que, até o final da gestão, sejam recuperados 35 hectares de áreas que anteriormente foram devastadas.

Serão plantadas mudas florestais de plantas nativas, como por exemplo, Ipê e Pau-Brasil. “O que nós queremos é fazer a maior variedade possível de espécies, obviamente todas nativas, de acordo com o que rege a legislação”, destaca o secretário.

A construtora Viana e Moura será responsável pela compensação, devido a um loteamento localizado no Bairro Boa Vista II. De acordo com a gerente de sustentabilidade da empresa, Wilma Lacerda, um projeto será apresentado na próxima semana. A previsão é de que o plantio comece no início de 2019. “O objetivo é trazer mil espécies nativas aqui para essa região do parque para que a gente possa realizar esse reflorestamento. É um compromisso nosso de que a gente não só coloque a muda, mas que possamos garantir que esta árvore cresça realmente sadia no meio ambiente”, pontua Wilma.

PME: análise de crédito minimiza riscos de inadimplência

Como você aprova ou reprova as vendas à crédito na sua empresa? Como define o limite de crédito mais adequado aos seus clientes Pessoa Jurídica? Como faz a análise de crédito? Pequeno e médio empresário: as respostas a essas e outras perguntas são essenciais para a saúde do seu negócio. Em contrapartida, soluções tecnológicas disponíveis no mercado podem enriquecer sua análise, minimizar riscos de inadimplência e ampliar chances de novas vendas, é o que orienta a Boa Vista SCPC, empresa que administra um dos principais bancos de dados do país.

Em um levantamento recente, a Boa Vista identificou que empresas consideradas de altíssimo risco, dentro da sua classificação de score (pontuação de crédito), possuem probabilidade de inadimplência de até 89%. E ainda, que empresas consultadas no banco de dados do SCPC por mais de 11 segmentos diferentes têm risco de 84,4% de se tornarem devedoras. “Assim como as grandes empresas, que têm Políticas de Crédito e investem em ferramentas de análise de crédito, as PMEs precisam vencer certos pré-conceitos que as colocam em situações de vulnerabilidade quando o assunto é concessão”, explica Lola de Oliveira, diretora de Produtos da Boa Vista.

“Ao fazer a avaliação do risco empresarial utilizando o score, o PME evita perdas financeiras porque passa a conhecer melhor o comportamento do cliente. Assim, pode vender mais para empresas de baixo risco e à vista, por exemplo, para empresas de alto risco. A cultura de analisar o crédito apenas pelo ‘nada consta’ mantém a empresa em um nível de inadimplência alto e faz com que perca oportunidades de vendas para empresas com bom comportamento de crédito”, explica Lola.

Outras vantagens da análise de crédito com a ajuda dessas soluções estão na agilidade da execução do trabalho e na redução dos custos operacionais e financeiros. Com esses benefícios, o PME pode focar em ações mais estratégicas e análises de crédito mais complexas, com a segurança que a ferramenta oferece, com redução da inadimplência e, consequentemente, menos custos futuros com cobrança.

O modo como o PME se relaciona com os clientes PJ, ao avaliar o risco na concessão de crédito, é uma das etapas mais importantes, porque reflete na sustentabilidade do negócio e em seu crescimento. Por isso, o pequeno e médio empresário precisa ter em mãos o raio-X do cliente – com dados cadastrais completos, quadro societário, participações, comportamento de pagamento e restritivas da empresa –, além de contar com os benefícios de soluções de inteligência analítica que contêm dados de faturamento, risco de tornar-se inadimplente, e o limite de crédito mais adequado. Todas essas informações permitem avaliar com mais segurança e exatidão o perfil dos clientes PJ.

