Feira de Noivas do Agreste tem início nesta quinta

O Caruaru Shopping é palco, a partir de hoje (23) até o domingo (26), de mais uma Feira de Noivas do Agreste. Sob a coordenação da promoter Cleide Santos, esta é a 14ª edição do evento e está recheada de surpresas.

A Feira de Noivas do Agreste acontece no Pavilhão de Eventos do centro de compras e convivência, numa área de mais de 10.000 m², e já está consolidada como a maior do segmento no estado de Pernambuco. São mais de 200 expositores especializados para tornar o sonho do casamento em realidade. “Por lá, as noivas e noivos irão encontrar tudo o que precisam para montar a sua festa, com uma grande variedade de prestadores de serviços”, disse Cleide Santos.

Estão em exposição, entre outros, stands de confecção de convites, aluguel de roupas, decoração, fotos, filmagens, bolos, doces, buffet, dia da noiva e noivo, cabelo, maquiagem, tratamentos estéticos, lua de mel, atrações musicais, bem como aluguel de carros para transporte da noiva e serviços para os noivos. “Entre as novidades estão uma Limousine e uma Kombi, que se transforma em cabine fotográfica”, afirmou Cleide.

A Feira de Noivas tem ainda uma vasta programação, com desfiles de vestidos de noivas, madrinhas e de dama de honra, bem como com ternos de noivos e pajens, além de apresentações musicais com orquestras, bandas e cantores, todos os dias. “O evento oferece uma grande facilidade de encontrar tudo relacionado a casamento em um só lugar, em um ambiente totalmente climatizado”, concluiu Walace Carvalho, gerente de Marketing do Caruaru Shopping.

André Rio, Roberto Menescal e Luciano Magno apresentam show exclusivo no Recife

Após uma temporada de 40 dias na Europa, André Rio e Luciano Magno se juntam a Roberto Menescal para apresentar o show “MPBossa, 60 Anos da Bossa Nova”. O espetáculo apresentado no FIG 2018, em julho, chega ao palco do Clube Alemão, no dia 31 de agosto, às 20h, ainda dentro das comemorações à sexagenária Bossa Nova.

A apresentação, baseada no repertório do álbum MPBossa lançado recentemente no Brasil e no exterior, é um grande espetáculo musical, que une esses três grandes expoentes da música brasileira, fazendo releituras de clássicos da Bossa Nova e da MPB.

Canções que são o cerne da Bossa nova, de Menescal, Tom Jobim, Marcos Vale e também composições próprias de André Rio, norteiam o roteiro do espetáculo, que conta com a maestria da dupla de virtuoses: Luciano Magno e Roberto Menescal e a voz do cantor e compositor André Rio. O Show conta também com uma banda, formada de grandes instrumentalistas pernambucanos.

O trio, parceiro de longas datas, se conheceu em um festival no interior de Pernambuco em 2005. Juntos, fizeram inúmeros espetáculos ao longo dos anos. Este novo encontro musical consolida a admiração e a amizade que um artista tem pelo outro. Roberto Menescal presenteou o guitarrista Luciano Magno, com a música:” Samba Magno”, e o cantor e compositor André Rio colocou a letra na canção. Em contrapartida, Luciano e André homenagearam Menescal com o tema: “Frevo Menescal”.

Em 2011, Magno, Rio e Menescal apresentaram o show “Outras Bossas”, no Rio de Janeiro e na “Virada Cultural do Recife”. A partir daí os encontros foram muitos, com participações especiais de Menescal em diversos shows de André Rio e de Luciano Magno. “MPBossa é isto, a música popular brasileira em sua excelência. Bossa, samba, frevo e canções. Tudo isto é nossa música, tudo está vivo e pulsante em MPBossa”, explica André Rio.

