A cesta básica caruaruense, em setembro, registrou alta de 1,02%, a primeira depois de quatro meses consecutivos em queda. É o que mostra a pesquisa mensal feita por alunos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden. Segundo o levantamento, no mês passado, o valor da alimentação básica caruaruense passou de R$ 276,50 para R$ 281,96.
De acordo com a professora do UniFavip|Wyden, Eliane Alves, coordenadora da pesquisa, os itens que mais contribuíram para a elevação dos preços da cesta básica foram o tomate, a carne e o café. “Já entre os itens que registraram redução estão a banana, a margarina e o feijão”, acrescenta. Em setembro, o comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de redução em 16 das 17 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
As reduções mais expressivas foram registradas nas seguintes capitais: Fortaleza (-4,63% – R$ 384,17), Curitiba (-3,73% – R$ 424,81) e Brasília (-3,10% – R$ 420,01). A única capital que apresentou alta foi Recife (1,53% – R$ 367,16). A cesta caruaruense foi mais barata em R$ 85,20 se comparada a de Recife; R$ 74,25 em relação à média nordestina; e R$ 119,03 se comparada à média da cesta nacional.
A pesquisa do UniFavip|Wyden revelou, ainda, que uma família caruaruense deveria receber um salário mínimo, em setembro, de R$ 2.368,74 para a aquisição dos gêneros alimentícios e outros itens básicos, garantindo, assim, a sobrevivência digna de um grupo familiar. Este valor representa aproximadamente 2,37 vezes mais que o salário mínimo de R$ 998,00 atualmente em vigor. Além disso, o trabalhador caruaruense desembolsou em média 30,71% da sua renda apenas com as despesas de alimentação.
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