FBC saí em defesa da recuperação da costa brasileira

O Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) fez um pronunciamento hoje (04/05) na tribuna do Senado defendendo que o Brasil estabeleça um programa nacional de recuperação costeira e prevenção à erosão marinha. Ele explicou que o país vem sofrendo, ao longo dos anos, grandes processos de avanços do mar, prejudicando tanto as edificações quanto a indústria do turismo, especialmente na região Nordeste. Ele acredita que os estragos podem ser parcialmente reparados, com ações planejadas e integradas entre os entes governamentais

“O planejamento e a ordenação da ocupação devem ser acompanhados do esclarecimento da opinião pública e do diálogo. O tempo urge. As áreas mais críticas necessitam de ação de intervenção mais imediata, visando a um planejamento e ordenamento do espaço. Iniciativas bem sucedidas podem apontar um caminho a seguir”, disse o Senador no pronunciamento.

Ele citou como exemplos as ações em Jaboatão dos Guararapes e em Paulista, ambas na região metropolitana do Recife, que, embora utilizando técnicas diferentes, ajudaram na contenção ou recuperação de faixas de areia. “Precisamos de um amplo Programa, com recursos do OGU e de financiamento, para realização de obras estruturantes de prevenção à erosão marinha e ao restabelecimento dos trechos de praias do nosso litoral”, afirmou. Ele apresentou um Projeto de Lei (nº 232) que altera a Lei 7.661, de 16 de maio de 1988, incluindo  como diretriz do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro o controle da erosão marinha e fluvial.

Humberto participa de entrega de casas no Sertão de Pernambuco

A cidade de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, está comemorando aniversário de emancipação de forma especial este ano. Cento e noventa e cinco famílias da cidade receberam casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, que foram entregues pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa. As casas formam o Residencial Poço da Cruz e as entregas aconteceram nesta segunda-feira (4), no bairro de Vila Bela. O prefeito da cidade, Luciano Duque (PT) e representantes da Caixa Econômica Federal também participaram da entrega das casas. O município, a 413 quilômetros do Recife, completa 164 anos nesta quarta-feira (6).

A previsão é de que outras 500 unidades residenciais sejam levadas para comunidades carentes no próximo mês de junho. Outro marco que comemora o aniversário de Serra Talhada em 2015 é a inauguração da Academia da Saúde no bairro do Mutirão, que aconteceu no domingo e homenageou o deputado estadual Manoel Santos (PT), que faleceu há duas semanas. Manoel é filho de Serra Talhada e foi lembrado pelo trabalho desenvolvido em prol dos moradores do município.

Para Humberto Costa, tanto as casas entregues quanto a academia inaugurada, são marcos da parceria entre o Governo Federal e prefeituras de Pernambuco. Ele lembrou também de outras grandes obras que vão beneficiar famílias da “terra do xaxado”, como é conhecida.

“Além de programas como esse, estamos trabalhando para que outras grandes obras beneficiem ainda mais a população dessa região. Como a transposição do São Francisco e a reforma e construção de estadas”, registrou. Para o senador, poder participar de um momento como a entrega de casas próprias, um sonho para tantas famílias, são fatos inesquecíveis. “O atendimento e a ajuda para famílias e até regiões mais necessitadas sempre foram marcos do nosso governo, o do PT”, disse o líder do PT no Senado.

Secretaria de Educação do Estado realiza balanço da greve

O levantamento realizado nesta segunda-feira (04) pela Secretaria Estadual de Educação nas escolas da Rede aponta que 63% (658 escolas) não paralisaram as atividades, enquanto 33% (342 unidades) paralisaram parcialmente e 4% (45 escolas) aderiram totalmente à paralisação.

Com base no baixo índice de adesão total da greve, a Secretaria de Educação do Estado continua reforçando a solicitação para que os pais e responsáveis encaminhem os estudantes para as escolas a fim de voltarem à normalidade das aulas.

Comut remarca reunião

A reunião mensal do Conselho Municipal de Transportes (COMUT) foi remarcada para a próxima segunda-feira (11) às 15h na sede da Destra. O  encontro foi adiado devido ao número insuficiente de membros para  compor a mesa.

“Temos que ter um número ideal para realizar a reunião e infelizmente tivemos que adiar. Dessa forma, aguardamos os demais membros para o próximo encontro, que será uma reunião extraordinária, e assim podermos fechar a pauta do mês”, explicou o presidente do Comut, Ricardo Henrique.