Ao empresário que ainda tem dúvidas de qual solução contratar para enriquecer a sua análise de crédito, a Boa Vista apresenta a Família Define, que pode ser usada em diferentes níveis de concessão de crédito. Para negociações de baixo risco, ticket médio menor e vendas recorrentes, há o Define Risco. Para negociações com valores mais elevados e que requerem uma análise de crédito mais detalhada e segura, há o Define Negócio. E para negociações que exigem um alto nível de conhecimento sobre a empresa, seus sócios, administradores e empresas colegiadas, o Define Limite. “Foi também pensando em simplificar a análise do crédito da pessoa jurídica para as PMEs que a Boa Vista incorporou a orientação de aprova ou não aprova o crédito na linha de produtos Define, usando a inteligência analítica e levando em conta parâmetros de mercado”, completa a executiva.

SOBRE A BOA VISTA SCPC

A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar dados em soluções para os desafios de clientes e consumidores.

Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores.

A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível.

Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no portal consumidorpositivo.com.br.

Atualmente é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do clico de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação.

Dados estão em toda parte. O que a Boa Vista faz é usar inteligência analítica para transformá-los em respostas e soluções às necessidades e desejos dos consumidores e empresas.

Feirão da Serasa pode ajudar 33 milhões de consumidores

Até 1º de dezembro, consumidores de todo o Brasil poderão negociar suas dívidas e contas atrasadas pelo site do Serasa Consumidor (braço da Serasa Experian voltado ao cidadão) com descontos que podem chegar a 95%. Os consumidores com dívidas atrasadas que ainda não foram enviadas para o banco de dados dos órgãos de proteção ao crédito, e/ou negativada, dívidas atrasadas e que já foram incluídas no banco de dados dor órgãos de proteção ao crédito, já contam com a oportunidade de renegociar seus débitos pelo computador, tablet ou celular com condições especiais. É a 22ª edição do Feirão Limpa Nome do SerasaConsumidor, que começa nesta semana. Na versão online anterior, realizada em novembro de 2017, mais de 1 milhão de pessoas renegociaram suas dívidas.

A plataforma permite a renegociação pela internet diretamente com os credores e de qualquer lugar, com comodidade, segurança e de forma gratuita. Nomes como: Ipanema, Tribanco, Porto, Itaú, Claro, NET, Recovery e Vivo. Todos oferecendo oportunidades exclusivas, com prazos de pagamentos diferenciados, além de descontos para a quitação das contas em atraso.

Segundo estudo desenvolvido pela Serasa Experian, em setembro de 2018, o número de consumidores inadimplentes no país chegou a 61,4 milhões, 1,51% a mais do que em setembro de 2017, quando eram 60,5 milhões. O montante alcançado pelas dívidas no nono mês deste ano foi de R$ 274,1 bilhões, com média de quatro dívidas por CPF, totalizando R$ 4.462,00.

Setor produtivo investe R$ 15 milhões em projetos voltados para a Internet das Coisas

Por Camila Costa

Para tornar a indústria 4.0 acessível a todos no País, um dos caminhos é o do investimento. Pensado para fomentar projetos e novas ideias ligadas ao mundo digital, o Edital de Inovação da Indústria abre uma chamada específica para financiar propostas que se proponham a aplicar a internet das coisas no processo produtivo. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) se juntaram para destinar R$ 15 milhões às empresas que apresentarem projetos inovadores que estejam em sintonia com o edital.

Internet das Coisas é o conceito do poder da tecnologia em conectar as pessoas com tudo por meio da internet. Seja com outras pessoas ou com objetos. Fusão do “mundo real” com o “mundo digital”, fazendo com que o indivíduo possa estar em constante comunicação e interação. Este Edital de Inovação priorizará os segmentos das indústrias automotiva, têxtil, mineradora e de óleo e gás. As empresas ou consórcios interessados em participar da chamada devem apresentar um plano de inovação com a proposta detalhada de montagem e operação das experiências. Cada projeto terá financiamento mínimo de R$ 1 milhão, dos quais serão destinados recursos não-reembolsáveis que poderão chegar a 50% dos itens financiáveis.

Os valores vão ser investidos na construção de ambientes de testes de soluções tecnológicas (testbeds), plataformas estruturadas em ambientes controlados que reproduzem um cenário real. Os recursos serão aplicados, por exemplo, em obras de infraestrutura de laboratórios, na compra de equipamentos nacionais, importados e de softwares, na remuneração da equipe, entre outras despesas necessárias para a realização dos projetos.

