Governador destaca ideal libertário e igualitário da Revolução de 1817

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O referencial revolucionário que tornou livre o Estado de Pernambuco em 1817, foi mais uma vez rememorado, na noite desta segunda-feira (06.03), em solenidade na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A cerimônia, que contou com a presença do governador Paulo Câmara, homenageou também a luta dos patriotas maçons e católicos construtores do Movimento Libertador do jugo colonialista, com a entrega de medalhas comemorativas aos representantes das duas instituições religiosas. No ato, o chefe do Executivo destacou a bravura e coragem dos que lutaram por um Pernambuco mais igual e democrático.

“As celebrações iniciadas hoje demonstram que as instituições pernambucanas estão cada vez mais conscientes da relevância das lutas libertarias do passado na formação e na evolução do nosso povo. Podemos afirmar que o espírito libertário e vanguardista permanece até hoje e continua sendo determinante para que o nosso povo tenha um compromisso incessante com os ideais de liberdade e os princípios republicanos. E é nesse ideal libertário e igualitário da Revolução de 1817, que Pernambuco se inspira para ser um Estado cada vez melhor para todos”, destacou o governador.

Paulo defendeu a importância do que aconteceu há 200 anos como exemplo para o enfrentamento à crise nacional. “Um esforço de integração nunca antes visto no Brasil. Um exemplo a ser seguido, no momento em que o País passa, atravessando por uma crise sem precedentes, necessita do consenso de suas lideranças e da solidez do trabalho para voltar a se desenvolver. É por isso que estamos aqui: para relembrar, para reaprender, para avançar rumo ao que melhor nos reserva o futuro, norteados pela coragem dos que, no passado, forjaram a base do que hoje somos”, defendeu.

Para o representante da Casa Joaquim Nabuco, o deputado estadual Ricardo Costa – propositor da atividade – , a iniciativa é uma forma de homenagear os revolucionários e de difundir, entre a população, o conhecimento sobre a sua própria história. “A Revolução Pernambucana nos deixa o legado da responsabilidade, do rumo permanente na construção da democracia, da consciência de que a Pátria aqui floresceu, a partir da bravura de valiosos heróis”, ressaltou.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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