Meirelles defende refinanciamento de dívidas de pessoas físicas

O candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, defendeu publicamente, pela segunda vez, a proposta de refinanciamento de dívidas de pessoas físicas, desta vez em uma reunião com lideranças e empresários da Associação Comercial do Distrito Federal, no Setor Comercial Sul. O emedebista, acompanhado do vice da chapa, Germano Rigotto (MDB), afirmou ainda que vai assegurar as reformas tributária, política e da Previdência, caso eleito, e que vai criar 10 milhões de empregos no país.

Entre as medidas reivindicadas pelos líderes do comércio do DF, destacaram-se a modernização da máquina pública e a implantação do plano de desenvolvimento para melhorar o ambiente de negócios no Brasil. “É a primeira vez que Meirelles fala para o setor produtivo do DF. Ele demonstrou ser uma pessoal altamente qualificada para nos atender em todos os itens das pautas que apresentamos a ele”, disse Fernando Brites, presidente da associação.

Questionado sobre se a proposta de refinanciamento se assemelhava à de Ciro Gomes, do PDT, Meirelles negou. “Não adianta simplesmente não pagar dívidas e ter um problema com credores depois. A vida não é tão simples. Precisamos colocar a economia para crescer, adotar a política econômica correta, criar emprego. Aí sim, poderemos criar um projeto similar ao Refis e reescalonar essa dívida, criando condições para a pessoa pagar o que deve em suaves prestações. Mas não é simplesmente dar um calote generalizado no país inteiro”, explicou.

Nas pesquisas, Meirelles não consegue ultrapassar os 2%. Além de ter participado do rejeitado governo Temer, o ex-ministro tem o ônus de não ser conhecido por grande parte do eleitorado. Nesse sentido, a equipe de comunicação do candidato trabalha duramente para reverter esse cenário. Entre as apostas, a campanha #ChamaOMeirelles, que exalta a experiência do político. No encontro com o setor do comércio da capital federal, Meirelles baseou o discurso na experiência que teve nos cargos que já ocupou.

Em São Paulo
A candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, posicionou-se contra a liberação do porte de armas no Brasil, uma das principais bandeiras do seu principal adversário nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL). “Não se vai resolver o problema (da segurança) distribuindo armas para a população. Ser presidente da República e dizer que a população se apegue à própria sorte e compre uma arma para se defender, então, para que serve o presidente? O Estado não pode transferir para a população a responsabilidade de se defender”, argumentou, durante sabatina promovida pelo jornal Estado de S. Paulo e a Faap, em São Paulo. Na ocasião, a candidata também se manifestou contrária à liberação das drogas, mas reconheceu a importância de se discutir o tema.

A candidata também aproveitou para fazer duras críticas ao governo de Michel Temer por causa da intervenção no Rio de Janeiro. Segundo Marina, esta foi uma “decisão extrema, porque o governo se declarou incompetente para gerir a segurança. E a população não pode ser entregue à própria sorte”. Para o setor, Marina defendeu que, se eleita, vai dialogar com o Rio para adotar as melhores medidas. “A segurança pública precisa ser enfrentada de uma maneira geral”, disse. Defendeu também a implementação de um sistema único de segurança e melhor formação e remuneração aos policiais.

Correio Braziliense

TRE-PE combina regras para evitar conflito de militância na campanha

Com o objetivo de garantir uma campanha eleitoral segura e tranquila, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) convocou, na manhã de hoje, candidatos, advogados de partidos e coligações e representantes partidários para uma reunião na sede do Tribunal.

No encontro, conduzido pelo desembargador Stênio Neiva, coordenador da Comissão de Desembargadores Auxiliares (CDAUX), ficou acordado entre os participantes que as coligações irão respeitar a sede do comitê do adversário e que também vão tentar delimitar as suas áreas de atuação.

A reunião aconteceu poucos dias após uma confusão entre a militância de Paulo Câmara e Armando Monteiro (PTB), ganhar as redes sociais, na última semana. Entretanto, o encontro é considerado de praxe. “Na realidade todo ano se faz isso. Não aconteceu antes porque a gente não tinha agenda”, explicou Stênio Neiva.

