Franqueada de rede de intercâmbio fatura R$ 1,8 milhão em oito meses

Foi trabalhando no ramo de moda como personal stylist e produtora por três anos que Rafaela de Alencar, 29, conheceu diversos países, entre os quais Canadá, Itália e Austrália. Ao voltar de vez para o Brasil, em vez de retomar a carreira, decidiu investir no mercado de intercâmbio e turismo, para ajudar outras pessoas a também desbravarem o mundo. Hoje, com sete anos de experiência na área, ela gerencia duas unidades da Travelmate (www.travelmate.com.br) em São Paulo (SP). A primeira, com oito meses de operação, já fatura R$ 1,8 milhão.

A empresária entrou para o segmento em uma agência, onde logo mostrou talento e foi promovida ao cargo de Gerente de Produtos. Nesse período, contatava escolas e universidades de todo o mundo e conheceu mais profundamente as diversas oportunidades que o intercâmbio poderia proporcionar. “Como já era fluente em inglês e italiano, além de ter espanhol básico, as negociações fluíam bem e eu aprendi muitas técnicas rapidamente”, lembra.

Foi quando decidiu que queria comandar o próprio negócio e começou a comparar franquias, até optar pela Travelmate. “Já conhecia as principais marcas e sabia que aqui me sentiria mais segura e teria abertura para discutir minhas ideias e fazer o que acredito”, justifica. E foi a assim que aconteceu. Com o apoio da franqueadora, Rafaela juntou-se ao sócio Fernando Mineli – que vinha da área de Marketing e sempre quis empreender – e fez de sua primeira unidade, em Moema (SP), uma das únicas loja-conceito da rede: um formato diferenciado com decoração moderna, plantas, choperia e até um funcionário inusitado: o cãozinho Duff. Do modelo Premium, o investimento foi de R$ 60 mil, cujo retorno veio em apenas quatro meses.

Com um mix de produtos diversificados, os carros-chefe são os pacotes de cursos de língua, Au Pair, High School e Higher Education, para destinos como Inglaterra, EUA, Canadá, Malta e Irlanda – os mais pedidos –, além de Alemanha, Espanha, França, Austrália e Nova Zelândia, que não ficam tão atrás. Com aprovação e indicação de 98% dos clientes, a empresária abriu uma nova unidade do modelo Express, inaugurada no Morumbi, em setembro. Agora, Rafaela negocia com a franqueadora a criação de novos programas para a marca e formas de levar os mesmos resultados das lojas-conceito, como a sua, para o restante da rede.

Segundo Maurício Buerger, Diretor de Marketing da Travelmate, a rede apoia as ideias dos franqueados e incentiva que compartilhem suas vivências. “Como exemplos de ponto fora da curva, é muito interessante que nossos parceiros mais bem-sucedidos levem suas estratégias para os outros, a fim de estimulá-los e elevar ainda mais nosso nível no mercado”, afirma. Para 2019, Rafaela pretende abrir uma terceira unidade e triplicar o faturamento, chegando a R$ 4,5 milhões.
Com crescimento de 25% em 2018, a Travelmate espera abrir mais 15 franquias e faturar mais de 45 milhões em 2019.

Sobre a Travelmate

Franquia de intercâmbio e turismo. Seus carros-chefe são os programas de trabalho, estudo, high school e higher education no exterior. A marca foi fundada em 2002 por Alexandre Argenta e Eduardo Heidemann, que deram início ao franchising em 2008. Hoje, possui mais de 60 unidades espalhadas pelo Brasil, além de franquias em Winnipeg (Canadá), Brisbane (Austrália) e Porto (Portugal). www.travelmate.com.

Pesquisa revela quais fatores mais incomodam os jovens

Com a velocidade das informações e facilidade das tecnologias, os indivíduos passaram a opinar mais suas opiniões e partilhar seus pensamentos. Com isso, é comum vermos nas redes sociais posts debatendo temas atuais e insatisfações. Contudo, no mundo real, quais pontos de fato incomodam os jovens? Para responder a essa pergunta, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com 37.701 pessoas entre 15 e 28 anos. O resultado apontou ligação direta com a situação econômica do país!