Na pauta: a apresentação detalhada aos membros do conselho sobre a biometria facial; a análise do percentual de reajuste na tarifa do táxi e a nomeação no 1º secretário do Comut.

Hospital Mestre Vitalino inicia demissões

O Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru (PE), anunciou que fará uma redução de 5% no quadro de funcionários. A medida, de acordo com a unidade, atinge em grande parte os funcionários do setor administrativo. O Hospital foi inaugurado na gestão Eduardo Campos/João Lyra, fazendo parte de uma reestruturação da rede de saúde em todo Estado. O HMV foi o maior hospital erguido no Estado nos últimos 40 anos.


Através de nota, o HMV informou que a medida “não afetará a prestação de serviço da unidade que continuará atendendo toda região Agreste” e que a “a situação é momentânea e, assim que o contexto econômico nacional der sinais positivos, novas contratações ocorrerão”. Até o mês passado, 884 pessoas atuavam na unidade de saúde, tanto na área administrativa, quanto médica. As demissões já começaram e devem passar 40 pessoas.

Identificadas mais de sete mil contas de brasileiros na Suíça 

A Receita Federal do Brasil (RFB) identificou 7.243 clientes brasileiros da filial do HSBC em Genebra, na Suíça. O órgão pretende analisar o interesse fiscal dos contribuintes entre 2011 e 2014.

A CPI do HSBC investiga suspeitas de sonegação e evasão fiscal por meio de contas de brasileiros na filial suíça do banco, caso mundialmente conhecido como SwissLeaks. Os agentes da Receita Federal estiveram  na sede da Direction Générale des Finances Publiques – DGFiP (administração tributária francesa) em Paris. Foram identificadas 8.732 contas correntes em que brasileiros são titulares na instituição suíça.

Com base nos cadastros da Receita, foi realizado um cruzamento de informações com nomes e datas de nascimento dos contribuintes. Após a apuração, 7.243 correntistas do Brasil foram selecionados com suspeita de envolvimento no caso. As denúncias apontam para o total de 7 bilhões de dólares em depósitos mantidos pelos brasileiros em contas secretas, entre 2006 e 2007.

O Brasil aparece como o quarto país em número de clientes que usam contas secretas na filial suíça do banco. A Receita vai continuar apurando os dados com intuito de identificar os 1.129 nomes restantes, encontrar grupos de contribuintes relacionados, apontar correntistas já falecidos e analisar as contas de seus eventuais herdeiros.  O órgão pretende examinar ainda possíveis práticas de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro a partir de informações do Banco Central e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Do site Congresso em Foco

Em nota, Lula nega ser lobista e contesta investigação

Em nota divulgada por seu instituto, o ex-presidente Lula contestou reportagem publicada na edição desta semana pela revistaÉpoca. A assessoria do petista nega que ele atue como lobista e que seja alvo de investigação por tráfico de influência, como informa a publicação.

Segundo a matéria de capa da semanal, o Ministério Público Federal abriu investigação para apurar a participação do ex-presidente em negócios fechados por empreiteiras brasileiras, como a Odebrecht, com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em países como Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba. Os contratos somam US$ 4,1 bilhões, de acordo com a revista.

“Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria”, afirma a nota. O texto do Instituto Lula contesta sete pontos da reportagem. Entre eles, a existência de uma investigação contra Lula em Brasília.

A assessoria do ex-presidente afirma que foi instaurado um “procedimento preliminar”, decorrente da representação de um único procurador, que poderá ou não resultar em abertura de inquérito pelo Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do DF. “Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos”, critica.

O Instituto Lula também contesta que o ex-presidente tenha atuado como lobista e diz que o petista trabalha para “promover o Brasil e suas empresas”.

“A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula”, diz o texto.

Veja a integra da nota do Instituto Lula:

“A revista Época, em nota assinada pelo seu editor-chefe, Diego Escosteguy, na sexta-feira (1), reafirmou o que está escrito na matéria ‘Lula, o operador’, como sendo correto e verdadeiro. Como a nota do seu editor é uma reiteração de erros cometidos pela revista, apontamos aqui as 7 principais dentre as muitas mentiras da matéria de Época.

Primeira mentira – dizer que Lula está sendo investigado pelo Ministério Público.

A Época afirma que o Ministério Público abriu “uma investigação” na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria “formalmente suspeito” de dois crimes. Época não cita fontes nem o nome do procurador responsável pelo procedimento.

