Empresários de Caruaru vão participar da Feira Internacional Automec 2019

Um grupo de quinze empresários de Caruaru vai fazer uma missão técnica para a Automec 2019, feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, que será realizada entre os dias 23 a 27 de abril de 2019, em São Paulo. O evento é considerado como o maior da América Latina do setor. “A missão é importante porque os empresários vão conhecer o que há de inovação no segmento, interagem com outros grupos e conhecem outras práticas” disse o analista do Sebrae, Francisco Braga. A iniciativa tem apoio do Sebrae e da Associação das Empresas e Profissionais da Reparação Automotiva de Caruaru.

O objetivo é levar aos empresários de Caruaru conteúdo, experiências e negócios para toda cadeia automotiva. A programação prevê rodada de negócios e clube de compradores para comercialização de serviços e produtos, palestras e treinamentos, uma área de inovação com as mais recentes tecnologias e tendências em varejo e ainda ambientes construídos sob medida para demonstrar referências de oficinas mecânicas de diferentes segmentos da cadeia produtiva automotiva.

O presidente da Associação das Empresas e Profissionais de Reparação Automotiva de Caruaru, Pytterson Neves, destaca a importância dessa missão técnica realizada com o apoio do Sebrae, “vamos em busca de parcerias para comprar peças sem atravessador, já que muitas empresas também revendem peças, de novas tecnologias para adquirir equipamentos mais modernos e assim oferecer um serviço melhor”. Segundo Pytterson, a associação tem mais de 30 anos e vem intensificando as ações de melhoria para o setor. Além dessa missão, haverá um evento em maio e está sendo realizado um censo para mapear o setor no município: “Pelo levantamento realizado em 2014, éramos 320 oficinas formalizadas em Caruaru. Acreditamos em um aumento entre 15 a 20% do número de oficinas formalizadas em 2019. A confirmação, só ao final do censo”, finalizou.

Diocese de Caruaru nos preparativos para a Missa dos Santos Óleos

Na próxima quinta (18), às 9h, a Diocese de Caruaru vai realizar a ‘Missa dos Santos Óleos’, que também celebra a Instituição do Sacerdócio ministerial. Na Concelebração Eucarística, que será na Igreja Catedral Nossa Senhora das Dores, todos os padres da Diocese estarão presentes e renovarão as promessas sacerdotais. Além disso, são abençoados os Óleos do Batismo e da Unção dos enfermos, e consagrado o Óleo do Crisma.

Todos os anos, na Quinta-feira Santa, as Dioceses se reúnem em suas catedrais para a celebração da Missa do Crisma, ou dos Santos Óleos, que não faz parte do Tríduo Pascal. Este inicia com a Missa da Ceia do Senhor, na quinta à noite, concluindo com a Vigília Pascal, no Sábado de Aleluia.

A Missa dos Santos Óleos será presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Bernardino Marchió e concelebrada por todos os padres da Diocese de Caruaru, com a presença dos fiéis representantes das cidades que compõem a Diocese.

“Jesus, na Última Ceia, lavou os pés dos discípulos, mandando que eles fizessem o mesmo. Dessa forma, Jesus institui o Sacerdócio ministerial, do serviço. Por isso, nesta celebração, todos os padres renovam as promessas que fizeram no dia da Ordenação. Também são abençoados os Óleos que durante todo o ano são utilizados para o Batismo, para ungir os Enfermos, e para a Crisma, que é um Óleo especial, pois é consagrado, e não apenas abençoado”, afirmou o bispo da Diocese de Caruaru, Dom Bernardino Marchió.