A contrapartida das empresas poderá ser por meio de outros instrumentos de crédito do BNDES ou de parceria com os Institutos SENAI de Inovação. A ideia do edital partiu de um estudo financiado pelo banco para a implantação dessa tecnologia no Brasil. O levantamento verificou o potencial aumento na produtividade, o que pode alavancar a lucratividade das indústrias. O impacto econômico estimado no país é de US$ 50 a 200 bilhões por ano, valor que representa cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o gerente de Operações do SENAI, Gustavo Leal, o Edital de Inovação ajuda empresas há mais de 10 anos e, com este novo aporte, quer otimizar a produtividade no Brasil, por meio da incorporação de novas tecnologias, como a Internet das Coisas. “É muito importante para a indústria brasileira a incorporação. Uma enorme oportunidade de aumento de produtividade e muitas das empresas ainda desconhecem isso. Então, o objetivo desta chamada específica é exatamente difundir o uso dessas tecnologias no processo produtivo das empresas”, explica.

Diversas consultorias têm estimado os impactos que o avanço da digitalização da economia poderá ter sobre a competitividade. A Accenture, por exemplo, estima que a implementação das tecnologias ligadas à Internet das Coisas, nos diversos setores da economia, deverá impactar o PIB brasileiro em aproximadamente US$ 39 bilhões, até 2030. O ganho pode alcançar US$ 210 bilhões, caso o País crie condições para acelerar a absorção das tecnologias relacionadas, o que dependerá de melhorias no ambiente de negócios, na infraestrutura, nos programas de difusão tecnológica, no aperfeiçoamento regulatório e na qualificação profissional. Leia mais sobre novas tecnologias aqui.

Segundo o professor da Universidade de Brasília Antônio Isidro Filho, especialista em Núcleo inovação e estratégia, a Internet das Coisas permitirá maior conectividades das pessoas, com melhor uso de recursos e maior assertividade nas tomadas de decisões. “Se você tem vários sistemas que são interconectados dentro de um empresa você poderá ter condições de ter números indicadores de vão te ajudar na melhor alocação de recursos, melhor hora de contratar, melhor hora de fazer aquisição com fornecedor, melhor hora de aumentar a produtividade, melhor hora de diminuir um pouco a produção caso o mercado não esteja absorvendo, isso é um exemplo de como as tecnologias estão impactando as relações de mercado e as relações no mercado”, afirma o pesquisador.

Estudo sobre mercado de sucata destaca importância do setor para economia

O Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa) e o Sindicato das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Sindinesfa) lançam, no próximo dia 23 de novembro, um novo estudo sobre o setor, com informações inéditas e detalhadas. O levantamento trará ainda dados do segmento de sucatas não ferrosas.

O estudo será divulgado durante a Waste Expo Brasil, entre 21 e 23 de novembro, um dos eventos mais importante voltado à gestão de resíduos sólidos.

O levantamento foi preparado pela consultoria GO Associados, do economista Gesner Oliveira. Trará detalhes do mercado de reciclagem no Brasil, impacto positivo ao meio ambiente e o papel das empresas na geração de emprego direto e indireto.

Delegação japonesa participa dos Jogos Escolares da Juventude 2018

A convite do Comitê Olímpico do Brasil (COB), uma delegação japonesa composta por 25 integrantes, entre atletas, treinadores e oficiais, está em Natal (RN) para participar dos Jogos Escolares da Juventude, entre os dias 12 e 25 de novembro. Todos os membros da equipe japonesa, incluindo os oito jovens nadadores, vêm de cidades que servirão como base de aclimatação do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020: Chuo, Hamamatsu, Sagamihara, Saitama e Ota.

