Instituto Sorridents e Amigos do Bem realizam mutirão odontológico no sertão de Pernambuco

De 23 a 28 de setembro, as unidades dos Amigos do Bem de Inajá e Catimbau, localizadas no sertão de Pernambuco, receberão um mutirão de procedimentos odontológicos gratuitos. A ação faz parte da parceria entre a instituição e o programa Missão Sorridents no Sertão, realizado pelo Instituto Sorridents, braço social da rede de clínicas odontológicas.

Esta ação visa potencializar o trabalho de prevenção já realizado pelos Amigos do Bem que atuam no sertão nordestino há mais de 20 anos. “Nossos projetos atendem a 115 povoados com cerca de 60 mil pessoas. Por meio desta parceria, a população já regularmente atendida pelos Amigos do Bem, receberá um tratamento complementar”, conta Alceu Caldeira, Coordenador Geral dos Amigos do Bem.

Durante os seis dias, cerca de 2 mil pessoas serão beneficiadas. Após avaliação in loco, poderão passar por procedimentos como restauração, extração, limpeza e até aquisição de uma prótese dentária. “Teremos 16 dentistas da rede Sorridents à disposição da população. Serão dez pontos de atendimento totalmente equipados, incluindo os três consultórios dos centros de atendimento dos Amigos do Bem e outras três clínicas que serão instaladas em um caminhão cedido pela Truckvan, empresa provedora de soluções sobre rodas e parceira do projeto”, explica Claudio Tieghi, diretor do Instituto Sorridents. “A unidade móvel tem capacidade para atender mais de 1000 pessoas”, completa Claudio.

Enquanto aguardam para serem atendidos, os moradores assistirão a vídeos educativos sobre saúde bucal e receberão kits de escovação cedidos pela empresa Dental Speed, que também colaborou com a doação de materiais odontológicos para os atendimentos. Serão atendidos os moradores locais e a população dos povoados no entorno, de acordo com sua ordem de chegada. “Ações como essa corroboram a missão da Sorridents de democratizar o acesso do brasileiro aos tratamentos odontológicos. Nada é mais gratificante do que ver uma pessoa sorrindo sem constrangimento por ter os dentes em perfeito estado”, comenta Dra. Carla Sarni, fundadora do Grupo Sorridents.

O investimento do Grupo Sorridents e dos parceiros Dental Speed e TruckVan na ação, até o momento, está girando em torno de R$ 484.000,00.

Mais sobre o Instituto Sorridents – www.sorridents.com.br

A Sorridents foi fundada em 1995 no bairro de Vila Císper, zona leste da capital paulista, pela dentista Carla Renata Sarni. Hoje, a rede é considerada a maior franqueadora de clínicas odontológicas da América Latina e a mais premiada do segmento, além de ser case de estudo na universidade mais importante do mundo, a Harvard Business School, nos EUA.

O foco voltado para ações sociais é uma das marcas da rede no Brasil, e foi daí que surgiu o projeto Instituto Sorridents. A instituição leva atendimento odontológico para crianças, adultos e idosos em bairros carentes de todo o País por meio de unidades móveis que realizam avaliações gratuitas com equipamentos de última geração.

Em 2016, o Instituto Sorridents beneficiou mais de 65 mil pessoas por meio de palestras, pré-avaliações de saúde bucal, orientações individualizadas na unidade móvel (totalmente adaptada a um consultório odontológico) e ações de escovação assistida.

A associação conta com a chancela da instituição britânica ACFF (Aliança para um Futuro Livre de Cárie) para mensurar o nível de saúde bucal das pessoas que são beneficiadas pelas ações do Instituto Sorridents.

Sobre os Amigos do Bem

A Instituição Amigos do Bem atua em 115 povoados com os menores índices de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil por meio de ações que promovem o acesso à educação, alimentação, saúde e infraestrutura e a geração de emprego e renda. Com a colaboração de mais de 8 mil voluntários, 60 mil pessoas são atendidas todos os meses, dentre as quais, 10 mil crianças e jovens, que têm acesso à educação regular e a cursos profissionalizantes em quatro Centros de Transformação construídos e mantidos pela Instituição.

