Humberto vota a favor de projeto que permite a conselheiros tutelares reeleição

Autor de emendas parlamentares que permitiram a compra de 32 kits com carro, computador, geladeira, impressora e bebedouro a conselhos tutelares de Pernambuco, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), votou a favor do projeto de lei, aprovado na semana passada na Casa, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para permitir a recondução dos conselheiros tutelares à função por mais de uma vez.

O senador avalia que a proposta, que seguiu para sanção presidencial, é muito benéfica, pois vai permitir que conselheiros com experiência na área e conhecimento dos problemas locais fiquem no cargo por mais tempo, em benefício dos menores de 18 anos. Hoje, o ECA permite apenas uma recondução dos conselheiros tutelares, cujo mandato é de quatro anos, a partir do voto da população.

“Tenho com os conselheiros tutelares do meu estado e de todo o Brasil uma relação muito próxima. Eu percebo que as pessoas trabalham com muita garra e com muito amor. Por isso, não podemos perder esse pessoal que já tem essa expertise. Acredito que a possibilidade de os conselheiros, obviamente a depender do julgamento popular do trabalho que vierem a fazer, poderem continuar, é algo relevante”, afirmou.

Humberto ressaltou que a medida não afronta qualquer dispositivo constitucional, pois não fere cláusulas pétreas, e nem apresenta incongruência com princípios gerais estabelecidos na Lei Maior. Ele lembrou que, como bem determina a Constituição, é dever da sociedade e do Estado, com absoluta prioridade, colocar a criança e o adolescente a salvo de toda forma de negligência.

“E o ECA determina que o conselho tutelar é o órgão permanente e autônimo encarregado, pela sociedade, de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Os membros dos conselhos tutelares, portanto, têm importância determinante na defesa constitucional de colocar os menores de idade a salvo de qualquer negligência”, explicou.

O parlamentar ainda reiterou que conselheiros tutelares não são eleitos em sentido estrito, não sendo, assim, cargos eletivos da estrutura de poder do Estado. Ele observa que, ainda que assim fosse, as eleições para o Poder Legislativo já admitem reeleições ilimitadas, sem que isso suscite grandes questionamentos dentro da ciência política.

Consec chega ao Bairro Rendeiras

Nesta terça-feira (16), a Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Ordem Pública, vai realizar reunião ordinária do Conselho de Segurança Cidadã dos Bairros e da Zona Rural (Consec) no setor Leste 03, na Associação de Moradores, no Bairro Rendeiras.

Na oportunidade, será realizada a apresentação da nova formatação do Consec Leste 03, dos bairros Rendeiras, São José e Cedro.

Serviço

Reunião do Consec Leste 03

Quando: 16 de abril (terça-feira)

Horário: 19h

Onde: Associação de Moradores, no bairro Rendeiras

Hostel é opção para descanso a custos reduzidos

O feriado da Semana Santa se aproxima e para algumas pessoas esse período é também sinônimo de descanso, viajem e praia, até mesmo porque ainda dá para “pegar“ um solzinho. Mas, além do desejo do descanso, existe a preocupação com os gastos. Hospedar-se em um hostel pode ser a solução.

Com diárias de valores bem reduzidos e a possibilidade de preparar a própria refeição, o passeio pode ter uma economia considerável e ser bem mais proveitoso, já que vai sobrar dinheiro para outras atividades. Muito comum em países da Europa, o objetivo do hostel, além de baratear os custos é de interação entre os hóspedes, que muitas vezes são pessoas que gostam de viajar sozinhas para trocarem experiências e endereços, como também são os locais preferidos dos “mochileiros”.

Os hostels são como uma extensão de casa, o hóspede aluga sua cama, que possui armário próprio, em quartos compartilhados, que podem ter banheiros e ar-condicionado ou ventiladores. Em muitos existem cozinhas que podem ser usadas pelos hóspedes, lavanderias comunitárias, e áreas comuns que são perfeitas para fazer novas amizades.

Maragogi

Um dos destinos mais procurados nesta temporada é Maragogi, litoral norte de Alagoas, que também possui esse tipo de acomodação. O Brecha Hostel & Rooftop foi inaugurado recentemente e fica localizado a apenas 45 metros do mar, em via tranquila e próxima do centro da cidade.

Os quartos, compartilhados ou privativos, são muito bem equipados com banheiros, chuveiros elétricos e ar-condicionados. As camas-cabines possuem armários com chaves; luminárias individuais; prateleira e tomada para o celular e cortinas que isolam as cabines e tornam o ambiente aconchegante e confortável.

