Aliados querem fala dura de Dilma; não, ao termo golpe

Do G1, em Brasília

Aliados da presidente afastada Dilma Rousseff defendem que ela faça um discurso “duro” e “firme” no Senado nesta segunda-feira (29), quando vai ao plenário para se defender no julgamento final do processo do impeachment.

Para senadores ouvidos pelo G1 e para o advogado de defesa, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, Dilma deve, além de enfatizar que não cometeu crime, não cair em eventuais provocações de adversários.

No entanto, os aliados da petista divergem sobre o uso dos termos “golpe” ou “golpista” no pronunciamento, com previsão de duração de 30 minutos, prorrogáveis por período indeterminado a critério do presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O depoimento de Dilma é esperado como um dos principais atos do julgamento do impeachment. Esta vai ser a primeira vez que ela irá ao Congresso desde que foi afastada da Presidência da República, em maio

A sessão está prevista para começar às 9h. Após o pronunciamento, Dilma receberá perguntas formuladas pela acusação, pela defesa e por senadores e poderá responder se quiser. Assessores e aliados dizem que a disposição dela é responder.

Segundo a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), ministra e amiga pessoal de Dilma, senadores contrários ao impeachment vão se reunir com a presidente afastada no fim de semana para definir a estratégia a ser usada na segunda-feira.

Um dos que defendem o tom mais “duro” no discurso de Dilma, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), avaliou que a presidente afastada precisa resistir e não cair em possíveis “provocações” de parlamentares favoráveis ao impeachment.

Ele disse também acreditar que Dilma não deve “elevar o tom”, fazer acusações contra senadores, apontar eventuais envolvimento deles em casos de corrupção ou chamá-los de “golpistas”.

Ex-ministro de Dilma, o senador Armando Monteiro Neto (PTB-AL), por sua vez, defendeu que a petista faça uma fala “firme” durante a sessão, “como é a característica” da presidente afastada.

“Ela tem que fazer uma fala firme e ser altiva. Evidentemente, se ela puder temperar sua fala com um toque mais humano, é sempre bom. E não me parece que ela está vindo aqui apontar o dedo aos senadores, chamá-los assim [golpistas]. […] Até porque não seria uma linguagem própria e não a ajudaria nesse contexto [de julgamento]”, declarou o G1.

Divergência
Uma das principais aliadas de Dilma no Senado, Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), por outro lado, disse “discordar” dessa tese, pois acredita que a presidente afastada deve, sim, chamar de “golpistas” os senadores que defendem o impeachment. “Por que ela esconderia isso?”, indagou.Para Vanessa Grazziotin, a sessão de segunda será um “debate muito forte” porque “todos os lados estão muito nervosos”.

“Se alguém no plenário elevar o tom contra ela [Dilma], algum senador, não será ela quem responderá. Seremos nós, no outro lado do plenário”, declarou. “Gente, alguém vai para o abatedouro como um cordeiro que é mansinho?”, indagou.

O advogado de Dilma no processo, José Eduardo Cardozo, disse ao G1 não saber o tom que Dilma usará em seu discurso, mas afirmou que “certamente será de uma chefe de Estado acusada injustamente”.

“Dilma fará uma contextualização política sobre o assunto e abordará os aspectos que considera mais descabidos nas acusações contra ela. Eu usei o termo ‘golpista’ o tempo inteiro, por escrito e nas minhas falas, assim como vários juristas de todo mundo têm utilizado, e não vejo por que ela não fazê-lo [chamar senadores de golpistas]”, afirmou o ex-ministro da Justiça.

Lula
Na segunda, Dilma contará com uma estrutura especial no Senado. Além de parte do gabinete do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi colocada à disposição dela a tribuna de honra do plenário, onde poderão ser acomodados ex-ministros e auxiliares.

Ela vai ter a presença de seu mentor político e antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lista de pessoas que vão acompanhar Dilma na sessão tem ainda 18 ex-ministros – como Jaques Wagner (Casa Civil) e Aloizio Mercadante (Educação) –, presidentes de partidos – entre eles Rui Falcão (PT) e Carlos Lupi (PDT) – e assessores que a acompanham no Palácio da Alvorada.

Em Gravatá, assinatura do Termo de Permissão de Uso dos Mercados Públicos será nesta segunda

A Prefeitura de Gravatá informa que, a pauta sobre o ato de assinatura do Termo de Permissão de Uso dos Mercados Públicos da cidade que, anteriormente, aconteceria nesta segunda-feira (29), às 10h, teve o seu horário modificado.

