Parques tecnológicos recebem recursos atrasados

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) regularizaram, entre outubro de 2016 e janeiro deste ano, o pagamento de aproximadamente R$ 15 milhões aos parques tecnológicos contemplados na “Chamada pública MCTI/FINEP/Ação Transversal – Inova Empresa – PNI/Parques – Tecnológicos 02/2013”.

No total, 16 iniciativas receberam os recursos com o objetivo de elevar a produtividade e a competitividade da economia brasileira, por meio da seleção de propostas para apoio a parques tecnológicos existentes no país e que encontram-se em estágio de implantação e em operação, bem como empresas sediadas em parques tecnológicos e incubadoras.

Para o presidente da Anprotec, Jorge Audy, o pagamento realizado aos parques é essencial para todo o ecossistema inovador brasileiro. “Nós ficamos muito felizes com essa notícia, principalmente porque os valores já estavam com atrasos bastante significativos”, explicou.

Além disso, para Audy, essa regularização abre novas perspectivas para futuros apoios e editais, tanto para os ecossistemas de inovação como para mecanismos de geração de empreendimentos. “Estamos em um momento bom, mesmo em um cenário econômico complexo, participamos ativamente do planejamento estratégico da Finep e buscamos contribuir para novas e frutíferas ações em prol do empreendedorismo inovador no pais”, acrescentou o presidente.

O pagamento foi fruto de um esforço feito em conjunto com o governo federal, segundo o gerente do Departamento de Produtos Financeiros Descentralizados, Marcelo Camargo, “com essa ação, conseguiremos retomar o cronograma da chamada e tornar esses projetos viáveis, o nosso esforço foi com esse intuito”, afirmou.

Em sintonia com a Anprotec, Camargo salienta a importância da regularização dessas quotas para o setor inovador. “Nós procuramos reforçar todas as iniciativas no âmbito de parques tecnológicos e incubadoras, habitats de inovação que dão suporte essencial para as pequenas e microempresas para que elas possam crescer, terem sucesso e tornarem-se inovadoras. Ou seja: queremos não só dar aos habitats de inovação as condições para eles se consolidarem, como apoiar as empresas que estão dentro deles”, conclui o gerente.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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