Durante a conversa, representantes de três coligações de manifestaram: Frente Popular, encabeçada pelo governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB), Pernambuco Vai Mudar, do senador Armando Monteiro (PTB), e Esperança Não Tem Medo, da advogada Dani Portela (PSOL).

“A gente sabe que tem alguns atritos em alguns locais isolados e essas reuniões e esses contatos, sobretudo com a população, servirão para que a gente possa aparar eventuais arestas que estejam surgindo”, comentou o procurador regional eleitoral auxiliar, Roberto Moreira.

Folhape

“Perde a família de radialistas de Pernambuco”, diz Eduardo Monteiro sobre morte de Edvaldo Morais

A morte do radialista Edvaldo Morais foi muito sentida por familiares e por amigos do profissional que atuava havia 50 anos nas rádios pernambucanas e nos últimos dez anos estava na Rádio Folha, apresentando mais recentemente o programa Show de Rádio. Edvaldo faleceu na noite dessa segunda-feira (27) depois de ter sofrido um infarte durante a realização de exames médicos. O corpo do radialista foi sepultado na tarde desta terça-feira no Cemitério de Santo Amaro, na região central do Recife.

Durante o velório ,que ocorreu na capela principal do Cemitério de Santo Amaro, o empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM – do qual faz parte a Folha de Pernambuco -, falou emocionado sobre a amizade que mantinha com o radialista. “Perde o jornalismo, perde a família de radialistas de Pernambuco e eu perco um grande amigo, uma amizade de mais de 40 anos. Vou guardar na memória o exemplo do amigo das horas mais difíceis e será muito difícil suprir a sua ausência”.

O enterro com o cortejo do corpo de Edvaldo Morais ocorreu por volta das 15h30, no Cemitério de Santo Amaro, seguido por uma multidão, sob aplausos e cercado por familiares, fãs e amigos do radialista.

Folhape

Bolsonaro diz que policial que mata tem que ser condecorado

O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) propôs novamente imunidade para policiais durante entrevista no Jornal Nacional nesta terça (28). “Se matar 10, 15 ou 20 ele tem que ser condecorado e não processado”, disse o candidato.

Mentor econômico do presidenciável, o economista Paulo Guedes foi um dos temas da entrevista. Os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos questionaram se o presidenciável não estaria atribuindo poderes demais a Guedes – cotado para ministro da Fazenda em um eventual governo.

“É quase como um casamento. Estou namorando o Paulo Guedes há algum tempo e ele a mim também. Somos separados. Até o momento da separação não pensamos numa mulher reserva para isso. Se isso vier acontecer – por vontade dele ou minha -, paciência. O que eu tenho de Paulo Guedes até o momento é fidelidade e compromisso enormes para com o futuro do Brasil. Acredito nas propostas que ele vai implementar. Se não implementar todas é porque temos um filtro chamado Câmara e Senado”, respondeu o capitão reformado.

O presidenciável disse ainda que se diferencia dos outros políticos por nunca ter ocupado nenhum cargo no governo. “Nunca recebi dinheiro de empresa nenhuma para campanha. Sempre fiz minha campanha usando o que consegui ao longo do mandato. Eu tenho reconhecimento popular para isso”, afirmou.

Questionado sobre receber auxílio-moradia enquanto possuía imóvel em Brasília, o candidato disse que vive em um “cubículo” em Brasília. “Eu fui para um apartamento novo agora porque precisava. Tinha 70 metros quadrados, tinha despesas também”, afirmou.

Salários
O candidato disse ainda que cabe à Justiça resolver a diferença salarial entre homens e mulheres. O presidenciável vem tentando se desfazer da imagem de misógino e se mostrou irritado ao ser questionado sobre o tema.