SERVIÇO
Festa Alemão Cultural com o show MPBossa, 60 anos da Bossa Nova
Onde: Clube Alemão (Estr. do Encanamento, 216 – Parnamirim, Recife)

Quando: sexta-feira (31 de agosto)

Horário:20h

Ingressos: R$ 200 (mesa para 4 pessoas – sócios) | R$ 250 (mesa para não-sócios

Informações: 81. 3441-0044

Pesquisa aponta maior queda do valor da cesta básica em Caruaru

No mês de julho, o valor da cesta básica em Caruaru apresentou uma importante redução, seguindo a tendência nacional. É o que mostra a pesquisa mensal feita por alunos dos cursos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden. Segundo o levantamento, o custo da alimentação básica do caruaruense teve uma redução de 6,82% em seu valor total, a maior queda registrada esse ano, chegando a custar R$249,21.

Segundo a professora Eliane Alves, responsável pela pesquisa, os itens que mais contribuíram para a redução da cesta básica foram o tomate, a banana e a farinha. Já o arroz, o leite e o açúcar registraram alta. Seguindo a tendência dos meses anteriores, a cesta básica de Caruaru continuou apresentando um valor menor que a de Recife. A diferença foi de R$ 98,22.

O comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de queda em 19 das 20 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realizou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As reduções mais expressivas foram registradas nas seguintes capitais: Cuiabá (R$388,43), São Luís (R$336,67), Brasília (R$390,34), Belém (R$361,11) e o Rio de Janeiro (R$421,89). Já a elevação foi registrada apenas em Goiânia (R$366,38). A cesta mais cara do país foi a de São Paulo (R$437,42) e a cesta mais barata continua sendo a de Salvador (R$321,62).

A pesquisa mostrou ainda que, em julho, considerando o salário mínimo líquido, o trabalhador caruaruense desembolsou 28,39% da sua renda apenas com as despesas de alimentação. De acordo com o Ministério do Trabalho, ao considerarmos que a jornada oficial de trabalho é de 220 horas mensais, o trabalhador de Caruaru, no mês passado, precisou trabalhar 57 horas e 47 minutos para pagar o valor apresentado pela cesta básica.

5ª edição do evento de adoção “Amigo não se compra”

Nesta quinta-feira(23) e sexta-feira(24), o Instituto Quatro Patas, juntamente com o vereador Fagner Fernandes, realiza mais um evento de adoção de animais “Amigo não se compra”.

O evento, que acontece na Praça Jácome Mastroianni, localizada em frente ao Assaí Atacadista, Bairro Nossa Senhora das Dores, das 9h às 15h, tem por objetivo proporcionar aos animais a possibilidade de terem um lar, onde poderão receber cuidados, amor e carinho.

Ao todo, 30 animais, entre cães e gatos, adultos e filhotes, fêmeas e machos, estão disponibilizados no local. Os bichos já estão vacinados e vermifugados, e os que se encontram em idade adulta são todos castrados.

Os interessados em adotar um animal devem comparecer ao local onde está sendo realizado o evento portando os documentos de CPF, RG, comprovante de residência, caixa para transporte ou coleira para condução do animal e devem também ser maiores de 18 anos.

Para o vereador Fagner Fernandes, a realização de eventos de adoção de animais é de suma importância, tanto para o controle de natalidade animal no município, como também para garantir a um número cada vez maior de animais um lar, onde ele terá carinho e todos os cuidados necessários. “Não comprem animais, adotem! Ninguém compra amor, nem compra amigo! Temos que ver os animais como vidas, que precisam de atenção, de carinho e de políticas públicas”, pontuou o vereador.

Grupos caruaruenses se apresentam em festival de dança em Alagoas

As companhias caruaruenses Grupo de Expressão Popular Flor e Barro e Orí Cia de Dança estarão neste final de semana no estado de Alagoas, no II Festival Agosto Cultural que será sediado em Chã Preta, cidade que é referência na preservação do folclore alagoano. O evento tem uma grande importância para o intercâmbio entre os participantes, possibilitando o fortalecimento de culturas e afirmação de identidades.

O Grupo de Expressão Popular Flor e Barro já tem 15 anos de trajetória levando as danças tradicionais da cultura nordestina em importantes eventos regionais, festivais nacionais em São Paulo, Paraíba e Rio Grande Norte, além de Festivais internacionais no Paraguai e Venezuela. O Flor e Barro tem como um de seus objetivos manter viva as tradições culturais, sensibilizando e ensinando a importância das nossas raízes folclóricas e tem a frente deste trabalho os diretores Gabriela Cardinalli, Jailton Oliveira, Josy Silva e Rosemere Quaresma e como coreografo Manuelzinho Araújo.