O estudo ocorreu entre 7 e 18 de janeiro e permeou indivíduos de todo o Brasil. A maioria, 49,93% ou 18.823 participantes, disse: “me perturba a perspectiva de emprego e profissão”. O alto índice vai ao encontro dos números indicados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os quais revelam a taxa de desocupados até 29 anos ser o dobro da média da população. “Quanto mais o desemprego eleva, maiores são as exigências por parte das empresas e o número de candidatos por vaga aberta. Isso dificulta muito a entrada da juventude no ambiente corporativo”, explica a analista de treinamento do Nube, Jéssica Ferreira.

Então, para aumentar as chances, a dica é capacitação. “Utilizar os recursos tecnológicos e os meios de comunicação para se desenvolver, manter-se atualizado e bem informado é o principal para se destacar”, recomenda a especialista. O próprio Nube oferece diversos cursos gratuitos capazes de desenvolver competências procuradas pelos gestores. Alguns temas são: “Gestão de Carreira”, “Marketing Pessoal” e “Como falar em Público”. Os interessados devem acessar o link: www.nube.com.br/ead.

Ainda de acordo com o levantamento, 18,05% (6.805) comentaram ficar inquietos com o “futuro familiar”. Esse ponto também está diretamente atrelado à economia e empregabilidade. “Muitos sonham em construir uma família, conquistar sua independência, ou a mescla de ambos objetivos e, para isso, se faz necessário a busca por autonomia e recursos próprios”, enfatiza Jéssica. Para ela, existem muitas projeções acerca do rumo ideal e é importante refletir quanto a isso. “Vale a pena pensar: essas aspirações são realmente suas? Ou estaria você vivendo a vida desenhada pela sociedade como certa? A obrigação de casar e ter filhos pode ser um grande desejo ou uma pressão, tudo depende das ambições de cada um”, afirma.

Para outros 17% (6.408), a indisposição está em seu “saldo disponível para saque”. Para melhorar essa situação, a educação financeira se torna essencial. “Muitas vezes, os gastos estão relacionados a necessidades emocionais, levando a pessoa ao ciclo do ‘compro, logo vivo’. Ao sentir-se desapontado, o indivíduo adquire algum produto, gera dívidas e novas frustrações”, diz a analista. Por isso, o correto é entender quais gatilhos levam ao consumo de qualquer item e observar se de fato ele é necessário para o dia a dia. “Além disso, anotar todos os gastos por meio de planilha ou aplicativos é uma forma de manter o controle”, recomenda.

Já 10,47% (3.947) alegaram se incomodar com o “país”. Todavia, 2019 já apresenta um cenário diferente dos últimos anos. Conforme levantamento feito pelo Nube, já no primeiro trimestre serão abertas 39.100 vagas de estágio em todo o Brasil, índice 11,7% maior, se comparado ao mesmo período de 2018. “Por isso, é hora de fazer decisões conscientes. Indico sempre estudar sobre a empresa, segmento e modelo de negócio dos lugares onde o candidato pretende atuar. Fora isso, é bacana refletir sobre qual tipo de profissional você almeja ser”, ressalta. No mais, ficar de olho nas notícias e manter-se a par sobre os novos desafios da nação é fundamental para entender quais fatos são reais e quais são fake.

Por fim, a indisposição com a “saúde” teve 4,56% (1.718) dos votos. Embora tenha recebido o menor número de indicações, a alternativa expõe um aspecto de extrema importância para todos. De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, os brasileiros são quem mais sofre com transtorno de ansiedade. “Assim, é imprescindível observar quais práticas se tem adotado para garantir bem-estar, tanto físico, quanto emocional”, incentiva Jéssica. Logo, cuidados com a alimentação, atividades físicas e consultas médicas regulares são essenciais. “Sempre falo para trabalhar o autoconhecimento. Compreender quais são suas limitações e anseios, se respeitar!”, orienta.

Fonte: Jéssica Ferreira, analista de treinamento do Nube

O impacto da crise das grandes livrarias nos futuros escritores

Imagine que você está terminando seu livro. Os últimos capítulos se aproximam, a emoção aumenta e, com isso, a ansiedade de ver a obra publicada cresce na mesma intensidade. Em paralelo a isso, vem à sua mente a imagem da noite de autógrafos, pessoas comprando o livro, lendo-o no ônibus, nos parques e no café da esquina. Mas, em meio a esse turbilhão de emoções, o telejornal da noite anuncia: “Em crise, Saraiva e Cultura fecham diversas lojas por todo o Brasil”. Uma ducha de água fria desaba sobre sua cabeça.

