Com a chegada do verão, a incidência de raios solares e o calor intenso se tornam maiores, o que exige cuidados reforçados com a pele, especialmente, após a realização de procedimentos estéticos. No Brasil, a exposição solar sem proteção adequada tem como principal consequência o desenvolvimento do câncer de pele não-melanoma, que segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representa cerca de 30% dos tumores malignos registrados no país. Se nesta época do ano os riscos de contrair o problema já são comuns, após fazer tratamentos que fragilizam a pele, eles se tornam ainda mais prováveis de acontecer.
“No verão, a exposição solar muitas vezes acaba se tornando inevitável, o que representa um perigo para alguns procedimentos estéticos, como os tratamentos que utilizam ácido e, até mesmo, a depilação a laser”, ressalta a fisioterapeuta dermatofuncional da clínica Três Marias, Cinthia Tôrres. A especialista explica que a exposição solar exagerada e sem proteção pode causar lesões, manchas e queimaduras graves, sendo fundamental o uso diário de filtro solar, com fator Fator de Proteção Solar (FPS) 30 ou superior. Além disso, reaplicar o protetor a cada duas ou três horas, evitar exposição solar entre às 10h e às 16h, usar chapéus, óculos, roupas com proteção UV e consultar um dermatologista frequentemente são outras recomendações importantes.
“A estação não impede a realização de procedimentos estéticos, mas exige cuidados redobrados para evitar o surgimento de transtornos, mantendo, por exemplo, o maior consumo de água e o uso de hidratantes que previnam o ressecamento e controlem a oleosidade da pele”. A profissional ainda destaca que é indispensável que os pacientes busquem orientação médica antes de um período de maior exposição ao sol e que, caso não se previnam adequadamente e percebam o surgimento de manchas e queimaduras, procurem um especialista imediatamente.