O Orí Cia de Dança, que também levará o nome de Caruaru ao evento, existe a quatro anos e vêm participando de vários eventos regionais que fomentam o movimento da cultura afro-brasileira, além de ter já representado nosso país no Circuito Brasil Fest in Folk, que fez parte do 28º Festival Internacional de Folclore do Brasil e da 8ª edição do Festival de Cultura no Rio Grande do Norte. O grupo tem como direção cênica Renata Lima e Vanaldo Brito como diretor geral – desenvolvendo em cena uma linguagem híbrida entre a contemporaneidade e as tradições de matriz afro, contribuindo no processo de desmistificação de preconceitos e de valorização da cultura afro-brasileira.

Foto: Paulo Conceição (Cia Bacurau Cultural)

Destra inicia campanha educativa nas faixas de pedestres

A Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra), iniciou, na manhã de ontem (22), a campanha de tema “O respeito pede passagem”, que orienta pedestres e condutores sobre a travessia segura e a importância de respeitar a faixa. As ações serão realizadas durantes um mês, sempre de segunda a sexta-feira, com arte-educadores abordando pedestres e condutores, distribuindo folders, faixas, adesivos e demais materiais informativos.

“Estamos com as equipes nas ruas realizando ações que incentivam a cidadania de todos que compõem o trânsito. Em algum momento, todos nós assumimos a posição de pedestres. Por isso, é importante reforçar essa consciência do respeito à faixa e, consequentemente, respeito ao pedestre, para garantir uma travessia segura e um trânsito mais tranquilo”, comentou a secretária executiva da Destra, Adriana Leite.

O cronograma da campanha educativa foi planejado para atender todas as faixas de pedestres que estão sendo revitalizadas pela Destra, na área central de Caruaru. Ao todo, 24 ruas estão sendo contempladas com os serviços.

Case Vitória recebe pela segunda vez cursos ofertados pelo Senai

Pela segunda vez desde que foi inaugurado, em 2013, o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Vitória de Santo Antão, uma das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) na Zona da Mata do Estado, está recebendo cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Ao todo, 25 socioeducandos iniciaram a formação em Eletricidade Aplicada à Automotiva e Sistemas de Iluminação e Sinalização. O grupo receberá dois certificados quando as aulas terminarem e estará mais competitivo para disputar oportunidades no mercado de trabalho.

Os cursos foram articulados pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, que vem firmando diversas parcerias com o Senai e instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE). Os mesmos cursos que estão sendo ministrados agora no Case Vitória já tinham contemplado adolescentes e jovens do Case Caruaru. As aulas duraram quatro semanas. A certificação ocorreu no mês passado, beneficiando 17 socioeducandos. Um dos fatores que contribuiu para a boa avaliação da experiência foi a curta duração das atividades, o que costuma ser mais atrativo para os internos.

Para o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque, responsável pela articulação dos cursos, as ações levadas para as unidades têm fortalecido cada vez mais os laços entre a Funase e seus parceiros. “É a segunda vez que o Senai nos atende em Vitória. O primeiro curso foi no primeiro ano da unidade, Mecânica de Motocicleta, e ficou na história daquele Case. Ao longo desses anos, o Senai tem construído uma história muito bonita na socioeducação em Pernambuco. A Funase tem muito a agradecer por todo o apoio que vem recebendo da instituição para garantir a promoção da educação profissional dos socioeducandos”, destacou.

Auditores resgatam 38 trabalhadores de garimpo ilegal

Uma operação do Grupo Móvel de Erradicação do Trabalho Escravo resgatou de um garimpo clandestino na reserva florestal Amana, no Pará, 38 trabalhadores submetidos a rotinas degradantes, com jornadas exaustivas, sem carteira assinada nem condições mínimas de segurança e saúde. Eles viviam em cabanas improvisadas no meio da floresta. Todos tinham sido contratados para exploração de ouro pela proprietária da fazenda.

