Sesi PE apresenta soluções para indústria em reunião na Fiepe Agreste

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Em encontro mensal, os membros do Conselho Empresarial da Fiepe Agreste se reuniram na Unidade Regional, em Caruaru, para dialogar sobre temas importantes para a indústria pernambucana. Dados econômicos e a crise do abastecimento de água na região, por exemplo, foram assuntos debatidos. Atendendo a pauta, foram indicados dois representantes da Federação para integrar o Movimento Polo Caruaru.

Na oportunidade, o superintendente Ernani Aguiar e a diretora de operações Eveline Remígio, ambos do Sesi Pernambuco, juntamente ao gerente de negócios da Unidade Sesi Caruaru, Henrique Aguiar, apresentaram os serviços disponíveis nas áreas de saúde, educação e qualidade de vida aos empresários.

“O intuito é aproximar o Sesi dos gestores, na perspectiva de aumentar a demanda do Serviço através do levantamento de necessidades das organizações. Desta forma, as empresas podem se tornar ainda mais competitivas, contribuindo para o fortalecimento do setor, principalmente em momentos de crise, como este que atinge o País”, disse o diretor regional da Fiepe, Andrerson Porto.

As soluções do Sesi beneficiam o colaborador e a empresa, devido à elevação da escolaridade da mão de obra, assistência médica e odontológica, incentivo à cultura, entre outros. “É motivo de satisfação participar deste momento, que aborda questões tão pertinentes, e mostrar os serviços ofertados. Trabalhamos em conjunto para melhor atender as empresas, estimulando a gestão socialmente responsável e a qualidade de vida do trabalhador”, destacou o superintendente do Sesi-PE.

Câmara aprova mandatos eletivos de cinco anos

Da Agência Brasil

O plenário da Câmara aprovou, ontem, emenda aglutinativa apresentada pelo deputado Manoel Junior (PMDB-PB) que prevê mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos de presidente da República, senadores, governadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores. Foram 348 votos a favor da emenda, 110 contra e 3 abstenções.

O dispositivo cria uma regra de transição ao estabelecer que, nas eleições de 2018, os mandatos de deputados, de governadores e de presidente da República serão de quatro anos. E, com isso, nas eleições de 2022 os eleitos terão mandato de cinco anos. Em relação aos senadores, pela emenda, os candidatos eleitos em 2018 terão nove anos de mandato para que, em 2027, as eleições possam coincidir em um mesmo ano. A emenda não trata da transição para os cargos de prefeito e vereadores, que serão eleitos no ano que vem.

Atualmente, todos os mandatos eletivos, exceto os de senadores (oito anos), são de quatro anos. Para que os mandatos sejam fixado em cinco anos, a proposta precisará ser aprovada em segundo turno pela Câmara e depois em dois turnos pelo Senado para que então possa ser promulgada e passar a fazer parta da a Constituição. Outras emendas podem ser votadas ainda esta noite pela Câmara.

Romildo Oscar participa de Oficina Interlegis

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Durante esta semana, até a sexta-feira, 12, o parlamentar Romildo Oscar (PTN) estará participando da Oficina Interlegis na Câmara Municipal de Caruaru, o programa oferece oficinas de capacitação para os vereadores e servidores de Câmaras com o objetivo de dar apoio na melhoria e trazer mais transparência nos processos das Casas Legislativas.

Para Romildo é preciso valorizar os vereadores, que estão perto da população. “A comunicação é fundamental nas Câmaras, é preciso divulgar o que o legislativo está fazendo, porque é o vereador que está na ponta, e temos o Portal da Transparência e o Portal da Câmara para atender as necessidades da população caruaruense, é uma ferramenta importante que aproxima o cidadão do parlamentar”, destaca.

Na quinta e na sexta a oficina será sobre o Sistema de Apoio ao Processo Legislativo – SAPL, uma ferramenta que produz automaticamente atividades legislativas. Entre elas a elaboração de proposituras, organização da Ordem do Dia, registro de votações nas sessões plenárias e manutenção atualizada da base de leis.

Artigo:O que esperar?

Por Tiê Felix

Kant dizia que uma das questões fundamentais do homem é a resposta a seguinte questão: o que posso esperar?

É uma questão utópica e escatológica, remete ao futuro.

Pergunto então: o que podemos esperar?

Do Brasil? Nada!

A verdade seja dita: o Brasil é um país desumano. Um sujeito qualquer que ainda há de nascer, se por acaso vier a nascer nas terras tropicais do hemisfério Sul da América, verá realmente muita miséria e muita desgraça nesse país de faz de conta.

O Brasil não é lindo coisa nenhuma. Mesmo sua natureza é depredada continuamente pelo mau uso e pela ignorância dos poderes e do próprio povo. Os animais nem sequer são reparados, inclusive em sua beleza ou encanto. O brasileiro é incapaz de perceber tais coisas. Nem mesmo o clima, a alternância das estações do ano por aqui representam pouca coisa. Sabe-se que é calor desde sempre e que pouco há de diferença entre as estações de ano…

Mas temos de arranjar uma forma de elogiar, se for possível.

A politica é ainda mais ridícula, e a culpada de tudo. O Brasil é um belo exemplo do que não se fazer, de como não fazer qualquer coisa em qualquer aspecto do mundo social e privado. O melhor aprendizado que o Brasil tem a dar ao mundo é o mau exemplo, ou melhor dizendo, sua incapacidade de fazer coisas fáceis. Não há método nenhum no Brasil e todo método é imitação.

Não há como seguir exemplos estrangeiros e não há exemplos para o Brasil. Mesmo um exemplo dá errado se trazido ao Brasil.

O Brasil é o filho burro de sua época. Nasceu numa época idealista, uma época que todo o discurso histórico exalta. Renascimento,Reforma,ciência,grandes navegações:o que sobra para o Brasil?A incapacidade de fazer parte dessa história. Os séculos XV e XVI foram demasiados, para o Brasil não havia lugar dentre tantas ocasiões interessantes.

O Brasil é filho dos jesuítas, dos guerreiros de Deus. O que nos resta dos jesuítas? O catolicismo pós-catolicismo, ou seja, uma religião duas vezes falsa e por isso claramente empurrada dogmaticamente. O Brasil é positivista:acredita na ciência mesmo sem produzi-la. É o país dos bacharéis: tem mais lábia que ação e a oratória é o que define a verdade e não a veracidade mesma. O brasileiro gosta mesmo é da mentira: ela é mais realista num lugar em que tudo é mentira, até mesmo aquela promessa eterna de desenvolvimento que nunca aconteceu e nunca acontecerá pela cronicidade da nossa situação.

Quem quiser coisa mais conveniente que busque em si mesmo suas garantias.

Tiê Felix é professor