Confira os ganhadores do Caruaru da Sorte

Sorteio Realizado 21/04/2019

1º PREMIO CINCO MIL REAIS (R$ 5.000,00)
GANHADOR: CARLOS ANTÔNIO DE FRANÇA FILHO
CERTIFICADO: 103.406
ENDEREÇO: RUA JOSÉ RAMOS Nº36
CIDADE: CENTO – SÃO CAETANO
VENDEDOR: MARLON – DIST. VALMIR
BOLAS: 33 60 21 40 03 41 37 42 01 55 27 59 38 05 15 16 23 47 18 17 13 48 53 12 06 50 22 49 58 45 29 39 51 07 32.
2º PREMIO UMA MOTO HONDA START CG 160 0 KM (R$ 9.500,00)
GANHADOR: JOSÉ IZÍDIO BEZERRA
CERTIFICADO: 311.364
ENDEREÇO: TRAV. SANTA MÔNICA Nº67
CIDADE: COHAB – TORITAMA
VENDEDOR: CLEONICE
BOLAS: 15 05 21 45 59 43 04 18 36 47 39 38 53 16 06 33 20 37 42 58 32 44 26 07 08 49 17 22 41 25 54 29 24 30 01 09 14 35 10.
3º PREMIO UMA MOTO HONDA START CG 160 0 KM (R$ 9.500,00)
GANHADOR: ELIANE MARIA DOS SANTOS
CERTIFICADO: 274.284
ENDEREÇO: RUA SELESTINO FERREIRA
CIDADE: CENTRO – RIACHO DAS ALMAS
VENDEDOR: CLARINDA – DIST. MOACIR
BOLAS 36 41 49 58 50 48 04 28 17 47 43 54 51 44 55 14 56 60 18 07 12 37 01 57 20 06 31 59 32 24 19 15 23 03 35 33 53 25 38.
4º PREMIO UM RENAULT KWID + QUARENTA MIL REAIS (R$78.000,00)
GANHADOR: HELTON DA SILVA PARAIBANO
CERTIFICADO: 295.203
ENDEREÇO: RUA DO COMERCIO Nº34
CIDADE: CENTRO – CUPIRA
VENDEDOR: HELTON – DIST. JUCÉLLIO
BOLAS: 28 20 15 08 35 41 53 31 48 09 25 56 02 03 45 39 49 11 42 38 17 55 51 50 52 19 06 30 21 01 32 26.

Modalidade Giro da Sorte
10 Prêmios de R$1.000,00 – cada
1º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 107.721
GANHADOR: JANDEILSON FERREIRA DE SIQUEIRA
ENDREÇO: RUA SANTOS DUMONT Nº22
CENTRO – LAJEDO 2º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 67.766
GANHADOR: GENIVALDO CECÍLIO DE MACÊDO
ENDREÇO: RUA JOVINIANA RODRIGUES DE MELO Nº04
TANCREDO NEVES – CACHOEIRINHA 3º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 83.034
GANHADOR: GEAN CARLOS G. DO CARMO
ENDREÇO: RUA MARIA DO SOCORRO MACHADO Nº168
SANTO ANTÔNIO – BELO JARDIM
4º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 304.123
GANHADOR: JOSÉ WILLIAN DA SILVA BARROS
ENDREÇO: RUA AUSTRÁLIA Nº34
SANTA ROSA – CARUARU 5º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 288.013
GANHADOR: MANOEL LUIZ DOS SANTOS
ENDREÇO: RUA JOSENILDO CORDEIRO DE SOUZA Nº106
VASSOURAL – CARUARU

6º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 273.035
GANHADOR: JOSÉ APARECIDO AMORIM
ENDREÇO: AV. BRASIL Nº580 – COND. PORTAL DO SOL – CASA 107
UNIVERSITÁRIO – CARUARU
7º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 345.581
GANHADOR: JOSEMARIO COSTA CLEMENTINO
ENDREÇO: SÍTIO TAQUARA DE SÃO PEDRO
ZONA RURAL – CARUARU 8º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 89.471
GANHADOR: RIDELSON FERNANDES FILHO
ENDREÇO: RUA JOSÉ MORAIS ARAGÃO Nº496
DONA LICA I – SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE 9º RODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 303.655
GANHADOR: MARIA VALDEVANI DA SILVA
ENDREÇO: JOSÉ GOMES CABRAL Nº17
CENTRO – SÃO JOAQUIM DO MONTE 10ºRODADA DA SORTE
CERTIFICADO: 261.153
GANHADOR: JOSÉ MANOEL DA SILVA
ENDREÇO: SÍTIO POÇO VERDE
ZONA RURAL – BEZERROS