A exploração, conhecida como Garimpo do Coatá, fica no km 302 da Rodovia Transamazônica, próximo ao município de Jacareacanga, no sudoeste do Pará. O garimpo era utilizado há vários anos no interior da fazenda, em uma área de 224 hectares, com dez frentes de trabalho. A área é de preservação ambiental.

Segundo informações do Instituto Chico Mendes de Conservação e Bioversidade (ICMBio), que participou da operação junto com o Ministério do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União, com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Pará, a dona do garimpo declarou deter direito de uso de uma área de 76,5 mil hectares na reserva florestal.

Com a atividade do garimpo, a proprietária da fazenda recrutava trabalhadores para exploração de ouro no local. Ela oferecia uma porcentagem de 15% como pagamento. Nas várias frentes de trabalho, os auditores-fiscais encontraram garimpeiros, cozinheiras e ajudantes que dividiam, entre si, geralmente em grupos de quatro pessoas, o pequeno lucro da exploração. A maioria, porém, tinha dívidas na cantina da sede da fazenda, onde adquiriam produtos de consumo diário, comida e bebida literalmente a preço de ouro.

Um garimpeiro entrevistado pelos auditores disse que era cabeleireiro em Jacareacanga e largou tudo para trabalhar no garimpo. Conta que tudo lá era cobrado a peso de ouro. “A carne custa 3 gramas; a cachaça, 1 grama, e assim por diante. A proprietária oferece apenas arroz e feijão. O restante, ela vende aos trabalhadores, com preços muito acima dos de mercado. O fumo custa aqui R$ 10 em ouro, enquanto na cidade pode ser encontrado por R$ 5”, relatou.

Tudo é anotado num caderno. O acerto é feito quando o empregado vai embora. No entanto, muitos estão presos ao trabalho no garimpo em função das dívidas contraídas em produtos de subsistência. A água que consumiam era proveniente de igarapés, e, para as necessidades fisiológicas, havia banheiros improvisados no mato.

Dona Maria, que é cozinheira de um grupo, recebe 20 gramas de ouro por mês pelo trabalho de servir aos garimpeiros. “Eu, quando recebo, vendo o ouro para empresas compradoras de ouro no local”, afirma. “Mas em depoimentos colhidos pelos auditores foi constatado que a proprietária se oferecia para comprar o ouro deles a R$ 100 o grama. No mercado, o preço é cotado a R$ 150”, explica o coordenador operacional do Grupo Móvel, Maurício Krepsky.

O local é de difícil acesso, a quase 100 km de Jacareacanga, município mais próximo, e a 300 km de Itaituba pela Rodovia Transamazônica. Existe apenas uma estrada de 24 km para chegar à sede da propriedade. Para ir às frentes de trabalho é ainda mais complicado. Os garimpos ficam dentro da floresta e as estradas de acesso estão em péssimas condições. Quando chove muito, fica intransitável, mesmo para veículos 4×4.

“Nossa equipe teve muito trabalho para chegar às frentes de trabalho, devido às péssimas condições do trajeto, com muita lama e árvores caídas no caminho. O calor é desgastante e não era oferecido aos trabalhadores condições mínimas de atividade e alojamento. Eles tinham que laborar das seis da manhã às seis da tarde, de domingo a domingo, com pequenos intervalos de almoço realizado em cabanas de plástico improvisadas”, ressalta Krepsky.

Havia também, segundo o auditor, a exploração sexual das cozinheiras. “O valor do programa também era retido pela proprietária do garimpo para devolução apenas quando as cozinheiras fossem embora. Caso um garimpeiro fosse deixar o garimpo sem a quitação da dívida com os programas e não houvesse saldo suficiente de sua produção, esse prejuízo era suportado unicamente pelas cozinheiras, sem o ressarcimento pela proprietária do garimpo”.

Segundo Krepsky, era cobrado dos trabalhadores até o valor do transporte da cidade de Itaituba até a entrada do garimpo. “E para transportar o trabalhador de moto ou carro da entrada do garimpo até a sede do garimpo, ou vice-versa, era cobrado pela empregadora o valor de 2 gramas de ouro (R$ 200) para percorrer uma distância de 26 km”.

