Governo destrói quase duas mil armas

Pedro Augusto

Em solenidade na tarde da terça-feira (19), no 4º Batalhão de Polícia do Exército, no bairro do Curado, no Recife, o Governo de Pernambuco promoveu a destruição de quase duas mil armas de fogo. O volume, resultado de apreensões realizadas no acumulado de vários anos pelas polícias Civil e Militar no Interior e na RMR do Estado, fez parte da primeira remessa de um mutirão de recolhimento, que foi colocado em prática, no ano passado, nas comarcas judiciais dos municípios. Para desencadeá-lo, a Secretaria de Defesa Social firmou parcerias com o Ministério Público e o Poder Judiciário.

Presente no evento, o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, chamou a atenção para a importância do ato. “O que estamos vendo aqui hoje (terça-feira) é o único caminho para enfrentarmos o desafio da criminalidade de uma forma articulada. Através dessa parceria firmada juntamente com o MP e a Justiça estamos contribuindo para com a diminuição da violência no Estado”. Ainda em seu discurso, Henry destacou as ações que têm sido desenvolvidas através do trabalho conjunto entre as polícias incentivado pelo programa Pacto pela Vida.

De acordo com o secretário da SDS, Alessandro Carvalho, que também participou da solenidade, hoje aproximadamente 75% dos homicídios ocorridos em Pernambuco têm sido realizados com a utilização de arma de fogo. Ele reforçou as palavras do vice-governador. “Quanto mais rápida a destruição dessas armas, melhor para a segurança de toda a população. Em paralelo, também não poderíamos deixar de ressaltar os trabalhos determinantes das polícias Civil e Militar, que a cada ano vêm tirando de circulação, um número considerável de armas de fogo”.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social, a expectativa é de que um novo mutirão de recolhimento seja realizado nos próximos meses nas comarcas do Estado. O juiz Rafael Medeiros, que esteve representando o Tribunal de Justiça de Pernambuco no evento, aprovou o desdobramento da iniciativa. “Sabemos do risco que é armazenar essas armas principalmente nas pequenas comarcas do Interior. Sendo assim, nada mais do que a realização de um segundo mutirão”.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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