Armando mostra no guia envolvimento de Paulo nas operações Lava Jato

No guia eleitoral desta segunda-feira (24) a campanha de Armando mostrou à população de Pernambuco os escândalos recentes envolvendo o governo de Paulo Câmara. Nos últimos três anos e oito meses a atual gestão foi alvo de grandes investigações com denúncias de corrupção, que atingiram diretamente o governador, lideranças do PSB e assessores diretos de Paulo no âmbito das operações Lava Jato e Torrentes.

O guia lembrou que o Palácio do Campo das Princesas sempre teve gestores considerados sérios, lembrados pela honestidade e coragem. Um desses exemplos é Miguel Arraes, que em 1964 deixou o local preso pelas tropas do Exército, no primeiro dia do golpe militar. “Sei que cumpri, até agora, o meu dever para com o povo pernambucano”, disse Arraes na ocasião, em trecho recuperado pelo programa eleitoral.

Nos tempos atuais a realidade se mostrou bem diferente. No dia 9 de novembro de 2017 o Palácio foi cercado por agentes da Polícia Federal, que entraram na sede do Governo para prender assessores de Paulo, apreender computadores e buscar provas. A Operação Torrentes investiga o desvio de recursos públicos que deveriam ter sido utilizados para ajudar as vítimas da enchente que aconteceu em maio de 2017, na Mata Sul.

A Operação Lava Jato também investigou Paulo e o PSB. Ex-diretor da JBS, o delator Ricardo Saud, afirmou ao Ministério Público que negociou pagamento de propina para a campanha de Paulo Câmara em 2014. “Nós chegamos ao meio termo que íamos pagar para não atrapalhar a campanha do Paulo Câmara. E ainda dar uma propina para Paulo Câmara, em dinheiro vivo, lá em Pernambuco”, disse Saud em maio de 2017, fato que ganhou repercussão da imprensa em todo o País. O atual governador é investigado ainda em outro braço da Lava Jato, a Operação Fair Play, que apura irregularidades na construção da Arena de Pernambuco. Segundo os técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) o projeto foi superfaturado em R$ 80 milhões.

O filme mostra a indignação das pessoas diante de um governo que manchou a imagem do Estado diante do País. Mesmo nas mais graves crises, Pernambuco sempre contou com líderes. Esta foi a primeira vez na história que uma operação policial atingiu o Palácio. O guia exibiu matérias de jornais, blogs e TVs que retratam os fatos.

O programa ainda lembra as promessas feitas por Paulo, em 2014, que não foram cumpridas, e o descaso da atual gestão, com a escalada da violência, obras paradas por todo o estado e o caos na área da saúde. “Tanta mentira levou Pernambuco a andar para trás. O problema não é o nosso estado, é o governador. Mais uma vez é você que vai decidir o futuro de Pernambuco. Pernambuco merece mais, com humildade eu peço a você uma chance, para governar Pernambuco, para dar o máximo de mim e fazer um governo muito melhor, que chegue mais perto das pessoas. Eu quero merecer sua confiança, para melhorar a vida do nosso povo, porque se a gente não mudar, fica tudo como está”, afirma Armando.

Agreste celebra a Semana Nacional do Surdo com palestras, debates e apresentações

Este mês é mundialmente dedicado ao ‘Setembro Azul’, que busca a visibilidade, reflexão, conquistas e inclusão social dos surdos. Para celebrar a campanha no Agreste de Pernambuco, uma programação com palestras, debates e apresentações foi preparada por algumas Instituições com o apoio do Centro Educacional de Ensino em Libras (Ceeli).

Em Caruaru, nesta terça-feira (25) às 9h da manhã, estudantes e educadores da Escola Municipal de Tempo Integral Professor Rubem de Lima Barros, irão contar com uma roda de diálogo sobre a inclusão do surdo. Às 14h será a vez da Escola Municipal Professor Luiz Pessoa da Silva, com o professor e Intérprete de Libras, Álvaro Ferreira.

