Em situação de empate técnico, Campos tem 38% e Dilma 35%, diz IPMN

Do Blog de Jamildo

A primeira rodada de pesquisas de intenção de voto para presidente em Pernambuco mostra uma situação de equilíbrio na disputa.

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau aponta que Eduardo Campos tem 38% das intenções de voto. Dilma aparece logo depois, com 35%. A situação é de empate técnico entre os dois.

O mineiro Aécio Neves tem apenas 3%, apesar de já ter anunciado desde o ano passado a pré-candidatura nestas eleições. Outros, 1%. Brancos, nulos ou nenhum destes soma 16% das intenções, enquanto outros 8% não souberam ou não responderam.

Briga por regiões

A situação de equilíbrio reflete-se nas seis regiões do Estado pesquisadas pelo instituto. Eduardo Campos vence em três e Dilma vence em outras três. A vantagem da petista ocorre nos rincões, possivelmente em função da política assistencialista do governo Federal.

O socialista vence no Recife (39% a 36%), Região Metropolitana (46% a 23%) e Agreste (45% a 33%).

A petista bate Eduardo na Zona da Mata (38% a 32%), no Sertão (53% a 19%) e São Francisco (47% a 22%)

Pesquisa espontânea

Na espontânea, a pesquisa também registra empate técnico. Eduardo tem 28%, Dilma tem 27% e Aécio 2%, derrotado até por Lula (5%), que até aqui não é candidato. Outros, 6%. Brancos, nulos ou nenhum destes somam 12%, enquanto 20% não sabe ou não respondeu.

Aécio luta contra o desconhecimento. De acordo com os dados da pesquisa, 40% dos entrevistados pernambucanos nunca ouviu falar do mineiro. Só 1% nunca ouviu falar de Dilma, enquanto 4% nunca ouviu falar no socialista, depois de oito anos de governo.

Em 2010, quando foi apoiada por Eduardo Campos, Dilma alcançou 61% dos votos pernambucanos no primeiro turno – vantagem que, com a dupla em lados opostos, fica claramente ameaçada neste ano.

Marina assumirá posto de vice para ‘empurrar’ Campos

Por BERNARDO MELLO FRANCO
Da Folha de S. Paulo

Ao formalizar que Marina Silva será candidata a vice-presidente, o PSB dará início amanhã a um esforço para tentar acelerar a transferência de votos da ex-senadora para Eduardo Campos.

O ato em Brasília abrirá uma nova etapa na trajetória da dupla, que agora lutará para se aproximar de Aécio Neves (PSDB) na disputa pelo segundo lugar na corrida ao Palácio do Planalto.

A prioridade é deixar claro que Campos será o cabeça de chapa e sinalizar aos financiadores de campanha que ele tem chance de ultrapassar o tucano e chegar ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Se fosse candidata a presidente, Marina teria hoje quase o dobro dos votos do aliado. Ela chega a 27% no cenário com Dilma e Aécio. Quando Campos aparece como candidato, alcança apenas 10% no cenário com os nanicos, aponta o Datafolha.

A diferença mostra que a ex-senadora ainda é muito mais conhecida e popular que o aliado. A união dos dois foi selada há seis meses, mas a migração de votos não ocorreu no ritmo esperado.

Políticos próximos a Campos reclamam, nos bastidores, que o programa de TV do partido teria contribuído para o problema, ao não deixar claro que ele é o candidato à Presidência. A propaganda foi ao ar no último dia 27.

Com o anúncio de amanhã, Campos pretende sepultar de vez as especulações sobre a possibilidade de uma inversão de chapa, com Marina à frente e o ex-governador assumindo a vice-presidência.

A ideia sempre foi rechaçada pelos dois, mas ainda acalentava esperanças de “marineiros” e empresários que se aproximaram da ex-senadora na eleição de 2010, quando ela ficou em terceiro lugar na corrida presidencial.

“Em nenhum momento essa hipótese foi cogitada. Nem pela Rede, nem por nós”, afirma o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira.