“Esta é a primeira viagem internacional deles e isso já tem um impacto positivo. Eles estão gostando de Natal, ficaram impressionados com as belas paisagens naturais”, conta Nobuyuki Hiramatsu, 47 anos, que é Consultor de Negócios e Cultura Japonesa, e dá suporte ao COB na operação das bases japonesas para aclimatação do Time Brasil antes e durante os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

Mais conhecido como Nobu, o consultor é o intérprete da delegação japonesa nos Jogos Escolares, mas sua atuação é fundamental no suporte ao Time Brasil para Tóquio 2020. Em agosto deste ano, por exemplo, ele auxiliou as seleções brasileiras de natação e maratona aquática durante a disputa do Pan-Pacífico, na capital japonesa. Além delas, todas as equipes do Brasil que passaram pelo Japão para treinar, competir e conhecer as bases brasileiras tiveram o apoio de Nobu. E agora, em Natal, ele orienta os oficiais e atletas da comitiva nipônica a conhecerem os hábitos brasileiros:

“Esse é outro objetivo da viagem. Eles estão inspecionando as instalações, buscando entender como as coisas funcionam por aqui. Há uma atenção especial com a comida brasileira, por exemplo. Outra diferença importante entre os países é a consciência esportiva, porque os treinamentos no Japão estão mais voltados à educação, enquanto aqui há também o lazer e a diversão”, disse Nobu.

Esta não é a primeira participação dos japoneses nos Jogos Escolares. Na edição de Brasília 2017 (15-17 anos), seis atletas disputaram provas de natação e atletismo. Três deles, inclusive, subiram ao pódio no evento: Ayumi Kozaka, ouro nos 100m borboleta feminino; Azuki Nakatsugawa, prata no salto em distância masculino; e Sena Suzuki, bronze nos 100m rasos feminino.

O intercâmbio do COB com outros Comitês Olímpicos Nacionais vem se tornando cada vez mais frequente nos Jogos Escolares. Além de receber observadores técnicos de diversos países, atletas estrangeiros também têm marcado presença na competição. Em Cuiabá 2012, a Grã-Bretanha enviou uma delegação que contava com o nadador James Guy, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016 (4x100m medley e 4x200m livre). Em 2016, foi a vez de chilenos e argentinos conquistarem medalhas na natação e no atletismo, respectivamente.

Nesta terça-feira, dia 13, os atletas japoneses já disputam as provas de natação dos Jogos Escolares. Na segunda, 12, eles foram ovacionados ao serem apresentados durante a Cerimônia de Abertura dos Jogos. Antes disso, puderam conhecer alguns pontos turísticos da capital do Rio Grande do Norte.

“Fizemos um tour pela cidade e visitamos feiras de artesanato e o Cajueiro de Pirangi (o maior cajueiro do mundo). Comemos bastante castanha de caju. Eu achei muito gostoso. A cidade de Natal é muito bonita, tem uma paisagem linda. O clima é bem diferente se compararmos com o Japão, e parece muito fácil de se viver aqui, disse o nadador Yuzuki Tokuhara, de 15 anos.

Competição – Organizados pelo COB desde 2005, os Jogos Escolares da Juventude são a principal competição estudantil do país. A edição nacional de Natal terá a participação de mais de 5 mil atletas de 2.136 escolas públicas e privadas de todo o Brasil, mais uma delegação do Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos.

A etapa nacional terá 14 modalidades em disputa: basquete, futsal, handebol, vôlei, atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, vôlei de praia (apenas na categoria 15 a 17 anos), xadrez e wrestling.

Os Jogos Escolares da Juventude já revelaram vários atletas para o alto rendimento, como a campeã olímpica Sarah Menezes e a campeã mundial Mayra Aguiar, ambas do judô. Além delas, nomes como Hugo Calderano, Raulzinho, Ana Claudia Lemos e Leonardo de Deus, que integraram o Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, deram seus primeiros passos no esporte nos Jogos Escolares. Já nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, 75 atletas da delegação brasileira tiveram passagem pelos Jogos Escolares.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Artigo: Bill, obrigado. O mundo é um lugar melhor

Omarson Costa (*)

Eternizado na capa da revista Time, o agradecimento de Steve Jobs a Bill Gates por ter salvo a Apple da falência em agosto de 1997 com um investimento de US$ 150 milhões é apenas uma das cenas que marcou a “rivalidade amistosa” dos dois maiores gênios da computação, mais precisamente, dos criadores dos fundamentos que nos trouxeram até aqui, na revolução 4.0.