Já que o propósito do hostel é diminuir os gastos, no Brecha tem o espaço rooftop, que nada mais é do que uma cozinha compartilhada muito bem equipada com fogão, micro-ondas, geladeira e todos os demais utensilhos, para o hóspede ficar bem à vontade na hora de preparar suas próprias refeições. No espaço, que fica no terraço superior, ao ar livre e com vista para o mar, as mesas são dispostas para um momento agradável de convivência com os outros hóspedes, formando uma turma animada e de longos bate-papos.

O Brecha Hostel oferece café da manhã, wi-fi, lavanderia, ferro de passar, secador de cabelo e chapinha, além de lençóis e toalhas de ótima qualidade. As camas podem ser de solteiro ou casal e a portaria funciona 24 horas. O hostel tem câmeras de segurança espalhadas pelas áreas comuns. Os ambientes são agradáveis e com uma decoração descolada e arrojada, que tem a assinatura da arquiteta Carol Veras.

O Brecha Hostel e Rooftop está localizado na rua Santa Terezinha, 10, próximo ao Corpo de Bombeiros de Maragogi (AL). Os contatos são através dos números (82) 9 8819-8060 (whatsapp) e (82) 3296-1290. Para conhecer melhor as instalações do Brecha tem o site www.brechahostel.com.br e o instagram @brechahostel.

Como aumentar suas vendas

Renomado especialista em vendas e motivação de equipes comerciais, Janderson Santos, estará em Caruaru no evento denominado “Expect vendas e atendimento”. Trata-se de um treinamento que você precisa para melhorar a lucratividade e seus resultados. Será às 18h30 do dia 2 de maio, no Teatro Difusora, numa realização da FRM Difusão do Conhecimento. Informações e inscrições com Fabiana Moraes nos contatos: (81) 99958-9544 / 99385-8202.

Sonho da casa própria é realidade em Caruaru

O sonho da casa própria já é uma realidade para os caruaruenses da nossa Zona Rural.

Já são 66 casas entregues até agora.

Veja os depoimentos de quem já se beneficiou com o Programa Nacional de Habitação Rural.

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Chega a 228 o número de mortos identificados na tragédia de Brumadinho

A Defesa Civil de Minas Gerais contabilizou 228 mortes em decorrência do rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho (MG). O número inclui três corpos identificados desde o último balanço, feito no dia 11. A atualização, divulgada neste domingo (14), registra 395 pessoas localizadas e 49 desaparecidos.

Localizada nas proximidades de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, a barragem da Mina do Córrego do Feijão rompeu-se em janeiro, resultando na morte de funcionários da Vale e de moradores da cidade, além contaminar o Rio Paraopeba, responsável por 43% do abastecimento da região.

Em decorrência do episódio, a Vale responde a processo na Justiça por reparação de danos às vítimas e ao meio ambiente. A empresa já teve mais de R$ 13 bilhões bloqueados por decisão judicial.

Em março, representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciaram, em audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que a mineradora estava atrasando pagamentos emergenciais às famílias afetadas.

Diante da situação, entidades representativas de trabalhadores vítimas do rompimento da barragem da Vale informaram ter entrado com uma ação coletiva contra a mineradora. Nela, pedem R$ 5 bilhões em indenizações por danos morais coletivos e sociais provocados pela empresa.

As entidades reclamam reparação por danos morais tanto às famílias dos funcionários que morreram durante a tragédia como aos trabalhadores sobreviventes.

Bolsonaro é a velha direita e merece nota 6 até agora, diz Cesar Maia

O ex-prefeito do Rio de Janeiro e hoje vereador, Cesar Maia (DEM), dá nota seis – ou seis e meio – para os cem primeiros dias de governo de Jair Bolsonaro (PSDB). Na entrevista à Folha de S.Paulo, concedida neste domingo (14), ele também chama o presidente de líder sindical e representante da velha direita.

Pai do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), o ex-prefeito do Rio critica a articulação política de Bolsonaro. Para ele, é uma confusão. Cesar também questionou a capacidade do presidente de escalação de ministros. “Qual é a informação Bolsonaro acumulou para fazer as escolhas certas?”

Na semana passada, a Procuradoria-geral da República remeteu ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de prorrogação do inquérito sobre Cesar Maia e seu filho. Perícia da PF encontrou, no sistema da Odebrecht, registro de pagamento de R$ 1,5 milhão aos dois.