Os Amigos do Bem já construíram quatro Cidades do Bem que atualmente abrigam milhares de pessoas com completa infraestrutura: casas com saneamento básico e eletricidade, acesso à água, consultórios médicos e odontológicos, farmácias, mercearias, padarias, hortas comunitárias, entre outros. Mais de 750 postos de trabalho já foram gerados, beneficiando diretamente a 4.500 pessoas que trabalham em plantações de caju e pimenta e em oficinas de artesanato e costura. Mais informações: www.amigosdobem.org.

Sobre a Truckvan
Fundada em 1992, a Truckvan é a líder brasileira no mercado de soluções sobre rodas, tendo produzido, aproximadamente, 45 mil baús de alumínio e entregado cerca de 650 unidades móveis para as áreas de saúde, capacitação e treinamento profissional, eventos, serviços e defesa e segurança, além de ter desenvolvido mais de 80 food trucks. Além disso, a empresa é a distribuidora plena da Randon Implementos na região metropolitana de São Paulo e atualmente possui mais de 300 funcionários e três fábricas, sendo duas na capital paulista e uma em Guarulhos (SP).

Sobre a Dental Speed

A Dental Speed iniciou sua história na área odontológica com soluções de impressos para marketing de relacionamento e hoje está consolidada no mercado como a principal empresadistribuidora de produtos odontológicos do Brasil, oferecendo as melhores ferramentas para fidelização dos pacientes ao consultório. Esse sucesso foi conquistado por meio de seus valores, que têm como principal objetivo encantar seus clientes em todos os detalhes, desde o desenvolvimento de produtos, atendimento até a entrega.

“Viola na Vila” visita zona rural de Caruaru

Viola na Vila

A partir deste domingo (24), a zona rural de Caruaru vai servir de palco para repentistas, cordelistas e emboladores da região. Até dezembro, o “Viola na Vila” invade quatro povoados, uma vez por mês, levando muita música e poesia.
Riacho Doce, no 2º distrito, é o primeiro local a receber o evento. A partir das 16h, os repentistas Rogério Meneses e Hipólito Moura se apresentam no palco montado na praça central, além do declamador de cordel Nelson Lima.
O “Viola na Vila” é uma realização da Fundação de Cultura e Turismo e da Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural.

Petrolina recebe palestras gratuitas sobre nutrição e dermatologia

A Fórmula_Juazeiro e Petrolina (2)

O Vale do São Francisco tem três motivos para celebrar. A rede de farmácias de manipulação A Fórmula irá inaugurar uma nova loja na cidade de Petrolina no próximo dia 28 de setembro e, nos dias 26 e 27, promove palestras gratuitas na cidade para especialistas das áreas de nutrição e dermatologia. A comemoração fica completa com o aniversário da loja da cidade vizinha, Juazeiro, que chega a marca de 15 anos em 2017.

A primeira palestra, que será realizada a partir das 19h no dia 26 de setembro, traz como tema “Dermatologia e suas tendências na prescrição magistral”, ministrada pela gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da rede A Fórmula, Fernanda Magalhães. Ela também será a palestrante do evento no dia seguinte, que terá como foco “Prescrição Nutricional baseada em evidências de acordo com a regulamentação”.

Ambas as palestras são gratuitas e possuem vagas limitadas, por isso é necessário realizar inscrição através dos telefones (87) 3861-9636, 3861-5426 ou pelo Whatsapp (87) 98812-3738.

Inauguração
Considerada a maior rede de farmácias de manipulação do Brasil, A Fórmula amplia sua atuação no Vale do São Francisco com a chegada de mais uma unidade na cidade de Petrolina. Com isso, serão três lojas na região, somando-se às já existentes em Petrolina e Juazeiro. A chegada está marcada para o dia 28 de setembro, quando acontece o evento de inauguração na nova loja, localizada na Avenida da Integração, 910, Vila Eduardo, a partir das 19h.