Nesses últimos meses, a situação financeira das principais livrarias no Brasil tem preocupado muitos autores, principalmente os escritores iniciantes que ainda não tiveram o primeiro livro publicado. E, de fato, é algo que causa incerteza, uma vez que as editoras, naturalmente, tendem a colocar o pé no freio de seus processos de avaliação e contratação de novas obras para publicação ao saberem que não devem receber tão cedo o dinheiro que as gigantes do varejo lhes devem.

Como estou há 15 anos nesse mercado, acompanhei a evolução dessa crise e, por isso, o anúncio não me causou surpresa. Mesmo porque meu contato próximo com as editoras me fez perceber que elas diminuíram muito o número de livros publicados de três anos para cá. Uma delas, inclusive, me revelou ter um plano de lançar 150 livros em um determinado ano. Ao final de 12 meses, a empresa havia publicado apenas 20 títulos. Tudo por conta do atraso do pagamento das livrarias e da dificuldade de reposição de estoques.

Infelizmente, acaba ocorrendo um efeito cascata pois as editoras têm um elevado nível de dependência das livrarias para venderem os livros que publicam. Conseguir uma boa editora para publicar um livro nunca foi algo simples e fácil, mesmo em um cenário econômico favorável.Então, nesse momento tornou-se mais difícil para um novo autor ser lançado por meio de uma editora.

Construção de sua marca pessoal é fundamental

Mas, futuro autor, como diz o meme: Keep Calm! Nesse momento, a maior estratégia para driblar essa instabilidade é investir na construção de sua marca pessoal. Hoje em dia, quando falamos de exposição ao público, já pensamos nas redes sociais. Dessa forma, o autor precisa trabalhar com empenho para construir a sua reputação no ambiente digital para formar previamente o público de leitores para seu futuro livro.

Tanto é verdade que, cada vez mais, as editoras valorizam e buscam autores que possuem visibilidade e um grande número de pessoas que os acompanhe online. É o caso, por exemplo, do fenômeno de youtubers e instagrammers. Ao lançar o livro de um autor que já tenha um vasto público que o siga, a editora garante de imediato um bom número de leitores para a obra e ao mesmo tempo minimiza o impacto da crise das livrarias.

Um exemplo é o da Nathalia Arcuri, fundadora do Me Poupe!, maior canal de finanças do mundo no YouTube. Hoje o Me Poupe! tem mais de 1,5 milhão de inscritos e é visto por mais de 8 milhões de pessoas por mês. Recebendo feedbacks de seus seguidores que precisavam de um produto com dicas para poupar, ela lançou no ano passado o livro “Me Poupe!: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso”. A publicação é sucesso de vendas e figura, atualmente, em listas de mais vendidos.

A mensagem clara que deixo aqui para você, futuro autor, é: hoje, com a internet e as redes sociais, considero imprescindível você investir tempo e energia produzindo e compartilhando conteúdos (podem ser textos, vídeos, podcasts ou fotos) que agreguem algo de bom ao dia a dia de determinado público. Dessa forma, com paixão e paciência, ao longo do tempo o número de pessoas que te seguirão tende a aumentar e você se tornará uma referência para elas. Quando você for escrever seu primeiro livro, você já terá uma base consistente de potenciais futuros leitores para ele.

Publicação Independente

E aí você me pergunta: “Mas, Eduardo, como vou publicar meu livro se as editoras também estão em crise e se eu ainda não tenho uma grande visibilidade nas redes sociais?”. Minha indicação como BookAdvisor é investir em uma edição independente: seja um ebook (livro digital) e/ou a produção de uma pequena quantidade de exemplares impressos.

Um bom exemplo de sucesso de uma publicação independente foi o vencedor de melhor livro no prêmio Jabuti de 2018. O jovem cearense Mailson Furtado de apenas 27 anos recebeu o prêmio pelo livro “À cidade”. Ao produzir um conteúdo consistente, original e autêntico e estudar um pouco sobre como trabalhar a divulgação de um livro, é possível, sim, você impactar os leitores e a crítica. Por isso a escolha da comissão avaliadora do Jabuti foi por uma publicação em que o próprio autor cuidou da edição completa de seu livro, inclusive tendo ilustrado a capa. No ano passado, ele enviou os arquivos de miolo e capa para uma gráfica, que imprimiu cerca de 300 cópias.

