Mais de 45% das donas de negócios no Brasil se tornaram “chefes de domicílio”

Nos últimos dois anos, a proporção de mulheres empreendedoras que são “chefes de domicílio” passou de 38% para 45%. Com o avanço, a atividade empreendedora passou a conferir às donas de negócio a principal posição em casa, superando o percentual de mulheres na condição de cônjuje (situação verificada quando a principal renda familiar provém do marido). Esta posição caiu de 49% para 41% nos últimos anos, conforme constatou o relatório especial produzido pelo Sebrae. O estudo constatou ainda que as representantes do sexo feminino empreendem movidas principalmente pela necessidade de ter uma outra fonte de renda ou para adquirir a independência financeira. Hoje, as 9,3 milhões de mulheres que estão à frente de um negócio representam 34% de todos os donos de negócios formais ou informais no Brasil.

As análises feitas pelo Sebrae mostram que as mulheres empreendedoras são mais jovens e têm um nível de escolaridade 16% superior ao dos homens. Entretanto, elas continuam ganhando 22% menos que os empresários, uma situação que vem se repetindo desde 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2018, os donos de negócio do sexo masculino tiveram um rendimento mensal médio de R$ 2.344, enquanto que o rendimento das mulheres ficou em R$ 1.831.

A desvantagem para as empresárias também é significativa quando se trata de acesso a crédito e linhas de financiamento. As mulheres empresárias acessam um valor médio de empréstimos de aproximadamente R$ 13 mil a menos que a média liberada aos homens. Apesar disso, elas pagam taxas de juros 3,5 pontos percentuais acima do sexo masculino. Nesse aspecto, nem os índices de inadimplência mais baixos, verificados entre as pagadoras do sexo feminino, foram suficientes para gerar uma redução dos juros. Enquanto 3,7% das mulheres são inadimplentes, os homens apresentam um indicador de 4,2%.

“O empreendedorismo representa uma importante alavanca para o empoderamento feminino, abrindo oportunidade para mulheres que viviam em situação de vulnerabilidade ou até de violência doméstica. Nosso trabalho agora é fortalecer ainda mais as habilidades comportamentais das empreendedoras para garantir confiança e reduzir as desigualdades”, analisa o presidente do Sebrae, João Henrique de Almeida Sousa.

O relatório elaborado pelo Sebrae aponta que as mulheres empreendedoras representam hoje 48% dos Microempreendedores Individuais (MEI), atuando principalmente em atividades de beleza, moda e alimentação. Quanto ao local de funcionamento do negócio, 55,4% das MEI estão sediadas em casa.

Acesse o DataSebrae e veja o Painel “Empreendedorismo Feminino” e o “Relatório Especial – Empreendedorismo Feminino no Brasil”

MPPE organiza audiência para discutir Case de Caruaru

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) convoca a população de Caruaru para a audiência pública que vai debater e coletar sugestões acerca do direito fundamental à educação formal e das propostas pedagógicas aos adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) do município. Trata-se de objeto de acompanhamento e procedimento administrativo da 1ª Promotoria de Justiça de Cidadania de Caruaru, com atuação na Defesa da Infância e Juventude e Educação. A audiência ocorrerá na quarta-feira (13), às 15h, no Auditório da Sede das Promotorias de Justiça de Caruaru, localizada na Av. José Florêncio Filho, s/nº, no bairro de Maurício de Nassau.

Qualquer pessoa interessada pode comparecer, assim como os representantes das instituições já notificadas para o ato.

Mulheres de Belo Jardim terão serviços de saúde e beleza promovida pelo Sesc

O Sesc Ler Belo Jardim realiza nesta sexta-feira (08/03) uma ação de saúde e beleza para mulheres da cidade, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Os serviços serão gratuitos e começam às 11h, na Unidade. O Sesc terá como parceiros a Secretaria da Mulher de Belo Jardim, Nilcéia Esteticista, Hinode e Mirian Sobrancelha´s.

