Sobe para 9 o número de mortos entre imigrantes achados em caminhão no Texas

Uma pessoa que estava no mesmo caminhão onde foram encontrados mortos oito imigrantes também morreu horas mais tarde em um hospital de San Antonio, no Texas, segundo informou o Escritório de Imigração e Alfândegas (ICE) da cidade.

A entidade retificou uma informação anterior, divulgada por uma porta-voz do ICE em San Antonio, Nina Pruneda, segundo a qual o número de vítimas havia chegado a dez. De acordo com o ICE, o hospital informou erroneamente sobre a quantidade de mortes.

Thomas Homan, diretor interino do ICE, classificou o acontecimento como um “ato atroz” liderado por uma rede de tráfico de pessoas sem escrúpulos, para as quais “não importa a vida das pessoas comercializadas”.

O motorista do caminhão, identificado como James Bradley, é, por enquanto, o único detido e ainda pode responder judicialmente pelo fato.

Após ser avisada pelo funcionário de uma loja, para quem uma pessoa tinha pedido um copo de água no estacionamento, a polícia foi ao local e encontrou dentro da parte de trás do caminhão de 18 rodas oito pessoas mortas, entre elas duas menores de idade.

A suspeita é que as vítimas tenham morrido por asfixia ou excesso calor, mas a causa ainda está sendo identificada. No caminhão havia outras 30 pessoas, das quais 17 foram levadas em helicópteros para dois centros de saúde em “estado crítico ou muito grave” e as demais foram levadas a cinco hospitais da região. EFE

Bens mais valiosos de Temer pertenceram a José Yunes

De acordo com levantamento realizado pela revista Veja, parte dos bens do presidente Michel Temer (PMDB) teve como dono anterior José Yunes, amigo de longa data e ex-assessor especial do peemedebista. Yunes pediu demissão do cargo em dezembro e prestou depoimento voluntário ao Ministério Público em fevereiro, quando afirmou que foi “mula involuntária” do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Uma casa, duas salas comerciais e um andar inteiro em um prédio na cidade de São Paulo fazem parte da lista de bens que foram vendidos por Yunes e suas empresas para a família Temer. Apesar do padrão curioso e de algumas transações não terem seguido o padrão convencional, a revista não detectou nenhuma ilegalidade nas atividades.

As propriedades somavam R$ 18 milhões antes de serem vendidas a Temer. Uma das transações que mais chama a atenção é a do andar em um prédio em São Paulo. O edifício está localizado em área nobre da cidade e foi construído pela família de Yunes. Temer comprou o andar em 2011 por R$ 2,2 milhões. O montante equivale a apenas um terço do valor de mercado para um imóvel na região à época. Atualmente, o valor estimado de mercado é de R$ 14 milhões.

Citado por delatores e “mula involuntária”

José Yunes pediu demissão do cargo de assessor especial do governo em dezembro do ano passado, após ser citado por delator da Odebrecht. Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da empreiteira, afirmou que parte da propina de R$ 10 milhões pedida por Temer foi repassada a Yunes e a Eliseu Padilha. O amigo de Temer teria recebido R$ 4 milhões em espécie no seu escritório.

Ao pedir demissão, Yunes escreveu uma carta entregando o cargo a Temer. “Nos últimos dias, Senhor Presidente, vi meu nome jogado no lamaçal de uma abjeta delação, feita por uma pessoa que não conheço, com quem nunca travei o mínimo relacionamento e cuja existência passei a tomar conhecimento, nos meios de comunicação, baseada em fantasiosa alegação, pela qual teria eu recebido parcela de recursos financeiros em espécie de uma doação destinada ao PMDB. Repilo com a força de minha indignação essa ignominiosa versão”, escreveu o advogado.

Em fevereiro, Yunes prestou depoimento ao Ministério Público de maneira espontânea. Ele disse que atuou como “mula involuntária” para o ministro Eliseu Padilha. Yunes disse que recebeu um envelope do doleiro Lúcio Bolonha Funaro a pedido de Padilha. José Yunes disse que não sabia o conteúdo do pacote e que não se preocupou em esclarecer o que havia dentro dele.

Volkswagen colaborou ativamente com a ditadura brasileira, diz imprensa alemã

A filial brasileira da Volkswagen supostamente colaborou ativamente com a ditadura no Brasil na perseguição de opositores políticos, segundo informaram neste domingo (23) o jornal Süddeutsche Zeitung e as emissoras NDR e SWR. A imprensa alemã detalha que há quase dois anos foi aberta em São Paulo uma investigação sobre a Volkswagen do Brasil para determinar a responsabilidade da empresa na violação dos direitos humanos durante a ditadura de 1964 a 1985.

