Chuvas de janeiro somaram 400% acima da média em Garanhuns‏

No mês de janeiro, em Garanhuns, choveu 119,9 mm, de acordo com os dados da Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac). Esse volume ficou 400% acima da média dos meses de janeiro dos últimos 10 anos – considerando o período de tempo entre os anos de 2006 e 2016. Isso significa que em cada metro quadrado choveu 119,9 litros.

De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Epaminondas Borges Filho, o grande volume de chuva amenizou os efeitos da estiagem na área rural do município. “Em algumas localidades, os barreiros ficaram completamente cheios e o volume de água das nascentes já aumentou consideravelmente”, destaca o titular da pasta.

Entretanto, as previsões meteorológicas, divulgadas recentemente pela Apac, mostram que no trimestre que compreende os meses de fevereiro, março e abril deste ano, as chuvas ficarão abaixo da média no semiárido do Nordeste do Brasil. A justificativa ainda é a passagem do fenômeno El Niño no oceano Pacífico e a temperatura da superfície no oceano Atlântico – alterando o clima regional e global, mudando os padrões de vento, afetando as chuvas.

Inadimplência atinge menor patamar para meses de janeiro

A quantidade de consumidores com dívidas em atraso no país aumentou 3,12% em janeiro deste ano em relação a janeiro do ano passado, de acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Este é o menor resultado já registrado para o mês de janeiro, de acordo com a série histórica do indicador de inadimplência, que tem início em janeiro de 2010. Na comparação mensal – em relação a dezembro de 2014 – o número de inadimplentes em janeiro sofreu uma leve alta de 0,15%. O SPC Brasil estima que atualmente existam aproximadamente 54,6 milhões de consumidores registrados em serviços de proteção ao crédito de todo o país.

Para os economistas do SPC, o ritmo de desaceleração da inadimplência observado desde junho de 2014 não encontra como explicação principal uma conjuntura econômica positiva, mas um contexto de fraca atividade econômica combinada com a freada na tomada de empréstimos.

“Os bancos e os estabelecimentos comerciais passaram a ser mais seletivos e a conceder menos crédito ao consumidor, fato que tem como consequência a redução da quantidade de atrasos nas compras parceladas e nos pagamentos de dívidas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Dessa mesma forma, o recuo das vendas a prazo apresentado pelo comércio tem como principal causa a diminuição da capacidade de comprometimento do brasileiro e o baixo grau de confiança do consumidor, o que consequentemente afasta a possibilidade de avanço de inadimplência para os lojistas. De acordo com o indicador de consultas a prazo do SPC Brasil, a desaceleração nas vendas se repetiu ao longo de todo o ano de 2014 e, em janeiro de 2015, a queda acumulada já era de 0,52%.

Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, as vendas no varejo ampliado também vêm caindo, principalmente a dos setores ligados ao crédito como materiais de construção e automóveis. “Quer dizer: a inadimplência está desacelerando principalmente porque o consumidor está deixando de consumir a prazo”, explica Pinheiro.

Média de duas dívidas por inadimplente

Da mesma forma como ocorreu com a quantidade de pessoas inadimplentes, o mês de janeiro manteve a perda de fôlego também em relação ao crescimento da quantidade de dívidas em atraso, fazendo com que o indicador registrasse uma alta de 2,40%, em relação a janeiro do ano passado. Em dezembro de 2014, seguindo a mesma base de comparação, o crescimento havia sido de 3,19%.

Com bases nesses dados, o SPC Brasil calcula uma média de 2,07 dívidas para cada devedor inadimplente. Esta média é a menor já registrada pela série histórica, iniciada em 2010.

Cresce inadimplência nos setores de água, luz e comunicação

Com relação aos setores detentores da dívida, o segmento que mais registrou crescimento na quantidade de calotes foi o das concessionárias de água e luz (8,35%) e das empresas decomunicação (9,84%), que oferecem serviços como os de telefonia, tevê a cabo e internet. Destaca-se, ainda, a retração de 0,54% do número de dívidas ligadas ao comércio, a terceira queda anual consecutiva do setor, após dez meses seguidos de alta.

Campanha de Natal do North Shopping segue até o fim do mês

A campanha Natal Quebra-Nozes do North Shopping Caruaru continua. Quem ainda não participou, tem até o dia 31 de janeiro para juntar R$ 300,00 em notas de compras e trocar por um cupom exclusivo para concorrer a uma BMW X1 zero quilômetro.

Quem está participando desde o início da promoção, pode aproveitar para fazer novas compras e incluir as notas fiscais no sistema. O consumidor que fizer isso vai gerar mais cupons até o final do mês, pois o saldo dos pontos é cumulativo.

A troca das notas por cupons deve ser feita no quiosque da promoção, no horário de funcionamento do shopping, de segunda a sábado, das 10h às 22h e aos domingos, das 10h às 21h. O sorteio será realizado no dia 1º de fevereiro. Mais informações no site: http://www.northshoppingcaruaru.com.br/

Deputados vão ter mandato ‘tampão’ em janeiro

Do Blog da Folha

A posse do secretariado do governador eleito Paulo Câmara (PSB) deve levar a uma situação inusitada na bancada federal. Como os deputados André de Paula (PSD) e Danilo Cabral (PSB) – que assumirão as pastas de Cidades e Planejamento e Gestão, respectivamente – terminariam a legislatura atual em fevereiro do próximo ano, e a nomeação da equipe do futuro gestor pernambucano ocorre já em janeiro, dois suplentes ocuparão seus cargos por apenas um mês.

Nesse caso, Edgar Moury Fernandes (PSB) que ficou na suplência da Câmara assumiria o mandato de André de Paula, enquanto Ninho ficaria no lugar de Danilo Cabral. Vale lembrar que o mês de janeiro é o período de férias dos parlamentares, ou seja, os futuros deputados teriam um mandato com o Congresso Nacional em recesso.

O caso não é inédito no Brasil. Ocorre em outros Estados e em outros períodos pós-eleições. É uma brecha da legislação eleitoral que acaba permitindo essa dança das cadeiras entre secretariados e mandatos parlamentares. Os suplentes, que acabam assumindo os cargos, não têm semelhanças com o eleitor que votou em outro representante.  Em tantos argumentos levantados para se discutir a reforma política no País, este pode ser um dos pontos que poderia ser reavaliado.