Viu só? Mesmo em momentos de crise é possível empreender com sucesso em um projeto e, ainda assim, realizar um sonho. O mercado editorial no Brasil está em crise? Sim, está. Mas por isso você vai desistir do sonho de escrever um livro? Claro que não. Com espírito empreendedor, criatividade e orientação adequada para buscar alternativas e oportunidades, você chega lá.

* Eduardo Villela é book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escrever e publicar suas obras. Mais informações em www.eduvillela.com

Artigo – Arte de rua além das ruas

Street Art é uma disciplina artística e criativa que tem revolucionado o mundo das artes. Algo que comparo aos efeitos que o Rock e o Rap causaram na música, levando-a além dos espaços privados e evidenciando questão do cotidiano dos guetos, periferias e centros que anseiam por cultura, lazer, diversão e expressão.

Hoje, depois de já ter sido mais do que provada a qualidade artística e a importância da arte de rua, artistas saem das periferias e migram para os centros culturais, galerias e museus do Brasil e do mundo.

Quando morava na periferia de São Paulo, acompanhei como espectador o surgimento e evolução da expressão dos Gêmeos Gustavo e Otávio, do Speto e do Binho Ribeiro. Saia da Zona Norte de São Paulo e cruzava a cidade para trabalhar numa agência de comunicação em São Bernardo do Campo, e além dos livros e as músicas que ouvia para não morrer de tédio em uma viagem diária de 3 horas de ida e 3 de volta, vê-los pintando me gerava muitas reflexões, e já enxergava claramente como algo muito verdadeiro que se tornaria a arte do presente. Durante este período, Eduardo Kobra também estava investindo em mostrar o seu trabalho em pontos estratégicos da cidade.

Foi uma questão de tempo para que todos esses artistas ultrapassassem as barreiras nacionais e estivessem expondo em todo o mundo, nos seus murais impressionantes ou em galerias renomadas.

O nosso País é um celeiro criativo fervoroso e tem um ambiente propício para o surgimento de muitos talentos, e cada um deles tem conquistado o seu espaço. Tendo este cenário favorável e considerando a escassez de entretenimento e grandes exposições, que embora estejam ocorrendo cada vez com mais frequência, não conseguem atender a demanda da população, as galerias abriram seus espaços para os talentos que vieram das ruas, os mesmos que usam muros privados, abandonados ou não, para se expressarem. Nomes como Mazola Marcnou, Karen Kueia, Sergio Free e Aqi Luciano, artistas da Artluv, são alguns exemplos.

Com isso, está cada vez mais difícil distinguir o que vai para as paredes ou o que não vai. O que está pintado ou escrito no muro do lado de fora de um comércio qualquer ou dentro de um apartamento duplex em bairro nobre de uma grande capital.

Um ponto muito polêmico é a questão do que é realmente arte e o que não é, ou melhor, o que é graffiti e o que é pichação, e não serei eu que vou resolver essa discussão. Mas é muito interessante saber que os artistas de rua passam por um processo de identificação e ressignificação constante com sua plataforma de trabalho mais tradicional: o muro e spray.

Não posso deixar de citar que o Metrô de São Paulo também é pioneiro e tem obras de artistas mais tradicionais expostas em diversas estações, como no caso da estação Marechal Deodoro, com painéis de Gontran Guanaes Netto. Hoje já existe até visita guiada para ver as principais obras do Metrô. É a democratização da arte de rua em sua forma mais viva.

A prova de que a arte de rua é hoje a expressão que mais cresce é que artistas que desenvolvem trabalhos com técnicas clássicas têm migrado para esse movimento, empolgados com este formato quase livre de oportunidade de expressão.

A arte de rua está emergindo verdadeiramente das carteiras das escolas estaduais e municipais e nos muros das áreas mais distantes das cidades e em pouco tempo ganhando espaço em festivais e catálogos de arte internacionais.

Definitivamente temos vivido, talvez até mesmo sem perceber, uma verdadeira disrupção da arte “que ocorre das bordas para o centro”, como afirma o Professor Clayton Christensen, da Harvard, com quem tive a honra de estudar. A revolução está acontecendo nas periferias, guetos, comunidades e muros das zonas mais afastadas dos centros comerciais e invadindo as casas de artes, museus e paredes de classe média e AAA mundo afora. A arte de rua está indo além das ruas.

