O HEMOPE e a Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, realizaram uma campanha de cadastramento de doadores de medula óssea no município. A ação iniciou na tarde da última quarta-feira (30), e terminou na manhã da quinta-feira, primeiro de dezembro.
Através de um procedimento simples e rápido, a coleta foi desenvolvida na sede da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), contou com profissionais da Secretaria de Saúde e do HEMOPE, iniciou com palestra sobre a importância da doação de medula óssea, seguiu com cadastramentos pessoais, finalizou com a coleta de sangue para inserir na lista de potenciais doadores.
David Meireles, responsável pelo sistema de alimentação de dados do HEMOPE, comentou sobre o trabalho realizado em Santa Cruz do Capibaribe. “Não há uma meta para nosso trabalho aqui, porque atuamos com um cadastro que é mundial, porém, quando mais coletas conseguirmos, mais vidas poderão ser salvas”, frisou Meireles.
Naine Arruda, enfermeira plantonista da UPA-24h, falou sobre as condições para ser um provável doador de medula. “O pré-requisito para a coleta de sangue desta campanha é ter entre 18 a 55 anos, não ter nenhuma doença infecciosa (doença transmitida por sangue), estar com a saúde em boas condições e portar documentos pessoais, não precisa estar em jejum”, contou a enfermeira.
“É importante participar de uma campanha igual a essa, quem sabe com esse gesto a gente pode no futuro, ajudar a salvar uma vida”, disse o comerciante Ytamar Bezerra.
Após a coleta da amostra, o sangue segue para exames de histocompatibilidade (HLA), que é um teste laboratorial que identifica características genéticas que podem influenciar no transplante. O HLA de cada pessoa será incluído no cadastro. Quando um paciente necessitar de transplante, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Entre irmãos, a possibilidade de encontrar um doador compatível na transfusão de Medula Óssea é de 25 a 30%. Já para pessoas sem grau de parentesco é de 1 em 100 mil.