Rampas no centro de Caruaru serão exigidas pelo vereador Jorge Quintino

O gabinete do parlamentar Jorge Quintino tem recebido diversas reclamações sobre a falta de acessibilidade no centro da cidade. As queixas variam desde a falta de rampas em pontos de ônibus, até a falta de acesso às lojas para pessoas com mobilidade reduzida.

O Líder do Movimento Pro Cadeirante de Caruaru, Cícero Givonaldo da Silva Mendes, enviou uma carta para o vereador com algumas queixas. “Faltam rampas em vários lugares. Esperamos ações de cidadania para os caruaruenses. É importante destacar que a rampa de acessibilidade funciona não somente para os cadeirantes, mas também para os carrinhos de bebê, pessoas com bengalas, idoso e mais”, pontuou o líder do movimento.

O vereador enviou alguns requerimentos, pedindo ao Executivo soluções de mobilidade urbana. Tais como:

• REQ 804/2021 – que solicita a Readequação das Rampas de Acessibilidade localizadas na Rua 15 de Novembro, Bairro Nossa Senhora das Dores (Centro);

• REQ 2826/2021 – Requer estudo referente a acessibilidade nas calçadas da Rua Duque de Caxias, Bairro Nossa Sra. das Dores;

• REQ 1649/2021 – Requer a implementação de rampas de acesso para os cadeirantes nos pontos de ônibus localizados na Rua Dácio Espósito de Lima e Praça José Martins, Bairro Nossa Sra. das Dores.

O conceito de mobilidade urbana diz respeito a todas as questões que envolvem o transporte e as dinâmicas de deslocamentos. Mobilidade urbana também tem relação com outros dois conceitos fundamentais: qualidade e custo de vida.

Para o vereador, quando fica muito difícil se locomover em uma cidade ou se essa cidade não oferece oportunidades e facilidades, o impacto no orçamento aumenta. “Com o tempo, se nada melhora, a tendência é para o esvaziamento. Ou seja, a migração acelera. Precisamos avançar nessa pauta e para isso convoquei uma Audiência Pública a ser realizada amanhã em nossa Casa”, finalizou o vereador.

De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei 13.146/2015 – Art. 3o Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização,
com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos
urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive
seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na
zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Amanhã (28), a partir das 10h, o debate será sobre MOBILIDADE URBANA, na Câmara de Vereadores de Caruaru. Especialistas e integrantes do Poder Público estarão presentes para ouvir e trazer soluções. A sessão será transmitida pelas redes sociais do Poder Legislativo (Facebook e Youtube) e pela TV Câmara – Canal 22.2.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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