Bolsonaro repetiu que a equiparação salarial é garantida pela CLT, mesmo quando foi indagado sobre pesquisa do IBGE que aponta que as mulheres recebem, em média, 25% menos que os homens.

O presidenciável interrompeu por diversas vezes a jornalista Renata Vasconcellos e afirmou que ela recebe menos do que William Bonner, ao lado de quem ela apresenta o telejornal. “Estou vendo uma senhora e um senhor aqui e com toda certeza há uma diferença salarial aqui, parece que é muito maior para ele do que para a senhora”, disse.

“O meu salário não diz respeito a ninguém, mas posso garantir ao senhor como mulher que eu jamais aceitaria receber um salário menor de um homem que exercesse as mesmas funções e atribuições que eu”, respondeu Renata.

Questionado novamente se fará alguma ação para reduzir a desigualdade, o candidato se esquivou. “Por que o Ministério Público do Trabalho não age? Eu não tenho ingerência sobre isso. É só as mulheres denunciarem”, respondeu.

Folhape

Banco Central ofertará dólares de reservas para segurar alta da moeda

No dia em que a moeda norte-americana fechou no segundo maior nível desde a criação do Real, o Banco Central (BC) anunciou que venderá dólares das reservas internacionais com compromisso de recomprá-las mais adiante. Em comunicado emitido no início da noite, a autoridade monetária informou que ofertará até US$ 2,15 bilhões na próxima sexta-feira (31).

Serão feitos dois leilões, um às 12h15 e outro às 12h35. As ofertas, no entanto, não ampliarão o total de dólares injetados no mercado. Os leilões ajudarão o BC a rolar (renovar) contratos de leilões com compromisso de recompra que venceriam no início do próximo mês.

Com os leilões, os dólares das reservas internacionais, que voltariam para o BC em 5 de setembro, continuarão no mercado. Uma parte circulará até 5 de novembro; e outra, até 4 de dezembro. Caso os contratos não fossem renovados, a oferta da divisa diminuiria, pressionando a cotação do dólar ainda mais para cima.

Hoje (28), a cotação da moeda norte-americana aproximou-se da barreira dos R$ 4,15, com alta de 1,48%, cotado a R$ 4,142 para venda. O valor é o segundo maior desde o Plano Real, ficando atrás apenas do registrado em janeiro de 2016, quando bateu o valor de R$ 4,166. A cotação está sendo influenciada pela turbulência do mercado financeiro à medida que as eleições de outubro se aproximam.

Agência Brasil

Supremo julga nesta quinta se pais podem educar filhos em casa

Há sete anos, a dona de casa Sharol Werneck Gomes educa os filhos, que hoje têm 10 e 8 anos, em casa A experiência começou com a filha que, quando tinha 4 anos e meio, foi alfabetizada em casa. “Eu optei, em princípio, porque achei interessante ter essa opção de educar meus filhos em casa”, conta. A filha chegou a ir para a escola, mas a experiência não foi boa, o que fez com que Sharol tivesse mais certeza do caminho escolhido inicialmente.

“A professora gritava muito na sala de aula. Como estava adiantada, minha filha foi colocada como monitora, trouxe um peso sobre ela, que não tinha maturidade para lidar com essa situação. Então, ela ficou bem desgastada. E a professora ainda colocou para ajudar coleguinhas, que implicavam muito com ela. Era bem ruim, ela chorava todos os dias”, diz.

O filho, mais novo, nem chegou a frequentar as salas de aula. Sharol, que não passou por nenhuma capacitação formal para dar aulas, diz que está constantemente pesquisando e lendo sobre os melhores métodos. “Eu pesquiso a base curricular para saber mais ou menos o que preciso ensinar, uso como um norte, mas não fico presa a ela não”. Atualmente, ela e o marido coordenam um grupo de apoio para educação familiar em Cascavel (PR), do qual participam 30 famílias.

O número de famílias que optam pela educação em casa, prática conhecida como homeschooling, cresce a cada ano no Brasil, de acordo com Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned). Em 2018 chegou a 7,5 mil famílias, mais que o dobro das 3,2 mil famílias identificadas em 2016. A estimativa é de que hoje 15 mil crianças recebam educação domiciliar.