A Fórmula aposta na modernidade da estrutura e nos produtos da marca própria aliados à tradição em formulações personalizadas, que consolidaram a empresa no mercado nordestino. Agora em 2017, a unidade existente em Juazeiro comemora o aniversário de 15 anos de atuação na cidade, sempre trazendo o diferencial e a qualidade da marca.

Sobre Fernanda Magalhães
Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da rede A Fórmula, Fernanda Magalhães é farmacêutica formada há mais de 20 anos pela UFBA com experiência na área magistral e hospitalar. Pós-graduada em Cosmetologia pela Oswaldo Cruz, Homeopatia pela CRF-BA e Farmácia Magistral pela UNOESTE e ANFARMAG. Professora de pós-gradução para profissionais de saúde. Participou da elaboração de alguns capítulos em livros acadêmicos.

Sobre A Fórmula
Rede de Franquias premiada pela ABF e pela PEGN, A Fórmula está presente em 11 estados do Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, com mais de 60 lojas. A marca possui quase 30 anos de inovação, investimentos em pesquisa e processos produtivos de excelência, além de ser reconhecida como a maior Rede de Farmácias de Manipulação do Brasil. A Fórmula foi a primeira farmácia do Brasil a obter a Certificação ISO 9001 e conta com mais de 4 mil substâncias disponibilizadas para a prescrição médica e de nutricionistas, além de possuir uma linha de suplementos e cosméticos com marca própria.

Serviço:
O que: palestra “Dermatologia e suas tendências na prescrição magistral” com a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da rede A Fórmula, Fernanda Magalhães
Quando: 26 de setembro, das 19h às 21h
Onde: Nobile Suítes – Av. Cardoso de Sá, nº 201, Orla II, Petrolina-PE.

O que: palestra “Prescrição Nutricional baseada em evidências de acordo com a regulamentação” com Fernanda Magalhães
Quando: 27 de setembro, das 19h às 21h
Onde: Nobile Suítes – Av. Cardoso de Sá, nº 201, Orla II, Petrolina-PE.

Inscrições pelos telefones (87) 3861-9636, 3861-5426 ou pelo Whatsapp (87) 98812-3738

O que: inauguração da nova loja da rede de farmácias de manipulação A Fórmula em Petrolina
Quando: 28 de setembro, às 19h
Onde: Avenida da Integração, 910, Vila Eduardo, Petrolina-PE

Estados perderam quase meio trilhão de reais com desoneração do ICMS

Do Congresso em Foco

Criada em 1996 para compensar estados com a perda de arrecadação tributária provocada pela isenção do ICMS sobre exportações de produtos primários e semielaborados, a chamada Lei Kandir já causou R$ 495 bilhões de prejuízo aos cofres públicos em 20 anos de vigência, segundo levantamento de técnicos das secretarias estaduais de Fazenda, que formam o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O futuro da lei está em discussão no Congresso Nacional, que tem até 30 de novembro para definir os critérios e os valores da compensação. Esse foi o prazo de 12 meses dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que os parlamentares fixassem as regras. Se a Câmara e o Senado não decidirem até lá, a tarefa será transferida para o Tribunal de Contas da União (TCU).

Para o presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Roberto Kupski, o momento é oportuno para passar uma borracha na Lei Kandir. “Defendemos o ressarcimento desses R$ 495 bilhões para trás, até 2048, com a possibilidade de encontro de contas em relação aos estados endividados”, disse ao Congresso em Foco.

A norma garantiu aos estados, até 2003, o repasse de valores para compensar perdas decorrentes da isenção do ICMS de produtos primários e semielaborados. Mas, a partir de 2004, a Lei Complementar 115/02 deixou de fixar o valor da compensação, o que obrigou os governadores a negociar a cada ano com o Executivo o montante a ser repassado, conforme os recursos alocados no Orçamento da União.

