Operação Chronos em Arcoverde, Inajá e Manari mira desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro

Uma organização criminosa com atuação nas cidades de Arcoverde, Inajá e Manari, no Sertão de Pernambuco, é alvo da operação “Chronos”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), contra desvio de recursos públicos, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e receptação de cargas roubadas.

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão domiciliar, além do bloqueio judicial de ativos financeiros, expedidos pela Vara Única da Comarca de Inajá.

Durante a ação, atuam 100 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. As investigações iniciaram em fevereiro de 2022 e estão sob responsabilidade da delegada Camila Nogueira, titular da Delegacia de Polícia da 156ª Circunscrição em Arcoverde.

A operação Chronos contou com a assessoria da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco e do Laboratório de Lavagem de Dinheiro, e teve o apoio do Ministério Público do Estado e da Polícia Militar.

Até o momento, os agentes já apreenderam um revólver calibre 38; 12 munições calibre 32; um veículo VW Saveiro; CPUs; celulares; dinheiro, além de documentos bancários, contábeis e fiscais.

A operação ganhou o nome Chronos (Deus do tempo) devido a idade avançada do líder do grupo e do longo período de atuação dele em crimes na região.

Operação Moxotó
De acordo com a PCPE, o desmembramento das investigações desencadeou a operação Moxotó, que busca identificar e desarticular uma organização criminosa voltada à prática de peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em Inajá.

Durante a ação, que também acontece nesta quinta, em Inajá, Arcoverde e Manari, estão sendo cumpridos 28 mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pela Vara Única da Comarca de Inajá.

“A operação busca apreender documentos e dispositivos que contenham mais elementos informativos sejam colhidos para a total elucidação da empreitada criminosa”, afirmou o delegado Jeová Miguel, responsável pela investigação.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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