Estados recorrem ao STF e conseguem fôlego de R$ 12 bi nos caixas

Em crise financeira, Estados conseguiram desde o ano passado decisões favoráveis do Supremo Tribunal Federal (STF) com potencial de dar um fôlego de R$ 12 bilhões aos seus caixas. Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, aponta que os ministros ficaram do lado dos governadores em 78 de 99 ações apresentadas à Corte.

Nesses processos, os Estados pediram ao STF, por exemplo, que a União não bloqueasse o repasse de recursos como contrapartida ao calote que deram em prestações de empréstimos com garantia do Tesouro. Também solicitaram a retirada do nome dos Estados de cadastro de inadimplentes, o que impede governadores de contratar novos empréstimos. Além disso, pedem que não sejam punidos pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e continuem sendo favorecidos pela renegociação da dívida com a União.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que há um temor na administração federal de que, com essas decisões, o sistema de garantia acabe entrando em colapso, porque, se a situação atual se perpetuar, a União não conseguirá mais entrar como garantidora de operações financeiras dos Estados. As decisões judiciais, na avaliação de integrantes do governo, enfraquecem a aplicação da LRF e estimulam um comportamento irresponsável dos Estados com as contas públicas.

A Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu criar um grupo de trabalho em janeiro para monitorar as ações movidas por Estados e municípios. Chamada de Coordenação-Geral de Assuntos Federativos, a equipe está vinculada à Secretaria-Geral de Contencioso da AGU.

“A judicialização da LRF na liberação de gastos e créditos em desacordo com os limites da lei ocasiona uma quebra de isonomia entre os entes federados, um aumento da dívida, impactando o orçamento estatal, sendo um risco na implementação de políticas públicas”, diz o secretário adjunto da Secretaria-Geral da Contencioso da AGU, Adriano Paiva.

Conflito

Para o presidente da Associação Nacional dos Procuradores de Estado, Telmo Lemos Filho, o STF acaba funcionando como um mediador no conflito federativo, já que, diante da crise, os agentes políticos não conseguem realizar esse papel. “E é muito por causa da crise. Ela chegou aos Estados, mas também no caixa da União. A questão é que a União tem mais mecanismos para se financiar e mais arsenal para superar isso, diferente dos Estados”, disse Lemos Filho, que defende a posição do STF.

Só Minas Gerais obteve, apenas neste ano, cinco decisões favoráveis que proibiram a União de bloquear R$ 1,3 bilhão de repasses ao Estado, em geral por conta de atrasos em pagamentos de empréstimos nos quais o governo federal é o garantidor.

Além desses casos, conflitos que envolvem problemas na renegociação de dívida de Estados com União, causados por descumprimento da LRF, também entram na mira das ações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agência Estado

Eletrobras vai investir R$ 1,5 milhão em eventos do setor elétrico

A Eletrobras lançou esta semana a oitava edição do Programa de Patrocínio das Empresas Eletrobras a Eventos do Setor Elétrico, que vai destinar até R$ 1,5 milhão para apoio a eventos ligados ao setor de energia elétrica, realizados entre 11 de julho e 30 de dezembro deste ano, no Brasil. As inscrições começaram na última quarta-feira (17) e se estenderão até 17 de maio e podem ser feitas pela internet.

De acordo com dados da Eletrobras, a companhia investiu, nos últimos sete anos, R$ 13,485 milhões no programa, atendendo a 167 projetos. O volume mais elevado de recursos foi registrado em 2012, ano de estreia do edital, que totalizou R$ 4,620 milhões.