O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República do Distrito Federal não abriu qualquer tipo de investigação sobre as atividades do ex-presidente Lula. O jornal O Globo, do mesmo grupo editorial, ouviu a propósito a procuradora Mirella Aguiar sobre o feito em curso e ela esclareceu: há um “procedimento preliminar”, decorrente de representação de um único procurador, uma “notícia de fato”, que poderá ou não desdobrar-se em investigação ou inquérito, ou simplesmente ser arquivada.

A mesma diferenciação foi observada pelo jornal The New York Times e pela agência Bloomberg. O The New York Times chamou de “preliminary step” (um passo preliminar) e não de investigação.

Isso não é um detalhe, e para quem preza a correção dos fatos, faz diferença do ponto de vista jurídico e jornalístico.

Ao publicar apenas parcialmente o cabeçalho de um documento do MP, sem citar os nomes do procurador Anselmo Lopes, que provocou a iniciativa, e da procuradora Mirella, que deu prosseguimento de ofício, e sem mostrar do que realmente se trata o procedimento, Época tenta enganar deliberadamente seus leitores.

Segunda mentira- Lula seria lobista

No início da matéria a revista lembra um fato: Lula deixou o poder em janeiro de 2011 com grande popularidade e desde então, não ocupa mais cargo público. Segundo a revista, Lula faria lobby para privilegiar seus “clientes”. Que fique bem claro, como respondemos à revista: o ex-presidente faz palestras e não lobby ou consultoria.

A revista Época colocou todas as respostas das pessoas e entidades citadas nas suas ilações no fim da matéria, que não está disponível na internet. Por isso vale ressaltar trecho da resposta enviada pelo Instituto Lula:

“No caso de atividades profissionais, palestras promovidas por empresas nacionais ou estrangeiras, o ex-presidente é remunerado, como outros ex-presidentes que fazem palestras. O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem. O ex-presidente faz palestras, e não presta serviço de consultoria ou de qualquer outro tipo.”

Os jornalistas Thiago Bronzatto e Felipe Coutinho, que assinam o texto, chamam Lula de “lobista em chefe”.  A expressão, além de caluniosa, não condiz com a verdade, e revela o preconceito e a ignorância dos jornalistas de Época em relação ao papel de um ex-presidente na defesa dos interesses de seu país.

O que Lula fez, na Presidência e fora dela, foi promover o Brasil e suas empresas. Nenhum presidente da história do país liderou tantas missões de empresários ao exterior, no esforço de internacionalizar nossas empresas e aumentar nossas exportações.

Terceira mentira – sobre as viagens de Lula

A “reportagem” de Época não tem sustentação factual. A revista afirma que nos últimos quatro anos Lula teria viajado constantemente para “cuidar dos seus negócios”. E continua: “Os destinos foram basicamente os mesmos – de Cuba a Gana, passando por Angola e República Dominicana.”

Vamos deixar bem claro: o ex-presidente não tem nenhum negócio no exterior. E, ao dizer “a maioria das andanças de Lula foi bancada pela construtora Odebrecht”, mente novamente a revista. Não é verdade que a maioria das viagens do ex-presidente foi paga pela Odebrecht. Repetimos trecho da nota enviada para a revista: “O ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores – tecnologia, financeiro, autopeças, consumo, comunicações – e de diversos países como Estados Unidos, México, Suécia, Coreia do Sul, Argentina, Espanha e Itália, entre outros. Como é de praxe as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem.”

Mesmo sem ter obrigação nenhuma de fazê-lo, as viagens do ex-presidente estão documentadas no site do Instituto Lula e as suas viagens ao exterior foram informadas à imprensa.

De novo, diferente do que diz a revista, depois que deixou a Presidência, Lula viajou para muitos países, e o mais visitado foi os Estados Unidos da América (6 viagens), onde entre outras atividades recebeu o prêmio da World Food Prize (http://www.institutolula.org/lula-recebe-nos-eua-premio-por-trabalho-de-combate-a-fome), pelos seus esforços de combate à fome, em outubro de 2011, e do International Crisis Group, em abril de 2013,  por ter impulsionado o Brasil em uma nova era econômica e política (http://www.institutolula.org/lula-recebe-premio-em-nova-york-por-impulsionar-o-pais-a-nova-era-economica-e-politica).