Na quarta-feira (26) é comemorado o Dia Nacional do Surdo, haverá o ‘2º Seminário do Setembro Azul’ aberto ao público com debates, palestras e apresentações no Centro Acadêmico do Agreste (UFPE/CAA) sobre vários temas voltados a educação de surdos, língua, cultura e identidade surda. A programação começa a partir das 8h da manhã até às 16h. As inscrições gratuitas podem ser feitas através do formulário online pelo link: https://goo.gl/bhHYQD

Em São Joaquim do Monte, na sexta-feira (28) às 9h da manhã, haverá uma programação especial do ‘Setembro Azul’ na Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Frei Epifânio. Às 14h será a vez do Centro Educacional Frei Damião, também com a presença do palestrante Álvaro Ferreira.

Em Limoeiro, no sábado (29) a programação comemorativa encerra na unidade do Centro Educacional de Ensino em Libras (Ceeli) com apresentações teatrais, homenagens aos professores surdos e uma confraternização, a partir das 9h da manhã.

Condomínios também devem transmitir dados pelo eSocial

Com o término de implantação do eSocial, neste ano, também os condomínios precisam obter um certificado digital para a transmissão de dados de seus funcionários ao governo. Com um Certificado Digital padrão ICP-Brasil, válido, é possível cumprir essas obrigações, explica Murilo Couto, gerente sênior de Certificação Digital da Serasa Experian. “É importante que os síndicos estejam atentos a isso, assim como as administradoras de imóveis, pois desta forma se evitam multas e outros transtornos”, diz ele.

Para que o síndico entenda perfeitamente o processo, diz Couto, primeiro é bom que fique claro que o Certificado Digital é a identidade eletrônica do condomínio no relacionamento virtual com o governo. Ele serve para transmitir dados relativos às obrigações junto à Receita Federal e à Caixa Econômica, por exemplo. Para fazer o certificado digital do condomínio é imprescindível algum documento que comprove a constituição formal do mesmo.

De acordo com instrução do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI), para fins de emissão do certificado digital de pessoa jurídica, referente aos condomínios, é preciso a comprovação de seu ato constitutivo registrado no Cartório de Registro de Imóveis. Porém, orienta a instrução, servem para o mesmo fim comprovante de inscrição junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou a convenção condominial e ata da assembleia geral de escolha do síndico, acompanhada da lista dos participantes da eleição.

Caso o condomínio possua certificado digital e queira saber se ele está válido, basta entrar no endereço a seguir e conferir, fazendo o teste de validade disponibilizado pela Serasa Experian (https://serasa.certificadodigital.com.br/teste/?param=a2fe71d30e8d508092c89e32a2db1356). De acordo com Murilo Couto, é importante lembrar que, caso o condomínio não obtenha a certificação digital, poderá estar suscetível a processos trabalhistas e multas por parte do governo.

Imprevisível, vírus da gripe hospitaliza mais idosos segundo a OMS

Apresentando incômodos no sistema respiratório com sintomas como febre alta, congestão nasal, fadiga e dor de garganta, a influenza, conhecida popularmente como gripe, está associada a seis das 10 principais causas de hospitalização na população com 65 anos de idade ou mais.

A gripe pode causar consequências mais graves em idosos, já que o sistema imunológico deste grupo é mais fraco. Em casos de internações causadas por complicações dessa doença altamente contagiosa, a o idoso pode demorar mais para se recuperar, podendo até mesmo evoluir para o óbito. A maioria das mortes por influenza sazonal é registrada em idosos, especialmente em populações não vacinadas[2]. A OMS estima que cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo apresentam risco elevado para complicações da influenza, o que significa 385 milhões de idosos (pessoas acima de 65 anos de idade)[3].

A vacinação é a melhor alternativa para se prevenir[4], podendo ser feita tanto na rede privada quanto pública. Nas clínicas particulares, há duas vacinas contra o vírus influenza: as trivalentes e as quadrivalentes. As trivalentes protegem contra três tipos de vírus, pois contêm as duas cepas A (subtipos H1N1 e H3N2) e uma cepa B. As quadrivalentes oferecem proteção mais ampla, pois contém um vírus a mais: duas cepas A (subtipos H1N1 e H3N2) e duas cepas B (subtipos Victoria e Yamagata). Já o sistema público de saúde oferece apenas a vacina trivalente.