Nas frentes, os trabalhadores moram em barracos improvisados e cobertos por lona preta, sujeitos a intempéries e picadas de mosquitos. Seu José, um dos garimpeiros resgatados, conta que foi acometido pela malária várias vezes. “Já peguei duas vezes numa mesma semana”, disse o trabalhador.

Nenhum deles tem carteira assinada e recebem seu pagamento em um percentual do ouro que consegue achar. A maior parte fica com a proprietária da fazenda, que não fornece nenhum equipamento de segurança e cobra por tudo que fornece, inclusive para entrada na propriedade.

Com base nos depoimentos colhidos nas frentes de serviço e nas condições encontradas, o grupo decidiu pela retirada de todos os trabalhadores e autuar a dona da fazenda por uso de mão de obra análoga à de escravo. Todo o transporte dos trabalhadores e sua acomodação em Itaituba, aonde foram levados para aguardar o pagamento das rescisões e direitos trabalhistas devidos, foi custeado pela proprietária, que terá ainda, conforme imposto pelo Ministério Público do Trabalho, de arcar com dano moral e coletivo.

Dano ambiental – A ação, que culminou no maior resgate de trabalhadores em extração de minérios e metais preciosos pelo GMóvel, teve a participação efetiva do ICMBio, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que fiscaliza as UCs do Bioma da Amazônia e, junto com a área de inteligência da Inspeção do Trabalho, vem realizando o monitoramento das atividades no local desde 2014. “As atividades ilegais de garimpo na reserva florestal já ocorrem há bastante tempo. O grupo, após o flagrante nas frentes em atividade, decidiu também pela interdição imediata das frentes de trabalho, e o maquinário, avaliado em mais de R$ 1 milhão, foi apreendido pelo instituto”, explicou Diego Rodrigues, chefe do setor de Proteção do ICMBio.

Segundo o ICMBio, a área total da fazenda, declarada pela proprietária, é de 76.503,00 ha. A área explorada pelo garimpo chega a 224 ha. Todo o local, onde estava havendo a exploração ilegal de minério, foi embargado, e os equipamentos usados na exploração do garimpo, destruídos, ficando a proprietária sujeita às autuações por grave dano ambiental. Foi confirmada a infração ambiental (Art. 45 do Dec. 6514/2008), que proíbe extrair de florestas de domínio público ou áreas de preservação permanente sem prévia autorização, seja pedra, área, cal ou quaisquer espécies de minerais. Foram aplicadas também sansões administravas e medidas cautelares com multa no valor de R$ 4.880.000,00 e apreensão dos equipamentos utilizados na infração ambiental, avaliados em R$ 1.024.000,00, além do embargo das atividades de extração mineral ilegal.

As rescisões trabalhistas calculadas pela auditoria fiscal do Ministério do Trabalho chegam a R$ 366 mil. Também foram emitidas notificações por descumprimento da legislação trabalhista e de segurança e saúde. Todos os trabalhadores resgatados receber três parcelas do seguro-desemprego a que têm direito.

47% dos internautas só compram em loja física após pesquisarem na internet

Mais bem informado e maduro, o consumidor brasileiro tem utilizado cada vez mais a internet como um aliado na hora de ir às compras. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com internautas que realizaram alguma compra on-line nos últimos 12 meses mostra que 47% dos entrevistados sempre fazem pesquisas na internet antes de realizar alguma compra em loja física. Nesses casos, a maioria busca informações sobre preços (38%), detalhes e características daquilo que pretendem adquirir (22%) e também a opinião de outros clientes sobre a experiência de compra (10%). Apenas 18% dos entrevistados compram direto em lojas físicas sem fazer qualquer consulta no ambiente virtual. Outros 35% recorrem à consulta apenas eventualmente, a depender do tipo de produto ou serviço que buscam.