Dez anos depois, em 2007, os dois se encontraram em uma entrevista histórica em que recordaram os dias difíceis em que começaram a construir os primeiros protótipos, cada um do seu lado, das indústrias de hardware e software.

A história é conhecida: Jobs sempre apostou no design impecável – dos Apple I e II, em 1976 e 1977, ao iPhone em 2007 – com sistemas operacionais que só funcionam nos equipamentos da marca; enquanto Gates colocou todas as fichas em softwares que poderiam ser executados em qualquer equipamento, incluindo os da Apple.

A teimosia de Jobs sempre foi considerada pelos analistas como um grande risco que poderia levar a maçã a apodrecer. Mas a obsessão da Apple em lançar produtos únicos, revolucionários, sempre com sua visão de “pensar diferente”, se mostrou, ao menos até aqui, uma decisão acertada. Foi sua persistência na inovação que a levou ao topo – a primeira empresa (7 anos após a morte de Jobs) a alcançar em agosto passado o valor de US$ 1 trilhão!

“Eu cresci na classe média, na baixa classe média, e nunca me importei muito com dinheiro. Eu olho para nós como os dois maiores sortudos do planeta porque encontramos o que amamos fazer e estivemos no lugar certo na hora certa. É difícil ser mais feliz”, disse Jobs sobre seu sentimento em relação ao que ele e Gates tinham realizado e que veio a digitalizar o destino da humanidade.

Talvez o desprendimento pelo dinheiro tenha trazido a coragem necessária para arriscar tanto e, ao final do dia, mesmo não tendo recebido a graça de estar vivo pra ver, edificar a primeira empresa trilionária do planeta (a segunda foi a Amazon, que será tema do meu próximo artigo).

Depois de chegar ao ápice, as perguntas que ficam são: o que o futuro reserva para maçã? Como ela continuará se mantendo saborosa? O que fazer para não perder seu appeal?

Minha dúvida é se a empresa mudaria sua crença fundamental e começaria a desenvolver softwares para qualquer tipo de hardware (assista o minuto 16 do encontro histórico com Bill Gates).

Será que a Apple abriria sua da plataforma de voz (Siri) para desenvolver aplicativos para uma infinidade de dispositivos na nascente era da Internet das Coisas – de telefones a geladeiras, de carros à casas inteligentes, de smartspeakers a qualquer coisa que possa ser comandada por sua voz? Será que pela primeira vez em sua história, ela irá dissociar um sistema proprietário de seus hardwares e permitirá que outros fabricantes embarquem sua tecnologia de voz em produtos de outras marcas?

Me parece óbvio que o futuro dominado pela IoT criará (já está criando), uma disputa acirrada pela sua voz. E me parece evidente também que se mantiver a Siri exclusiva para seus hardwares, há uma grande chance da Apple ficar muda, assistindo concorrentes como Amazon, Google, Samsung e a própria Microsoft do amigo-rival Gates abocanharem novos mercados na indústria de eletrônicos, eletrodomésticos, automóveis e outras tantas que irão fabricar coisas conectadas.

A recuperação da Apple de uma quase-falência para se tornar a primeira corporação de US$ 1 trilhão parece desafiar todas as regras do capitalismo e ser um golpe de sorte. O fato é que Jobs conseguiu construir uma legião de amantes de seus produtos, especialmente o iPhone, que se tornou objeto de desejo dos Apple-maníacos e o responsável por 56,15% da receita (venda de 413 milhões de aparelhos) de US$ 53,3 bilhões e um lucro líquido de US$ 11,52 bilhões apenas no segundo trimestre deste ano.

No início de setembro, a marca lançou seus novos produtos, entre eles a nova linha de iPhones e o watchOS 5, que integra um aplicativo para realizar eletrocardiograma. Não dá para dizer que os novos equipamentos são surpreendentemente inovadores; é um pouco mais do mesmo, mas a empresa continua acreditando, e tem razões para isso, que o amor por sua marca continuará seduzindo seus leais consumidores a continuar trocando seus smartphones pelas novas versões.