O programa de patrocínio está aberto a eventos ligados aos negócios de geração, transmissão, distribuição ou comercialização de energia elétrica; a atividades de gestão nas áreas de finanças, gestão de pessoas, tributação, contabilidade e regulação, com foco no setor elétrico; e a pesquisa, desenvolvimento e inovação, relacionados direta ou indiretamente ao setor elétrico.

O patrocínio da Eletrobras não vai ultrapassar R$ 200 mil por projeto ou o valor da cota máxima de patrocínio nos casos em que o proponente oferecer cotas pré-estabelecidas. A decisão será pelo que for menor. A seleção dos projetos concorrentes ocorrerá de 20 de maio a 10 de junho deste ano, prevendo-se a divulgação dos resultados até o dia 27 de junho.

Agência Brasil

Por Minha Casa Minha Vida, construtoras entram em alerta

Sob ameaça das construtoras que atuam no Minha Casa Minha Vida de parar obras já em maio, o governo decidiu liberar R$ 800 milhões adicionais para o programa de habitação popular. O montante, nas contas das empresas, deve ajudar a cobrir R$ 550 milhões em desembolsos atrasados, mas não afasta incertezas para empreendimentos a partir de junho.

A liberação de recursos suplementares ocorreu após pressão das construtoras, principalmente as que atuam na faixa 1 do programa, destinada a famílias com renda até R$ 1.800 mensais. Nesse segmento, 90% do valor do imóvel é subsidiado com recursos do Orçamento, por meio do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).

Para 2019, a dotação orçamentária para o programa seria de R$ 4,6 bilhões. Mas mesmo construtoras das faixas 1,5 e 2, em que o subsídio é menor, relatam atrasos e temem impactos financeiros. Uma suspensão nos recursos federais nesses segmentos afetaria em cheio até mercados mais maduros e empresas de grande porte em São Paulo, um dos poucos estados onde se esboça recuperação do setor imobiliário.

Dados do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário do estado de São Paulo) apontam que metade das unidades lançadas em 2018 na capital paulista pertencia ao programa Minha Casa Minha Vida. Para grandes companhias, paralisar obras é o último recurso, mas construtores ouvidos pela reportagem relatam que suspenderam a procura por novos terrenos e estão revendo estratégias para futuras aquisições e lançamentos. A prévia operacional do primeiro trimestre da MRV Engenharia, maior companhia do Brasil no segmento popular, aponta que a empresa não gerou caixa pela primeira vez em 26 trimestres.

Antes de o governo determinar a liberação de R$ 800 milhões, um empresário de uma grande construtora, que pediu anonimato, classificou o cenário como dramático e beirando a irresponsabilidade. Outro disse que a situação é de caos, porque o governo não está conseguindo honrar com o cerca de 1,5% de participação que tem no programa. A maior parte dos recursos para o Minha Casa Minha Vida vem do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), mas o fundo não pode aportar dinheiro enquanto o Tesouro Nacional não colocar sua parte, porque a manobra poderia ser considerada uma pedalada fiscal.

Empresários afirmam não entender a posição do governo, que, dizem, pregou o liberalismo econômico e a segurança jurídica para melhorar o ambiente de negócios, mas está promovendo uma quebra generalizada de contratos. E lamentam uma situação que consideram desnecessária e contraproducente, já que a demanda no segmento popular existe e é o que vem sustentando o mercado imobiliário nos últimos anos. Desde o começo do ano, as empresas que operam no programa reclamam de reduções nos repasses de valores.

Na primeira delas, que vigorou de janeiro a março, o governo desembolsou 1/18 dos valores previstos para cada mês, em vez do tradicional 1/12 equivalente à divisão mensal do Orçamento anual. A frustração com as receitas no primeiro bimestre fez com que o governo anunciasse, em março, um novo contingenciamento de R$ 29,7 bilhões nos gastos do Orçamento. No fim do mesmo mês, um decreto publicado pelo Ministério da Economia fixou novos tetos de desembolso para o MCMV, reduzindo em 39% o limite para pagamento do MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional), que passou a gerenciar o programa após a extinção, neste ano, do Ministério das Cidades.

