Drenagem linfática no pós-operatório contribui para recuperação e eficiência de procedimentos estéticos

O sucesso de uma cirurgia estética depende de cuidados que vão além do uso de medicamentos, repouso, alimentação e hábitos saudáveis. Para que o organismo se recupere adequadamente após esses procedimentos, a realização da drenagem linfática é essencial, uma vez que impede a retenção de líquidos e permite que o corpo elimine toxinas, nutrindo os tecidos e auxiliando no processo de cicatrização. A fisioterapeuta dermatofuncional da clínica Três Marias, Cinthia Tôrres, explica que essa técnica pode ser feita após várias intervenções cirúrgicas, desde que seja autorizada pelo cirurgião responsável pelo procedimento.

“O principal objetivo é diminuir o edema (inchaço) após a cirurgia, através de técnicas que estimulam o sistema linfático e permitem uma melhor circulação sanguínea, o que ajuda na recuperação e no alívio das dores do paciente”, ressalta. A técnica pode ser realizada de forma manual, com massagens que usam movimentos suaves e lentos, no sentido da circulação linfática, e de forma mecânica, por meio de aparelhos que aplicam pressão, sucção ou rolamento. Geralmente, a forma manual é recomendada após intervenções cirúrgicas, já a mecânica é indicada para relaxamento muscular, tratamento de celulite e gordura localizada.

“Para pacientes que possuem trombose, processos infecciosos ativos, câncer, hipertensão e insuficiência renal, a drenagem linfática é contra indicada. Logo, é fundamental consultar o médico responsável para uma avaliação, bem como, para ter a definição do momento adequado a ser iniciado o tratamento, para os casos em que ele é indicado”, afirma a especialista. Além disso, a procura de um profissional habilitado também é indispensável para que o resultado do procedimento estético saia como o esperado e sem riscos de complicação.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.