Exportação de empregos

Para Kupski, a legislação fracassou. “Em vez de gerar emprego no Brasil, a atual regra está exportando emprego. A revogação da lei é essencial para o resgate do pacto federativo”, afirmou o auditor fiscal da Receita do Rio Grande do Sul. Como exemplo, ele cita como os gaúchos foram prejudicados com a medida na prática: “Antes da lei, o Rio Grande do Sul exportava 30% dos produtos primários e hoje já passa dos 50%. A não tributação só aumenta a margem de lucro das empresas”.

O montante que cada estado deixou de arrecadar e as propostas para o equilíbrio financeiro dos entes federados foram debatidos na última terça-feira (19) pelo presidente da Febrafite com integrantes da comissão especial da Lei Kandir.

Na avaliação de Kupski, os contratos das dívidas estaduais contraídas desde a década de 1990, com juros escorchantes e que já estão pagas, somados aos efeitos decorrentes da Lei Kandir, entre outras políticas como o Simples Nacional e as desonerações do IPI e Confins, contribuíram fortemente para o atual desequilíbrio financeiro estadual. “A arrecadação dos Estados não caiu mais porque temos uma categoria que tem feito o seu trabalho, os auditores fiscais”, disse Kupski na comissão.

Revogação

Durante a audiência na Câmara, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) adiantou que vai apresentar proposta de emenda à Constituição para revogar a Lei Kandir, considerada por ele “uma imposição dos países industrializados”. “Não há razões para deixar de tributar o setor primário”, afirmou. Na semana passada, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) apresentou um projeto de lei complementar (PLP 423/2017) que estabelece os critérios de ressarcimento.

Em maio deste ano, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) revelou aos parlamentares em audiência pública na comissão especial da Câmara que, só em 2015, os estados deixaram de arrecadar R$ 48,2 bilhões e só receberam de compensação financeira da União R$ 4,3 bilhões, o equivalente a 10% do ICMS que deixaram de arrecadar.

Pelas estimativas divulgadas pela Febrafite, os estados deixaram de arrecadar R$ 495 bilhões com a lei desde 1996. Minas Gerais, com perdas de R$ 135 bilhões, Rio de Janeiro, com R$ 49,2 bilhões, e Rio Grande do Sul, com R$ 41,8 bilhões, são as três unidades federativas que mais acumularam prejuízo com a Lei Kandir.

Na Constituição e no Supremo

Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o Congresso incluiu na Constituição a desoneração do ICMS nas saídas para o exterior de produtos primários e semielaborados e estabeleceu que a União entregaria aos entes federativos o montante a ser definido em lei complementar. Diante da falta de regulamentação, os estados firmaram um protocolo no Confaz, que aprovou dois critérios para o cálculo dos coeficientes.

O assunto, porém, foi parar no Supremo, onde o governo do Pará questionou a omissão do Congresso. Em novembro de 2016, os ministros determinaram o prazo de 12 meses para que o Congresso estabelecesse os critérios e os montantes a serem pagos. O tema, no entanto, foi em segundo plano devido ao agravamento da crise política e a outras propostas polêmicas, como a da Previdência. Faltando pouco mais de um mês para o término do prazo dado pelo Supremo, o texto ainda não chegou ao plenário da Câmara. Parar virar a lei até 30 de novembro, terá de passar ainda pelo Senado.

Discussões sobre os resíduos sólidos ganham mais fôlego na Alepe

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Apesar de o número de aterros sanitários, espaços destinados à decomposição dos resíduos sólidos gerados pelo ser humano, terem subido de 8 para 14 unidades em Pernambuco, somente nos últimos quatro anos, o dado ainda está aquém da perspectiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Nº 12.305/2010), que determinava a extinção dos lixões até 2014, já que infelizmente 137 dos 184 municípios de PE ainda usam lixões para o descarte de resíduo.

Atento a esses dados preocupantes, o deputado Zé Maurício (à frente da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Alepe – CMAS) articulou audiência pública, realizada nesta quarta (20), para dar continuidade aos debates na Casa Joaquim Nabuco acerca da situação dos resíduos sólidos no Estado – eleito assunto prioridade pelo colegiado.