Na noite de quarta-feira (17), o MDR informou que, em abril e maio, os repasses para o programa serão de R$ 550 milhões. Em junho, o valor recua para R$ 500 milhões. Depois disso, a incerteza se mantém. Não está claro se os R$ 800 milhões adicionais reforçarão os valores contingenciados ou se pagarão os R$ 550 milhões que dizem estar em atraso. Pelo decreto que estipulou o corte de despesas, já em julho, os recursos para todos os programas do ministério cairiam para R$ 239,2 milhões e, em outubro, despencariam para R$ 89,2 milhões. Desde o início do ano, o Ministério do Desenvolvimento Regional liberou R$ 933 milhões ao Minha Casa.

“Seria mal-agradecido dizer que o dinheiro não ajuda, mas não está claro o que foi aprovado. Para quem estava na iminência de ter de parar obras a partir de maio, entendemos que agora temos recursos até junho”, afirma Carlos Henrique Passos, vice-presidente de Habitação de Interesse Social da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). Segundo ele, porém, há obras do programa que não estarão concluídas até junho. “Tem uma demanda de recursos e precisamos saber qual o volume, discutir o que acontece depois desse mês. Apesar de não conhecermos a medida, temos mais 30 dias para tomar a decisão de parar as obras, a partir da capacidade empresarial e financeira de cada empresa”, afirma.

O contingenciamento pode ser reajustado se as receitas do governo esboçarem reação ao longo do ano. Mas, do jeito que está, as construtoras dizem que o programa não paga os custos das obras. A maioria das empresas que operam na faixa 1 é de pequeno porte, diz Clausens Duarte, diretor de obras de interesse social do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) do Ceará. “Elas não têm musculatura que aguentem esses atrasos, a grande maioria parou suas obras e está com dificuldade para pagar aos fornecedores”, afirma.

No Ceará, há 5.430 obras de empresas associadas ao sindicato na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. São 1.800 trabalhadores que, em último caso, poderão ser dispensados se as construções forem totalmente paralisadas. “Estamos com funcionários com aviso prévio. Se os atrasos continuarem, vamos ter de colocar todo esse pessoal na rua, e as empresas correm o risco de quebrar. Hoje, já estamos com dívidas vultosas na praça. No estado, os atrasos chegam a R$ 45 milhões”, diz Duarte.

Novo serviço do Serasa checa informações pessoais vazadas na internet

Verificar a segurança dos dados pessoais que podem vazar na internet não é uma preocupação comum entre os brasileiros. Pesquisa realizada pelo Serasa explica que 91% dos consumidores não conhecem nenhuma forma de checar se suas informações estão sendo exibidas de maneira indesejável na internet, mas ressalta que mudar esse comportamento é essencial. Afinal, o Brasil é o quinto país com mais vazamentos de informações no mundo. Somente em outubro de 2018, mais de 500 milhões de contas de e-mail ficaram expostas na internet.

Diante disso, o Serasa lançou um serviço para ajudar os brasileiros a verificar se suas informações pessoais estão circulando na ‘Dark Web’. Isto é, no lado mais profundo da internet, onde os sites de buscas não conseguem registrar rastros e, por isso, ocorrem a maior parte dos crimes virtuais. É nesta janela, conhecida por apenas 2% dos brasileiros, mas ainda mais profunda do que a ‘Deep Web’, onde as pessoas agem sem qualquer tipo de fiscalização, que ocorrem, portanto, estelionatos, golpes de cartões de crédito e roubo de informações pessoais, além da divulgação de conteúdos ilícitos como aqueles relacionados a drogas, armas e pornografias.

