Capacitação para carroceiros do Parque 18 de Maio terá início na próxima semana

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Cerca de 450 carroceiros e fretistas do Parque 18 de Maio compareceram, na manhã da segunda-feira (30), à Casa Amarela e receberam seus convites para uma capacitação do Sebrae. O curso é gratuito e tem o objetivo de apresentar aos carroceiros como oferecer os seus serviços, melhor atender aos clientes, entre outros.

A oficina, que tem uma duração de duas horas por turma, será oferecida nos dias oito, nove e dez de novembro, no auditório da Fafica (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru), de acordo com o cronograma indicado em cada convite.

Ao todo estão cadastrados 591 carroceiros. A Secretaria Extraordinária da Feira informou que estará até o final desta semana entregando os convites aos que não puderam comparecer no dia marcado. Quem não participar da capacitação terá o cadastro cancelado.

Lei que determina devolução de material escolar é aprovada

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Com a chegada do fim de ano, cresce a preocupação dos pais e responsáveis por estudantes, matriculados na rede privada de ensino no país inteiro, acerca da compra do material escolar, que será utilizado durante o ano letivo. A preocupação não é à toa, já que somente de fevereiro de 2016 a janeiro deste ano, as despesas com educação subiram 8,76%, quase o dobro da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV), de 5,04% no período, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Nesse sentido também, somente no início de 2017 em Pernambuco, os preços de alguns itens do material escolar subiram cerca de 40% de acordo com o Procon-PE e a variação no preço de alguns desses produtos ultrapassaram uma diferença de 100%.

Baseado em dados como esses e na perspectiva de forte variação entre as listas de materiais escolares das instituições de ensino particulares – o que levanta o questionamento sobre a real necessidade de cada item exigido por esses estabelecimentos – , o deputado Zé Maurício propôs a Lei N° 16.162/2017. Aprovada no início deste mês no Estado, a medida determina às instituições de ensino que forneçam demonstrativo detalhado do uso efetivo do material didático-escolar exigido dos pais ou do responsável pelo aluno, independentemente da forma de recebimento.

A nova Lei reforça a fiscalização sobre o uso desses materiais, já abarcada pela Lei Estadual Nº 13.852/2009 – que proíbe a inclusão, na lista de material didático-escolar, de itens de limpeza, de higiene, de expediente e outros componentes que não se estivessem diretamente ligados às atividades desenvolvidas no processo de aprendizagem; bem como, a possibilidade de exigência de marca ou fornecedor, exceto em relação aos livros e apostilas adotados pela instituição.

Assim, em caso de não-utilização total ou parcial, o estabelecimento de ensino deverá devolver o material didático-escolar excedente, pro rata por aluno, no prazo de 15 dias úteis, a contar da data de encerramento do ano letivo. Já para o aluno que tiver optado pelo pagamento da taxa de material, a devolução deverá ser feita em dinheiro, na quantia correspondente à multiplicação dos itens não utilizados pelo valor do respectivo item informado no início do ano letivo, ou na forma de material propriamente, caso o estabelecimento de ensino já tenha adquirido os itens objeto de devolução. A Lei vale ainda para os casos de saída antecipada do aluno durante o ano letivo.

“Apesar da crise, o brasileiro continua investindo em educação. Este é um dos custos mais relevantes para nós, já que proporciona, não só um crescimento profissional e amplia as possibilidades de lidar com dificuldades financeiras, mas também é base para formar cidadania. Por isso, avaliamos a necessidade de medidas como a Lei N° 16.162/2017, que busca dar maiores garantias às pessoas sobre o que vem sendo investido na educação de seus filhos e filhas”, comenta Zé Maurício, que visualiza ainda um viés de sustentabilidade na medida, já que possivelmente pais e responsáveis por estudantes não terão de comprar todos os itens escolares ano após ano, evitando assim um consumo maior de matérias-primas utilizadas na confecção desses itens escolares, bem como uma menor quantidade de resíduos lançados ao meio ambiente.

Quem reforça a tese do parlamentar é Roberto Campos, Gerente de Fiscalização do Procon-PE. Ele acredita que a medida permitirá um menor desperdício no uso de materiais escolares pelas instituições de ensino. “Trará maior transparência na relação pais/responsáveis e escola. Sempre houve reclamação, por parte dos pais, de que as listas das escolas se apresentavam de forma exagerada, apesar das determinações previstas pela legislação. Os pais têm direito de receber o contrato de prestação de serviços e plano de trabalho da instituição de ensino, que demonstra em que momento e como aquele material vai ser utilizado. A Lei vem reforçar o compromisso dessas instituições de seguirem esse plano firmado com os pais/responsáveis, para que estes tenham noção do investimento correto que estão fazendo”, pontua.

“Dar às famílias a possibilidade de economizarem, promovendo um abatimento no orçamento familiar, neste processo de devolução do material não utilizado, é contribuir para sua saúde financeira e da própria natureza, tendo em vista o possível descarte do material não utilizado no ambiente”, sublinha a Mestra em Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social (UFRPE), Hortência de Albuquerque.