Wendell Toledo, fundador e CEO da Artluv, art-tech que conecta artistas a clientes e amantes de arte

Adesão ao Simples Nacional vai até o fim de janeiro

As empresas que querem optar pela adesão ao Simples Nacional para 2018 devem correr, pois tem até o dia 31 de janeiro para realizar essa opção e, uma vez deferida, produzirá efeitos a partir do primeiro dia do ano calendário da opção.

“Se a pessoa fizer a opção e houver algum tipo de restrição terá que ajustar até o fim de janeiro. Porém, se deixar para a última hora, as ações para ajustes serão praticamente impossíveis”, explica Welinton Mota, diretor tributário das Confirp Consultoria Contábil, que lembra que o programa é bastante atrativo na maioria dos casos.

Assim, antes de aderir ao Simples Nacional é necessário a eliminação de possíveis pendências que poderiam ser impeditivas para o ingresso ao regime tributário, como débitos com a Receita. A opção pode ser feita pela internet no site: www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional. É importante lembrar que é possível as empresas de serviço também podem aderir ao sistema simplificado de tributação.

Importante lembrar que o Simples Nacional passou recentemente por diversas modificações, que trarão novos benefícios aos participantes, mas que, a maioria dessas só entrarão em vigor em 2018. Assim, para este ano, serão mantidos os mesmos valores e tabelas para adesão e pagamento.

Planejamento antes da opção

Para adesão ao Simples Nacional, segundo o diretor da Confirp Contabilidade, é necessário o planejamento tributário já que para muitas empresas essa opção não se mostra tão vantajosa.

Exemplo são para muitas as empresas de serviços que se encaixam no Anexo VI. “Segundo estudos da Confirp, para algumas empresasessa opção não é positiva. Podendo representar em aumento da carga tributária, apesar da simplificação dos trabalhos”, explica Welinton Mota.

Ocorre que a regulamentação do Governo estabeleceu alíquotas muito altas para a maioria das empresas de serviços, sendo que foi criada uma nova faixa de tributação, o Anexo VI, na qual a carga a ser recolhida tem início em 16,93% do faturamento, indo até 22,45%. Com esses percentuais assustadores, a adesão pode levar ao aumento da carga tributária.

Assim, a recomendação da Confirp para todas as empresas buscarem o mais rápido possível por uma análise tributária. “Se a carga tributária for menor ou até mesmo igual, com certeza será muito vantajosa a opção pelo Simples, pelas facilidades que proporcionará para essas empresas”, finaliza o diretor da Confirp.

Quem já é optante

Para as empresas que já são tributadas no Simples, o processo de manutenção é automático. Contudo essas devem ficar atentas, pois, as que não ajustarem situação de débitos tributários poderão ser exclusas da tributação. “Já faz algum tempo que a Receita Federal está enviando notificações às empresas devedoras, mas, mesmo sem receber essa mensagem, é importante fazer uma pesquisa e, caso tenha pendências, pagar”, alerta Mota.

Cultura Pop no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping está sediando, até o dia 31 de janeiro, a exposição Cultura Pop. A mostra acontece próxima à Praça de Alimentação Gourmet, e está aberta de acordo com o horário de funcionamento do centro de compras e convivência, isto é, das 10h às 22h.

A exposição conta com pinturas e desenhos inspirados nos personagens das histórias de quadrinhos e os trabalhos são dos artistas João Henrique Clemente da Silva e João Henrique da Silva Brito.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Indianópolis.

Falta de medicamentos em Pernambuco ameaça vida de pacientes

Pacientes de Pernambuco vem sofrendo com a falta de medicamentos para tratar a Hipertensão Pulmonar (HP). Desde março do ano passado, a Farmácia do Estado não fornece os remédios regularmente, o que ocasiona um agravamento da doença. A HP não tem cura, mas os medicamentos ajudam a aumentar a sobrevida e são de extrema importância para o tratamento, principalmente porque ajudam a controlar os sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida dos portadores, como falta de ar, fadiga, tontura e episódios de desmaio.

Esse cenário já se prolonga há quase um ano, mesmo após o Ministério Público ter estipulado prazo à Secretaria Estadual de Saúde para regularização da situação, em audiência realizada em outubro de 2018. “Existe um claro problema de gestão relacionado à falta de medicamentos necessários ao tratamento da HP, e não se justifica deixar a vida dos pacientes à mercê da incapacidade gerencial do Estado”, afirma Paula Menezes, advogada e presidente da ABRAF (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas), entidade que luta pela dignidade dos portadores de HP no Brasil.