Na semana passada, foi remetido ao Supremo um relatório de janeiro da Polícia Federal indicando repasses da Odebrecht para o sr e seu filho. Acha que é retaliação?
São procedimentos. A gente sabia desses prazos. Ficávamos torcendo para a [Raquel] Dodge -ou, agora, o [Edson] Fachin- entender que aquilo era uma porcariazinha de caixa dois. Aí, não encaminha para frente e arquiva. Vários foram arquivados assim, né? A gente estava com expectativa de arquivamento. Mas tinha que acontecer.

Foi prorrogada a investigação. Mas o senhor tinha a expectativa que fosse arquivado.
Todo réu em potencial acha que vai ser arquivado. Primeiro eu já não era prefeito. Eles falam 2008, 2010 e 2014. Um deles era meu último ano de governo e eles acusam meu chefe de gabinete de ter pedido dinheiro para a campanha da Solange Amaral. Eu nem sabia. Até porque eles eram proibidos por mim e por lei. Quem está no governo não pode fazer campanha eleitoral. Eles falam que teria sido feito pedido a Odebrecht para ajudar, por caixa dois, a campanha de senador. Eu era candidato porque o partido me pedia. Não tratava de captação de recursos.

Como o sr avalia articulação do governo Bolsonaro?
Parece que está começando agora. O Bolsonaro disse que a aprovação da reforma era coisa do Congresso. Mas passou. É um projeto de lei dele e o Poder Executivo tem que capitanear, articular.

O presidente finalmente está assumindo a responsabilidade?
Obrigatoriamente. Como o Rodrigo disse, a responsabilidade é dele. E ele vai ter que chamar os líderes para conversar. Perderam prazos, perderam tempo. Uma coisa que já deveria ter sido votada pela CCJ vai ser votada na semana que vem, se for.

A intenção era votar antes da Páscoa. Mas o Rodrigo Maia definiu que, nesta semana, terá o Orçamento impositivo
Os jornais publicaram um estudo da relação de poder entre Legislativo e Executivo. O Brasil era o segundo onde o Executivo tinha mais poder sobre o Legislativo em uma lista de, sei lá, 30 países. O caso do Brasil era um caso de 91%, um número desses. O que está acontecendo e vai acontecer -e seria inevitável, fosse o Bolsonaro, fosse quem fosse- é que o Legislativo vai dizer “nesse número não pode ficar. Vamos reduzir para 70%”. Uma primeira medida é o Orçamento impositivo.

Mas teve um mal-estar porque o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), disse ter acertado com o Rodrigo que a Previdência seria antes.
O Onyx não é exatamente um articulador. Era um deputado nosso, do PFL. Representava a indústria de armas do Rio Grande do Sul. E teve uma bobeira ali em que os procuradores apresentam as leis de anticorrupção. Ninguém sabe por que o Onix foi nomeado relator. Uma vez relator, ele resolveu ser o representante dos procuradores. Nem no Supremo passava aquele relatório dele O Legislativo, não é o Rodrigo, é qualquer que estivesse ali, tem que pensar que outras medidas precisa tomar de maneira a reduzir a disparidade de poder entre Executivo e Legislativo. Só no Brasil, um país democrático, se tem esses instrumentos. Esses vão ser rediscutidos.

Quais?
Medidas Provisórias, por exemplo. Isso gera consenso no Congresso. Viu o que aconteceu com o Orçamento impositivo? Não tinha direita e esquerda. Coisas desse tipo, que extrapolam o poder do Executivo sobre o Legislativo, tendem a ser corrigidas.

Se até hoje não mudou, por que teria essa uma tendência?
É o momento em que o perfil do Executivo não gera expectativas de diálogo por parte do Legislativo. E é verdade. Qual expectativa pode ter um deputado ou outro? Quem é que fala em nome do presidente? Hoje um major [Vitor Hugo (PSL-GO)] diz que o Rodrigo é o primeiro-ministro. Está louco. Esse é um líder do partido dele. Isso é uma confusão.

O sr. acha que, obrigatoriamente, tem que deter essas medidas porque não existe diálogo com o governo Bolsonaro?
Isso leva a deputados e senadores terem ideias e proporem dentro do Legislativo porque eles se sentem “desempoderados”. Propõem medidas que possam corrigir essa distorção.