Serão oferecidos limpeza de pele, manicure, design de sobrancelhas, massagem relaxante e serviços de consultoria sobre a saúde da mulher. Às 13h, também no Sesc, haverá uma palestra sobre violência doméstica, que será ministrada pela psicóloga Danila Aciole.

“Nossa intenção é levar às mulheres de nossa cidade ações que as façam ter sua autoestima elevada e que possam despertar nelas o seu empoderamento, principalmente através da palestra sobre violência doméstica, assunto que vem sendo, a cada dia, mais discutido na sociedade”, afirma a assistente social do Sesc Ler Belo Jardim, Cristiane dos Santos Melo.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Asces-Unita inicia quarta turma da Residência Multiprofissional

A Asces-Unita em parceria com o Ministério da Saúde, iniciou em 2016 no município de Caruaru, duas residências multiprofissionais na área de formação em Atenção Básica e Atenção ao Câncer e Cuidados Paliativos. Na manhã desta quinta-feira (7) foram recebidos 56 novos residentes que atuarão ao longo dos próximos 24 meses na cidade. Estima-se que a população atingida direta ou indiretamente pelo programa chegue a uma abrangência de 120 mil pessoas, com alcance em 90% do município de Caruaru.

Uma experiência inovadora e que agrega aos profissionais da saúde, como relata a residente Rejane Nunes “A expectativa é ótima, eu espero contribuir de maneira progressiva, colher muito aprendizado e repassar isso para a sociedade, de forma contínua. A enfermagem está presente em todas as áreas da saúde, principalmente na atenção básica que é onde geralmente coordenamos os postos de saúde, dessa forma estamos presentes em todas as áreas na saúde da família. Particularmente pretendo realizar planejamentos em saúde, promover educação em saúde visando a prevenção de doenças, além, claro, de tratar as doenças”, explicou.

Foram desenvolvidas ao longo desses três anos de execução do programa, mais de 10 mil atividades que beneficiaram a comunidade local. Como destacou a coordenadora da Residência em Atenção ao Câncer e Cuidados Paliativos, da instituição, Profª Adrya Peres: “Os indicadores de saúde mostraram que ocorreram várias melhorias nos serviços que os estudantes estão inseridos, onde podemos destacar a atenção ao paciente com câncer através de um olhar multiprofissional e integral, trazendo mais qualidade de vida e maior sobrevida durante o tratamento”.

A área de atuação para os residentes envolve mais de trinta unidades básicas de saúde, ocupando diferentes territórios. Os profissionais destacam-se também na esfera estadual, nos hospitais de referência, além dos privados conveniados ao SUS.

O Secretário Municipal de Saúde de Caruaru, Francisco Santos, avalia os atendimentos como um fator positivo para a população, para o estudante e também para a gestão, resultando na melhoria dos indicadores de saúde da cidade.

“A residência ajudou a aproximar a gestão da acadêmia,aumentando a inserção entre ensino e prática. O paciente precisa ser incluído num acompanhamento sistêmico, como se fosse uma linha do cuidado e isso está sendo possível em Caruaru a partir da atuação dos participantes do programa de Residência Multiprofissional da Asces-Unita”, afirmou o Secretário.

A Residência Multiprofissional é mais uma iniciativa pioneira no interior do estado de Pernambuco oferecida pela Asces-Unita, uma instituição privada e comunitária de ensino superior.

O impacto da Proteção de Dados no cenário de negócios atual

A ampla utilização da internet por pessoas, empresas, organismos e governos possibilitou uma integração sem precedentes, fazendo com que as fronteiras geográficas que existem fisicamente não mais sejam relevantes diante de um atributo intrínseco às informações digitais – elas transitam praticamente livres pela rede mundial de computadores.

Esta nova economia tem como seu principal ativo os dados pessoais de todas as pessoas que acessam a internet e consomem, de alguma forma, os mais variados produtos e serviços que lá estão disponibilizados.