Silvio Costa participa de comícios e carreatas pelo Agreste

Com intensa agenda pelo Agreste de Pernambuco, entre comícios, carreatas e constantes declarações de apoio, o deputado federal e candidato a senador, Silvio Costa (Avante), reafirma a capacidade de representar a vontade dos pernambucanos, conquistando maciços depoimentos de admiração, reconhecimento e manifestações de voto em cada cidade que passou.

Em passagem por Bezerros, Silvio Costa foi acolhido por uma grande carreata que circulou por quase toda a cidade, ao lado do candidato a deputado estadual e líder da oposição Neguinho de Israel (Avante).

Em seguida, o candidato a senador participou de um evento em Paranatama, onde foi recebido por um caloroso comício, junto ao ex-prefeito Reginaldo Leonel, vereadores e a líder da oposição no município, Enilda Leonel (PTB). “Precisamos nos alinhar aos candidatos que sempre estiveram ao lado do povo pernambucano. Silvio Costa é guerreiro e tem o objetivo de defender os menos favorecidos. E, com certeza, a sua coragem no Senado Federal vai valorizar o nosso Estado e nos encher de orgulho”, enalteceu Reginaldo.

Para a líder da oposição em Paranatama, Enilda Leonel, o candidato ao Senado Silvio Costa é um homem sério e guerreiro, que está no Congresso Nacional para defender o País e os pernambucanos com raça e coragem. “Ele é honrado, honesto, digno, olha e defende os direitos do povo. Agora precisamos retribuir esse gesto de luta com o nosso voto para conduzi-lo ao Senado Federal”, apontou Enilda.

Em Riacho das Almas, Silvio Costa participou de uma caminhada acompanhado por uma multidão de apoiadores, ao lado do ex-prefeito Dioclecio (PSDB) e do líder da oposição na cidade, Dioclecio Filho (PSDB).

A agenda do final de semana do candidato a senador terminou com mais uma imensa carreata que cobriu toda Belo Jardim, por mais de duas horas, apoiada pelo prefeito Hélio dos Terrenos (PTB). “Precisamos ter força para representar o nosso Estado. Tenho certeza de que ele vai defender nossos direitos, no Congresso Nacional, com ética, lealdade e coragem”, enalteceu o prefeito Hélio dos Terrenos.

Silvio Costa agradeceu o apoio dado pelos reconhecidos grupos políticos, relacionando sua afinidade com o Agreste pernambucano. “Muito obrigado aos amigos e importantes lideranças, por esses impressionantes eventos. É um privilégio receber o apoio de vocês, em cidades as quais tenho forte identidade e profunda admiração”, disse o candidato a senador.

Petrobras reduz em 0,59% preço da gasolina nas refinarias

A Petrobras reduziu em 0,59% o preço da gasolina em suas refinarias, depois de manter o preço estável por mais de uma semana.

Com o reajuste, que entra em vigor amanhã (25), o litro do combustível recuará de R$ 2,2514 para R$ 2,2381.

Apesar da queda do preço, o combustível acumula uma alta de 4,7% em setembro, o que significa um aumento acumulado de 10 centavos por litro.

Agência Brasil

Secretário admite que pode fechar o ano sem elucidar caso Marielle

Carioca, o general Richard Nunes está desde fevereiro à frente da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro. Nesta entrevista, ele revela que vive 24 horas e sete dias por semana os problemas da segurança do estado. Durante pouco mais de uma hora, o general conversou com a equipe de reportagem da Agência Brasil e não descartou a possibilidade de concluir o ano sem a elucidação do duplo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes. “Eu sempre falei com essa cautela. Eu nunca fiquei dizendo negócio de data. Existe a possibilidade de fechar? Existe. E existe a possibilidade de a gente ter um pouco mais de dificuldade e levar um pouco mais de tempo.”