O homeschooling, no entanto, não é regulamentado no país. Um julgamento marcado para esta semana no Supremo Tribunal Federal (STF) deve trazer à tona uma longa disputa entre pais que desejam educar seus filhos em casa e o Poder Público, que diz que a Constituição obriga a matrícula e a frequência das crianças em uma escola.

Desde 2015 o assunto aguarda julgamento pelo Supremo, que deve definir um entendimento único para todos os casos desse tipo que tramitam na Justiça brasileira, estabelecendo o que o tribunal chama de tese de repercussão geral.

Ação

O caso que será julgado em plenário e servirá de parâmetro para os demais foi levado ao Supremo pelo microempresário Moisés Dias e sua mulher, Neridiana Dias. Em 2011, o casal decidiu tirar sua filha de 11 anos da escola pública em que estudava no município de Canela (RS), a aproximadamente 110 km de Porto Alegre, e passar a educá-la por conta própria.

Eles alegaram que a metodologia da escola municipal não era adequada por misturar na mesma sala alunos de diferentes séries e idades, fugindo do que consideravam um “critério ideal de sociabilidade”. O casal disse que queria afastar sua filha de uma educação sexual antecipada por influência do convívio com colegas mais velhos.

Outro argumento foi o de que a família, por ser cristã, acredita no criacionismo – crença segundo a qual o homem foi criado por Deus à sua semelhança – e por isso “não aceita viável ou crível que os homens tenham evoluído de um macaco, como insiste a Teoria Evolucionista [de Charles Darwin]”, que é ensinada na escola.

Em resposta, a família recebeu um comunicado da Secretaria de Educação de Canela ordenando a “imediata matrícula” da menina em uma escola. O Conselho Municipal de Educação também deu parecer contra o ensino domiciliar, “por considerar que o mesmo não se encontra regulamentado no Brasil”.

O casal recorreu à Justiça, mas teve negado um mandado de segurança em primeira e segunda instâncias. Em sua sentença, o juiz Franklin de Oliveira Neto, titular da Comarca de Canela, escreveu que a escola é “ambiente de socialização essencial” e que privar uma criança do contato com as demais prejudica sua capacidade de convívio.

“O mundo não é feito de iguais”, escreveu o juiz. “Uma criança que venha a ser privada desse contato possivelmente terá dificuldades de aceitar o que lhe é diferente. Não terá tolerância com pensamentos e condutas distintos dos seus”.

O caso seguiu até chegar ao STF, onde é relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso.

Posicionamentos contrários

Provocada, a Advocacia-Geral da União (AGU) disse que as normas brasileiras estabelecem que a educação deve ser oferecida gratuita e obrigatoriamente pelo Poder Público. “É muito importante destacar que a escola possibilita um aprendizado muito mais amplo que aquele que poderia ser proporcionado pelos pais, no âmbito domiciliar, por maiores que sejam os esforços envidados pela família. Isso porque ela prepara o indivíduo para situações com as quais inevitavelmente haverá de conviver fora do seio familiar, além de qualificá-lo para o trabalho”, diz a AGU.

Para a instituição, por mais diferentes que sejam os membros de uma família, nenhum núcleo familiar será capaz de propiciar à criança ou ao adolescente o convívio com tamanha diversidade cultural, como é próprio dos ambientes escolares. “Sendo assim. a escola é indispensável para o pleno exercício da cidadania”, acrescenta.

A Procuradoria-Geral da República também se manifestou, concluindo: “a utilização de instrumentos e métodos de ensino domiciliar para crianças e adolescentes em idade escolar. em substituição à educação em estabelecimentos escolares, por opção dos pais ou responsáveis, não encontra fundamento próprio na Constituição Federal”.

