Pasep estará disponível a partir do dia 9 de agosto

A Prefeitura de Gravatá informou hoje que, a partir deste ano, o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) será pago diretamente pelo Banco do Brasil.

Desse modo, os servidores que se enquadram no grupo de beneficiários deverão se dirigir ao banco para tomar conhecimento do calendário de pagamento. Aqueles que já possuem conta corrente na instituição financeira receberão o valor a partir do dia 9 de agosto.

Ampliado, Museu do Cordel comemora reforma com festa

A festa de ampliação do Museu do Cordel de Caruaru acontece no próximo sábado (10), a partir das 11h. O espaço ganhou quatro metros quadrados de área para garantir uma maior comodidade ao público.

Os poetas Dorge Tabosa, Espingarda do Cordel, Wilson China, Paulo Pereira, Carlos Soares e José Severino marcarão presença com as mais notáveis composições da literatura popular. O repentista Antônio Marcos também participará com clássicos do cancioneiro nordestino. Ainda integrando a festa, o cantor Kardecky Lima fará uma apresentação especial.

A reforma do museu contou com o apoio da Fundação de Cultura de Caruaru e da Barraca Chapa Quente.

Programação do mês do advogado começa hoje na Capital do Agreste

Para comemorar o Dia do Advogado (11 de agosto), a OAB-Caruaru irá promover uma série de ações durante este mês. As atividades serão iniciadas nesta terça-feira (6), com entrega de salas das Varas da Justiça do Trabalho, Juizado e Fórum da Justiça Comum, que passaram por reestruturação. O evento terá como convidado o presidente da Ordem em Pernambuco, Pedro Henrique.

A solenidade está marcada para as 11h, na Vara da Justiça do Trabalho, localizada na Agamenon Magalhães, 814, bairro Maurício de Nassau. A programação, que segue até o dia 31 de agosto, ainda conta com palestras, exposição fotográfica, eventos esportivos, ações de panfletagem e atendimento à comunidade.

“Nosso objetivo é que o advogado sinta seu valor perante a sociedade e que a sociedade também o veja assim. Por isso vamos promover essas ações”, explicou o presidente da OAB-Caruaru, Almério Abílio.

Avenida Brasil recebe serviços de manutenção

A Secretaria de Infraestrutura de Caruaru realiza, a partir desta terça-feira (6), serviços de manutenção na avenida Brasil. A princípio, os trabalhos acontecerão nos trechos onde o grau de desgaste é maior.

Um dos materiais escolhidos para reconstituição do pavimento foi o fresado, geralmente utilizado na restauração do sistema rodoviário. A opção pela nova técnica ocorre em razão do grande fluxo de veículos na via.

A avenida Brasil é o principal portão de acesso a Caruaru para quem vem de municípios do Agreste Setentrional e Zona da Mata Norte.

Gravatá oficializa adesão a sistema de abertura de empresas da Jucepe

O prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), e o presidente da Jucepe (Junta Comercial de Pernambuco), Lula Cabral, assinam nesta terça-feira (6), às 15h, na sede da prefeitura, convênio para adesão do município ao Redesim. O sistema interliga, por meio do portal da Junta na internet, as instituições envolvidas na legalização da atividade empresarial com o objetivo de desburocratizar e agilizar o processo de abertura, alteração e extinção de firmas.

“Atualmente, o Redesim interliga a Jucepe com a Receita Federal, Secretaria da Fazenda, Apevisa (Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária) e mais 21 prefeituras”, informou Lula Cabral.

A meta da Jucepe, até o final de 2014, é consolidar a implantação do sistema nos primeiros 25 municípios. Além das prefeituras, as próximas instituições a serem interligadas serão o Corpo de Bombeiros Militar e a CPRH (Agência Estadual de Meio Ambiente).

OPINIÃO: Criticar governo, sim. Capitalismo, nunca

Por NIRLANDO BEIRÃO*

Dá para notar que os protestos de rua estão perdendo a mística, o encanto, para quem está do lado de lá deles – digo, a mídia oligárquica e, por extensão, aquela facção ameba, mais influenciável, da chamada opinião pública. Mais do que perder o fascínio, as manifestações começam a provocar descrença e irritação, como se a explosão espontânea e legítima das massas estivesse sendo agora apropriada por uns grupelhos descabelados de radicais e arruaceiros.

Não tenho mais idade para me regozijar com cenas de depredação, mas me irrita a hipocrisia dos que aplaudiam antes e agora criticam. Tenho até um pequeno, descompromissado palpite, a respeito desse divórcio que se deu entre o momento em que o protesto era uma beleza e o momento em que o protesto passou a ser um horror. Nada melhor, aliás, para balizar essa reviravolta, do que a cobertura, sempre tão isenta, sempre tão imparcial, do jornalismo eletromagnético da Globo e a dos dinossauros de papel.

Meu palpite me diz: enquanto a raiva se voltava contra o governo e os governantes, “essa infâmia de políticos corruptos”, “a dona Dilma”, “a turma do mensalão”, aí o partido da mídia se deliciava. As multidões ululantes vociferavam, justificadamente, contra a péssima qualidade dos serviços públicos, primeiro os transportes, depois a saúde, e a educação, e a segurança, e tudo o mais, se é por aí, ok, perfeito, abaixo os podres poderes, o Estado é o mal maior.

De repente, a agenda parece ter se ampliado. Se é para discutir a indigente situação dos serviços públicos no Brasil, por que não se ocupar também da sofrível – para dizer o mínimo – prestação de serviços privados?

Existe tão grande diferença assim entre o malfalado SUS e certos hospitais particulares onde o paciente é obrigado a pagar fortunas?

As universidades particulares, com suas mensalidades que pesam uma tonelada no bolso, são exemplos da excelência pedagógica de Harvard e de Cambridge?

E os serviços de telefonia, fixa e móvel?

E as filas dos bancos, aquilo lá é um exemplo de respeito ao cidadão?

E as companhias aéreas, com seu sistemático desrespeito ao viajante, sem falar dos golpezinhos que costumam dar em seus sites de contravenção?

Penso na indústria nacional, obsoleta, atrasada, sem nenhuma musculatura física ou criatividade mental para competir no mundo, indústria cujos produtos são um lixo (ressalvo os aviões da Embraer e as sandálias havaianas), incapaz de inovar tecnologicamente (que inveja da Coreia!), sempre queixosa, abúlica, pondo da culpa nos impostos e na infraestrutura.

Ah, e há o espinho que mais dói. Os rebeldes da rua – os que ainda estão aí – insistem em debater também a péssima qualidade da informação que se produz e se veicula no Brasil. Por isso as emblemáticas manifestações à porta da Globo, por isso a saudável insistência em desconfiar do viés partidário e, mais uma vez, eleitoreiro dos veículos que dizem falar em nome do povo.

Nesse Brasil de frases feitas e ideias curtas, o culpado é, tem de ser, sempre o governo e os políticos, mesmo que eles sejam eleitos por nós e mesmo sabendo-se que sem política não há democracia.

A mídia oligárquica nunca foi muito chegada à democracia. Menos ainda ao povo. A tarefa dela, agora, é tentar dizer que há povo e povo. Aquele que manifesta com as ideias das quais a gente gosta deve ser respeitado. Aquele de quem a gente discorda não passa de um bando de vândalos.

* Nirlando Beirão é editor especial da seção QI da revista CartaCapital.