No Brasil, em 14 de agosto de 2018, houve a promulgação da Lei 13.709, conhecida largamente como LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados que, ainda que não esteja em vigor, já impõe para as empresas brasileiras de todos os tamanhos, modelos de negócios e áreas de atuação, o dever de entrar em conformidade com seus 65 artigos. Afinal, no mínimo, deverão ser protegidos e tratados os dados pessoais dos sócios das empresas e seus funcionários.

A nova normativa traz aos holofotes a questão de proteção de dados e privacidade exigindo das empresas que revejam seus processos internos de tratamento de dados desde o momento inicial da coleta, seja pela forma que for, até a exclusão dos mesmos. Tudo isso deve ser feito sem deixar de tomar cuidado com todos os tratamentos feitos no meio do caminho.

Fundamental é perceber que a lei não trata apenas dos dados pessoais on-line, que transitam pelo meio eletrônico, mas também dos dados pessoais que se encontram em meio físico, no bom e velho papel.

A tarefa de aplicar a conformidade legal às empresas é árdua e complexa, envolvendo, necessariamente, o esforço coletivo de toda organização, partindo desde a presidência e diretoria, até a operação como um todo.

Frequentemente percebe-se, na prática, que as empresas não conseguem verificar com 100% de clareza todos os canais de entrada de dados e, muito menos, todos os tratamentos que ocorrem, bem como as pessoas que manipulam os dados dentro da companhia.

Também é difícil saber, sem uma auditoria, o real ciclo de vida desses dados dentro das empresas, que muitas vezes acabam armazenando essas informações em locais que não são tão seguros, como as caixas de e-mail de seus colaboradores, dispositivos de armazenamento portáteis – como HDs externos e pen drives – ou até mesmo celulares pessoais daqueles que colocam seus e-mails corporativos ou acessos a nuvem corporativa da empresa para acessá-los remotamente – invariavelmente realizam um download dessas informações.

Sendo assim, a solução não é coibir tais comportamentos que já são absolutamente rotineiros no ambiente corporativo, mas sim instaurar na empresa programas de Compliance Digital e Política de Segurança da Informação. Reformatar os processos internos sob a lógica do Privacy by Design e Privacy By Default, ambas metodologias determinadas pela própria legislação pátria, também é recomendado.

AETPC apoia Campanha “Silêncio não protege, denuncie”

A partir desta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, quem entrar nos ônibus urbanos da cidade vai encontrar cartazes da Campanha “Silêncio não protege, denuncie”. Pelo segundo ano consecutivo, as empresas de transporte público de Caruaru vem apoiando essa causa, que visa garantir a integridade da mulher. A campanha foi idealizada pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Em Caruaru o juiz Hildemar de Morais, da Vara da Mulher, falou da importância dessa parceria. “Esse precioso apoio da iniciativa privada na divulgação da campanha visa divulgar uma mensagem educativa de combate à violência contra a mulher na esperança de um futuro mais igualitário para todas”, disse.

Desde junho de 2017, as mulheres caruaruenses contam com uma lei municipal (nº 5.914, de 28 de junho de 2017), de autoria do vereador Daniel Finizola, que assegura as mulheres o direito de embarque e desembarque fora das paradas obrigatórias no período noturno, e que vem sendo cumprida pelas empresas de ônibus.

Para o diretor institucional da AETPC, Ricardo Henrique, usar o transporte público para fomentar a campanha de enfrentamento contra a violência é de extrema importância por conseguir alcançar possíveis vítimas que utilizam o sistema e que poderão se sentir acolhidas pela campanha. “As empresas devem ser pontes para sociedade e não muros. Hoje transportamos, em média, 1 milhão e 800 mil passageiros por mês e enxergamos isso como um canal para a divulgação dessa campanha tão importante, que busca colaborar com o enfrentamento ao combate da violência contra a mulher. A AETPC está unida com a Vara da Mulher de Caruaru para combater a violência, incentivando a denúncia através do 180”.