Rio de Janeiro – O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, na cerimônia de posse do novo comandante da Polícia Militar, coronel Luís Cláudio Laviano, no Batalhão de Polícia de Choque (Fernando Frazão
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes – Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil
Marielle Franco e Anderson foram assassinados a tiros, em 14 de março deste ano, após um evento político no centro do Rio de Janeiro. O crime causou comoção internacional. O papa Francisco se manifestou sobre o episódio ao apelar por providências. Mais de uma vez, houve a discussão da transferência do comando das investigações, sob tutela da Polícia Civil do Rio, para a Polícia Federal.

Richard Nunes, entretanto, se demonstra prudência na solução do duplo assassinato, esbanja firmeza ao falar do legado que deixará em 31 de dezembro, quando termina a intervenção federal no Rio. O principal é a retomada do orgulho e da credibilidade das polícias Civil e Militar. E também o fortalecimento das corporações, com a efetivação de novos policiais como oficiais de cartório, praças, papiloscopista e um concurso para delegados.

O chefe da Segurança no estado disse também que está tudo pronto para as eleições de outubro. Haverá um gabinete de crise, nos moldes do implementado durante a paralisação dos caminhoneiros, em maio, mas desta vez, sem crise. Serão empregados 20 mil militares. No Rio, muitos candidatos são investigados por associação com traficantes e milicianos.

O general está otimista quanto aos números do Instituto de Segurança Pública (ISP) em relação a este mês de setembro. Segundo ele, as prévias mostram “que todos os índices devem baixar”, inclusive os de homicídios por confrontos no estado, que em agosto, subiram mais de 150%.

Homicídios em confronto com policiais

“Foi o único índice que destoou. Estamos fazendo duas grandes manobras. E é um paradigma daquilo que a gente vinha tolerando. O estado estava quebrado. Não tinha recursos. O policiamento caiu muito, e o criminoso é um ser adaptável ao ambiente. Agora vamos atuar em cima das manchas criminais e aí nós estamos nos defrontando com aqueles criminosos que estavam tendo uma certa liberdade. E eles têm sido resistentes a se adaptar a um novo cenário. O suporte logístico da atividade criminosa foi muito afetado. Na realidade, a gente quebrou a autonomia dessas facções. Em nenhum momento nós temos política de enfrentamento”.

Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs)

“É preciso redesenhar o patrulhamento. E isso tem dado problema. Vamos falar o português claro: a gente fingia que tinha polícia e a sociedade acreditava. Certas UPPs nossas não passam de uma coletânea de bases. O policial tem de tomar conta daquela instalação e é incapaz de patrulhar aquela área. No momento em que a gente transforma a UPP em companhia de batalhão, passa a ter patrulhamento. Passa a dar mobilidade. E aquelas UPPs de áreas restritas em que é possível manter, nós vamos manter. A Providência vai continuar. Santa Marta vai continuar. A Rocinha a gente está estudando, mas é difícil imaginar que a gente possa ter uma UPP numa área tão grande. A solução definitiva para a Rocinha ainda não está definida. Na Cidade de Deus e Vila Kennedy, também não dá. É complicado”.

Delegacias de polícia

“Isso está sendo resolvido agora com o Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (Fised)). É aquele fundo de 5% dos royalties do petróleo. Ele só vai sair pelo esforço da intervenção. Até para reunir o conselho foi uma luta. A primeira parcela, de R$ 92 milhões, já está em execução. A segunda parcela, de R$ 103 milhões, nós vamos bater o martelo no dia 3 de outubro. A terceira parcela depende da arrecadação até o final do ano, só vai entrar praticamente em janeiro. Se considerarmos uns R$ 300 milhões de royalties, para a segurança pública são uns R$ 225 milhões. É bastante dinheiro. Este ano a gente está amortizando muito coisa. Quem entrar no próximo ano já vai pegar uma situação muito mais estabilizada”.