Em 2016, a empresa nomeou para uma investigação sobre seu passado o historiador Christopher Kopper, que confirmou a existência de “uma colaboração regular” entre o Departamento de Segurança da filial e a polícia política do regime.

Espionagem

“O Departamento de Segurança atuou como um braço da polícia política dentro da fábrica da VW”, afirmou Kooper, pesquisador da Universidade de Bielefeld.

“Permitiu as detenções” e pode ser que ao compartilhar informação com a polícia “contribuísse para elas”, acrescentou o historiador.

Segundo os meios citados, a filial brasileira espionou seus trabalhadores e suas ideias políticas, e os dados acabaram em “listas negras” em mãos da polícia política. Os afetados lembram como foram torturados durante meses, após terem se unido a grupos opositores.

Galpões

Conforme estabeleceu a Comissão Nacional da Verdade, que examinou as violações dos direitos humanos cometidas pela ditadura brasileira, muitas empresas privadas, nacionais e estrangeiras deram apoio tanto financeiro como operacional ao regime militar.

No caso da Volkswagen, a comissão constatou que alguns galpões que a empresa tinha em uma fábrica de São Bernardo do Campo (SP) foram cedidos aos militares, que os usaram como centros de detenção e tortura.

Além disso, a comissão sustentou que encontrou provas que a empresa alemã doou ao regime militar cerca de 200 veículos, que depois foram usados pelos serviços de repressão.

Brasil termina Mundial Paralímpico de Atletismo na nona colocação

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil
Thiago Paulino terminou o Mundial de Atletismo Paralímpico com duas medalhas de ouro no arremesso de disco e lançamento de peso
Thiago Paulino terminou o Mundial de Atletismo Paralímpico com duas medalhas de ouro no arremesso de disco e lançamento de pesoComitê Paralímpico Brasileiro/Divulgação

O Brasil terminou em 9º lugar no quadro geral de medalhas do Mundial de Atletismo Paralímpico de Londres. Os atletas brasileiros ganharam 21 medalhas (oito de ouro, sete de prata e seis de bronze) na competição, que terminou hoje (23).

Com 65 medalhas (30 de ouro, 17 de prata e 18 de bronze), a China ficou em 1º lugar, seguida pelos Estados Unidos, com 59 medalhas (20 de ouro, 18 de prata e 17 de bronze), e pela Grã-Bretanha, que conquistou 39 medalhas (18 de ouro, oito de prata e 13 e bronze).

No último dia de competição no Estádio Olímpico de Londres, o país disputava ainda as finais de cinco provas, com fortes chances de aumentar o número de medalhas, nos 100m da classe T35 (paralisação cerebral), 100m T53 (cadeirante), lançamento de disco F46 (atletas com deficiências nos membros superiores), no arremesso de peso da classe F11 (cegos totais) e no revezamento 4x100m T11-13 (que conta com atletas deficientes visuais).

Mas nenhum doa atletas conseguiu ficar entre os três melhores em suas respectivas provas. Na final dos 100m T35, Fábio Bordignon terminou em 4º, com 12s83; Ariosvaldo Silva terminou a final dos 100m T53 em 5º, com 15s10. No lançamento e disco João Santos terminou em 6º (44.57m) e, Emerson Santos, em 7º (44.39m). Já Izabela Campos terminou a final do arremesso de peso F12 na 11ª posição e a equipe brasileira derrubou o bastão durante o revezamento 4x100m T11-13 e não termina a prova.

Iniciada no dia 13 de julho, esta foi a oitava edição do Mundial de Atletismo Paralímpico. No total, 25 atletas representaram o país no evento que reuniu Cerca de 1.200 atletas de 90 países e que disputaram 213 medalhas. Em 2015, em Doha, no Catar, o Brasil ficou com a sétima colocação no quadro geral de medalhas do evento. Foram oito medalhas de ouro, 14 de prata e mais 13 de bronze.

Inscrições para o Fies começam nesta terça-feira (25)

A lista de instituições e os cursos ofertados por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderá ser consultada a partir de amanhã (24), na página eletrônica do Fies Seleção. As inscrições para o segundo semestre de 2017 começam na próxima terça-feira (25) e vão até sexta-feira (28) .

No total, 75 mil novas vagas serão oferecidas aos estudantes que procuram financiamento para cursar o ensino superior em instituições de ensino privadas. A relação dos candidatos pré-selecionados será divulgada no dia 31, quando também será aberta a lista de espera.

