Quatro homicídios são registrados na Capital do Agreste

Vaqueirinho foi assassinado à bala e ainda teve uma das orelhas cortada pelos criminosos. Foto: Blog do Adielson Galvão.

Pedro Augusto

O penúltimo fim de semana de novembro foi considerado bastante violento em Caruaru. Para se ter ideia, quatro crimes de morte foram contabilizados na cidade, tendo jovens como as vítimas fatais. Após os levantamentos cadavéricos do Instituto de Criminalística, os corpos dos homens acabaram sendo encaminhados ao IML local. Até o fechamento desta matéria, 153 homicídios tinham sido registrados, neste ano, na Capital do Agreste.

O ex-presidiário Ewerton Batista Ferreira, o “Vaqueirinho”, de 28 anos, foi a primeira vítima da nova série de mortes. De acordo com as primeiras investigações da Polícia Civil, ele foi assassinado a tiros, na madrugada do último sábado (23), no Bairro do Salgado. Segundo a polícia, Vaqueirinho estava em um automóvel, quando foi surpreendido à bala por criminosos, que ainda tiveram tempo para arrancar uma das suas orelhas. Ele já havia sido preso por assalto, bem como por integrar um grupo de extermínio.

Na manhã do último domingo (24), a Polícia Militar acabou localizando os cadáveres de dois homens, até o presente momento sem identificação. Eles foram encontrados estirados ao lado de uma estrada, no Sítio Caldeirão, na zona rural. A suspeita é de que a dupla tenha sido arrastada, na noite anterior, até o local, sendo executada logo em seguida. Ambas as vítimas, foram assassinadas com vários disparos de arma de fogo.

Também no domingo, mas já no início da tarde, Bruno Luan Ferreira Costa, o “Picolé”, de 22 anos, foi executado, na Rua São Vicente de Paula, mais precisamente por trás do Parque de Eventos Luiz “Lua” Gonzaga, no Centro. De acordo com o levantamento cadavérico do IC, a vítima foi assassinada com seis disparos. Picolé teria sido morto por três criminosos, tendo um dos suspeitos, de 16 anos, sendo apreendido, posteriormente, pela polícia.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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