Combate à criminalidade

“Aquela prisão em Japeri foi um divisor de águas. Nós identificamos um prefeito ligado ao narcotráfico, o presidente da Câmara de Vereadores e mais um vereador. Essa quadrilha foi toda presa. Prender um prefeito, com toda sua estrutura de mando, sinaliza para o estado que os ventos estão mudando”.

Legado da intervenção

“O principal é um exercício eficaz de liderança. Hoje, estive numa cerimônia no Batalhão de Choque. O comandante do Batalhão de Choque, ao me cumprimentar, disse: ‘General eu queria te dizer uma coisa. Muitos destes aqui são pais e eles estão resgatando o orgulho e dizendo para os filhos que são policiais’. Isso é um legado que, para mim, é o mais importante de todos – a retomada da autoestima e de querer ter a credibilidade perdida”.

Esquema de segurança nas eleições

“Vamos atuar de maneira integrada à semelhança do que fizemos na greve dos caminhoneiros. Vamos instalar um gabinete de crise, não que haja uma crise. Com todos os órgãos envolvidos. Já temos o trabalho de inteligência integrada funcionando faz tempo. Temos um levantamento completo das áreas de risco. Onde nós vamos empregar as Forças Armadas. Onde a PM [Polícia Militar] vai se encarregar. Apoio da Guarda Municipal. Em que pontos a Polícia Rodoviária Federal vai ser importante. E a coalizão com o TRE [Tribunal Regional Eleitoral] já está funcionando há vários meses. O efetivo de 20 mil militares que está aqui. Do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. A gente vai para áreas onde o histórico mostra mais problemas: São Gonçalo, Baixada Fluminense”.

Transição para o novo governo

“Nós já temos um plano preparatório para a transição, assinado entre o general Braga Netto e o governador Pezão, que sinaliza secretarias e tudo o que tem de ser feito. No momento em que nós tivermos o governador eleito aí este plano, que é provisório, vai ter de ser consolidado. A parte administrativa, necessariamente, tem de ir até 30 de junho do ano que vem. Porque estamos comprando coisas e contratos estão sendo celebrados. É dinheiro federal. Não temos como passar isso para o estado, ainda mais um estado em recuperação fiscal. Um quarto do efetivo vai poder tocar. É que claro que o governador eleito vai ter a sua vontade política, mas se tiver o mínimo de bom senso nesta transição, vai pegar o nosso plano, trocar o seis por meia dúzia e botar adiante”.

Índices devem baixar

Todos os índices devem baixar, inclusive o confronto. Se continuar do jeito que está aí, a gente vai ter uma redução bastante boa em relação a agosto (deste ano) e a setembro do ano passado. O indicativo está muito bom. Aquele 150% foram uma distorção. O problema da estatística é que ela pode ser usada para qualquer coisa. O observatório da Cândido Mendes está com a lente quebrada. Eu afirmo. Eles só estão focados em uma visão e conseguem abstrair todo o mais, que é muito mais consistente. É impressionante. Estes 150% são um ponto fora da curva até porque, no ano passado, naquele momento não havia nem policiamento. Por isso que estava tudo estourando. A criminalidade atingiu níveis dramáticos porque a policia não tinha viatura, não tinha salário. O regime adicional de serviço, que a gente resgatou, é fundamental.

Homicídios em confrontos

“Foi porque a gente começou a operar com ostensividade. Agora, a coisa começa a se acomodar um pouco mais. A nossa expectativa é esta. Ninguém aqui quer o enfrentamento. Desde o início nós achamos. O enfrentamento pelo enfrentamento é uma bobagem. Às vezes, ele se produz de maneira legítima e necessária. Lógico, vamos fazer uma ação numa área, que a gente sabe, que temos dados concretos, investigação, que tem um grupo criminoso, armado e ameaçando as pessoas…nós vamos nos omitir? Determinados noticiários ficam buscando o flagrante da criminalidade. O radar deles fica ali atrás. Localizado um ato criminoso, fica uma cobrança. “ E aí? Não vão fazer nada?”. A gente não pode se pautar por isso. Se chegar lá simplesmente para dar uma resposta midiática, aí sim dá um risco colateral muito grande”.