Com a presença do Presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Eduardo Elvino, do Superintendente do Ibama em PE, Francisco Barreto Campello, do Promotor do Ministério Público de PE, André Barbosa; do representante dos catadores de Pernambuco, o Sr. José Cardoso, além do ex-presidente da Chesf João Bosco de Almeida (consultor na área energética), entre outras autoridades, a audiência serviu para discutir as investidas que vêm sendo desenvolvidas para resolver a questão dos resíduos sólidos, bem como, apontar possíveis soluções, que levam em conta o potencial energético e econômico do lixo para o Estado.

Nesse sentido, Zé Maurício pontuou a importância de se ‘dar fim ao descarte irresponsável e à ideia de que lixo é apenas lixo’. “Precisamos cuidar do meio ambiente de maneira sustentável e sustentada, vislumbrando o potencial do resíduo sólido como alternativa econômica e mesmo de geração energética, a fim de contribuir, não só para o meio ambiente e a nossa saúde, como para a própria economia de maneira equacionada”, defendeu.

O posicionamento do parlamentar se ampara também no esclarecimento do ex-presidente da Chesf João Bosco de Almeida (consultor na área energética). Integrante do projeto de Unidade de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos (Uver), Bosco apontou esta iniciativa como uma alternativa ao problema do lixo, já que permitiria ao Estado bancar 70% da sua necessidade energética anual, com a transformação de resíduos em energia. Segundo o especialista, o modelo já implementado na Holanda representaria uma economia entre R$ 10 e 20 milhões/ano para as prefeituras.

Durante a ocasião, ainda foram apresentados os dados do ICMS Socioambiental (Lei Estadual nº 11.899/2000) – que distribui parte dos recursos financeiros do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços entre municípios cumpridores de metas na área –, e que demonstram os benefícios gerados pelo repasse (só neste ano, de R$ 54, e de R$ 352 milhões nos últimos quatro anos) às prefeituras, como o anunciado fechamento, até o fim de 2017, do lixão em Toritama (Agreste), que funciona há 30 anos.

Membro do MPPE, André Barbosa sugeriu o formato de Consórcio Internacional para sanar o problema dos resíduos sólidos no Estado, no intuito de reduzir os gastos das gestões municipais e estaduais com essa questão. Por sua vez, o Superintendente do Ibama em PE, Francisco Barreto Campello ressaltou o impacto do lixo no Semiárido pernambucano, que afeta a pecuária; e divulgou o empenho do Instituto na construção de um pacto para sustentabilidade do setor gesseiro.

Representante dos catadores de Pernambuco, organização com mais de 20 mil integrantes em PE, o Sr. José Cardoso externou sua preocupação na demora para a resolução do problema do lixo no Estado, posicionamento que, na opinião de Zé, contribuiu ainda mais para a ressaltar a importância de um diálogo constante entre os diversos setores envolvidos na questão dos resíduos sólidos, e a necessidade de integração entre os envolvidos, para se chegar a uma solução acertada para essa problemática.

“A audiência nos permitiu evoluir da perspectiva de identificação do problema, mais presente em encontros anteriores, para as possibilidades de resolução do problema em questão. Soluções que, para serem efetivas, deverão contar com a participação dos diversos organismos relacionados no tema, junto à sociedade civil, a fim sanar esse que é um dos principais entraves à execução de um desenvolvimento efetivamente sustentável em todo o mundo”, frisou Zé, apontando para uma evolução contínua dos debates sobre o tema no âmbito da CMAS na Alepe.

Número de doações de órgãos aumenta, mas não diminui a fila

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2016, o Brasil tem hoje o maior sistema público de transplantes do mundo, mas isso não quer dizer que as doações sejam suficientes zerar a fila de espera existente. Foram registrados no mesmo ano 2.983 doadores efetivos, um número 5% maior do que em 2015.