Nos EUA encontrou-se ainda, por duas vezes, com o ex-presidente Bill Clinton –que também tem o seu instituto e também faz palestras.

Dois países empatam no segundo lugar de mais visitados por Lula após a presidência: o México e a Espanha (5 visitas cada um). No México, além de proferir palestras para empresas do país, Lula recebeu o prêmio Amalia Solórzano, em outubro de 2011 (http://www.institutolula.org/lula-recebe-no-mexico-o-premio-amalia-solorzano) e lançou, junto com o presidente Peña Nieto, a convite do governo mexicano, um programa contra a fome inspirado na experiência brasileira: http://www.institutolula.org/lula-no-mexico-eu-vim-aqui-dar-um-testemunho-e-possivel-acabar-com-a-fome-do-mundo .

Na Espanha, Lula recebeu os prêmios da cidade de Cádiz (http://www.institutolula.org/cidade-espanhola-de-cadiz-premia-lula-por-combate-a-pobreza),  o prêmio internacional da Catalunha (http://www.institutolula.org/lula-recebe-24o-premio-internacional-Catalunha), e o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Salamanca (http://www.institutolula.org/lula-recebe-titulo-de-doutor-honoris-causa-da-universidade-de-salamanca-na-espanha).

Os leitores que eventualmente confiem na Época como sua única fonte de informação, não só não foram informados desses prêmios, como foram mal informados sobre as atividades do ex-presidente  no exterior.

Sobre os países citados pela revista, Lula esteve, desde que saiu da presidência, três vezes em Cuba, duas em Angola, e somente uma vez em Gana e na República Dominicana, os dois países mais citados na matéria.

A revista diz serem “questionáveis” moralmente as atividades de Lula como ex-presidente. Em primeiro lugar, como demonstrado acima, a revista está mal informada ou informando mal sobre tais atividades (provavelmente os dois). Por exemplo, a revista acha moralmente questionável organizar, na Etiópia, um Fórum pela Erradicação da Fome na África, junto com a FAO e a União Africana (http://www.institutolula.org/e-preciso-investir-nos-pobres-para-acabar-com-a-fome-disse-lula-a-uma-plateia-de-15-chefes-de-estado-africanos)? Esse evento não foi noticiado pela Época, nem pela Veja. Mas foi noticiado pelo jornal britânico The Guardian (em inglês – http://www.theguardian.com/global-development/2013/jul/01/africa-brazil-hunger-lula).

Ou em Angola, país citado pela Época, a revista acha moralmente questionável fazer uma grande conferência, (http://www.institutolula.org/lula-em-angola-e-possivel-para-qualquer-pais-acabar-com-a-fome) para mais de mil representantes do governo, do congresso, de partidos políticos e de ONGs, além de acadêmicos e jornalistas angolanos, reunidos para ouvir sobre as políticas públicas de Angola e do Brasil para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento econômico?

Ou em Gana participar de um evento organizado pela ONU, lotado e acompanhado pela mídia local, novamente sobre combate à fome (http://www.institutolula.org/e-plenamente-possivel-garantir-que-todo-ser-humano-possa-comer-tres-vezes-ao-dia-diz-lula-em-gana)?

Parafraseando a revista, moralmente, o jornalismo de Época, que mente para seus leitores desde a capa da revista, é questionável. Mas será que à luz das leis brasileiras, há possibilidade de ser objeto de ação judicial?

Quarta mentira – sobre a visita de Luiz Dulci à República Dominicana

A revista Época constrói teorias malucas não só sobre as viagens do ex-presidente, mas questiona e faz ilações também sobre a visita do ex-ministro e diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, à República Dominicana em novembro de 2014. A revista foi informada, e publicou que o ex-ministro viajou ao país para fazer uma conferência, mas não que era sobre as políticas sociais brasileiras. Deu entrevistas à imprensa local e foi convidado pelo presidente Medina para uma conversa sobre as políticas sociais brasileiras, das quais o presidente dominicano é um admirador. A revista registrou apenas como “versão” que Dulci foi convidado pelo Senado do país. Todos os documentos do convite e da viagem estão disponíveis para quem quiser consultá-los.  O que a revista não fez antes de se espantar com o interesse no exterior sobre os  êxitos do governo Lula.