De acordo com a pesquisa, os itens mais pesquisados na internet antes da aquisição na loja física são os eletrodomésticos (58%), smartphones (56%), eletrônicos (51%), roupas e acessórios (32%) e cosméticos e perfumes (30%). Quando precisam se informar sobre os produtos ou serviços que pretendem adquirir, 47% dos internautas buscam informações em sites que mensuram índices de reclamações, enquanto 35% preferem os sites ou aplicativos da própria empresa e 34% recorrem aos buscadores, como o Google, por exemplo.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, com o avanço da tecnologia, as decisões de compra por parte do consumidor passam por múltiplos canais e de forma simultânea, unindo mundo on-line e off-line. “A internet é a grande ferramenta que o consumidor tem em suas mãos para informar-se de forma rápida, prática e bastante abrangente sobre produtos e serviços, comparar preços e pesquisar a reputação das marcas a partir da experiência de outros clientes. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e bem informados, transitando o tempo todo por diferentes plataformas durante o processo de compra. A internet trouxe às pessoas a liberdade de comprar quando e onde quiserem e as empresas precisam se adaptar a essa nova realidade”, afirma Costa.

25% dos internautas visitam loja física antes de comprar na internet. Maioria busca ver detalhes de perto e pesquisar preço

Se consultar a internet antes de realizar uma compra em lojas físicas tornou-se um hábito do internauta brasileiro, o inverso também acontece, embora em uma proporção menor. De acordo com a pesquisa, um quarto (25%) dos internautas visita uma loja física para conhecer o produto que deseja adquirir na internet. A maior parte toma essa atitude para ver os detalhes e principais características daquilo que está sendo adquirido (17%), além da tradicional pesquisa de preço (12%). Outros 44% tomam essa atitude a depender do produto, enquanto 30% não se importam em realizar a pesquisa, indo direto aos sites ou aplicativos.

Os itens que os entrevistados mais procuram ver presencialmente para depois comprar de forma on-line são os eletrodomésticos (53%), smartphones (46%), eletrônicos (41%) e roupas ou acessórios (29%).

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os empresários precisam romper com a separação entre varejo físico e on-line para proporcionar experiências mais completas aos seus clientes. “Houve um tempo em que o mundo virtual e o mundo físico não conversavam. Mas isso acabou. Hoje, os clientes se surpreendem quando a empresa não tem ao menos um canal de atendimento on-line. Isso acontece porque as pessoas estão todo o tempo conectadas, mas continuam sendo consumidores no sentido tradicional. Por isso, investir na qualidade da experiência de compra é entender que o cliente é ao mesmo tempo físico e virtual e tem transito livre entre os diferentes canais de venda e relacionamento”, afirma.

Para 83%, lojas on-line praticam preços mais baratos, mas facilidade de troca é vantagem percebida nas lojas físicas

O estudo ainda revela em quais tipos de compras as lojas físicas ganham a preferência do consumidor e em quais momentos a compra pela internet leva vantagem. De modo geral, a maioria (83%) relata a percepção de que os preços praticados na internet são mais baratos do que nas lojas físicas. Outro aspecto comparativo que aparece com força é a comodidade (75%) seguida da variedade na oferta de produtos (73%). Também são mencionados como fatores positivos da internet a facilidade para escolher produtos (62%), disponibilidade de informações (59%), agilidade na compra (58%) e melhores formas de pagamento (57%).

Em contrapartida, as lojas físicas lideram quando são levados em consideração a facilidade de troca (73%), qualidade do atendimento (51%) e pós-venda (46%). Entre os preferem o ambiente físico para as compras, 40% acham que há menos decepções nesse tipo de compra do que no ambiente on-line e 38% destacam a vantagem de poder levar o produto para casa imediatamente após o pagamento. No geral, a internet é o meio preferido de 62% dos internautas na hora de fazer compras, enquanto 36% ainda preferem as lojas físicas e 1% cita as redes sociais.

Já em relação as sensações provocadas por cada tipo de compra, as lojas físicas são consideradas mais seguras (64%), proporcionam compras mais conscientes e racionais (41%) e também prazerosas (37%). Por outro lado, as compras feitas em sites ou aplicativos costumam deixar o consumidor mais ansioso (62%), proporciona compras mais personalizadas (52%) e estimula compras por impulso (43%).

41% dos internautas admite que cede às compras por impulso. Promoções são as principais razões do gasto impensado. Internauta dá nota oito para segurança digital

A pesquisa aponta que a impulsividade atinge parte considerável dos internautas. Quase (41%) em cada dez entrevistados admite que nem sempre planeja suas compras on-line, sendo que na maior parte das vezes são tentados pelo desejo de consumo (23%) ou pelo senso de oportunidade (18%) ao se depararem com uma oferta. Nesses casos, os principais motivos das compras impulsivas feitas pela internet são as promoções (67%), as visitas constantes aos sites das lojas (36%) e o recebimento de propagandas (24%).