Para o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, um dos maiores problemas enfrentados pela Central de Transplantes é em relação a aceitação dos familiares. “Apesar do aumento no número de doações, não estamos nem perto do ideal. A maior dificuldade encontrada está justamente no fato de fazer com que a família perceba a importância de doar os orgãos de um parente querido. Esse quadro vai melhorar a partir do momento que tivermos uma onda de conscientização referente ao tema. Só a informação acabará com alguns tabus e mitos”, comenta o especialista.

O processo de doação de órgãos é complexo e exige uma corrida contra o tempo. “Começa com o diagnóstico de morte encefálica de um potencial doador e termina na recuperação do paciente que recebeu um novo órgão. Quando a família opta pela doação, é preciso agir rápido, para que os órgãos doados possam ser encaminhados aos pacientes da fila”, detalha Costa.

Após o diagnóstico de morte encefálica e a autorização da família, é feito um questionário para que os médicos possam identificar os hábitos do doador e possíveis doenças ou infecções que possam atrapalhar o transplantes. Se o doador estiver em condições, aí sim são retirados os órgãos que serão doados. O médico explica que podem ser retirados diversos órgãos para doação, os mais comuns são coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. “Inúmeros pacientes podem ser beneficiados com os órgãos de apenas um doador. É um processo delicado e que requer força da família e rapidez da equipe médica”, comenta.

Para completar, o Dr. Aier Adriano Costa lembra que qualquer pessoa pode ser doadora. “Por esse motivo, é importante ter uma conversa franca com os familiares, expondo a vontade, já que eles são os responsáveis pela liberação da doação. Se você é doador, comunique sua família sobre essa vontade, esse ato de conscientização facilita a doação de órgãos e pode salvar várias vidas”.

Decreto presidencial prorroga concessões de usinas hidrelétricas

Publicado no Diário Oficial da União de hoje (22) o decreto presidencial que prorroga concessões e autorizações ainda não prorrogadas de usinas hidrelétricas com capacidade instalada entre 5 mil e 50 mil quilowatts. A medida vale também para usinas de autogeração que estejam operando mas não estejam ligadas ao Sistema Interligado Nacional. Nesse caso, ela vale independentemente do potencial de geração.

A prorrogação vale por 30 anos a serem contados a partir do término do prazo da concesão ou da autorização. Para a prorrogação desses prazos as companhias terão de arcar com alguns custos. Entre eles o pagamento pelo Uso do Bem Público; o recolhimento da Compensação Financeira pela utilização de recursos hídricos; a reversão dos bens vinculados ao final da concessão, sem indenização; e a renúncia a alguns direitos preexistentes.

Ainda de acordo com o decreto, o excedente de energia elétrica produzida pelo empreendimento destinado à autoprodução não consumido será obrigatoriamente liquidado no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças. A comercialização será proibida.

Campanha ”Sorriso Forte” leva saúde odontológica para a zona rural

O curso de Odontologia da Faculdade UNINASSAU Caruaru leva à Vila Cipó, zona rural de Caruaru, a Campanha Sorriso Forte, neste sábado (23) a partir das 9h. Os alunos do curso terão a oportunidade de demonstrar às crianças, pais e responsáveis a importância da higiene oral e da saúde bucal na qualidade de vida das pessoas, através de uma palestra educativa e da simulação de técnicas de escovação em macromodelos – que são modelo de dentes em escala maior.

A “Sorriso Forte” é uma campanha de educação e prevenção à cárie promovida pela UNINASSAU Caruaru em realização com o Rotary Club Caruaru Sul, em parceria com o Projeto Alfa na comunidade da Vila Cipó. O público esperado é de 150 crianças e de 46 alunos participantes, que estarão acompanhados da coordenação e de diversos professores do curso. A Vila Cipó é uma comunidade rural carente que fica localizada próximo à sede da Faculdade e tem recebido diversas ações de saúde e sociais de cursos da unidade ao longo dos últimos anos.