Quinta mentira – a criminalização da atividade diplomática do Brasil em Gana

Época relaciona como denúncia “dentro de um padrão”, um comunicado diplomático feito pela embaixada brasileira no país um ano antes de Lula visitar Gana, enviado em 30 de março de 2012. Lula esteve em Gana apenas um ano depois de tal comunicado, em março de 2013. É importante lembrar aos jornalistas “investigativos” da Época, que em março de 2012, Lula estava se recuperando do tratamento feito contra o câncer na laringe, que havia sido encerrado no mês anterior.

Quanto ao telegrama de Irene Gala, embaixadora do Brasil em Gana, a resposta do Itamaraty colocada no fim do texto da Época, malandramente longe da ilação contra a diplomata, é cristalina sobre não haver qualquer irregularidade nele: “O Itamaraty tem, entre as suas atribuições, a atuação em favor de empresas brasileiras no exterior. Nesse contexto, a realização de gestões com vistas à realização de um investimento não constitui irregularidade.”

É lamentável que o grau de parcialidade de certas publicações tenha chegado ao ponto de tentar difamar funcionários públicos de carreira por simplesmente fazerem o que é parte de suas atribuições profissionais. Seria como criticar uma embaixada brasileira por dar apoio a um jornalista da Época, uma empresa privada, quando o mesmo estivesse em visita a um país.

Sexta mentira – a criminalização do financiamento à exportação de serviços pelo Brasil

A revista criminaliza e partidariza a questão do financiamento pelo BNDES de empresas brasileiras na exportação de serviços. É importante notar que esse financiamento começou antes de 2003, ou seja, antes do governo do ex-presidente Lula.

Sobre o tema, se pronunciou o BNDES em comunicado (https://www.facebook.com/bndes.imprensa), e também a Odebrecht  (http://odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/nota-de-esclarecimento-01052015). A questão foi analisada em textos de Marcelo Zero (http://www.pt.org.br/ignorancia-ou-ma-fe-amparam-desinformacao-do-mp-publicada-pela-epoca/) e Luís Nassif (http://jornalggn.com.br/noticia/na-epoca-o-alto-custo-da-politizacao-do-ministerio-publico-federal), que lembrou que a publicação irmã de Época, Época Negócios, exaltou a internacionalização das empresas brasileiras em outubro de 2014.

Sétima e maior mentira – o “método jornalístico” de Época

Bolsas de estudo pomposas nos Estados Unidos pagas por institutos conservadores (http://www.institutomillenium.org.br/blog/instituto-ling-concede-mais-27-bolsas-de-estudos-exterior/ ) valem pouco se o jornalismo é praticado de maneira açodada, com má vontade e parcialidade, de uma forma mentirosa.

Não é a primeira vez que o Instituto Lula, ou outras pessoas e entidades tem contato com o método “Época” de jornalismo (que não é também exclusivo desta revista). Resumindo de forma rudimentar, o método constitui na criação de narrativas associando fatos, supostos fatos ou parte de fatos que não têm relação entre si, e que são colados pelo jornalista, construindo teorias sem checar com as fontes se a realidade difere da sua fantasia.

Poucas horas antes do fechamento, quando pelos prazos de produção jornalística provavelmente a matéria já está com as páginas reservadas na revista, capa escolhida e infográficos feitos, o repórter entra em contato, por e-mail, com as pessoas citadas na matéria. Em geral sem contar sobre o que realmente o texto se trata (Época não perguntou ou mencionou a iniciativa do Ministério Público). Não há interesse real em verificar se as acusações, em geral muito pesadas, se sustentam e justificam o espaço dado ao assunto ou o enfoque do texto.

Mesmo que a tese do jornalista não se comprove, a matéria não será revista e será publicada.  Na “melhor” das hipóteses, as respostas das pessoas e entidades envolvidas serão contempladas ao final da matéria, e este trecho não será disponibilizado online (e muitas vezes não é visto com cuidado por jornalistas de outros veículos que dão a “repercussão” do fato). É feito assim, primeiro porque a revista não teria nenhuma matéria para colocar no lugar, e segundo porque isso poderia afetar o impacto político, bem como a repercussão em outros órgãos de imprensa e nas mídias sociais.

Foi exatamente isso que a Época fez. Contatou o Instituto Lula, a partir de Brasília, três horas antes do fechamento. Haviam duas opções: falar por telefone ou por e-mail. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, para registrar inclusive as perguntas e respostas à revista, optou por responder por e-mail, lamentando que não houve a possibilidade de esclarecer as dúvidas da revista pessoalmente (http://www.institutolula.org/resposta-do-instituto-lula-a-revista-epoca ).