Humberto diz que corte pode gerar dano irreversível para a ciência brasileira

Depois de pesquisadores de todo o País se mobilizarem para denunciar cortes na área, foi a vez do próprio ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, admitir o sucateamento do setor. Segundo o comandante da pasta, todas as linhas de pesquisas financiadas com recursos federais correm o risco de serem descontinuadas. Em 2017, o orçamento era da ordem dos R$ 5 bilhões, valor já menor que o do ano passado. Os recursos, no entanto, foram contingenciados e, até o final do ano, só devem ser R$ 3,7 bilhões. Para 2018, a expectativa é de um corte ainda maior.
 Para o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), a redução de investimento mostra o descaso do governo de Michel Temer com o setor e pode trazer danos irreversíveis ao sistema nacional de ciência.  “Em alguns laboratórios já existe dificuldade de pagar a conta de luz. Se o governo cortar, como propõe, em mais 40% o orçamento para a ciência, o risco de um colapso é gigante e todos os grandes projetos em desenvolvimento no País estarão ameaçados”, afirmou o senador. Entre estudos afetados estão pesquisas sobre a Zika, vacina contra a Dengue e o tratamento de doenças neurológicas, como Alzheimer e mal de Parkinson.
Uma campanha criada por cientistas brasileiros tem circulado nas redes sociais e chama atenção para o risco dos cortes na área. A expectativa é de que o orçamento do ano que vem seja o menor de todos os tempos. Entre os nomes que aparecem no vídeo denunciando o desmonte estão o da pesquisadora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da USP, Lygia da Veiga Pereira, responsável pelo estabelecimento da primeira linhagem brasileira de células-tronco embrionárias de multiplicação in vitro no País e o bioquímico Wlater Colli, que contribuiu para o avanço nos estudos sobre a doença de Chagas, entre outros.
 “Esta mobilização precisa ser de todos porque todos nós seremos afetados com o desmonte da ciência no Brasil. Ciência é desenvolvimento, é investimento e não gasto. É inaceitável que o governo Temer diga que não tem verba para a pesquisa e gaste bilhões comprando deputados para salvar a sua pele”, questionou Humberto.

Governo de Pernambuco recebe representantes do sistema Uber

O secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, recebeu nesta segunda-feira (30), no Palácio do Campo das Princesas, representantes do sistema Uber, que realizam ato nacional em protesto ao Projeto de Lei, em tramitação no Senado Federal, que regulamenta os aplicativos de transporte individual pago no País. Na ocasião, o grupo ficou de encaminhar uma carta ao Governo de Pernambuco para que a administração estadual envie o documento à bancada pernambucana na Casa Alta para que o diálogo com os atingidos pela norma transcorra de forma transparente, incluindo os prestadores do serviço e a sociedade.

Conforme a Legislação, apenas o Senado tem competência para realizar alterações no texto sobre a regulamentação do serviço que já tramita nas comissões da Casa.

 

Pb. Andrey Gouveia homenageia 500 anos da Reforma Protestante

A Câmara Municipal de Caruaru realiza nesta terça-feira (31) uma sessão solene alusiva aos 500 anos da Reforma Protestante, proposta pelo vereador Pb. Andrey Gouveia. Na ocasião, também serão entregues medalhas às lideranças protestantes de Caruaru, no intuito de ressaltar o papel social desempenhado pelas igrejas evangélicas em todo o município. A solenidade terá início às 20h, será aberta ao público e acontecerá no plenário da Câmara.

De acordo com o Pb. Andrey, o evento contará com a participação do quarteto de vozes da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, além de vários pastores, líderes e membros que se dedicam à propagação da palavra de Deus em Caruaru. “A solenidade que iremos realizar tem como objetivo reconhecer a importância da Reforma Protestante para a história. São 500 anos desde que Martinho Lutero, inspirado pela sua fé, teve a iniciativa de fixar na porta da Igreja de Wittenberg, suas 95 teses, o que deu início à Reforma Protestante. É um marco de grande importância para todos os evangélicos”, afirma Gouveia.

 

Verba de R$ 873 milhões do Fundeb já está disponível

A parcela de outubro da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) está disponível a partir desta segunda-feira, 30, nas contas correntes de estados e municípios beneficiários. Responsável pela transferência dos recursos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, repassou R$ 873 milhões aos entes federativos na última quinta-feira, 26, sendo R$ 45,9 milhões referentes à complementação para o pagamento do piso do magistério.

Conforme a lei que instituiu o Fundeb, a União repassa a complementação aos estados e respectivos municípios que não alcançam com a própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido a cada ano – em 2017, fixado em R$ 2.875,03. Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí são os estados que vão receber essa complementação.

Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, bem como a aquisição de equipamentos e a construção de escolas.