O sr. fala do Onyx. Mas ele é o canal.
Ele cumpriu aquela função junto ao conjunto de procuradores e ganhou a confiança do Bolsonaro. O Bolsonaro foi eleito pela Lava Jato. Não tem nada a ver com rede social A Lava Jato que empurrou o Bolsonaro para a vitória. Agora ele tem que se lembrar que a Lava Jato não é um Poder Legislativo. Na hora que a Lava Jato está dentro do governo e que vai tomar medidas, tem que ter tramitação. Ele deve chiar “porra, não se pode governar”. Mas, tendo a experiência de governo, ele vai ter que se ajustar.

O Bolsonaro foi deputado.
Mas era um líder sindical. Foram sete mandatos. Ele representa os militares e os policiais. Era só isso que fazia. Quando eu era deputado, fui procurado por almirantes me pedindo que fosse elaborado um projeto de Lei criando uma gratificação de militares em geral. Eu disse que era inconstitucional. “Não vai passar. Mas vai ser discutido”. Apresentei. Aí, o Bolsonaro veio me procurar. “Está querendo entrar na minha área?” Ele não foi descortês. Mas estava muito nervoso. Assim que ele se comportava quando alguém entrava no campo dele. Ele representa isso. O que aconteceu com os caminhoneiros? Ele é um líder sindical dos caminhoneiros e foi lá. Ele andava atrás dos caminhões, cumprimentava a gente, levava cafezinho É assim que ele funciona.

​O que o senhor achou do controle do preço do Diesel?
Mostra amadorismo. Custava esperar o Paulo Guedes voltar? Isso gera uma expectativa de que pressão pode produzir resultado junto ao presidente. A própria reforma agora.

Dá para passar a reforma da Previdência como está?
Achava isso. Agora não sei. Essa confusão de quem faz coordenação, declaração dos líderes de governo Esse tipo de confusão que foi produzida tem que se exigir atenção.

O sr. diz que há uma tentativa de articulação do presidente com o Congresso, mas que há uma desarticulação…
A articulação é uma questão rápida. Quem é que conduz esse processo? Eles têm os dois presidentes da Casa, o ministro da Fazenda poderoso, o próprio Moro. Precisam escolher os quadros que vão fazer o trabalho de jantar, de almoçar

O sr. foi exilado, preso político no Chile. Como vê essa tentativa do presidente de revisão histórica, querendo comemorar o golpe de 64?
Ele não entendeu. Há uns quatro, cinco anos atrás, estava lendo a respeito da nova direita brasileira. Que Olavo [de Carvalho] é apenas um personagem. Nesses estudos havia um ponto em comum, que a direita ia continuar a crescer. Mas sempre dissociada do golpe de 64. A associação com o golpe de 64 tirava força dessa nova direita. Para que introduzir um tema que dificulta você ser um novo líder da direita? O Bolsonaro é um antigo líder da direita na hora em que toca esse tema. Ele vai ao Chile, ele e Onyx, e elogiam o Pinochet. Ninguém no Chile elogia o Pinochet. Ele vai a Israel e usa uma expressão considerada absurda pelos judeus [de que seria possível perdoar o Holocausto]. Pode ter falado uma besteira dessas? Então, ele vai sendo a velha direita. Assim como ele fala da nova política, da velha política, Bolsonaro é a velha direita.

Mas o sr. acha que ele, ao menos, pode encarnar a nova política?
Se estou dizendo que as declarações desmedidas que ele tomou são da velha direita, ele não pode ser a nova política. Nova política é não nomear indicados por deputados? Isso é um nada.

Há alguém que encarne essa nova direita aqui?
O Rodrigo poderia ser. Ele está sendo firme, está sendo coerente. Ele está trabalhando isso no ponto de vista de imagem. Os convites que tem recebido, como presidente da Câmara, para ir ao exterior, são muitos. E o Rodrigo não fala inglês. Ele balbucia inglês. Isso tira dele mobilidade. Sabe disso. Disse que vai fazer um intensivão.

O sr. acredita em seu potencial de articulação, diz que tem capacidade de ouvir. Acha que o credencia para a Presidência?
Ainda não. Até porque o estilo dele não é de produzir impactos populares. Ao contrário. Fez uma campanha eleitoral aqui, com todos os riscos, defendendo reformas liberais e teve uma votação proporcional ao que defendeu: 70 mil votos. Não precisou fazer uma campanha populista.