A psicóloga da Vara da Mulher, Luciana Lira, explica como um cartaz no ônibus pode influenciar psicologicamente na decisão de denunciar.  “ O ônibus é um espaço de troca. Muita vezes é ali naquele espaço, em 15 ou 20 minutos de trajeto, que a mulher pode refletir sobre sua vida. É muito bom que nesses ambientes tenham essas parcerias porque muitas vezes a mulher não tem a coragem de denunciar e pode se sentir encorajada ao ver esse tipo de conteúdo”.

Estudantes têm até hoje para participar da lista de espera do ProUni

Hoje (8) é o último dia para participar da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). Aqueles que se inscreveram no programa, mas ainda não garantiram uma bolsa de estudo nas instituições particulares de ensino, podem manifestar interesse, na página do programa.

A lista de espera vale apenas para os cursos indicados na hora da inscrição. Cada participante pôde escolher até duas opções.

Podem participar da lista de espera, apenas para a primeira indicação de curso, aqueles estudantes que não foram selecionados nem na primeira, nem na segunda chamada regular do programa. Aqueles que foram selecionados na segunda opção, mas cuja turma não foi formada, podem também se inscrever apenas para a primeira opção.

Para a segunda indicação de curso podem participar da lista de espera apenas aqueles cuja turma da primeira opção não foi formada, independentemente de terem sido selecionados nas chamadas regulares.

Próximos passos

No dia 11 de março, a relação dos candidatos participantes da lista de espera será disponibilizada para consulta pelas instituições de ensino superior.

Todos os candidatos da lista terão de comparecer às instituições nas quais estão pleiteando uma vaga, para apresentar a documentação que comprove as informações prestadas na inscrição. O prazo para que isso seja feito é de 12 a 13 de março.

ProUni

Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o Ministério da Educação. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.

Nesta edição são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

Os estudantes selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

Espero que reforma não seja “desidratada” no Congresso, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (07) esperar que a proposta de reforma da Previdência “não seja muito desidratada” pelo Congresso Nacional. O texto, proposto pelo governo, já está na Câmara dos Deputados, que ainda formará as comissões para o início da tramitação. Sugestões de alterações no texto já foram feitas por líderes de partidos em uma reunião com o presidente, na semana passada.

“Nós precisamos fazer uma reforma da Previdência. Afinal de contas, ela está mais do que deficitária. […] Nós pretendemos aprovar a reforma que está lá. Se bem que o Parlamento é soberano para fazer qualquer possível alteração. Só esperamos que ela não seja muito desidratada, para que atinja seu objetivo e sobre recursos para investirmos em emprego, saúde, segurança e educação”, disse Bolsonaro.

O presidente falou sobre o tema em uma live (transmissão ao vivo) no Facebook. Bolsonaro estava acompanhado do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; e do porta-voz, Otávio do Rêgo Barros. O presidente disse que a sua intenção é fazer uma transmissão ao vivo todas as quintas-feiras, às 18h30, e ouvir as demandas dos internautas que o acompanham na rede social.

Declaração sobre Forças Armadas

Bolsonaro também se manifestou sobre uma declaração dada por ele mais cedo, em evento no Rio de Janeiro. No evento, ele agradeceu às Forças Armadas e afirmou que “democracia e liberdade só existem quando as suas Forças Armadas assim as querem”. O pronunciamento de Bolsonaro provocou reação no meio político.

Na live, ele disse que fez uso da palavra e que “para variar” criou-se a polêmica. “No Brasil, nós devemos às Forças Armadas a nossa democracia e a nossa liberdade. Assim é em todo lugar do mundo […] Essa fala já levaram para as mais variadas interpretações possíveis”, afirmou. Depois, questionou o ministro Augusto Heleno: “O senhor achou o meu pronunciamento no Rio de Janeiro polêmico? Algo que deixa uma dúvida de que eu estaria no caminho errado naquilo que falei no tocante que as Forças Armadas no Brasil sempre estiveram ao lado da democracia e da liberdade?”

O ministro respondeu: “Isso não tem nada de polêmico, foi dito de improviso para uma tropa qualificada […], exortando para que continuem a fazer o papel que vêm fazendo, de serem os guardiões da democracia. Tentaram distorcer isso, como se isso fosse um presente dos militares para os civis. Não é nada disso.”