Campos e Marina iniciam agora uma maratona de viagens pelo Brasil, com a meta de dar a maior visibilidade possível à chapa. Devem visitar 150 cidades até junho, mês das convenções partidárias.

Como a campanha oficial ainda não começou, eles terão que marcar palestras e visitas a entidades como universidades, sindicatos e associações comerciais.

“Vamos marcar o máximo de agendas com os dois juntos. A prioridade é mostrar ao país todo que eles estão unidos pelo mesmo programa de desenvolvimento sustentável”, diz Pedro Ivo Batista, da coordenação da Rede, o futuro partido de Marina.

Depois da Copa do Mundo, os dois devem cortar o “cordão umbilical” e passar a fazer viagens separados, numa estratégia para visitar mais regiões e compensar o pouco tempo que terão na TV.

Eles ainda apostam no apoio de intelectuais e artistas e convidaram o escritor Ariano Suassuna, 86, para estrelar o ato de amanhã.

O grupo de Marina retardava o anúncio da chapa numa tentativa de obter mais concessões do PSB na montagem dos palanques estaduais. Ainda há impasses em ao menos nove Estados, incluindo os mais populosos do país: São Paulo e Minas Gerais.

A Rede quer lançar mais candidaturas próprias, mesmo que nanicas, para se registrar como partido independente em 2015.

Lei relatada por Humberto Costa que prevê incineração de drogas em 30 dias é sancionada

A Presidência da República sancionou o projeto de lei que determina a incineração imediata de plantações ilícitas e de drogas apreendidas e estabelece prazo de 30 dias para que as apreendidas em flagrante sejam destruídas. A Lei 12.961, relatada pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa, foi aprovada por unanimidade no plenário da Casa no último dia 12.

Para o senador, a medida vai evitar, por exemplo, que drogas acondicionadas em delegacias de polícia de forma totalmente inadequadas estimulem ataques de facções criminosas ou sirvam para a atuação de policiais corruptos, que, muitas vezes, negociam as vendas dessas drogas com traficantes.

“É temerário manter depósito de drogas ilícitas nas delegacias, pois isso atrai a ação de criminosos. A solução proposta no projeto garante a imediata destruição da droga apreendida, preservando-se amostras, em quantidade reduzida, para servir à instrução criminal, que deverão, posteriormente, ser também destruídas”, explica Humberto. Ele avalia que a proposta aperfeiçoa o texto da lei antidrogas.

A nova lei prevê expressamente a manutenção das amostras do material para efeito de prova da materialidade do crime e para os chamados exames de contraprova. Para a incineração da plantação ilícita será necessária autorização judicial, após a coleta de amostras para perícia, e da delimitação da área, com a presença do Ministério Público.

Ministro Dias Toffoli é eleito para ocupar a Presidência do TSE

ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Dias Toffoli, foi eleito, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Dias Toffoli, foi eleito, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elegeu, na sessão administrativa desta terça-feira (8), por 6 votos a 1, o ministro Dias Toffoli para ocupar o cargo de presidente da Corte a partir do dia 14 de maio. Ele sucederá o atual presidente, ministro Marco Aurélio. O ministro Gilmar Mendes foi eleito, na mesma sessão, vice-presidente do Tribunal na futura gestão.

Depois da votação, realizada em urna eletrônica, o ministro Marco Aurélio cumprimentou os magistrados pela eleição e informou a data da posse dos eleitos, que ocorrerá no dia 13 de maio, no plenário da Corte. O presidente do TSE encerra seu segundo biênio como ministro efetivo da Corte Eleitoral no dia 14 de maio de 2014.  “Para mim, a data de 13 de maio é muito simbólica, pois deixarei de servir a dois senhores [no caso, ao Supremo Tribunal Federal e ao TSE, permanecendo no cargo de ministro do Supremo]”, disse o ministro Marco Aurélio.