Chamado de Serasa Antifraude, o serviço está disponível no site do Serasa e oferece duas formas de o usuário se prevenir e não ter suas informações roubadas: uma opção gratuita e outra paga. Na versão gratuita, o cliente consegue detectar se seu e-mail consta na ‘Dark Web’. E o Serasa garante que essa é uma informação importante, por conta dos dados que hoje estão embutidos no e-mail.

“A partir do momento que alguém tem acesso ao seu e-mail, ela pode ir além e conseguir outros dados pessoais, como senhas de bancos, dados cadastrais e informações confidenciais”, explica o gerente do Serasa Consumidor, Matheus Moura.

Já na versão paga, cujo plano mensal custa R$14,16, é possível acompanhar seu extrato bancário, cancelar rapidamente seus cartões e substituir senhas por outras mais eficientes e exclusivas. “A ideia é que a gente consiga cada vez mais monitorar outros serviços, como contas bancárias e cartões de crédito”, explicou Moura, dizendo é importante manter esse controle porque o aumento do uso da internet pelo celular também intensificou o volume de informações pessoais disponíveis na rede. “Conseguir dados na internet é cada vez mais fácil. São tantos serviços que usamos diariamente que a gente nunca sabe exatamente o nível de segurança de uma empresa, para nos proteger, em caso de ataques”, disse.

Por conta disso, o setor pago do Serasa Antifraude ainda monitora em tempo real se existe alguém usando seus dados em algum tipo de fraude. Mas basta abrir a página do serviço para perceber o tamanho do risco. Na área gratuita, já é possível visualizar a quantidade de dados que são vazados em tempo real no País. E a velocidade é assustadora: em cerca de dez segundos, são quase mil.

Segundo o Serasa, isso acontece porque apenas 4% dos brasileiros não salva nenhuma senha, informação pessoal ou financeira na internet. Os criminosos aproveitam a vulnerabilidade dos demais, portanto, para roubar dados confidenciais. E é por isso que o Brasil possui 43% mais chances de sofrer uma violação de dados do que outros países.

Para afastar esse risco, contudo, 200 mil pessoas já estão utilizando a versão paga do Serasa Antifraude. A ideia é que, até o início do próximo ano, mais de 500 mil pessoas se tornem clientes desse serviço.

Folha de Pernambuco

Frustração precoce com gestão Bolsonaro retarda retomada da economia

A economia brasileira caminha para registrar mais um ano perdido. Ao menos é essa a visão dos especialistas, caso o crescimento fique mesmo próximo de 1%, como indica a onda de revisões feitas por instituições financeiras nas últimas semanas. Economistas ouvidos pela reportagem falam em crescimento medíocre ou frustrante, levado por um novo componente: os riscos ligados à política econômica.

“Qualquer crescimento mais próximo de 1% representa um ano perdido e traz uma sensação muito próxima ao de uma parada súbita”, diz Silvia Matos, pesquisadora do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da Fundação Getulio Vargas. O governo, afirma a economista, precisa criar um ambiente favorável ao investimento, reduzir a incerteza política e –fato inesperado, que não estava no radar dos especialistas há algumas semanas– evitar riscos à política econômica.

“Qual vai ser o preço do diesel? A reforma sai quando?”, questiona Matos para exemplificar as preocupações que despontam. Coordenadora do boletim de macroeconomia da instituição, Matos prevê crescimento econômico entre 1,5% e 2% em 2019, mas avisa: o risco é para baixo. Segundo a economista, crescer 1% em 2018 foi compreensível, considerando a baixa popularidade de Michel Temer, a paralisação dos caminhoneiros, o mau humor externo em relação aos emergentes e o turbulento processo eleitoral. “Repetir isso em 2019 é inaceitável. Não há o que culpar.” Os indicadores econômicos já conhecidos não são bons.

