Consultor dá dicas de comportamento nas redes

As redes sociais tomam conta, praticamente, de boa parte do cotidiano de muita gente. Seja para lazer ou trabalho, a internet pode ser considerada um facilitador de relacionamentos profissionais e pessoais. Mas será que o que é postado na rede interfere nas relações de trabalho? Em tempos, onde tudo vira polêmica e ganha proporções incalculáveis devido a essas novas tecnologias, ter um pouco de sensibilidade sobre o que vai publicar nas redes sociais pode garantir até mesmo a vaga de emprego.

De acordo com o consultor em Gestão da Estratégias & Resultados, Gilberto Alves, é importante lembrar que se posicionar não significa necessariamente ter um lado, pois os profissionais precisam lembrar que tudo sempre tem pelo menos dois lados, que nem sempre se resumem ao lado certo ou errado. Principalmente em assuntos polêmicos. Ou seja, se posicionar é o ato de emitir uma opinião sobre algum assunto e não uma escolha entre lados. “Diante disso, o trabalhador, antes de se posicionar, deve buscar avaliar os diversos pontos de vista e os diversos fatores que influenciam aquele tema, mesmo antes de levar em consideração seus valores éticos, morais e sociais. Dessa forma, o profissional pode ter uma visão mais ampla do todo e fazer uma análise imparcial do tema”, explicou.

O posicionamento de pessoas que ocupam cargos de liderança deve ser observado ainda com mais cautela, segundo o consultor, pois é função do gestor harmonizar o ambiente de trabalho através da mediação dos mais diversos conflitos. “Os gestores devem lembrar que suas opiniões são interpretadas pelos colaboradores de forma mais amplificada pelo seu posicionamento hierárquico e se esse posicionamento for de alguma forma radical ou extremista pode ferir os valores da empresa ou principalmente dos colaboradores, já que em uma mesma equipe podem haver pessoas de religiões, etnias, princípios e opiniões distintas”.

A dica é usar sempre o bom senso, avaliar se essa opinião pode ser ou não entendida como um crime bem como evitar o extremismo e, principalmente, se fundamentar para que quem ler, mesmo que não concorde, entenda e respeite. O mesmo vale para o ambiente offline de trabalho.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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