Por sua vez, o ministro Dias Toffoli agradeceu os votos dos “nobres colegas”. “Registro a minha alegria e a minha honra em receber a Corte e a Presidência do Tribunal das mãos de Vossa Excelência [ministro Marco Aurélio], a quem aprendi a admirar, principalmente na atuação junto a este Tribunal. Será uma grande alegria sucedê-lo”, enfatizou.

Após a eleição, o ministro Dias Toffoli falou a jornalistas sobre a expectativa de assumir a Presidência do TSE em ano eleitoral. Ele afirmou que dará continuidade ao “trabalho que é feito pelo Tribunal Superior Eleitoral e toda a Justiça Eleitoral a cada dois anos com as eleições, garantindo esse sucesso que é a Justiça Eleitoral brasileira, com a credibilidade e com a segurança de que o voto dado é o voto contabilizado”.

Dias Toffoli comentou ainda sobre a importância da biometria para a segurança do processo de votação. “Isso [biometria] é um projeto que se incrementa agora nestas eleições gerais. E estamos nesse processo para futuramente chegarmos a 100% das eleições brasileiras com a identificação biométrica, o que dará a maior garantia de que o eleitor que comparece é aquele cadastrado”, ressaltou o ministro eleito.

O ministro Dias Toffoli tomou posse como vice-presidente do TSE em 19 de novembro de 2013 e como ministro efetivo do Tribunal em 29 de maio de 2012. O Supremo Tribunal Federal (STF) o elegeu, no dia 10 de maio daquele ano, para integrar a Corte Eleitoral como membro titular, na vaga aberta com o pedido de exoneração do ministro Ricardo Lewandowski. Toffoli atuou como ministro substituto no TSE, em uma das vagas destinadas a membros do STF, de dezembro de 2009 a maio de 2012.

 

Datafolha: Dilma cai 6 pontos e tem 38% das intenções de voto

O GLOBO

Pesquisa Datafolha divulgada no site do jornal Folha de S.Paulo, neste sábado, mostra que as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) caíram seis pontos percentuais desde fevereiro, data da sondagem anterior. Lá, Dilma aparecia com 44% das intenções de votos, e na pesquisa realizada entre os dias 2 e 3 deste mês, ela tinha 38% das intenções.

Apesar da perda de terreno da presidente na corrida à reeleição, as intenções de votos em seus principais adversários permanecem praticamente inalteradas. O candidato Aécio neves (PSDB), que em fevereiro tinha 16% das intenções de votos, aparece agora com o mesmo percentual, enquanto que Eduardo Campos (PSB) variou de 9% para 10% das intenções. Os demais candidatos de partidos menores ficaram com 6% das intenções de votos.

De acordo com o Datafolha, cinco cenários foram apresentados aos eleitores. E apenas no que a ex-senadora Marina Silva (PSB) aparece como candidata, o pleito iria para um segundo turno. Marina teria agora 27% das intenções de voto, quatro pontos a mais que em fevereiro, e 12 pontos atrás da presidente Dilma, que nesse cenário teria 39%.

Perguntados a avaliar as realizações da presidente Dilma, 63% dos entrevistados disseram que ela fez menos do que esperava (eram 34% os que faziam essa avaliação há dois meses). E o percentual dos que disseram que ela fez o esperado ficou em 23%, abaixo dos 43% que tinham essa avaliação em fevereiro.

O Datafolha identificou também entre os eleitores uma piora nas expectativas de inflação: para 65% dos entrevistados a inflação vai aumentar, contra 59% em fevereiro.

Eduardo Campos não corresponde à fidelidade de Aécio Neves

Do PE247

O presidenciável Eduardo Campos (PSB) dá sinais de que pode não subir ao palanque da oposição à presidente Dilma Rousseff caso o tucano Aécio Neves vá para o segundo turno.

Os dois presidenciáveis se aproximaram nos últimos meses para tentar impedir que a presidente leve a disputa já no primeiro turno.

Nas duas últimas vezes em que visitou o Recife, Aécio foi enfático ao declarar fidelidade ao socialista: “Espero que, futuramente, eu possa construir um projeto nacional ao lado do governador Eduardo Campos”.

