Trabalhadores de educação da Rede Estadual de Pernambuco decidiram, em Assembleia Geral, entrar em estado de greve por causa da da demora nas negociações salariais. O encontro, no Teatro da Boa Vista, foi organizado para discutir a Campanha Salarial Educacional 2019 e organizar sua participação na Greve Geral desta sexta-feira (14). Em seguida, foram até a Praça do Derby, onde bloquearam o trânsito – o fim do protesto foi por volta das 17h.
A categoria decidiu entrar em estado de greve até a próxima assembleia, marcada para o dia 3 de julho. Nesse período de tempo, acontecerá uma negociação com o Governo – no próximo dia 21 de junho, com secretários de educação e administração.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) foi o órgão responsável por organizar a assembleia, que decidiu ainda, para a próxima quarta-feira (19), atividades de rua, como manifestação, no Centro do Recife, com o objetivo que o Governo acelere a decisão do novo piso salarial.
Este ano o piso salarial é de 4,17%, feito em janeiro pelo Ministério da Educação (MEC), conforme o art. 5º da Lei 11.738. A partir desse percentual, o vencimento dos trabalhadores em educação passou a ser de R$ 2.557,74, a partir do dia 1º de janeiro de 2019.
“O número de professores que vai aderir ao estado da greve gira em torno de 30 mil, o que pode atingir cerca de 650 mil estudantes e paralisa em torno de mil escolas, sendo elas de referência e regulares, além de escolas que atuam com educação de jovem e adulto”, explica o presidente da Sintepe, Fernando Melo.
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