É importante registrar que Época ou não ouviu, ou não registrou o outro lado de todos os citados na matéria. Cita e publica fotos de dois chefes de Estado estrangeiros, John Dramani Mahama, de Gana, e Danilo Medina, da República Dominicana, ambos eleitos democraticamente e representantes de seus respectivos países. E não os ouve, nem suas embaixadas no Brasil.

Mais absurdo ainda porque, em tese, a revista Época deveria seguir os “Princípios Editoriais do Grupo Globo”, do qual faz parte, e que foram anunciados  para milhões de brasileiros, no Jornal Nacional (http://g1.globo.com/principios-editoriais-do-grupo-globo.html ).

Como a revista não parece respeitar o jornalismo, diplomatas, chefes de estado dominicanos ou ganenses, ou ex-ministros e ex-chefes de estado brasileiros, melhor lembrar a recomendação de um norte-americano, Joseph Pulitzer, sobre os danos sociais da má prática jornalística. “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária e demagógica formará um público tão vil quanto ela mesma.” 

PMC realizará 3ª Conferência dos Direitos da Pessoa Idosa

Nesta terça-feira (5), a Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais realizará a 3ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, com o tema: “O Protagonismo e o Empoderamento da Pessoa Idosa: por um Brasil de todas as idades”. O evento, que terá início às 8h, na Casa de Cultura José Condé, e pretende reunir 100 pessoas, tem por objetivo proporcionar a todos os cidadãos a oportunidade de discutir e propor soluções para os problemas dos idosos da cidade, do nosso Estado e do país.

Atualmente, 32.560 idosos residem em Caruaru, de acordo com o Conselho Municipal dos Direitos do Idoso. Para a secretária executiva do Conselho Municipal da Pessoa Idosa, Eunice Albuquerque, a luta para que a própria população respeite as limitações trazidas pela terceira idade deve ser constante, pois elas são inerentes a todos os seres humanos que conseguem chegar a essa fase da vida. “Caruaru não é diferente do restante do país. Cada vez mais os caruaruenses atingem a terceira idade, dessa forma é cada vez mais necessária a implantação de políticas públicas nesse sentido, assim como também a conscientização da população no que diz respeito ao envelhecer”, enfatizou Eunice.

Mães carentes serão homenageadas com serviços

Para comemorar o Dia das Mães, a Secretaria de Políticas Sociais elaborou ações que irão proporcionar às mães carentes de nosso município um momento de spa, no qual elas terão a oportunidade de se embelezar e relaxar um pouco.

Na manhã da sexta-feira, 8, a partir das 8h, alunas e professoras do Centro de Qualificação Profissional estarão na área externa da Penitenciária Juiz Plácido de Souza realizando corte de cabelo e fazendo maquiagem nas mães e esposas dos apenados que estão reclusos no presídio. Também serão oferecidas massagens ‘quick’, técnica de relaxamento que é realizada numa cadeira especialmente projetada para proporcionar total relaxamento, o que permite ao massagista trabalhar de maneira fácil e com ótimos resultados. As sessões, que variam entre 15 e 20 minutos, serão realizadas por especialistas da Associação Caruaruense de Cegos–Acace.

Dando continuidade à programação, na próxima terça-feira, 12, as ações serão realizadas no Centro Educacional Popular Assunção, na Organização Não Governamental-Ong, localizada no bairro Kennedy. Pela manhã, das 8h às 11h30, serão oferecidos serviços de corte de cabelo e maquiagem. O período da tarde será voltado para o bem-estar das mães; das 13h30 às 17h serão oferecidas massagens ‘quicks’.

Destra reduz taxas para regularização de veículos

Durante este mês, além das atividades de conscientização do Maio Amarelo, a Destra irá reduzir em 50% o valor das taxas (guincho e diárias) para os condutores que tiveram seus veículos recolhidos ao depósito e querem realizar a retirada. Para efetuar a regularização, basta que o condutor se dirija até a sede da Destra, quite os valores pendentes e efetue o recolhimento.

Lembrando que o desconto será aplicado apenas nos valores que são recolhidos pela Autarquia, as demais taxas referentes ao Detran não terão nenhuma dedução, e os veículos só podem serem recolhidos mediante pagamento de todas as taxas pendentes. A Destra fica localizada na rua José Mariano de Lima, 69, Universitário.