Horas antes, o vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que a fala do presidente foi mal interpretada.

Fim das barreiras eletrônicas nas estradas
Bolsonaro também citou a intenção do governo em aumentar a validade da carteira de motorista, de cinco para dez anos. Além disso, o presidente anunciou a decisão de acabar com as barreiras (ou lombadas) eletrônicas nas estradas do país. “Há uma quantidade enorme de lombadas eletrônicas no Brasil. É quase impossível você viajar sem levar uma multa. E sabe, ou desconfia, que, no fundo, o objetivo não é diminuir acidentes”.

Para Bolsonaro, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estava agindo por interesse de políticos antes do início de seu mandato e que o grande número de barreiras eletrônicas está ligada à arrecadação, e não à redução de acidentes.

“Decisão nossa: não teremos mais nenhuma nova lombada eletrônica no Brasil. As que existem, quando forem perdendo a validade, não serão renovadas. […] Vale lembrar que o DNIT estava, até pouco tempo, na mão de partidos políticos. Isso acabou e esse departamento está, agora, voltado para trabalhar 100% em benefício dos condutores”.

TJPE lança Caravana da Conciliação nesta-sexta-feira (08)

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) lança, nesta sexta-feira (08), às 10h, no Salão dos Passos Perdidos, no 1º andar do Palácio da Justiça, a Caravana da Conciliação, promovida por meio do programa Justiça Itinerante. A iniciativa leva até as comunidades equipes voltadas a orientação jurídica, sessões de conciliação e encaminhamentos para os Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejuscs). De 11 a 22 de março, nove municípios do Interior do Estado receberão as ações do programa.

Nesta primeira edição da Caravana, as cidades atendidas são Araripina, Belo Jardim, Cabrobó, Custódia, Floresta, Ouricuri, Parnamirim, Pesqueira e Serra Talhada. Nas nove comarcas, está programada a realização de 360 sessões de conciliação envolvendo processos de família e cíveis pré-selecionados, sendo 40 em cada município.

O programa é desenvolvido pelo Núcleo Permanente de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJPE, através dos Cejuscs. Nas cidades de Araripina, Cabrobó e Serra Talhada, em parceria com órgãos das esferas pública e privada, haverá também ações de cidadania na área de saúde e regularização de documentação.

Programação – A primeira cidade em que a unidade móvel do Justiça Itinerante irá é Belo Jardim, na segunda-feira (11/3). Na sequência, o ônibus segue para Pesqueira (12/3); Custódia (13/3); Serra Talhada (14/3) e (15/3); Araripina (18/3); Ouricuri (19/3), Parnamirim (20/3), Cabrobó (21/3) e Floresta (22/3).

Violência sexual e física são as principais preocupações das mulheres no Brasil e no mundo

A violência sexual é o problema mais importante enfrentado pelas mulheres e meninas no Brasil, aponta a pesquisa global “International Women’s Day 2019 – Global atitudes towards gender equality” da Ipsos. Para 39% dos brasileiros, a violência sexual é a questão mais significativa, seguida por violência física (34%) e assédio sexual (28%).

A preocupação com a violência física cresceu 6 pontos percentuais em comparação com 2018, quando marcou 28%. O índice de violência sexual, no entanto, diminuiu; foram 8 pontos percentuais em relação a 2018 (47%). Já o assédio sexual registrou 38% no ano passado (uma queda de 10 p.p).

“No ano passado, tivemos um aumento considerável no número de feminicídio e tentativas de assassinatos de mulheres no Brasil. O país é hoje o quinto que mais mata mulheres do mundo. Estes casos estão sendo amplamente noticiados pela imprensa que coloca a questão em maior evidência, se tornando o cerne da preocupação das questões de equidade de gênero no país”, afirma Maiani Machado, diretora da área de reputação corporativa na Ipsos.