Rio de Janeiro em 2019

“Vamos entregar [o estado] em situação muito melhor do que encontramos porque tudo que fizemos até agora, em termos estruturantes, teve uma repercussão favorável. O mais importante é que as próprias instituições se deram conta de que isso era relevante. Elas se apropriaram do plano. Isso é que é bom. Então, qualquer que seja o cenário, eu acredito que a gente fez uma ruptura de tendência importantíssima”.

Prisão dos assassinos de Marielle e Anderson

“Tenho a expectativa. Nós temos feito o máximo de esforço possível. As coisas têm caminhado. Agora estamos mais fortalecidos porque o Ministério Público [MP] se vinculou fortemente à investigação com o Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado]. Então, isso nos dá um ânimo muito grande. Eu conversei com o nosso procurador-geral de Justiça sobre isso e ele colocou o MP junto conosco. Eles entraram, fizeram uma avaliação da investigação e perceberam que a gente está no caminho certo. Mas qual é grande problema do caso? A deficiência estrutural que ainda temos em várias áreas, principalmente essa questão de câmeras pela cidade, são câmeras da prefeitura, isso nos atrapalhou muito, porque há crimes que estamos elucidando com muito mais facilidade porque esses sistemas estão funcionando bem. A grande dificuldade hoje é coletar e produzir as provas necessárias para que os nossos suspeitos possam ser efetivamente condenados no futuro. E não irresponsavelmente dar por concluído o inquérito com provas frágeis e, no final, isso não resultar em nada. Vai ser muito pior para a sociedade. A gente entende o clamor da sociedade. O clamor da família. Eles têm confiança de que a gente está fazendo a coisa certa. E a nossa expectativa é de elucidar. Agora, para termos sucesso pleno na investigação ainda faltam detalhes técnicos. Isso é que não é simples. A apuração está sendo custosa porque, realmente, foi um crime elaborado com cuidado para evitar a investigação. Eles conseguiram criar grande dificuldade pela maneira como praticaram esse crime”.

Eu sempre falei com essa cautela. Eu nunca fiquei dizendo negócio de data. Existe a possibilidade de fechar? Existe. E existe a possibilidade de a gente ter um pouco mais de dificuldade e levar um pouco mais de tempo. Ambas existem”.

Agência Brasil

Mendonça Filho recebe carinho da população de Garanhuns na Caminhada da Mudança

Uma multidão foi às ruas no sábado (22/09), em Garanhuns, Agreste do Estado, na Caminhada da Mudança realizada por Izaías Régis, prefeito da cidade. O candidato ao Senado pela coligação Pernambuco Vai Mudar, Mendonça Filho, acompanhou todo percurso recebendo o carinho dos moradores e comerciantes. “Um evento maravilhoso, com a população participativa e confiante no nosso trabalho. Isso é um estímulo, um gás para continuar avançando”, destacou o ex-ministro da Educação.

A comerciante Rosimeire Silva disse que vota em Mendonça por ele ser ficha limpa. “Eu só voto em quem tem nome limpo, quem pode pegar na mão do povo de cabeça erguida e Mendonça Filho pode fazer isso”, declarou.

Em seu discurso, Mendonça lembrou que quando ministro da Educação garantiu grandes obras para a cidade. “Pude viabilizar a ampliação da UFRPE, a nova Universidade Federal do Agreste que vai mudar a realidade desta região. Além disso, trabalhei sem discriminar nenhum prefeito, pela educação dos municípios desta região”, declarou Mendonça.

Além da Universidade do Agreste autorizada quando ministro, Mendonça garantiu para Garanhuns a liberação para a construção de cinco creches, aquisição de dois ônibus escolares, construção da biblioteca do IFPE-Garanhuns e a implantação do sistema adutor na Universidade Federal Rural de Pernambuco – Campus Garanhuns.

Sesc Ler Buíque promove ação de saúde com foco nos jovens

Na próxima quarta-feira (26/9), a partir das 15h, profissionais de saúde do Sesc Ler Buíque vão realizar uma ação de saúde voltada para os jovens da Escola Estadual Engenheiro Klaysson de Freitas Araujo. A atividade educativa terá como foco falar sobre os efeitos do uso de drogas. A unidade de ensino fica localizada na Rua Dr. João Hieceno Alves Maciel, 167. O acesso é aberto ao público.