No entanto, Campos não retribuiu os afagos: “Eu e o senador Aécio não estamos no mesmo palanque nacional desde a campanha das Diretas, em 1984”.

Campos acredita que não ficará de fora da disputa. Mas caso isso não aconteça, pretende se manter fiel a sua trajetória política e deve manter a neutralidade no segundo turno. O mesmo aconteceu em 2010 com sua aliada de chapa, a ex-senadora Marina Silva (PSB).

Até anunciar oficialmente sua candidatura em 2014, o PSB fazia parte do governo Dilma e Campos era tido como uma aposta do ex-presidente Lula para se lançar como candidato em 2018 para substituir Dilma.

Leia aqui a matéria do Valor sobre o assunto.

CNT/MDA: Dilma venceria eleição no primeiro turno com 43,7% dos votos

Por CHICO DE GOIS
De O Globo

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira aponta que, se a eleição fosse hoje, a presidente Dilma Rousseff (PT) seria a primeira colocada entre os pré-candidatos. O levantamento apontou que ela obteria 43,7% das intenções de votos, contra 17% de Aécio Neves (PSDB) e 9,9% de Eduardo Campos (PSB). Num outro cenário, quando Eduardo Campos é substituído por Marina Silva (PSB), o quadro seria o seguinte: Dilma ainda lideraria, com 40,7%, seguida de Marina, com 20,6%, de Aécio Neves, com 15,1% e Levy Fidelix (PRTB), com 0,4%.

Quando o eleitor é perguntado sobre em qual candidato pretende votar para presidente, de forma espontânea, Dilma ainda é a mais lembrada, com 21,3%, seguida de Lula (5,6%), que tem o mesmo percentual de Aécio. Marina Silva aparece em quarto na lembrança do eleitorado, com 3,5%, Eduardo Campos teria 2,6%, José Serra (PSDB), 0,5% e Geraldo Alckmin (PSDB), 0,4%.

AVALIAÇÃO DE GOVERNO

Apesar de Dilma liderar em todos os cenários, o índice de rejeição dela é elevado. Quando questionado em quem não votaria de jeito nenhum, 37,3% disseram que não escolheriam a petista. É o maior índice negativo entre os pré-candidatos. Para 36%, Aécio Neves não seria o escolhido; Eduardo Campos seria descartado por 33,9%, e Marina Silva por 35,5%.

O levantamento também pesquisou a avaliação do governo. Para 36,4%, a administração da presidente Dilma é positiva; 34,8% avaliam que ela faz um mau governo. É o segundo pior índice atingido por Dilma. A pior avaliação se deu em julho do ano passado, quando as manifestações populares tomaram as ruas para protestar. Na ocasião, apenas 31,3% fizeram uma boa avaliação da gestão Dilma.

Os eleitores estão mais pessimistas em relação ao custo de vida. Para 77,2% há um sentimento de que o custo de vida aumentou nos últimos 12 meses. A expectativa para este ano também não é nada otimista: 71,8% acreditam que o custo aumentará.

A pesquisa apurou ainda que 46,1% conhecem alguém que recebe Bolsa Família, mas 41,3% não recebem e nem conhecem ninguém incluído no programa. Ao ser perguntado se aceitaria uma oferta de emprego, mesmo que isso implicasse na perda do benefício, a grande maioria se manifestou positivamente: 74,7%; somente 19,7% disseram que preferiam ficar com o Bolsa Família.

A pesquisa com registro BR 00012/2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ouviu 2.002 eleitores entre os dias 9 e 14 de fevereiro, em 137 municípios de 24 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Genil Gomes assume presidência do IPA

O novo presidente do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), Genil Gomes, será empossado durante cerimônia a ser realizada nesta quarta-feira (22), a partir das 10h, na sede da instituição. O secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos, coordenará o ato solene.

Genil Gomes é engenheiro agrônomo e extensionista rural, com especialização em extensão rural e pós-graduação em gestão empresarial pela Faculdade Europeia de Administração e Marketing.