Muitas vezes as promessas de campanha de Bolsonaro eram incompatíveis com a tese de redução de gastos.
Não tinham nada que ver as ideias do Bolsonaro com a eleição dele. Era o Lava Jato. O que é o governo do Bolsonaro? São quatro vetores: econômico-financeiro, Paulo Guedes; segurança, Moro; um grupo administrativo, que é muito bom, de militares dentro do Planalto; e o quarto um pouco solto. Uma boa ministra da Agricultura; por enquanto, um bom ministro da Saúde. E, enfim, essas coisas que a gente está vendo por aí. O quarto grupo é disperso.

O que o sr. diria desses cem primeiros dias do governo?
Que a expectativa que se tinha foi frustrada. As ideias basilares que estavam nutrindo o Bolsonaro não foram aplicadas.

E o que acha das críticas do Olavo de Carvalho aos militares?
CEle não entendeu direito o sucesso dele. O sucesso subiu à cabeça. Ele passou a achar uma coisa que não é, que é um influenciador do governo. Não é. Ele é influenciador do ministro da Fazenda? Do Moro? Ele é influenciador de quê? Do ministro das Relações Exteriores? Para baixo, né?

Como assim para baixo?
Essa sempre foi uma área em que o Brasil teve um destaque muito grande. De repente entra esse personagem e a política externa vira alvo de desconfiança. Está todo mundo perplexo [elogia chanceleres dos governos petistas, e o assessor especial Marco Aurélio Garcia]. Agora, parece que o articulador é o deputado filho do Bolsonaro. Mas articulador de quê? De elogiar os Estados Unidos? O que o Eduardo Bolsonaro tem a dizer a respeito da América Latina, do México? Nada. Tem elogios ao Trump. Será que alguma coisa que Bolsonaro tem dito no exterior tem ajudado o governo? Agora ele vai conversar com Macri, que está com uma baixa popularidade.

Que está em queda.
Nosso líder liberal Macri, com inflação lá em cima. Agora, vai enfrentar uma greve geral. Os caminhoneiros param o país todo. E ele vai lá. Falta de informação também. É um homem inteligente. Não tenho dúvida. É o presidente da República. Mas é culto? Não. Tem cultura política? Não. Bolsonaro ficou esses anos todos aí como deputado. Que atividade internacional foi a dele?

Ele pode delegar.
Para delegar, tem que saber o que e para quem. Em um pais como Brasil, em uma América Latina confusa como essa, não saber a quem delegar e como…

Acredita que ele escalou mal os ministros?
Disse que são três vetores: economia, segurança e a parte administrativa entregue aos militares. Isso está muito bem. É o que segura. Aí são pontos.

O que o sr. acha dessa opção por se manifestar pelas redes sociais? O Carlos Bolsonaro teve um embate pesado com o Rodrigo. E daí?
Você acha que isso gerou algum tipo de formação de opinião? Claro que uma coisa inusitada como essa, a imprensa dá uma relevância muito grande. Qual é a importância disso para o governo?

Fica complicado para articulação quando o filho do presidente faz contrapontos nas redes sociais ao presidente da Câmara em um momento tão delicado.
Será que é ele mesmo? Será que jantam junto e o pai não dá um empurra, “já que eu não posso falar, fala você”? Qual é a permanência disso?

O sr. acha que os posts do Carlos refletem o pensamento do pai?
Não sei porque não conheço os posts do Carlos. Não dou relevância a isso. Não acho que é um personagem. Não estou dizendo que não seja, Mas não acho que seja um personagem político relevante. Acho que essa intensidade termina não ajudando o pai.

O sr. dá uma nota para esses primeiros cem dias do governo Bolsonaro?
Estou dizendo que existem três vetores positivos. Como são muito importantes, vamos dizer nota seis, nota seis e meio? Graças a esses três vetores.

Folhape

Suspeito de mandar matar radialista é preso no Agreste de Pernambuco

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu o suspeito de mandar matar o radialista Claudemir Nunes da Silva, nessa segunda (15), em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. O crime aconteceu no dia 21 de março. Jeová Fortunato Gomes teve prisão temporária decretada, e sua fotografia divulgada para a população. A prisão foi realizada em conjunto com a 21ª delegacia de Homicídios de Santa Cruz do Capibaribe, local para onde o suspeito foi encaminhado.

Também nessa segunda, a Polícia divulgou a imagem do suposto executor do crime, Claudiano Silva Santos, mais conhecido com Cacau. O suspeito encontra-se foragido. O crime teria sido motivado porque, de acordo com a PCPE, o radialista teria se envolvido com a esposa de Jeová.