Mas será que o sucesso do iPhone continuará sendo suficiente para manter a Apple no topo entre as empresas mais valiosas do Globo?

Desde que Steve Jobs e Steve Wozniak lançaram o Apple I a empresa vem assinando a evolução dos computadores e colaborando para cada uma de suas mais significativas mudanças em maior ou menor proporção. Wozniak teve papel importante no desenvolvimento dos teclados. O Macintosh foi o primeiro computador a utilizar ícones e mouse em 1984.

A partir dos anos 90, o ‘touchscreen’ começa a fazer parte de nosso dia a dia e sua popularização veio com o iPhone, que abriu as portas de uma nova geração de smartphones com telas interativas. A Apple já tinha incursionado nesta seara, em 1993, ao lançar o MessagePad, que foi um fracasso de vendas, ao contrário do seu descendente atual, o iPad.
Nesta sequência da linha do tempo das interfaces, vivenciamos atualmente a ascensão dos comandos por voz. Por isso, não me surpreenderia, e não imagino outra saída, se os executivos da Apple estiverem pensando em um novo modelo de negócios que transponha a fronteira do hardware, oferecendo licenças da Siri para dispositivos de outras marcas.

Integrada ao iOS desde 2011, o software Siri foi desenvolvido pela Siri Inc, cujos donos eram Tom Gruber, Adam Cheyer e Dag Kittlaus. A companhia desenvolveu um promissor assistente de voz, que recebeu investimentos de mais de US$ 25 milhões antes de ser adquirido pela Apple, em 2010.

Em julho deste ano, Gruber, último dos criadores originais da Siri, deixou a Apple para se dedicar a projetos pessoais após oito anos encabeçando a equipe de Desenvolvimento Avançado da Siri. John Giannandrea, até então chefe de buscas e IA do Google, assumiu seu posto.

Fontes que acompanham de perto o desenvolvimento tecnológico do universo Apple garantem que a contratação tem a ver com melhorias que a assistente de voz precisa realizar para não ficar atrás de outras soluções, como o Google Assistant e a Alexa, da Amazon.

Segundo artigo da Apple Insider, uma possível melhoria para a Siri tem relação com a aquisição da startup Workflow. O aplicativo permitirá que usuários da assistente criem fluxos de trabalho semelhantes aos criados com a Alexa. Na prática, isso significaria melhores comandos de voz para casas conectadas. O site Macrumors também especula que a companhia deve integrar a assistente ao aplicativo de fotos do iOS, o que facilitaria a busca de imagens usando a voz.

Para além da dança de cadeiras, o departamento encabeçado por Gruber deixou de existir para integrar um ecossistema maior, que envolve esforços de machine learning e inteligência artificial. Embora tais mudanças sejam recentes, os boatos de uma possível reorganização na estrutura interna da Apple, visando unir a Siri a outros esforços de Inteligência Artificial da empresa, já davam indícios de que aconteceria, mesmo a Apple negando, sempre que era questionada.

É evidente que a companhia está em busca de seu próximo grande sucesso em espaços como o de saúde, realidade aumentada e carros autônomos. Hoje, as duas principais áreas nas que mais investe em capital humano são Engenharia de Hardware (34%) e Engenharia de Software (28%). A área de Vendas corresponde a 9% e a de Operações a 8%.

Neste percurso, não podemos deixar de observar o HomePod, a resposta da Apple ao mercado de voicebots e que será um campo de provas para a Siri e seus esforços de casa inteligente. Entre seus pares, a Apple é a última a comercializar um assistente de voz doméstico. Para se diferenciar, a marca enfatiza o áudio premium e de qualidade do HomePod como um dispositivo de reprodução de música.

Seja qual for a performance do HomePod no mercado, ele representa uma mudança mais ampla para o mercado doméstico inteligente. A Apple tem um histórico de ser um participante tardio, mas transformador, no mercado de tecnologia. Portanto, o sucesso com o HomePod e potenciais dispositivos auxiliares não deve ser descartado. Mas não podemos esquecer, volto a sublinhar, que o sucesso da empresa irá depender de mais de uma plataforma aberta ao novo paradigma proposto pela era da Internet das Coisas.