Ao longo de sua trajetória profissional, Gomes exerceu os cargos de supervisor e coordenador regional da Emater-PE, diretor de operação do Prorural, coordenador do Núcleo de Acompanhamento do IPA e, anteriormente, ocupava o cargo de diretor de Extensão Rural do instituto. Ele substitui o ex-presidente Júlio Zoé de Brito.

Fernando Bezerra está cada vez mais em alta no time de Eduardo Campos

Do Poder Online

Quem acompanha de perto a movimentação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, diz que o ex-ministro Fernando Bezerra só cresce dentro da equipe que comanda os preparativos da candidatura presidencial do PSB. Cada vez mais, é ele quem lidera a bolsa de apostas sobre quem irá assumir a coordenação geral da campanha.

Embora sua entrada no primeiro time de Campos tenha sido pensada como forma de compensar sua saída do ministério, assegurando uma boa mente econômica na equipe, o que se vê é que Campos agora o consulta antes de qualquer decisão relevante da estratégia eleitoral.

Pesquisa mostra Campos na frente de Dilma em Pernambuco

Do PE247

O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, está à frente da presidente Dilma Rousseff (PT) no que diz respeito a intenção de votos por parte do eleitorado pernambucano. Faltando um ano para as eleições, no caso de um embate direto entre Campos e Dilma, o governador venceria a disputa por 33% a 30% e por 33% a 28%, dependendo do cenário, conforme pesquisa elaborada pelo IPMN (Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau) em parceria com o Jornal do Commercio.

Campos só perderia o pleito em Pernambuco se a disputa fosse travada com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Neste cenário, Lula teria 44% da preferência do eleitorado estadual contra 25% do governador. Na pesquisa espontânea, Lula também sairia vencedor com 22%, seguido por Dilma (14%) e Campos (14%).

No primeiro cenário da pesquisa IPMN/JC figuram os candidatos Eduardo Campos, Dilma Rousseff e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Nesta hipótese, Campos teria 33% dos votos válidos, enquanto a presidente Dilma ficaria com 30% e Aécio Neves registraria apenas 2%. Votos brancos e nulos somariam 17% e outros 17% não responderam.

Caso a ex-senadora Marina Silva seja a candidata do PSB no lugar do governador Eduardo Campos, a presidente Dilma teria mais que o dobro de votos registrado pela socialista recém-filiada ao partido. O estudo aponta que Dilma seria eleita pelos pernambucanos com 36%, enquanto Marina e Aécio Neves teriam 15% e 3%, respectivamente. Os eleitores que votariam branco e nulo somam 26%, enquanto outros 19% não responderam ou não souberam responder aos questionários do estudo.

Considerando-se o cenário em que a eleição fosse disputada entre Campos, Dilma e o ex-governador de São Paulo, o tucano José Serra (PSDB), em substituição a Aécio Neves, o socialista venceria com 33% das intenções de voto. A presidente Dilma teria 28% enquanto Serra ficaria com apenas 4%. Outros 17% anulariam o voto e um percentual igual de eleitores não souberam ou não responderam.

Já em um embate eleitoral entre o ex-presidente Lula, Campos e Aécio, a vitória petista se daria com folga. Lula possui 44% das intenções de voto dos pernambucanos. Neste cenário, o governador teria 25% da preferência do eleitor, enquanto o senador mineiro Aécio Neves registraria apenas 2%. Brancos e nulos somam 14% e outros 14% não responderam ou não quiseram responder.

Quando indagados sobre qual político inspira mais medo em vir a ser o presidente do Brasil, os maiores índices ficam com os tucanos José Serra (21%) e Aécio Neves (11%). Aécio aparece empatado com a presidente Dilma (11%), sendo seguido por Eduardo Campos (5%). Apenas 3% dos eleitores teriam medo de um possível retorno do ex-presidente Lula ao Planalto.

A pesquisa IPMN/JC ouviu 2.423 eleitores em todas as regiões do Estado entre os dias 21 e 22 deste mês. A margem de erro do estudo é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança chega a 95%.