Até 2018, impacto no PIB será de R$ 70 bilhões a menos com interrupção do Minha Casa Minha Vida, alerta Humberto‏

Ainda em maio deste ano, o governo interino de Michel Temer cancelou o programa Minha Casa Minha Vida para as faixas que atendiam a população mais pobre. Com essa medida, o presidente provisório vai deixar de gerar R$ 70 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) em três anos até 2018. A presidenta Dilma Roussef havia anunciado, no final de março, a construção de 2 milhões de moradias com o início da terceira etapa do programa, criando a faixa 1,5 (que contempla famílias que ganham até R$ 2.350,00). Mas essa faixa foi excluída por Temer e pelo ministro das Cidades, o pernambucano Bruno Araújo (PSDB).
“Isso é um verdadeiro retrocesso e uma perda significativa de recursos para o Brasil. Além de prejudicar milhões de brasileiros que teriam o seu sonho realizado, nosso país deixará de arrecadar R$ 70 bilhões. É muita trapalhada para um governo só”, avaliou o líder do governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE). A suspensão de novas contratações e a paralisia das obras do MCMV atingem 6,1 milhões de famílias, número estimado para os que necessitam de uma moradia digna.
O objetivo do MCMV, criado em 2009 pelo presidente Lula, foi o de combater o déficit habitacional no Brasil. Além de prejudicar a população mais carente, a suspensão dessas duas faixas (1 e 1,5) tem um grande efeito econômico. Segundo o estudo “Perenidade dos programas habitacionais”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 1,3 milhão de empregos deixarão de ser gerados, dos quais 660 mil nas obras de construção das casas e mais 682 mil ao longo da cadeia. Se o governo Temer realmente suspender o Minha Casa Minha Vida, o impacto final seria em torno de R$ 145,7 bilhões no período das obras, estimado em três anos, o que corresponde a 2,5% do PIB.
Apesar de Dilma ter anunciado a construção de 2 milhões de moradias, o governo provisório anunciou que não irá cumprir essa meta. O ministro Bruno Araújo disse recentemente que, em 2016, deverão ser contratadas apenas 400 mil unidades das faixas 2 e 3. “Eu acho engraçado é o governo cancelar as faixas para os mais pobres e anunciar financiamento para compra de imóveis luxuosos de R$ 3 milhões. É realmente uma inversão de prioridades o que esse presidente sem voto está fazendo”, criticou o senador Humberto Costa.

Queda de energia foi motivada por vandalismo, diz Celpe

A Celpe informou nesta segunda-feira (7) que a interrupção no fornecimento de energia que afetou parte de alguns bairros de Caruaru, ontem à noite, foi “motivada por vandalismo” em uma linha de transmissão que atende a região.

Segundo a companhia, após inspeção, os técnicos identificaram um arame arremessado na rede elétrica, o que provocou curto-circuito seguido de desligamento. As equipes realizaram a manutenção e restabeleceram o fornecimento às 20h20.

Colisão de veículo com poste provocou interrupção de energia, diz Celpe

A Celpe informou nesta quarta-feira (30), por meio de nota, que a colisão de um veículo com um poste da rede elétrica na av. Marcionilo Francisco, em Caruaru, provocou a interrupção no fornecimento de energia em parte dos bairros Salgado, Maurício de Nassau, Divinópolis e Centro.

De acordo com a companhia, equipes da concessionária trabalham para substituir a estrutura e restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível.

Intervenção em Jucazinho suspende abastecimento de água

A Compesa anunciou nesta terça-feira (3) que 13 municípios do Agreste terão o abastecimento de água suspenso amanhã por conta da “manutenção de válvulas hidráulicas e consertos de estouramentos” ao longo da rede de Jucazinho. A paralisação acontecerá no período das 7h às 20h.

Com isso, as cidades de Cumaru, Passira, Ameixas, Riacho, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Vertentes, Toritama, Caruaru (60%) e Bezerros (30%) ficarão sem água.

A Compesa pediu ainda aos moradores que façam uma pequena reserva de água para “diminuir o incômodo da falta de abastecimento nesta quarta-feira”.