No mundo, os maiores problemas listados são os mesmos do Brasil, mas a ordem é diferente. Assédio sexual lidera o ranking (30%), violência sexual está na segunda colocação (27%) e violência física e igualdade salarial ficaram em terceiro lugar, com 22%.

O quarto tema globalmente mais citado, também relacionado a violência, é o abuso doméstico, com 20%. O assunto também aparece em quarto lugar no Brasil, com 19%.

No Brasil, a igualdade salarial é o quinto assunto mais crítico para 17% dos entrevistados. Por outro lado, o tema lidera em outros países, como Chile (38%), Canadá (35%), Hungria (33%), Holanda (33%), Suécia (31%) e Grã-Bretanha (29%).

Igualdade de gênero

Para sete em cada dez entrevistados globalmente (69%), a equiparação salarial é a ação com impacto mais positivo para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. A criação de leis mais duras para prevenir a violência e o assédio contra as mulheres é a segunda atitude (68%) que mais deve ajudar a promover a igualdade.

Dividir a responsabilidade da criação das crianças e do cuidado do lar (66%), educar meninos e meninas sobre a importância da igualdade de gênero na escola (66%) também estão entre as ações que podem ajudar a alcançar a igualdade de direitos entre homens e mulheres.

Globalmente, dois terços dos entrevistados (65%) concordam que as mulheres não vão atingir a igualdade sem que os homens também tomem ações para apoiar os direitos das mulheres. No Brasil, 60% concordam com essa afirmação. O Peru (76%), a Sérvia (76%) e a África do Sul (75%) são os países que mais concordam com essa visão. Por outro lado, Japão (47%), Polônia (51%) e Itália (53%) apresentam os menores índices.

Na média global, mais pessoas discordam (49%) do que concordam (42%) que dar direitos iguais a homens e mulheres foi longe demais. Para dois terços dos entrevistados (65%), alcançar a igualdade de gênero é pessoalmente importante para eles. Os índices mais altos são do Peru (80%) e Colômbia (78%) e os mais baixos aparecem no Japão (36%) e Rússia (45%). O Brasil aparece com 61%.

Homens e mulheres

O Brasil é o terceiro país que mais concorda com a afirmação “um homem que fica em casa para cuidar das crianças é menos homem”, com 26%. A Coreia do Sul é a nação que mais concorda com essa frase (76%), seguida pela Índia (39%). Globalmente, o índice é de 18%.

Uma em cada três pessoas (33%) se descreve como feminista, uma queda em relação ao ano passado (37%). O maior percentual foi encontrado na Índia (50%), seguido por África do Sul (44%), Espanha (44%) e Brasil (41%). Os mais baixos foram encontrados no Japão (18%), Hungria (20%) e Rússia (20%).

No mundo, cinco em cada dez entrevistados (52%) acreditam que existem mais vantagens em ser homem do que mulher atualmente. O Chile lidera nessa questão, com 72%, enquanto o Brasil aparece em 22º lugar, com 45%.

Metade dos entrevistados (50%) acredita que as mulheres de hoje em dia têm uma vida melhor do que as da geração dos seus pais. Chile (75%), Colômbia (69%) e Índia (66%) são os países que mais concordam com esse tema, enquanto o Japão é o que menos concorda (27%). No Brasil, o índice é de 50%.

Discriminação por área

A educação é a área em que as pessoas acreditam que a igualdade será alcançada primeiro – cerca de metade dos entrevistados (47%) estão confiantes que a discriminação contra as mulheres na educação terá terminado em 20 anos. No Brasil, o índice é de 57%, 10 pontos percentuais acima da média global.

Entretanto, as pessoas estão menos confiantes de que isso vá acontecer no governo e na política (37%). No Brasil, 47% estão confiantes que a igualdade nesse tema será alcançada nos próximos 20 anos. Os mais pessimistas quanto a isso estão na Hungria (65%), Chile (54%) e Japão (53%).

A pesquisa foi feita em 27 países, incluindo o Brasil, com 18.800 entrevistados, sendo 1.000 brasileiros, entre os dias 21 de dezembro de 2018 e 4 de janeiro de 2019.