As investigações continuam sob responsabilidade da Polícia Civil. Informações sobre o suspeito de matar o radialista podem ser repassadas pelo telefone (81) 99488-7041 ou pelo disk denúncia 3719-4545.

Folhape

Moura traz linha completa de baterias automotivas para a 14ª Automec

O Grupo Moura, líder no mercado de baterias na América do Sul, apresenta seu portfólio completo de produtos automotivos na 14ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços – Automec, que acontece neste mês de abril. Maior evento de autopeças da América Latina, a feira será palco estratégico para aproximação da Moura com clientes nacionais e internacionais, fortalecendo os vínculos e demonstrando suas últimas inovações.

Em um estande de 96 metros quadrados (m²) a Moura apresentará o salto em qualidade alcançado para sua linha de baterias automotivas, com destaque para a EFB (Enhanced Flooded Battery), referência mundial de desempenho e que hoje equipa 75% dos veículos Start/Stop produzidos no Cone Sul. Além da campeã de vendas MFA e da AGM, de alta performance. Será exposta ainda a Moura Log Diesel, produto premium, voltado para toda gama de veículos comerciais da linha pesada.

As novas baterias de lítio também estarão presentes – especialmente as voltadas para ônibus e caminhões elétricos e híbridos. A linha completa de lubrificantes automotivos de alta performance Lubel, marca que também pertence à Moura, completa a lista de produtos que serão exibidos na feira.

Com uma participação massiva de inúmeros segmentos de baterias automotivas, a Moura elege a Automec como palco de apresentação ao mercado de sua capacidade de ampliar ainda mais a qualidade dos seus produtos e de inovar. Não importa a demanda que o mercado imponha, a Moura tem a solução.

Hoje, o avançado nível tecnológico e expertise do Grupo Moura lhe confere a credibilidade para orientar as decisões de negócios de seus clientes, especialmente para o mercado da América do Sul. As baterias desenvolvidas pelo Grupo Moura são benchmarking e atendem as características climáticas do continente, entregando maior resistência, durabilidade e economia.

Atividade do comércio cresce 2,33% em março, aponta indicador da CNDL

O comércio varejista segue em trajetória de recuperação, mas a passos lentos. Dados apurados pelo Indicador de Atividade do Varejo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que as consultas para vendas a prazo cresceram 2,33% no acumulado em 12 meses até março deste ano. No mesmo período do ano passado, as vendas do segmento haviam crescido 1,49%. Já nos anos anteriores, em plena recessão econômica, os dados estavam no negativo, com queda de -4,49% em 2017, -4,39% em 2016 e -0,84% em 2015.

O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir do volume de consultas de CPFs e é um termômetro da intenção de compras a prazo por parte do consumidor, abrangendo os segmentos varejistas de supermercados, lojas de roupas, calçados e acessórios, móveis e eletrodomésticos, entre outros.

Outro dado também apurado pelo indicador é o nível de atividade no comércio atacadista. Nesse caso, que não leva em consideração a venda de veículos e motocicletas, o crescimento no acumulado em 12 meses até março foi de 4,73%. O dado sucedesse outras duas altas observadas neste ano, como a expansão de 5,29% em janeiro e 5,66% em fevereiro.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o desempenho das vendas tem esboçado uma reação nos últimos meses, mas apesar da trajetória de recuperação, ainda não retornou para o nível de antes da crise. “A atividade varejista foi impulsionada pela melhora da confiança dos consumidores e dos empresários após o desfecho das eleições, mas ainda enfrentará novos desafios, como a persistência do desemprego em patamar elevado e da massa salarial que somente agora voltou ao patamar pré-crise. A inflação sob controle é um fator positivo para a expansão das vendas, mas a inadimplência limita o acesso das famílias ao crédito, prejudicando as vendas a prazo”, analisa o presidente.

Metodologia

O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir das consultas de CPFs feitas nas bases de dados que o SPC Brasil tem acesso. As consultas de CPF indicam a intenção de compra a prazo por parte do consumidor e podem resultar, ou não, na efetivação da venda. Para a construção do Indicador, considera-se apenas as consultas feitas pelo setor de Comércio. Os dados podem ser abertos por Comércio varejista e atacadista a de bens não duráveis e semiduráveis. Acesse a íntegra do indicador em: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos