Vaticano reconhece novo milagre e Irmã Dulce será proclamada santa

A freira baiana Irmã Dulce será proclamada santa da Igreja Católica em breve pelo papa Francisco. Um segundo milagre, ainda não revelado pelo Vaticano, foi reconhecido por meio de decreto assinado pelo pontífice em audiência nessa segunda-feira (13).

“Com este decreto [Irmã Dulce] será proclamada santa proximamente em solene celebração de canonizações”, publicou o Vatican News, site oficial da Santa Sé, nesta terça-feira (14). Conhecida como “O Anjo bom da Bahia”, Irmã Dulce é lembrada por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados.

Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, a até então beata nasceu em Salvador/BA em 26 de maio de 1914 e morreu na mesma cidade em 22 de maio de 1992. Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011, em cerimônia presidida pelo papa Bento XVI.

Ainda segundo o Vatican News, o papa Francisco recebeu o prefeito do Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, que autorizou a promulgação do decreto.

Canonização
A causa de canonização de Irmã Dulce teve início em janeiro de 2000. Em junho de 2003 a validação jurídica do virtual milagre presente no processo foi emitida pela Santa Sé. Em abril de 2009, o papa Bento XVI reconheceu as virtudes heroicas e proclamou a freira baiana Serva de Deus, o que lhe garantiu o título de venerável pela Igreja Católica.

Teólogos que estudaram a vida e as obras de Irmã Dulce a definiram como a “Madre Teresa do Brasil”, pelas semelhanças do seu testemunho cristão com a Beata de Calcutá, sendo “um conforto para os pobres e um exame de consciência para os ricos”, segundo o site oficial do processo.

Em outubro de 2010, a Congregação para a Causa dos Santos, deu voto favorável e unânime de seu colégio de cardeais e bispos, reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à Irmã Dulce, cumprindo, a penúltima etapa do processo de canonização. A freira foi elevada à beta no ano seguinte, em 22 de maio de 2011.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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