Há oito anos, o Conselho Nacional de Educação (CNE) emitiu um parecer orientando que as crianças e os adolescentes sejam matriculados em escolas devidamente autorizadas. O CNE também entende que a legislação vigente enfatiza “a importância da troca de experiências, do exercício da tolerância recíproca, não sob o controle dos pais, mas no convívio das salas de aula, dos corredores escolares, dos espaços de recreio, nas excursões em grupo fora da escola, na organização de atividades esportivas, literárias ou de sociabilidade, que demandam mais que os irmãos apenas, para que reproduzam a sociedade, onde a cidadania será exercida”.

Educação individualizada

Quem é a favor do homeschooling argumenta, entre outras questões, que a educação em casa garante o direito à dignidade e ao respeito, assegurando uma educação mais individualizada e, portanto, mais efetiva. “Mesmo nas melhores escolas, a educação necessariamente é provida de forma massificada, sem atentar para as necessidades específicas de cada criança e sem prover a elas as técnicas, os instrumentos e as metodologias do ensino-aprendizagem mais adequadas e qualificadas ao tempo presente”, diz a Aned.

“Estamos buscando a autonomia educacional da família, não somos antiescola, não estamos lutando contra escola, apenas somos a família buscando uma nova opção que, no nosso entender, é melhor para o nosso filho”, diz o presidente da Aned, Rick Dias. Ele conta que tirou os filhos da escola há oito anos, quando a mais velha tinha 12 anos e o mais novo, 9. Hoje, a mais velha cursa relações internacionais em uma universidade particular. “Não cremos que o Estado deva definir como devemos educar nossos filhos”.

Agência Brasil

TSE recebe 20 pedidos de candidaturas avulsas à Presidência

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu 20 pedidos de registro de candidaturas avulsas à Presidência da República.

Desses postulantes, 18 não têm filiação partidária, o que contraria a previsão constitucional.

No artigo 14, parágrafo 3º, inciso V, a Constituição impõe como uma das condições de elegibilidade a filiação partidária.

Dois dos que pleiteiam candidatura a presidente têm filiação partidária: João Antônio Ferreira Santos (PSC) e Valéria Meirelles Monteiro (PMN).

Casos
O PSC chegou a aprovar a candidatura de Paulo Rabello de Castro a presidente, mas depois decidiu se unir ao Podemos e apoiar Álvaro Dias. Rabello ficou como vice-presidente na chapa da coligação Pode/PRP/PSC/PTC.

A jornalista Valéria Monteiro chegou a disputar a convenção do PMN, mas o partido decidiu não ter candidato a presidente nem participar de coligação. Esses pedidos aguardam decisão da presidência do TSE.

O advogado Rodrigo Sobrosa Mezzomo encabeça uma das chapas avulsas.

Em 2016, ele tentou disputar a prefeitura do Rio de Janeiro e recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a rejeição de sua candidatura.

O relator da ação no STF, ministro Luís Roberto Barroso, decidiu não liberar o voto para apreciação no plenário antes de outubro.

Números
Segundo dados do TSE, 28.348 candidatos pediram registro na Justiça Eleitoral para os cargos em disputa neste ano: além de presidente, governador dos 26 estados e do Distrito Federal, duas vagas de senador por unidade da federação, deputado federal, estadual e distrital.

São 13 candidatos a presidente, 199 a governador, 355 a senador, 8.368 a deputado federal, 17.526 a deputado estadual e 963 a deputado distrital.

Agência Brasil

Especialistas participam da Semana das Profissões do Sesc Arcoverde

Com a aproximação do período de vestibulares e do Enem, estudantes do Ensino Médio e pretendentes a uma vaga nas universidades e faculdades terão uma oportunidade de conhecer melhor algumas áreas de atuação durante a Semana das Profissões. O evento é realizado pelo Sesc Arcoverde a partir desta quarta-feira (29/08) até o dia 31 de agosto.

Nas palestras, os profissionais vão expor um pouco do que é a rotina de trabalho de cada um e os obstáculos que enfrentam e dar dicas de como os estudantes podem se preparar para as novas carreiras. Os participantes terão a presença de especialistas em diversas áreas como Medicina Veterinária, Arquitetura, Odontologia, Biomedicina, Psicologia e Nutrição.