A indústria patina influenciada pelo efeito da crise argentina sobre o setor automotivo somado a uma piora da demanda interna identificada a partir março. Nas contas do Ibre, um indicador importante do apetite por investimentos que mede a demanda por máquinas e equipamentos deve crescer apenas 1% no primeiro trimestre sobre igual período de 2018 –algo pífio diante da queda acumulada de cerca de 30% do investimento na economia durante a recessão.

Essa falta de ânimo para investimentos se traduz em fraqueza do emprego, cuja reação ainda se dá pela informalidade. Mesmo as vagas formais geradas no mercado de trabalho, medidas pelo Caged, vêm basicamente do setor de serviços, que paga menores salários. Economistas até esperam que o consumo das famílias cresça um pouco acima do PIB em 2019, em razão dos juros mais baixos e da lenta retomada do crédito, mas em ritmo insuficiente para fazer girar com mais força a economia.

A percepção é que o otimismo, que deu o tom na virada do ano, se reverte de modo profundo e rapidamente. Samuel Pessôa, sócio da consultoria Reliance, pesquisador da FGV e colunista da Folha de S.Paulo, afirma que houve frustração precoce com o governo de Jair Bolsonaro porque se imaginava que a reforma da Previdência seria encaminhada rapidamente e o país voltaria a andar. “A política é muito ruim, o que não é de surpreender, porque Bolsonaro avisou. Ele não entende que um governo de coalização compartilha poder para negociar um projeto de país”, diz Pessôa.

Assustam muito, afirma o economista, os sinais de fraqueza dados por um governo recém-empossado. “Se no começo de mandato ele não consegue controlar grupos de pressão, o resultado é que todo o mundo vai querer tirar uma casquinha”, diz. “Temos um governo com sinais muito ambíguos”, diz Marcos Lisboa, presidente do Insper e também colunista da Folha de S.Paulo. “Ele aprovou benefícios para a Sudam e a Sudene [autarquias de desenvolvimento regional], restrição ao comércio de leite e de banana, regras de conteúdo nacional. Que agenda liberal é essa?”. Outro exemplo dúbio, afirma Lisboa, foram as idas e vindas em relação ao preço do diesel.

“Foi um ruído desnecessário que revela falta de conhecimento das práticas de gestão de uma empresa estatal.” A falta de organização de uma agenda econômica capaz de dar origem a um crescimento sustentado, diz ele, causa até pena. “O que veio foi na contramão de uma agenda de crescimento. Foi restabelecer o governo Dilma”, diz. Da parte dos empresários, o desconforto se reflete nos principais indicadores de confiança da FGV. Após uma recuperação na virada do ano, o sinal se inverteu de forma generalizada. Os indicadores da instituição apontam queda na confiança na indústria, no comércio, no setor de serviços e até entre consumidores.

Guilherme Leal, da Natura, vê preocupação com a articulação entre Executivo e Legislativo. “Não é a melhor, para ser bastante diplomático.” A queda da confiança ocorre em razão da imaturidade do governo, diz Júlio Cesar Lobato, presidente do grupo Trasmontano. Para Lobato, o mais preocupante são as intervenções na economia. “Paulo Guedes aguenta isso até onde? O casamento vai até quando? Se ele sai, acaba de vez o governo.”

Para Caito Maia, presidente da Chilli Beans, existia uma expectativa de que o governo poderia ter feito mais coisas no início do ano. “Mas minha expectativa nunca foi que eu ia arrepiar neste ano, sempre foi a de que seria melhor que o ano passado, e deve ser. Sigo otimista”, afirma. Carlos Santa Cruz, presidente da fabricante de embalagens Bemis América Latina, aponta a desaceleração do mercado em março, mas se diz ainda otimista. “Depende muito do foco do governo como um todo.”

Declaração do Imposto de Renda entra na reta final

Como já é de costume, a maioria dos brasileiros deixou para fazer a declaração anual do Imposto de Renda (IR) na última hora. A oito dias do fim do prazo, apenas 15 milhões dos 30,5 milhões de declarações esperadas pela Receita Federal foram entregues. Em Pernambuco, 402 mil dos 815 mil contribuintes tinham acertado as contas com o Leão até a última quarta-feira.