Apesar das mudanças anunciadas no início do mês no Fies para 2018, neste semestre continuam valendo as regras atuais. Poderão se inscrever os estudantes que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com média das notas igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero. O candidato também precisa ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

Os estudantes pré-selecionados deverão concluir a inscrição pelo Sistema Informatizado do Fies (SisFies), entre 1º de agosto e 8 de setembro.

A partir de 2018, o Novo Fundo de Financiamento Estudantil será dividido em três modalidades. No total, o programa vai garantir 310 mil vagas, sendo que 100 mil serão ofertadas para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos a juro zero, incidindo a correção monetária.

Prefeitura de Riacho das Almas realiza Festival do Frio do Vitorino

Em uma grande parceria com o Governo de Pernambuco através da Fundarpe e da Empetur, a Prefeitura de Riacho das Almas vai realizar no próximo sábado (29) o Festival do Frio do Vitorino. O distrito da zona rural de Riacho das Almas registra temperaturas amenas durante todo o ano, mas neste período as temperaturas ficam ainda mais baixas com média de 17°C.

Além de barraquinhas com opções gastronômicas e o tradicional artesanato de cipó da comunidade que vai estar em exposição no Festival, serão realizados a partir das 22h shows com o forrozeiro Petrúcio Amorim e a Banda Fulô de Mandacaru

Luska Portela assume gestão da Prefeitura de Petrolina

O prefeito Miguel Coelho se licenciou do cargo na manhã deste domingo (23). Em seu lugar assume o comando da prefeitura de Petrolina a vice-prefeita Luska Portela. A transmissão do cargo foi realizada em cerimônia na sede municipal com presença de secretários, vereadores e assessores.

A prefeita Luska Portela fica na função de chefe do executivo até o dia 9 de agosto, quando Miguel retorna de viagem ao exterior. “Esses primeiros dias, terei reuniões com secretários e diretores para aprofundar as informações e dar encaminhamentos de todos os serviços da prefeitura. É um desafio grande, mas estou confiante pois temos uma grande equipe ao nosso lado e a confiança do prefeito Miguel”, relatou Luska após a assinatura do livro de posse.

Depois da cerimônia oficial, a prefeita e Miguel se reuniram no hotel Nobile para conversar sobre a transição. “Antes da viagem, conversamos com secretários e colaboradores para garantir a continuidade dos serviços nesses dias que estarei fora. Viajo tranquilo pois a prefeitura está em boas mãos. Luska é preparada e muito sensível para ocupar o cargo”, garantiu Miguel, que viaja com a primeira-dama Lara Secchi Coelho em lua de mel.

Luska Portela milita em causas sociais há mais de 30 anos. Foi gestora da Casa Geriátrica por quase duas décadas e secretária de Assistência Social na gestão de Guilherme Coelho. Foi eleita vice-prefeita de Petrolina pelo partido Democratas no ano passado.

Vendas de imóveis crescem 1,3% no acumulado de janeiro a maio

De acordo com informações de empresas associadas à Abrainc, as vendas de imóveis novos, impulsionadas pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), totalizaram 39.970 unidades entre janeiro e maio de 2017, superando em 1,3% o volume comercializado no mesmo período de 2016. Na mesma base de comparação, os lançamentos realizados este ano somaram 21.316 unidades, volume ligeiramente inferior (-0,4%) ao registrado no ano anterior. Nos últimos 12 meses, embora os lançamentos (69,7 mil unidades) tenham crescido 2,1%, as vendas (103,6 mil unidades) recuaram 1,7% em relação aos 12 meses anteriores.

Na ótica por segmento, é possível destacar o desempenho distinto entre empreendimentos residenciais de médio e alto padrão (MAP) e empreendimentos residenciais vinculados ao programa MCMV. De um lado, os lançamentos residenciais de médio e alto padrão recuaram 25,4% nos últimos 12 meses, ao passo que as vendas do segmento acumularam queda de 17,7% no período. Na mesma base de comparação, as entregas de empreendimentos MAP aumentaram ligeiramente (+0,6%), enquanto o volume médio ofertado no segmento declinou em 9,8%.

Seguindo uma trajetória distinta, o número de lançamentos residenciais do programa MCMV aumentou 13,7% nos últimos 12 meses face ao período anterior. A tendência positiva foi acompanhada pelo aumento no volume de vendas (+22,9%) e também na oferta média (+28,6%) do segmento, na mesma base de comparação. As entregas referentes aos empreendimentos do programa MCMV, contudo, declinaram em 5,2% no intervalo de referência.

Considerando todos os segmentos, foram registrados cerca de 41 mil distratos nos últimos 12 meses, o equivalente a 39,4% das vendas. No mesmo período, a relação entre distratos e vendas do segmento MAP manteve-se em torno de 50,7%, face ao percentual de 22,0% observado entre empreendimentos MCMV. Levando-se em conta a safra de lançamentos mais antiga na série histórica (1º trimestre de 2014), a proporção de distratos entre as unidades vendidas do segmento MAP é de 31,5%, percentual que supera o registrado para a mesma safra do programa MCMV (19,8%).

Arroz brasileiro irá definir mercados alvo para exportações

A participação do arroz brasileiro no mercado internacional nos próximos dois anos terá um ponto de partida em planejamento e ações no próximo dia 25 de julho. Nesta data, ocorre o encontro para ranqueamento de mercados do projeto Brazilian Rice, desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para o incentivo à participação do cereal nacional no mercado externo. Será no Sindarroz, em Porto Alegre (RS), contando também com apresentação de normas e certificações internacionais.

O encontro para o ranqueamento reunirá a Abiarroz, Apex-Brasil e as indústrias participantes do projeto. A ideia é avaliar os países com potencial para crescimento das exportações de arroz do Brasil e discutir estratégias em cada mercado para o planejamento das ações de promoção comercial para 2018 e 2019. Feiras, missões de prospecção, capacitação empresarial, aprimoramento de imagem internacional e competitividade estarão na pauta. A reunião está com vagas esgotadas.
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A apresentação de normas e certificações internacionais sobre segurança alimentar será na mesma oportunidade, antecedendo o ranqueamento de mercados. Como explica Gustavo Ludwig, gerente do projeto Brazilian Rice, tem crescido a exigência de certificações para ingresso de alimentos em vários mercados, especialmente no Hemisfério Norte, o que demanda da indústria brasileira atenção sobre este tema. “Uma empresa, ao ter implantadas as normas, tem o potencial não só de ampliar as exportações, mas também instaurar processos ainda mais eficientes e de melhoria contínua”, destaca. Canadá, Reino Unido e Japão são alguns dos países que exigem certificação para importação de alimentos. A apresentação será conduzida pelo Instituto Senai de Tecnologia – Alimentos e Bebidas, que disponibiliza a consultoria para implantação de normas internacionais para posterior auditoria e obtenção da certificação.

Cesta básica de Caruaru apresenta queda

O valor da cesta caruaruense apresentou queda em junho. Esse é um dos resultados da pesquisa referente ao custo da cesta básica para a cidade de Caruaru-PE, divulgada por alunos do curso de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (Devry|UNIFAVIP). O estudo foi realizado baseado na metodologia do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Este mês, o custo da alimentação básica do caruaruense foi de R$ 280,54. A redução do valor, que foi de -2,33% no valor total no município caruaruense, segue uma tendência nacional, já que em 23 das 27 capitais brasileiras o valor da cesta básica foi menor. Os itens que mais influenciaram a queda registrada foram o tomate (-20,82%), a farinha (-10,83%) e a carne (- 3,71%). Já o item que mais aumentou de custo na cesta foi o feijão, que registrou uma alta de 41,6%.

Em junho, a cesta caruaruense foi mais barata em R$ 93,30 se comparada a de Recife; R$ 91,77 em relação à média nordestina e R$ 105,87 se comparada à média da cesta nacional. A cesta mais cara do país continua sendo a de Porto Alegre (R$ 443,66) e a cesta mais barata, a de Rio Branco (R$ 333,35).

Apesar de ter ficado, em média, mais caro comprar nos mercadinhos, o cidadão caruaruense ainda sai ganhando ao fazer suas compras nesses estabelecimentos, já que a diferença entre os produtos mais baratos nos mercadinhos supera a dos supermercados. Comprando os gêneros listados acima nos supermercados, o consumidor gastaria em média R$ 28,88 enquanto que nos mercadinhos ele adquiriria os mesmos itens por R$ 28.

De acordo com o Ministério do Trabalho, que considera a jornada oficial de trabalho como sendo de 220 horas mensais, o trabalhador de Caruaru em junho utilizou 29,9% de todo o seu tempo de trabalho só com as despesas de alimentação. Com relação ao salário mínimo, a renda desembolsada pelo trabalhador caruaruense foi de 32,54% apenas com despesas de alimentação.