“Esta ação é muito positiva, porque promove a troca de experiências e de conhecimentos entre os profissionais convidados e a plateia. É uma chance de os alunos conhecerem o dia a dia de cada profissão ou até mesmo de definir, a partir das palestras, qual carreira pretende seguir”, explica a professora dos cursos preparatórios do Sesc Arcoverde, Elysangela Neves.

Para participar da Semana das Profissões, os interessados podem fazer a inscrição no Ponto de Atendimento da Unidade, que fica na Avenida Capitão Arlindo Pacheco de Albuquerque, nº 364, no Centro da cidade. A entrada é a doação de 2 kg de alimentos não-perecíveis, que serão destinados ao Banco de Alimentos. Na última edição da Semana de Profissões, foram arrecadados 300 kg de alimentos.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Paulo Câmara: “A nossa parceria é com Lula e com o povo”

O governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), comandou, na noite da terça-feira (28/08), a inauguração do Comitê no Paulista da Frente Popular. Durante o ato, que reuniu mais de cinco mil pessoas, o socialista ressaltou que os pernambucanos têm mostrado nas ruas que querem ver Pernambuco seguir avançando, acumulando cada vez mais conquistas. “E mostram isso porque sabem que a nossa parceria é com Lula e com o povo”, afirmou.

A inauguração do novo espaço da Frente Popular contou com o seu companheiro de chapa o senador Humberto Costa (PT), candidato à reeleição, o prefeito Júnior Matuto (PSB), o deputado estadual Francismar Pontes, além de um grande conjunto de postulantes a cadeiras na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.

“Esse lado daqui é o lado de pessoas comprometidas com o nosso Estado e com o País. É o lado dos pernambucanos que pensam e trabalho pelo melhor para o nosso Estado. O outro lado é o da turma que aumentou o preço do gás de cozinha, do combustível, que retirou direitos dos trabalhadores e que querem vender patrimônios do País, como a Chesf e o Rio São Francisco”, lembrou Paulo Câmara.

O prefeito Júnior Matuto citou algumas das ações realizadas pelo Governo Paulo Câmara em seu município, pontuando que muito mais ainda será implementado nos próximos quatro anos. “O governador Paulo Câmara garantiu a chegada da fábrica da InBetta, que tem gerado muitos empregos, assegurou a duplicação da PE-01, assegurou o Mercado de Paratibe, e tantas outras ações que ninguém pode contestar”, assinalou.

O senador Humberto Costa frisou que a aliança liderada pelo governador Paulo Câmara em Pernambuco foi determinante para reforçar o projeto que acena com o retorno do ex-presidente Lula ao comando do Palácio do Planalto. “E essa parceira dará muitos frutos para o nosso Estado. Estaremos muito juntos, com as forças políticas de esquerda unidas em favor do Brasil e de Pernambuco”, pontuou.

Hospital São Sebastião será reaberto nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira (31/08), a população do Agreste ganhará mais um equipamento de saúde da rede estadual. O secretário estadual de Saúde, Iran Costa, realiza, a partir das 11h, em Caruaru, a abertura do Hospital São Sebastião (HSS). Ao todo, foram investidos mais de R$ 10 milhões nos equipamentos, reforma e qualificação do serviço, que fica localizado na Av. Agamenon Magalhães, no bairro Maurício de Nassau. A unidade vai atuar como retaguarda ajudando a diminuir a grande demanda no Hospital Regional do Agreste (HRA) e terá como perfil o atendimento de média e alta complexidade em clínica médica.

Como todo hospital recém-inaugurado, o São Sebastião seguirá um cronograma de implantação e ampliação da assistência. Nesta sexta-feira, a unidade começa a funcionar com 40% da capacidade, atingindo a totalidade do funcionamento em 60 dias. Essa medida favorece a estruturação da unidade e permite a integração dos serviços e dimensionamento da demanda.