Segundo pesquisas realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, os jovens que se tornam reféns de drogas ilícitas como o crack, por exemplo, têm como porta de entrada para a dependência o tabaco, o álcool e a maconha. “Além de informar sobre os efeitos provocados pela dependência química na vida do usuário, a palestra abordará ainda possíveis efeitos sociais do uso/abuso de substância nocivas ao humano”, explica a assistente social do Sesc Ler Buíque, Claudia Hofmann.

A busca pela droga começa muitas vezes como uma “brincadeira” entre amigos. A permanência do uso, muitas vezes, está relacionada ao alívio de problemas enfrentados pelos jovens com a família, em relacionamentos sociais, desempenho escolar, isolamento social. A droga, então, é vista como uma fuga, um alívio para todos esses problemas.

“Com este cenário preocupante, estar próximo da juventude é cada vez mais imprescindível. Informar, explicar, mostrar os danos físicos, mentais e sociais causados pelas drogas, e, sobretudo, se mostrar aberto ao diálogo são fundamentais para encararmos a guerra contra a dependência química”, ressalta Hofmann.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Artigo – O Xadrez e os Ensinamentos para a Política

Há aproximadamente mil e quinhentos anos, na Índia, surgiu o Chaturanga, que se transformou no atual jogo de xadrez. Por intermédio de muitas guerras e na busca por novas rotas comerciais, o xadrez foi introduzido nos países ocidentais e, na Idade Média, passou por algumas metamorfoses que o conduziram à forma atual.

A característica principal do xadrez praticado na Idade Média era a profunda elitização que sofria, sendo chamado “jogo dos reis” e “rei dos jogos”. Três fatos ocorreram no sentido de tornar o xadrez um jogo mais popular.

O primeiro se deu no século XV, quando Johannes Gutenberg criou o tipo móvel, possibilitando a impressão de livros. Com a proliferação dos livros de xadrez ocorreu a primeira mudança no sentido de tornar o jogo mais popular.

O segundo fato ocorreu na Europa do Leste, já no início do século XX, quando a recém-formada URSS adotou o jogo de xadrez como complemento à educação, tornando-se hegemônica nesse esporte.

O terceiro fato que contribuiu para a popularização do xadrez foi o surgimento dos computadores em meados do século XX e o advento da internet, já no final do século XX. A partir da década de 1950, na busca por construir máquinas inteligentes, ciências como Psicologia e Inteligência Artificial apresentaram estudos que aceleraram a produção de enxadristas eletrônicos, culminando com o supercomputador da IBM Deep Blue, que em 1997 derrotou Garry Kasparov em um re-match de seis partidas, com resultado de 3,5 a 2,5. Os softwares e hardwares a cada dia tornam-se mais poderosos e imprescindíveis aos enxadristas de alto nível.

A internet representa o apanágio desse terceiro momento, por possibilitar o acesso quase instantâneo às informações referentes às partidas jogadas em torneios no mundo todo, além da possibilidade de jogar com pessoas do mundo todo em tempo real.

Certa vez, o escritor argentino Jorge Luis Borges, no seu poema Xadrez, disse: “Foi no Oriente que começou esta guerra, cujo anfiteatro é hoje toda a terra. (…) Tal como o outro, este jogo é infinito. Deus move o jogador, e este a peça. Que Deus por trás de Deus a trama começa de poeira e tempo e sonho e agonias?”

Em tempo de eleições, podemos utilizar algumas lições que o xadrez nos ensina (atenção, concentração, paciência e pesquisa detalhada antes da escolha da jogada) para auxiliar na escolha de nossos candidatos, e não sermos apenas peças no tabuleiro da política.

Autor: Prof. Dr. Wilson da Silva (PhD) – Professor e Tutor dos Cursos de Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica do Centro Universitário Internacional Uninter