“Esse projeto é de grande importância. Diariamente, o cirurgião-dentista é questionado sobre a maneira correta de escovar os dentes pelos pacientes, devendo o profissional estar bem informado e atualizado sobre o tema, além de saber passar a informação de uma maneira clara e objetiva aos que o ouvem”, explica a coordenadora do curso de Odontologia, professora Juliana Vaz.

Prefeitura de Agrestina firma convênio com a Faculdade Fafica

agrestina

O prefeito de Agrestina, Thiago Nunes, realizou em seu gabinete a assinatura de um convênio entre a Prefeitura Municipal de Agrestina e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (Fafica).

Estiveram presentes o prefeito Thiago Nunes, a secretária de educação, Joelma Leite, e o coordenador de relacionamento da Fafica, Elias Júnior.

Os benefícios são para funcionários públicos e seus parentes de 1° grau, interessados em cursos de graduação e pós-graduação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (Fafica). Consiste em desconto de 20% para cursos de graduação, e 10% para pós-graduação. Para adquirir o desconto basta apresentar um comprovante de vinculação a Prefeitura de Agrestina.

O convênio oferece um calendário de ações que podem ser desenvolvidas pela Fafica em parceria com a Prefeitura de Agrestina, trazendo desenvolvimento ao município. Os benefícios vão muito além dos descontos, a exemplo de palestras, cursos, o balcão empreendedor, que atende pequenos e médios empreendedores, entre outros.

Este é o segundo convênio firmado em menos de um mês entre a Prefeitura de Agrestina e faculdades/universidades do pólo universitário de Caruaru, que objetiva facilitar o acesso à formação profissional dos munícipes.

Foto: Adriano Monteiro/ Decom – PMA

Temer, Cunha e Henrique Alves receberam R$ 250 milhões em propina na Caixa, diz Funaro

Do Congresso em Foco

O doleiro Lúcio Funaro afirmou em delação premiada que o presidente Michel Temer e os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), atualmente presos, receberam cerca de R$ 250 milhões de propinas em troca da liberação de recursos pelas vice-presidências de Pessoa Jurídica e Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal. As duas áreas foram controladas pelo PMDB e comandadas pelo ex-deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e por Fábio Cleto, indicado por Cunha.

Segundo o jornal O Globo, Funaro contou que o ex-deputado cassado atuava como um “banco de propina” para seus colegas da Câmara e, depois, virava o “dono” dos mandatos de quem era beneficiado. O doleiro disse que não sabe o valor exato da propina paga a Cunha, mas que o valor recebido por ele era repartido com Henrique Eduardo, Temer e outros deputados aliados.

O delator contou que a área de Geddel liberou entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões em créditos para empresas em troca de vantagens ilícitas. O baiano foi vice-presidente da Caixa entre 2011 e 2014. Segundo Funaro, o ex-deputado recebeu sozinho pelo menos R$ 20 milhões em propina e atuou mesmo depois de deixar o cargo, relata O Globo.

O operador financeiro do PMDB disse que os peemedebistas receberam dinheiro em troca da liberação de R$ 3 bilhões da Caixa para o grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. A propinava varia de 2,7% a 3,4% da operação, de acordo com o delator. O grupo também recebeu propina de operações do FI-FGTS, intermediadas por Fábio Cleto.

O Palácio do Planalto desqualificou a delação de Funaro. “O valor da delação e das palavras do doleiro Lúcio Funaro é zero, como já registrou a própria Procuradoria-Geral da República.” Procurados pelo Globo, Cunha e Geddel não se manifestaram. A J&F informou que repassou documentos sobre o caso ao Ministério Público. Já a defesa de Henrique Eduardo negou ter recebido propina e desafiou os investigadores a comprovarem o contrário.

Geddel está preso em Brasília. A Polícia Federal atribui a ele a propriedade de R$ 51 milhões recolhidos em caixas de papelão e malas em um apartamento em Salvador. Duas semanas depois da apreensão, o ex-deputado não se pronunciou sobre o dinheiro.