Na rede privada, medicamentos importantes para o tratamento, como o Bosentana o Ambrisentana, chegam a custar cerca de 500 e 4 mil reais, respectivamente, cada caixa com duração de um mês. E há ainda outros remédios, como o Riociguate, cujo valor chega a 17 mil reais.

Fátima Ribeiro, representante da ABRAF em Pernambuco, alerta que o problema não é de agora. “Há casos de falta de medicamento em diversas cidades do estado, que enfrentam essa dificuldade há quase um ano. Mesmo quando a situação é parcialmente regularizada, nunca temos certeza se no próximo mês os remédios estarão disponíveis ou não”, ressalta.

No último dia 11, a Farmácia do Estado recebeu unidades dos remédios Sildenafila e Ambrisentana, porém outros como o Bosentana e o Iloprost continuam em falta. Não contar com medicamentos disponíveis para todos os pacientes também é outro problema que a região enfrenta. “Chegam poucas unidades dos remédios, causando constrangimento entre os usuários, já que apenas alguns recebem pelo critério de ordem de chegada”, diz Fátima. E completa: “Esse cenário representa uma verdadeira sentença de piora do estado de saúde e até mesmo o óbito, como ocorreu recentemente com uma paciente que ficou internada na UTI do PROCAPE e não resistiu. Não podemos perder pacientes por falta de medicamentos. Eles são vidas e não números”.

No momento, a Promotora de Justiça Maria Ivana Silva solicitou que os pacientes aguardem 30 dias para que a situação se regularize devido à mudança de governo que ainda está em andamento. Caso contrário, será ajuizada ação em face do estado de Pernambuco.

A Hipertensão Pulmonar

A HP é um termo abrangente e inclusivo para um grupo de várias doenças crônicas que afetam os pulmões e o coração. Somente no Brasil, estima-se que cerca de 60 mil pessoas sofram da doença, e mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo. Algumas formas ou “subtipos” da HP são raras, bem como de desenvolvimento rápido, debilitantes e fatais. Inclusive, a taxa de mortalidade de pacientes com a doença é elevada, chegando a um percentual de 43% depois de cinco anos.

Na HP, as artérias que levam o sangue do coração aos pulmões estreitam por razões que ainda não são totalmente compreendidas. O coração luta para bombear sangue através das artérias reduzidas, resultando em pressão arterial alta nos pulmões e dilatação do coração. Com o tempo, o coração sobrecarregado de trabalho se desgasta, podendo causar insuficiência cardíaca e morte.

Embora seja mais comum em jovens adultos e em mulheres, a doença também afetas pessoas de diferentes idades. Os sintomas da Hipertensão Pulmonar, que podem incluir falta de ar, fadiga, tontura e episódios de desmaio, variam de paciente para paciente e, normalmente, não ocorrem até a doença ter progredido, o que atrasa o tratamento. Como esses sintomas também são comuns em outras enfermidades, como asma, bronquite ou insuficiência cardíaca, o diagnóstico da HP ainda é difícil de ser reconhecido.

Sobre a ABRAF

A ABRAF (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas) é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo promover dignidade e qualidade de vida para pacientes que sofrem das doenças. A Associação conta com cerca de mil associados e atua em âmbito nacional e internacional, promovendo diversas ações de conscientização e luta pelos direitos dos pacientes. No âmbito internacional, a ABRAF representa o Brasil na Sociedade Latina de Hipertensão Pulmonar e possui um Memorando de Entendimento com a PHAssociation, nos Estados Unidos, contribuindo para o intercâmbio de informações e melhores práticas na condução da entidade.

PMC realiza capacitação para coordenadores da rede municipal de ensino

Coordenadores da rede municipal de ensino de Caruaru estão recebendo uma capacitação nesta terça (29). O objetivo do encontro é fazer uma integração para o ano letivo de 2019, que começa no dia 6 de fevereiro. Temas como inclusão social foram abordados.

“Os coordenadores são responsáveis pela articulação junto aos professores. Eles precisam se apropriar de todo processo, da observação da sala de aula, do acompanhamento pedagógico, da política de formação continuada. Tudo isso para que o planejamento possa de fato dialogar com as necessidades de cada escola”, destacou a secretária de Educação do município, Marta de Medeiros.

Para a coordenadora Ana Maria, da Escola Franceline Guilherme, o evento é muito importante por tratar de um tema como a inclusão social. “Temos que acolher todas as crianças e para isso temos que estar preparados. A gente tem que ter todo cuidado para recebê-las”, disse.