Os tipos de produtos que os internautas menos resistem na internet, mesmo sem saber se tem condições de comprar, são as roupas, calçados e acessórios (37%), cosméticos e perfumes (18%), livros (16%), artigos para casa (15%) e eletrônicos (14%). Já os canais online que mais estimulam as compras por impulso são e-mails de divulgação (56%), notificações de ofertas de aplicativos (48%), redes sociais (33%) e os influenciadores digitais (28%).

“Saber diferenciar desejo e necessidade é fundamental para resistir às compras impulsivas. Com a customização crescente das ofertas enviadas para os internautas, a situação fica ainda mais favorável para compras sem pensar”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Embora muitos internautas não resistam aos apelos da propaganda na internet, a pesquisa aponta um grau positivo de maturidade do consumidor na questão da segurança digital. Assim como as lojas on-line se tornaram ambientes mais seguros com o passar do tempo, os internautas também passaram a se precaver mais na hora de fazer compras usando o computador. Em média, o internauta atribui nota 7,9 no quesito sentir-se seguro para fazer compras on-line. No geral, 91% dos internautas dizem se preocupar com fraudes na internet.

Nesse sentido, 98% das pessoas ouvidas na pesquisa tomam algum tipo de cuidado ao fazer compras pela internet, sendo que 59% só fazem compras em canais conhecidos ou indicados e 39% evitam cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras. Além disso, 35% são desconfiados e não compram em sites que praticam ofertas com preços excessivamente baixos.

“O mercado de e-commerce já amadureceu o suficiente no Brasil para oferecer compras seguras e o consumidor já sabe identificar indícios de fraude de forma mais efetiva. Em geral, ofertas muito generosas e de sites desconhecidos devem ser encaradas com extremo cuidado, pois podem ser sinal de fraude”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Metodologia

A pesquisa ouviu 815 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais, capitais do país e acima de 18 anos que fizeram alguma compra online nos 12 meses anteriores ao estudo, ocorrido entre os dias 08 e 18 de maio de 2018. A margem de erro é de no máximo 3,43 pp a uma margem de confiança de 95%.

“Lugar de Terra” em exposição no Sesc Caruaru

Nesta quinta (23/8), a partir das 20h, a Galeria Mestre Galdino, do Sesc Caruaru, receberá a exposição “Lugar de Terra”, que tem a curadoria da artista e professora de cerâmica do curso da Universidade Federal do Vale do São Francisco Sarah Hallelujah. A visitação é gratuita.

Estarão à mostra seis obras de dimensões variadas, todas explorando as potencialidades da cerâmica enquanto linguagem, em uma busca estética e poética que irá estabelecer um diálogo com o território do Semiárido Brasileiro e médio São Francisco. “A exposição surge a partir da observação de uma prática coletiva dentro do laboratório, da investigação da técnica cerâmica atravessada por questões relativas ao território e o espaço geográfico, simbólico, espiritual e econômico dessa região”, comentou Sarah Hallelujah.

A Exposição “Lugar de Terra” é composta por trabalhos inéditos em cerâmica realizados em 2017 pelos alunos do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Déba, João Pedro Rodrigues, Luíz Marcelo Gomes Barboza, Maria Júlia Santos Castro e Yane Andrade. A mostra conta ainda com a contribuição e sensibilidade da curadora Sarah Hallelujah.

As obras poderão ser visitadas até 19 de outubro, sempre das 9h às 21h. O Sesc Caruaru está localizado na Rua Rui Limeira Rosal, s/n, no Bairro Petrópolis.

Serviço: Exposição “Lugar de Terra”

Data: de 23/8 a 19/10

Abertura: 19h

Visitação: segunda a sexta – das 9h às 21h

Local: Galeria Mestre Galdino – Sesc Caruaru – Rua Rui Limeira Rosal, s/n – Bairro Petrópolis

Entrada gratuita

Classificação: Livre

Informações: (81) 3721-3967