Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, na passagem recente por Pernambuco, à coluna, informou que, “até final do mês”, se reuniria com a bancada federal para discutir a liderança da legenda na Câmara Federal. O dirigente fez isso esta semana. Na última terça-feira, foi à mesa com os parlamentares da sigla. Na pauta, a sucessão de André Figueiredo, atual líder da sigla. Ontem, um dia depois, o deputado federal Wolney Queiroz foi escalado por Figueiredo para cumprir a primeira missão da transição: representar o PDT na reunião no gabinete da minoria junto com representantes dos partidos de Oposição, dos movimentos sociais, das centrais sindicais e do movimento grevista dos petroleiros, dos caminhoneiros, do setor elétrico, dos Correios, das Casa da Moeda, bancários e outros segmentos que estavam presentes. Wolney foi, se apresentou como representante do líder, mas acabou saudado pelos presentes, segundo quem acompanhava a reunião, como líder.
Ainda à coluna, no último dia 7, Lupi, ao ser indagado sobre a liderança, devolvera: “Todo caminho leva para o líder ser Wolney”. O deputado tem negado, mas os últimos movimentos indicam que o martelo foi batido. Estaria faltando apenas a deliberação da Executiva Nacional, o que deve ocorrer no próximo dia 4. Na ocasião, deve ir à mesa ainda o debate sobre a liderança da minoria, que cabe ao PDT este ano. A liderança da legenda, no entanto, já estaria pacificada. Como a coluna cantara a pedra, Wolney Queiroz já vinha debruçado sobre uma articulação, desde dezembro do ano passado, em torno da da liderança. Ele, inclusive, tem a simpatia de André Figueiredo e de Lupi, mas pesa a seu favor ainda o fato de ser o decano da bancada, formada por 29 parlamentares. E será o primeiro deputado de Pernambuco a liderar o PDT na Câmara Federal.
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