A recomendação, porém, é reunir as informações necessárias e enviá-las à Receita o quanto antes. “Quem deixa para os últimos minutos pode encontrar dificuldades na transmissão da declaração, devido à sobrecarga no sistema da Receita Federal, por conta do grande número de declarações enviadas ao mesmo tempo. O contribuinte pode, então, ter que pagar a multa pela perda do prazo estabelecido ou, pior, cair na malha fina”, explica o presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco, José Campos.

Analista tributário da Receita Federal, Vagner Jegerre conhece que convém não arriscar, apesar do risco de sobrecarga ser baixo, devido aos investimentos em tecnologia da informação realizados pela Receita nos últimos anos. Afinal, quem perder o prazo está sujeito à multa de no mínimo R$ 165,74 e máximo de 20% sobre o imposto devido, além dos juros de mora de 1% ao mês.

Para quem ainda não declarou por falta de um documento, a solução pode estar, então, na entrega da declaração incompleta, para posteriormente enviar uma retificadora. “Muitas vezes, por falta de algum comprovante, a pessoa deixa de transmitir a declaração. Nesse caso, a dica é enviar com base nos comprovantes que se tem e posteriormente enviar uma retificadora. Desta forma, o contribuinte cumprirá o prazo, não pagará multa e ainda terá um prazo maior para preencher com calma a sua declaração”, explica Jeger.

Diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos ressalta que, diferente do que muitos pensam, a entrega incompleta não significa que a declaração irá automaticamente para a Malha Fina. No entanto, ele lembra que, nessa opção, é preciso observar o modelo da retificadora, visto que essa declaração deve ser do mesmo modelo da enviada originalmente (completa ou simplificada).

No mais, o procedimento para realização de uma declaração retificadora é o mesmo que o de uma declaração comum. A única diferença é que, no campo identificação do contribuinte, deve ser informado que a declaração é retificadora. “Para retificar, é fundamental que o contribuinte possua o número do recibo de entrega da declaração anterior, para a realização do processo”, completa Domingos, esclarecendo que o prazo para retificar a declaração é de cinco anos. “Embora o prazo seja amplo, é importante que o contribuinte realize o processo rapidamente, para não correr o risco de ficar na Malha Fina”, pontua.

Restituição

A restituição do Imposto de Renda será paga pela Receita Federal em sete lotes, sendo o primeiro para o grupo prioritário. Formado por idosos, pessoas com deficiência física ou mental, além de doenças graves, esse grupo vai receber na conta cadastrada em 17 de junho. Do segundo lote em diante, o pagamento será feito entre 15 de julho e 16 de dezembro. O valor da restituição ficará à disposição do contribuinte por um ano.

Bebê levado do Imip é localizado pela polícia e entregue à mãe

O bebê de 14 dias levado do Imip, nos Coelhos, no último sábado (20), foi localizado pela Polícia Civil na noite do domingo (21). A suspeita de levar a criança é Eliane Antônia de Oliveira, 47 anos. Ela identificou-se como avó da criança para levar o bebê de dentro da unidade. A mãe denunciou o caso na manhã de ontem. O Imip cedeu imagens para ajudar nas buscas.

A polícia deve dar mais informações sobre o caso em uma coletiva marcada para as 9h desta segunda-feira. A suspeita mora em Afogados, onde estava com o bebê, que logo foi entregue à mãe. À polícia, Eliane contou que ficou deprimida ao perder um bebê. Na casa dela havia um quarto de criança já montado.

O bebê foi levado de volta para o Imip para passar por exames. A polícia chegou à localização da criança após denúncia anônima. A suspeita deve responder pelo crime de subtração de incapaz. “Espero que ela possa ter um filho e não faça isso novamente”, disse a mãe do bebê raptado, em entrevista para TVs, feliz após reencontrar a criança.

Diario de Pernambuco