A companhia vem investindo nas mais diversas áreas, como entretenimento, carro autônomo e até a construção de casas inteligentes. Correu riscos e perdeu a liderança nas áreas de inteligência artificial e dispositivos de voz, mas está adiantada no campo da realidade aumentada e virtual. Agora, empenha-se em melhorar a Siri e fazer sua assistente “aprender”.

Quem acompanha a Apple sabe que a empresa é reconhecida por rejeitar repetidamente a sabedoria convencional, apostando em grandes macrotendências e acertando. Foi assim com o mercado de smartphones, quando muitos disseram que um produto assim não poderia ser produzido pela “empresa do iPod”. Jobs provou que todos estavam errados. Mais tarde, investiu em smartwatches e wearables, quando muitos analistas estavam convencidos que era perda de tempo. Hoje, vem apresentando um domínio antecipado na área.

O novo enfoque em IA ​​tem se refletido em suas fusões e aquisições e a companhia se classificou como a segunda mais ativa na compra de startups da área, com um total de 12 negócios nos últimos cinco anos. Os acordos mais recentes incluem as aquisições da Init.ai, da plataforma de imagem REGAIND, e da Lattice Data por US$ 200 milhões. A empresa também já desenvolveu a capacidade de projetar seus próprios chips GPU otimizados para IA, como provou no iPhone X.

Nesta direção da Apple rumo ao futuro, anotem aí, a Siri será (terá que ser, pois definirá o futuro da empresa) o próximo “iPhone”. Para isso, a empresa precisará quebrar seu principal paradigma e, ao invés de embarcar sua tecnologia de voz somente em hardwares próprios, deverá (ao menos deveria) considerar o modelo de plataforma open source.

Isto não quer dizer que a marca mais valiosa do mundo precisará abrir mão de seu DNA disruptivo e sepultar as palavras de Jobs: “Se você ainda não encontrou, continue procurando. Não se acomode”.

(*) Omarson Costa é formado em Análise de Sistemas e Marketing, tem MBA e especialização em Direito em Telecomunicações. Em sua carreira, registra passagens em empresas de telecom, meios de pagamento e Internet

Adutora do Agreste vai receber R$ 39,2 milhões

Um novo aporte foi liberado para as obras da Adutora do Agreste, empreendimento hídrico do interior de Pernambuco. O Ministério da Integração Nacional autorizou o repasse de R$ 39,2 milhões para o governo do Estado. Por sua vez, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) confirmou a liberação dos recursos. Ontem, a Integração também informou que as estruturas da Adutora começaram a abastecer a cidade de Pesqueira, no Agreste do Estado, no último domingo.

Cerca de 65 mil habitantes de Pesqueira passaram a ser beneficiados com as águas do Eixo Leste do Projeto de Integração do São Francisco. De acordo com o governo estadual, as primeiras regiões de Pesqueira que receberam água foram Centenário, Prado e o centro da cidade. A estrutura do Agreste, que está em fase de pré-operação já entregou a água para os municípios de Sertânia e Arcoverde, no Sertão do Estado.

O aporte federal de R$ 39,2 milhões teve ordem bancária liberada na última sexta-feira. Segundo o ministério, os recursos são repassados de acordo com o andamento da obra. O governo estadual, então, fica responsável por aplicar o investimento no empreendimento. No último mês de outubro, a pasta liberou R$ 28,9 milhões para a Adutora.

Quando concluída a primeira fase da Adutora, a água chegará para 1,3 milhão de pessoas de 23 municípios pernambucanos. Ao todo, beneficiará 2 milhões de pessoas que vivem em situação crítica com a seca. Em dezembro do ano passado, o ministério liberou mais de R$ 126 milhões para a continuidade dos serviços. No entanto, a Adutora estava prevista para ter a primeira fase concluída em 2015, o que mostra seu atraso.

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