Maria da Paz, coordenadora da Escola Professor Augusto Tabosa, busca ter mais conhecimento sobre como efetivar a aprendizagem dos alunos com deficiência. “Como coordenadora, o que espero exatamente é que a gente tenha um alinhamento para saber como podemos apoiar, enquanto coordenador, os professores assistentes”.

Funase contratou número recorde de agentes socioeducativos

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) contratou, em 2018, um número recorde de agentes socioeducativos para dar apoio às atividades desenvolvidas junto aos adolescentes e jovens atendidos nas 24 unidades da instituição. Ao todo, foram admitidos 608 profissionais dessa categoria. Só na Região Metropolitana do Recife (RMR), 496 vagas foram preenchidas. Quando se considera os últimos quatro anos, esse total é ainda mais expressivo: 1.698 novos agentes socioeducativos. A recomposição do quadro de pessoal é um dos avanços possibilitados pelo Plano Emergencial do Sistema Socioeducativo, elaborado em 2017.

A atuação dos agentes socioeducativos nas unidades da Funase é essencial, uma vez que esses profissionais desempenham ações como o acompanhamento de atividades pedagógicas desenvolvidas com os socioeducandos dentro e fora do ambiente de cumprimento da medida. A recomposição do quadro de pessoal foi possível por meio da realização de seleções simplificadas em municípios como Caruaru, Vitória de Santo Antão e Arcoverde, além de um certame na RMR, onde há a maior concentração de unidades. Os novos profissionais foram capacitados no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos de Pernambuco (Cefospe). No fim de 2018, ainda foi aberta uma seleção com 12 vagas para Timbaúba, com resultado previsto para os próximos dias.

O Plano Emergencial do Sistema Socioeducativo ainda possibilitou que outras ações de valorização fossem postas em prática, como o reajuste salarial concedido a agentes e assistentes socioeducativos, de 20%, em 2017, e de mais 20%, em 2018. No ano passado, eles também passaram a contar com carteiras funcionais, que facilitam a identificação quando é necessário o acesso a instituições de ensino, de saúde e outros locais onde precisem acompanhar socioeducandos. Esses profissionais também participaram de capacitações específicas. Mais de 300 fizeram cursos que abordaram defesa pessoal, gerenciamento de crises e o manuseio de novos equipamentos de segurança, como detectores de metal de solo usados para varreduras nas unidades socioeducativas.

Para a presidente da Funase, Nadja Alencar, ações como essas, que estarão contidas no Balanço Anual de 2018 da instituição, mostram como a execução do que está previsto no Plano Emergencial do Sistema Socioeducativo vem melhorando o atendimento aos adolescentes e jovens. “Fizemos uma contratação de quase 500 agentes somente na Região Metropolitana e isso tem possibilitado que a Funase atue com um número de profissionais muito equilibrado em relação às diretrizes do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), respeitando a proporção de um agente para quatro adolescentes. Ainda há muito o que ser feito, mas temos convicção de que as ações já adotadas vêm valorizando o trabalho dos profissionais da nossa instituição”, destaca.

Evolução do número de agentes socioeducativos contratados

2015: 387

2016: 318

2017: 385

2018: 608

Total dos últimos quatro anos: 1.698 agentes contratados

Imagem: Divulgação/Funase

Academia da Saúde, no bairro Vassoural, voltou a funcionar

Os moradores do bairro Vassoural voltaram as atividades na Academia da Saúde ontem (28), após um período de pausa para reforma no local. O espaço ganhou melhorias em sua estrutura, como paredes, janelas, banheiro, portões e pintura.

A Academia da Saúde faz parte do cronograma de atividades proposto pelo Ministério da Saúde através da Secretaria de Saúde de Caruaru e oferece aulas de dança, pilates, funcional e auricoloterapia. As atividades acontecem pela manhã, a partir das 6h, de segunda a quinta, e no período da tarde, de segunda a sexta, a partir das 15h.

“Qualquer pessoa do bairro pode participar, basta comparecer a Academia da Saúde no horário das aulas, levando documento de identificação, e marcar a avaliação física. O cronograma com todas as atividades e horários fica exposto na própria academia”, explicou a coordenadora do programa, Geórgia Galvão.

Atualmente, Caruaru conta com três Academias da Saúde nos bairros José Carlos de Oliveira, Vassoural e São João da Escócia.