Os empresários Elias Tergilense e Lenilson Torres são os responsáveis pelo empreendimento Foto: Pedro Augusto
Pedro Augusto
Além do projeto da nova Feira da Sulanca, outra grande iniciativa que foi lançada esta semana em Caruaru se referiu à Cidade das Compras. Previsto para ser erguido às margens da BR-104, entre Caruaru e Riacho das Almas, o centro comercial contará com 15 mil boxes, além de 200 quiosques e 750 lojas. Os responsáveis por sua implantação, os empresários Lenilson Tôrres e Elias Tergilene apresentaram o projeto do empreendimento na noite da última quinta-feira (15), no Teatro do Shopping Difusora, no bairro Maurício de Nassau. Na ocasião, eles deram todos os detalhes sobre a obra inédita.
“Pelo o que vocês estão observando o empreendimento fará jus ao seu nome. Nele, além do centro comercial, os consumidores ainda encontrarão posto de combustível, borracharia, oficinas, centro de convenções, galpões para transportadoras e área de armazenagem de resíduos sólidos. Em paralelo, ainda construiremos oito hotéis, que disponibilizarão cerca de 2.700 leitos, bem como um porto seco, lojas de lavagem de carros e estacionamento. Quanto ao centro comercial em si, ele ainda contará com Praça de Alimentação”, destacou Elias.
De acordo com Lenilson Tôrres, o Cidade das Compras comportará uma Área Bruta Locável de 252 mil metros quadrados e 460 mil metros quadrados de área construída. O empreendimento será resultado de um consórcio firmado entre empresários de Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. “Nosso objetivo não é bater de frente com o projeto da nova Feira da Sulanca. Queremos na verdade oferecer um local estruturado não só para os sulanqueiros de Caruaru, mas também para os de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Pão de Açúcar, dentre outros municípios que compõem o Pólo de Confecções do Agreste”, acrescentou Lenilson Torres.
Diferentemente da Feira da Sulanca, que comercializará os boxes e as lojas, o Cidade das Compras oferecerá os dois modelos de comercialização através de aluguel. “Os feirantes só precisarão pagar os aluguéis apenas quando começarem a trabalhar. Os valores mensais corresponderão a meio salário mínimo. Vale ressaltar que o Cidade funcionará durante os sete dias da semana, então, os comerciantes terão oportunidade de arrecadar todo dinheiro necessário”, finalizou Lenilson.
As obras do empreendimento deverão ser iniciadas ainda neste primeiro semestre com previsão de término para 2017.
