Sobe o número de vítimas fatais após terremoto na Turquia

Um homem de 70 anos foi retirado dos escombros de um prédio na cidade turca de Izmir, neste domingo (1º), depois de ficar preso por 33 horas após um terremoto que atingiu a costa da Turquia e ilhas gregas.

O homem foi resgatado de um dos 20 prédios residenciais destruídos no distrito de Bayrakli, uma antiga favela onde prédios mais antigos vulneráveis a terremotos estão sendo substituídos por projetos mais novos. Imagens de televisão mostraram que os prédios que caíram eram os mais antigos.

Autoridades turcas reportaram mais mortes neste domingo, elevando o total a 62, todas em Izmir, enquanto dois adolescentes morreram na ilha grega de Samos. Mais de 890 pessoas ficaram feridas.

A possibilidade de encontrar sobreviventes é cada vez menor, de acordo com a Afad (agência de emergências e desastres da Turquia).

Em Bayrakli, distrito de Izmir, área mais afetada pelo terremoto de magnitude 7, equipes de resgate prosseguem com as buscas por sobreviventes nos escombros de oito edifícios, indicou a agência.

Um socorrista afirmou que pelo menos dez pessoas podem ainda estar presas. Muitos moradores da cidade passaram a segunda noite consecutiva em barracas montadas nas ruas por medo de novos tremores.

O presidente turco, Tayyip Erdogan, afirmou a jornalistas, neste domingo, que o governo do país está “determinado a curar as feridas de nossos irmãos e irmãs em Izmir antes que o frio e as chuvas comecem”.

Cerca de 700 vítimas já tiveram alta hospitalar, enquanto oito permanecem em UTIs, de acordo com o ministro da Saúde turco, Fahrettin Koca. O tremor também foi sentido em Istambul e Atenas.

Além disso, provocou um mini-tsunami que inundou as ruas de Seferihisar, cidade turca próxima do epicentro, e causou danos materiais severos na costa de Samos, na Grécia.

Agência Brasil

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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