Por incompatibilidade da agenda o interventor, Mário Cavalcanti, o evento acontecerá no mesmo dia, mas, agora, às 16h. A solenidade acontecerá no mesmo local, no Mercado Cultural, situado na Rua Sérgio Loreto, no Centro.

A iniciativa visa regularizar a situação dos comerciantes que, até hoje, trabalhavam sem nenhum tipo de documentação. Ao todo, 256 boxes fazem parte dos três mercados: Mercado Cultural, Mercado de Farinha e Mercado de Carne.

 

Deputado Lucas Ramos assina Termo de Adesão por nova Gerência de Educação

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O vice-líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado estadual Lucas Ramos (PSB), assinou nesta terça-feira (14), na Assembleia Legislativa, o Termo de Adesão pela nova Gerência Regional de Educação (GRE) do Sertão do Baixo Pajeú, que deve ser instalada na cidade de Serra Talhada.

A demanda já foi apresentada ao secretário estadual de Educação, Fred Amâncio, e nos próximos dias, será encaminhada para o governador Paulo Câmara.“A implantação da unidade irá permitir um melhor acompanhamento dos índices educacionais da região”, explicou o deputado Lucas Ramos.

Deputados assinam termo de posse na Alepe

Do Blog da Folha

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), discursou, há pouco, dando início à sessão de posse dos deputados reeleitos e novatos. Neste momento, os parlamentares assinam o termo de posse e, em seguida, as candidaturas para a eleição da Mesa Diretora serão inscritas para, em seguida, ocorrer a votação.

A mesa de abertura foi composta por Uchoa, pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Valdecir Pascoal, pelo vice-governador Raul Henry (PMDB), representando o Governo do Estado, pelo procurador-geral do Estado, Carlos Guerra, e pelos deputados Claudiano Filho (PSDB) e Eriberto Medeiros (PTC).

Durante seu discurso, Uchoa disse que a 18ª Legislatura, que se inicia nesta segunda-feira, trará bons resultados para o Estado e sua população e que a atividade legislativa “todos sabem” que é fundamental para o desenvolvimento de Pernambuco.

Antes da solenidade, o pedetista foi questionado sobre a expectativa dos votos para a presidência da Casa. Em tom de brincadeira, Guilherme Uchoa disse que tinha uma certeza, de que os 49 parlamentares votariam. Ele chegou a ser corrigido, pois um parlamentar não estaria presente. Em relação à Primeira Secretaria, o presidente da Casa disse que o Governo do Estado vai ganhar, qualquer que seja o resultado.

Termo de Suspensão de Interdição é assinado

Na manhã de hoje, 17, o secretário de Gestão e Serviços Públicos, Paulo Cassundé, assinou o termo de suspensão da interdição do Matadouro Público de Caruaru. A interdição foi suspensa parcialmente e a partir desta sexta-feira,19, serão retomadas as atividades no local.

O auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Francisco Reginaldo, informou que mais de 90% do que foi interditado já foi ajustado. O secretário Paulo Cassundé disse estar satisfeito por ter realizado em tempo recorde obras que ultrapassaram mais de três décadas para serem realizadas.

Prefeitura e Ministério Público assinam termo de compromisso de segurança

A Prefeitura de Caruaru e o Ministério Público de Pernambuco assinaram ontem o termo de compromisso do “Pacto dos municípios com a segurança pública”. O ato teve a presença do procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon.

Na apresentação do projeto, o promotor Paulo Augusto explicou como as ações funcionam. “Algumas das ações propostas pelo pacto já acontecem em Caruaru, como a central de monitoramento da Destra, que é exemplo para todo o país. Os municípios que cumprirem as metas receberão certificados”, informou.

Entre as metas que devem ser cumpridas pelos municípios estão o cadastramento e controle de restaurantes, boates e casas de shows, o cumprimento do perímetro de segurança escolar e a criação de uma secretaria municipal de segurança.

TCE e Prefeitura de Tacaimbó celebram termo de ajuste de gestão

A 2ª Câmara do TCE-PE (Tribunal de Contas de Pernambuco) homologou, na semana passada, um termo de ajuste de gestão celebrado entre o conselheiro Ranilson Ramos e a prefeita de Tacaimbó, Sandra Aragão (PSD).

Por intermédio desse documento, a gestora do município se compromete a pôr em prática uma série de medidas corretivas na área de educação decorrentes de recomendações feitas por uma auditoria de acompanhamento.

O não cumprimento dessas obrigações, segundo o conselheiro Ranilson Ramos, ensejará a aplicação de multa.